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sábado, 8 de abril de 2017

VIDA QUE SEGUE...

    Há pouco tempo atrás ficamos sabendo das dificuldades da Rádio Tupi do Rio de Janeiro em manter regularidades no pagamentos de suas obrigações, principalmente no que tange aos salários de seus funcionários. E isso promoveu um movimento de paralisação dessa Rádio, tirando-a do ar por alguns dias.
    Apesar de não ser um universo tão grande, mas possui um contingente razoável de pessoas, estendendo-se para os familiares das mesmas, o que aumenta o número de envolvidos nessas situações. E assim tivemos a condição de observar a tristeza que envolveu todo aquele pessoal.
    Dessa vez, estão correndo notícias que dão conta de uma possível e provável alteração na programação da Rádio Globo do Rio de Janeiro, que se processará a partir do mês de Maio, onde boa parte da grade dessa programação mudará, atingindo gente que possui por volta de quarenta anos de ação no ar nessa Rádio.
    Assim é que o berreiro já começou. Muitos do que serão atingidos já não estão dentro da normalidade profissional, o que é comum nessas ocasiões. Outros já se encaminham para ocuparem vagas em rádios concorrentes. E isso também é um fato quase que corriqueiro.
    Mas um dos aspectos que se observam nessas mudanças programáticas, diga-se, é no aspecto da modernização da programação de uma rádio. Também de uma televisão. Onde pessoas novas em gestão, desconsideram as condições antigas, abandonando o que classificaríamos como "tradição". Mesmo que saibamos que o mundo e a vida mudam com o passar dos tempos.
    E isto se vê em quase todas as situações que nos envolvem. Na televisão, por exemplo, muitos dos programas que existiam e existiram, outrora, já não estão mais no ar e sofreram modificações e substituições radicais, a ponto de, também, abolirem as tradições culturais. E isso é, na verdade, o que classificaríamos como "uma faca de dois gumes".
    Quem já adentrou à terceira idade nesses tempos atuais, pode muito bem testemunhar grande parte das mudanças que se deram no mundo e na vida, repita-se. Porque já tem tempo suficiente de vida para ter percorrido todo esse trajeto de modificações gerais.
    Aí pode muito bem ter a devida noção do que aconteceu e, por desdobramentos naturais, o que se modificará doravante. Mesmo que não seja possível a um ser humano adivinhar o futuro. Mas dá muito bem para traçar certas conjeturas a respeito, com muita segurança e acerto.
    Do que se pode dizer para as pessoas mais jovens, um dos pontos principais a ser dito, tem a ver com a tecnologia. Que está colocando o ser humano num plano secundário, haja vista que até pouco ou razoável tempo atrás, as manobras e tarefas profissionais possuíam a total e direta participação humana nelas. Eis o xis da questão.
    E hoje, na atualidade, os jovens são quase que totalmente dependentes dessa tecnologia. E na ausência delas eles não sabem como desempenhar suas tarefas. Nem ao menos por onde começa-las. E isso é muito interessante para aqueles que atravessaram os tempos da vida. Porque sabem muito bem o quanto que esta mudou nesses tempos. 
    Mas vida que segue. E esse seguimento é imperativo, nunca cessará, exceto se o planeta acabar, ou for destruído. Aí, sim, não haverá mais mudanças e nem progresso nessa nossa existência.

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