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sábado, 29 de junho de 2019

ATÉ QUE PONTO A HUMANIDADE RESISTIRÁ ÀS MUDANÇAS EM SUA EXISTÊNCIA?

   Existem pessoas que possuem o costume de acordarem muito cedo. Antigamente até diziam que "se acordava com o galo", porque esse bicho costuma, já de madrugada, cantar. E com isso desperta aqueles que possuem sono leve.
  Sou desse tipo de pessoa. Mas nem possuo o tal de sono leve. Simplesmente o meu organismo adquiriu uma certa disciplina, diga-se, que me faz acordar logo cedo, lá pelas cinco horas da manhã, ou perto disso.
  E lembro muito bem quando jovem, minha mãe costumava acordar a mim e ao meu irmão, para irmos trabalhar. E quando ela abria a porta do quarto para isso, ainda no escuro, antes de me sacudir eu já lhe dizia estar acordado. O que não acontecia com o outro.
  Um costume também adquirido ainda jovem era o de ligar o rádio já cedo do dia. Ia para o banheiro assear-me e com o tal de radinho de pilha ligado ao lado, ouvindo as notícias daquele dia. Nesses tempos atuais usa-se o smartphone ou algum aparelho com a tecnologia do wi-fi/bluetooth. Modernidade pura.
  Esses costumes até nem chegam a ser tão comuns em muitas das pessoas dessa vida. Há delas que até nem gostam de ouvir o que dizem "coisa nenhuma". E até nem as podemos classificar como omissas/indiferentes/alheias/ e que tais. Talvez por isso é que esbarremos em tantas dificuldades no país. Principalmente no âmbito político.
  Então, como sou veterano nesse processo, é que arrisco-me a tecer certas ilações. E a primeira delas tem a ver com o baixíssimo nível das imprensas do país. A escrita, televisa e falada. Mas agora temos a internet, também, que junta tudo aquilo num só âmbito.
   E como rolam absurdos nesses meios. Ainda bem que já criaram apps e sites para desmentidos de tantos deles. Infelizmente são poucos aqueles que vão atrás das verdades. Busquem apurar o quê é que é. Infelizmente, repita-se. E num paradoxismo absurdo, vemos o mundo virar de cabeça para baixo com tanta baixaria. Podemos até afirmar: sujeira.
   Enfim, a humanidade parece não querer viver melhor. Filtrar de seu cotidiano tudo aquilo que a prejudica e/ou faz mal. E isso é muito fácil de se perceber pelos números ilimitados/inusitados e absurdos de doenças ditas novas. A mais conhecida de todos é o tal de estresse (stress). Que atinge a muitos milhões dela. E anda causando um caos entre todos.
   Mas há também muita gente morrendo por outras, que se oriundaram das tais modernidades tecnológicas. Penso até que o progresso tecnológico poderia cessar de evoluir e crescer. Já alcançamos o necessário para vivermos bem e melhor. Mais do que em um passado quase recente. Por que se não, onde iremos parar com tantas mudanças?

sexta-feira, 28 de junho de 2019

ARRISCANDO OU CORRENDO RISCO? TANTO FAZ.

   Se fosse um futurólogo, seria um tremendo fiasco nesse exercício. E qual o porquê dessa afirmação? Oras, em 29 de Outubro de 2018, logo após os resultados das eleições desse ano no país, visualizei certas possibilidades com eles, que nem se aproximaram de tal. E deixei isso externado numa crônica denominada "UM NOVO HORIZONTE SE ABRE PARA O PAÍS EM 2019".
   Mesmo com resultados surpreendentes, a começar pela eleição do Sr. Bolsonaro, também com uma mudança bem representativa nos quadros legislativos, as minhas perspectiva e expectativa foram pra lá de otimistas. E hoje, vejo um tremendo equívoco sobre o que expus naquela ocasião.
  Posso até incorrer em nova falha em prognosticar para um futuro próximo, acontecimentos nefastos em nosso país, com forte estremecimento nessa gestão atual, haja vista que não está havendo harmonia entre os três poderes da República.
   É visível uma refrega política e até institucional entre eles. E o Presidente tem se manifestado de todos os lados e modos nesse sentido, reclamando de certas movimentações políticas contra ele. Até mesmo tentando-se ou buscando-se alijá-lo do poder executivo, transformando-o numa "Rainha da Inglaterra", conforme suas próprias palavras.
   O otimismo que externei naquela data e naquela crônica, caíram por terra. Por enquanto ainda não de forma absoluta. Mas não vejo mais nenhuma expectativa e nem perspectiva, repito, de que tenhamos grandes progressos nessa atual gestão.
   Do que percebi, os novos eleitos parecem não serem melhores dos que os que foram substituídos. E penso até que são e serão piores doravante. Mas aí é outra tentativa de futurologia, o que não quero repetir, mas não vejo outra alternativa.
   Há uma questão marcante na vida desse país. Qual seja?: a individualização. O egoísmo/egocentrismo de muitos, e até já dissertei a respeito em matéria anterior. Por isso tanta discussão, desencontros, desarmonia e desequilíbrio entre quase todos. Principalmente naqueles que tem a obrigação de gerir o país de forma harmoniosa e progressiva. Mas, não! A desunião está presente em quase todas as ações dessa gente, lembrando uma outra matéria onde falei sobre a "puxada da brasa para a própria sardinha". 
   Então, deixemos o tempo passar para ver como tudo fica e/ou ficará! Mas enquanto isso a população vai "comendo o pão que o diabo amassou". Pagando um preço alto. E aqueles que se locupletam do erário já estão com as suas vidas/finanças/situações solidificadas. Porque roubaram muito. 
   E ontem ainda saiu na imprensa que um juiz bloqueou quase oitenta milhões de reais do presidiário Lula. Alguém sabe/pode ou quer explicar como essa gente consegue amealhar tanta fortuna assim?

