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terça-feira, 18 de abril de 2017

A DESIGUALDADE NA POPULAÇÃO BRASILEIRA

    De tudo o que já ouvi, li, vi e vivi - não necessariamente nessa ordem - cheguei à uma simples constatação: A Constituição Federal Brasileira não representa o rigor da verdade no país. E isto não quer dizer uma insubmissão à ela de jeito nenhum. Apenas há que se apegar à realidade em que vivemos nesse país.
   Assim é que já passou da hora de se criar uma outra no Brasil, mas desde já sabendo-se das muitas e diversas dificuldades para isso. E com um agravante muito forte. Não se pode eleger os mesmos elementos que se tem elegido nessas últimas décadas, mormente aos que fizeram a última Constituição em 1988.
   Não custa lembrar (e nem se deve esquecer) da afirmação do Sr. Lula da Silva em 1993, quando disse aos quatro ventos que "lá no Congresso Nacional há trezentos picaretas", donde se pode concluir que os que fizeram a tal constituição faziam parte de rol de "picaretas", o que não poderia se esperar grande coisa deles.
   O 5º Artigo dessa Constituição diz em seu bojo sobre a igualdade que deve existir entre todos no país. Mas isso é pura balela. Porque não o somos. Como também não o fomos, haja vista que as desigualdades são seculares no Brasil.
   A começar pelos políticos brasileiros, há muita diferença entre todos. Existem verdadeiras castas, que usufruem dos mais diversos benefícios, que não são estendidos ao povão. E só em desmembrarem a população entre área pública e área privada, já praticam distorções imensas e absurdas entre as pessoas.
   Mas agora, com as situações definidas e definitivas, onde quem está na boa não quererá larga-la de jeito nenhum, para que haja alguma mudança nesse sentido, só através de ações pesadas, até mesmo coisas trágicas, conseguirão mudar o que é necessário.
   Na realidade o país é dividido no que tange às desigualdades que nele existem. E a cada dia que passa tudo vai se agravando, com os mais pobres sendo massacrados pelos mais ricos. E essa movimentação, pelo que temos vistos, se dá num processo de indecências e imoralidades profundas.
   E esta situação é fácil de perceber porque pode ser medida através de um fator: A VIOLÊNCIA URBANA. E nas grandes cidades a coisa já degringolou de vez. Anda morrendo  muita gente diariamente, a ponto de se comparar à situações piores do que  algumas das guerras que acontecem no mundo.
   Mas parece que nada disso chama atenção daqueles que são ou serão responsáveis por tais circunstâncias. Mas num processo inverso, seria bom que a própria população chegasse à essa conclusão, porque o preço maior quem está pagando é ela mesma.
   Enfim, as perspectivas para nós brasileiros não são lá nada animadoras. E quanto mais o tempo passar, sem que haja soluções para isso, a situação se agravará, podendo descambar para uma verdadeira revolução social no país. O tempo é quem nos dirá.

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