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quinta-feira, 27 de abril de 2017

O PRÓPRIO ESTADO FERE AS LEIS DO PAÍS

    Quando uma pessoa alcança idade avançada, vem junto com ela certas complicações indesejadas. A impaciência e a intolerância se destacam nisso. Mas é na saúde que elas se apresentam com mais rigor, haja vista que um corpo já existido de um longo tempo, por melhor que tenha sido cuidado, sempre arcará com certas ocorrências.
   E é assim que este autor, já um sexagenário, para cuidar de sua saúde é inscrito e registrado numa dessas Clínicas da Família do município do Rio de Janeiro. E existe uma metodologia nesses órgãos que define e determina que o paciente passe por três ou quatro consultas anuais para análise do seu estado de saúde, bem como usar de uma prevenção de outras doenças quaisquer que porventura apareçam a qualquer um.
   Só que achei estranho que dentro dessa situação, as três ou quatro consultas pelas quais o paciente passará anualmente, como já dito, uma delas deverá ser feita por um(a) enfermeiro(a). Sim, é isso mesmo o que está escrito. E de onde se tirou tal situação?, é bom que quem quiser, souber ou puder, o explique e responda.
   Mas no meu caso específico, em 06 de Fevereiro de 2017 eu havia me submetido a este critério, indo para a consulta com a enfermeira, no caso. Mas que em 24 de Abril de 2017, numa outra consulta marcada para meu atendimento, a médica prevista havia saído do órgão. Então determinou-se que eu seria atendido por uma enfermeira, de novo.
   Nesse dia eu até cheguei a me submeter a tal situação, só que não fui atendido pela mesma em função da espera de mais de uma hora para ser consultado, coisa que achei absurda, retirando-me do órgão, sem o devido atendimento à consulta marcada.
   No entanto, dois dias depois ao retornar ao órgão para remarcar outra consulta, a atendente o fez, mas definindo que esse próximo atendimento seria outra vez com uma enfermeira. E isso é o fim da picada. E só acontece num país como o nosso, o Brasil, que é, sim, um país subdesenvolvido.
   O ruim é que mesmo quando se denuncia as ocorrências irregulares desses órgãos, a Prefeitura diz que tomou as medidas cabíveis e necessárias, mas isso não corresponde à verdade. E segundo apurei, tais ocorrências não são novas. E a imprensa já denunciou tal absurdo às autoridades, mas parece que a lei nesse pais não é cumprida. Principalmente pelo próprio Estado.
   Desta forma, esta assertiva serve como um veemente protesto às coisas absurdas que acontecem em nossa nação. E que possamos exigir dos órgãos competentes as ações necessárias para por fim a tanta desfaçatez e incompetência. E inconsequência, também.

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