quinta-feira, 27 de junho de 2019

PARADOXISMO

   Seria de mais eu afirmar que gostaria de conversar com Freud, caso ele fosse vivo, hoje? Só por isso já posso levar a pecha de um desmiolado, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem.
   Todos deveriam saber (ou perceber) que qualquer um de nós pode ser um cientista. Basta querer. Mas, principalmente, voltar-se para um determinado estudo, pesquisa, teste, observação, enfim, os atos necessários para se alcançar as conclusões daquilo em que se empregou e/ou desejou e/ou conseguiu desvendar, resolver e afirmar de modo convicto que é um fato absoluto.
Freud
   Tal exercício não é fácil. Até pelo contrário. E a primeira coisa é levar pecha de perturbado, desequilibrado, esquisito, dentre muitos outros predicados. Mas mesmo assim aqueles que conservam suas convicções acabam por vencer todas e quaisquer animosidades, relutâncias, desconfianças e afins. E a partir daí suas ideias são aceitas como fato científico. E viram absolutismo pleno.
   Mas como nada (ou quase) é perfeito nessa vida, existem os casos doscharlatões. Aqueles que empregam artifícios em seus desempenhos e acabam até por convencer alguns. Até mesmo a muitos. Por isso essa complexidade absoluta em nosso mundo.

                                                         Einsten
   Para se entender ou buscar resolver certas coisas nessa vida, daquelas ditas inexplicáveis (e até inexistentes), a Filosofia apresentou pelo menos duas matérias (estudos): a Metafísica e a Ontologia. Por certo, hoje em dia, deve haver mais substratos que possam completar muitas outras análises dos ditos mistérios existenciais.
   E um dos tópicos mais complexos que existem entre nós estão as religiões. E nem se deve saber quais e quantas são todas elas no mundo e nessa vida. Mas cada um que pertença a uma delas, garantirá aos quatro ventos que a sua  é a verdade absoluta. E sem querer desatinar a ninguém, a sabedoria popular criou um aforismo: "só os idiotas têm certeza absoluta".
    Aí entra a figura célebre de Albert Einsten, com seu profundo trabalho sobre Relatividade. E talvez tenhamos todas, possíveis e necessárias explicações a tudo e a todos do que existe nesse mundo (talvez universo). Ou seja: as discussões serão eternas, perenes e definitivas. E é isso o que acontece.
    Enfim, resta afirmar só uma coisa: o absoluto/absolutismo  ficou em segundo plano. Mas em tempos atuais e modernos devemos nos ater ao PARADOXISMO.  Por certo tudo ficará mais simples e mais compreensível a tudo e a todos.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

OS CULPADOS? SÃO TODOS OS CIDADÃOS DO PAÍS

   Chega a cansar essa história da deficiência escolar no Brasil. Principalmente para quem está na terceira idade, e viveu tempos muito diferentes dos atuais, no tocante ao prestígio que os professores possuíam na sociedade, junto a todos, sem exceção.
    A primeira discussão envolve verbas públicas. Uns dizem que são aplicadas em volume necessário e outros o negam. Não se chega à nenhuma conclusão a respeito.
    Outra discussão é sobre as diversas metodologias de ensino. Citam-se várias delas, desde a Montessoriana à de Piaget, dentre outras. E alongam-se em discussões quase inócuas, que não resolvem coisa alguma.
    Esse autor possui muita coragem em dissertar a respeito desse assunto porque não tem formação didática/pedagógica, o que, de imediato, pode ser rebatido por alguns e até por todos. Mas acontece que tornou-se um cidadão atento e discernido, e que estudou naqueles tempos onde a escola era um Templo Sagrado.
    Hoje em dia não passa nem perto disso, a começar pela desordem que existe na uniformização dos alunos, principalmente da rede pública. Também as  precárias condições físicas que os estabelecimentos possuem, não dando nenhuma condição de ensino, tampouco de aprendizagem.
    Os professores reclamam de suas remunerações baixas. Também abordam sobre suas jornadas de trabalho. A lei define essa questão, no entanto há profissionais que lecionam em várias escolas num só dia. E quase todos possuem automóveis e se deslocam com eles de um lado para outro. Aí o fator remuneração já fica suspeito porque o dispêndio de um automóvel, todos sabemos ser pesado. 
    Mas todas essas discussões podemos considerá-las fundamentais e fundamentadas, mas há um esquecimento quase crônico de todos que é a participação paterna/materna na educação básica dos filhos. E aqui estamos nos referindo ao ensino e prática (também exemplo) do que é CIDADANIA PLENA.
    É comum e costumeiro ver-se reportagens mostrando as más ações de boa parte dos alunos em seus cotidianos. Dentro e fora das escolas. Praticam ações pesadas, nefastas e trágicas. Entre todos, simultaneamente.
    Numa reportagem que ouvi recentemente, citou-se a disparidade da qualidade do ensino no país entre as regiões sul e norte/nordeste. Os custos de um aluno lá e cá são totalmente disparatados, segundo o que foi noticiado. 
    Mas as reclamações dos envolvidos na educação do país, os docentes e diretores, tem a ver com o desvio das verbas que deveriam ser empregadas nesses místeres. E aí caberiam ene indagações. Mas, infelizmente, nunca se consegue saber as respostas corretas destas.
    Se fosse apontar falhas e culpados sobre tal assertiva, a resposta seria fácil e óbvia: toda a população. E sem exceção, se querem saber.

terça-feira, 25 de junho de 2019

OLHE TUDO MUITO BEM. MAS COM PROFUNDIDADE.

   Sem querer parecer pretensioso e/ou presunçoso, penso que possuo uma verve filosófica bastante acentuada e presente, porque insisto em tecer teses/teorias a respeito de alguns temas desta nossa vida e desse nosso cotidiano.
   E uma delas, já por várias vezes, a externei aqui mesmo nesse espaço, que se refere à inteligência humana. De certo tempo para cá observei tudo com muita atenção e cheguei à conclusão de que ela seja falsa.
   E qual o porquê desse entendimento? É óbvio que a princípio o leitor imaginará que esse autor já perdeu sua razão. E por completo. Mas tenho o direito de explicá-la. E o farei a seguir.
   Nesses últimos quatro séculos a humanidade deu um salto assustador de progresso. Criou sistemas, métodos, ferramentais, instrumentais e mais alguns afins, que promoveram uma mudança radical nela própria, de forma profunda, extensa, enfim...absoluta.
   Entretanto as relações humanas não evoluíram nesse mesmo progresso. Foram criadas muitas leis, muitas regras, regulamentos e normas, com os fins de nortearem o comportamento e, principalmente, a conduta dos seres humanos, buscando colocá-las em ordem, praticamente com um único intuito: o de impedir que ações malignas e maléficas fossem perpetradas por alguém e por todos, afinal.
   Dessa forma, se o pleno sucesso de tais ações fossem ou tivessem sido alcançados, não teríamos esse exorbitante número de barbaridades que assistimos em nosso cotidiano diuturnamente.
   Mas não ficamos por aqui e nem em só nisso: a cada dia que passa o mundo vai ficando pior. Para tudo e para todos, porque, paralelamente, observa-se um profundo paradoxo nas situações em que vivemos. A tecnologia não está conseguindo resolver as dificuldades no mundo.
   E de certa forma, paradoxalmente também , observa-se situações pra lá de perigosas mundo afora. A primeira delas é a quase certeza de que o planeta sucumbirá num futuro nem tão distante. Se pudermos citar como segunda possibilidade, as disputas e guerras entre certas nações, também colocam a situação num patamar de perigo extremo, com reflexos a atingir todo o planeta e os demais povos que nele vivem.
   As modificações que a humanidade perpetrou, e isso em todos os sentidos, também tem gerado situações complicadas, desequilibrando as relações entre as pessoas no mundo. E das mais importantes a se observar é essa condição de liberdade. Plena e total. O ser humano age como se pudesse fazer tudo o que quer, sem preocupar-se com nada e nem com ninguém.
   Um dos aspectos principais que se pode observar nisso é o descompromisso com a família. Elas hoje praticamente nem existem. Pode-se até imaginar que os tempos mudaram e essa propriedade também sofra essa e/ou muitas mudanças. Mas a estrutura da humanidade está amparada e embasada nela. O início da relação humana, obrigatoriamente, se deu, se dá e se dará, sempre, numa família.
   Uma questão importante deve ser observada por todos. O ser humano parece possuir uma propriedade que o transforma num ser relapso, por natural. Busca sempre agir de forma a transgredir a tudo aquilo que foi criado, gerado e normalizado em suas ações junto à sociedade. E isso acaba por gerar todo esse descalabro com o qual estamos vivendo nesses tempos modernos.
   Não é difícil a alguém perceber o quanto de dificuldades estamos vivendo nessa vida. Em nossa cidade, país e também mundo afora. E o primeiro estágio dessa percepção está num ponto específico: a violência. E ela está em todos os lugares, em todas as situações, em todas as circunstâncias e, finalmente, em quase todos os nossos lares. Basta prestar atenção. Mas de forma minuciosa. Sem pretender "tapar o sol com uma peneira".

segunda-feira, 24 de junho de 2019

EU, TODOS E O CÉU. SERÁ QUE ESTAREMOS JUNTOS LÁ NO FUTURO? EU DUVIDO!

   É pra lá de repetitivo, e até cansativo, dizer que o mundo é de uma complexidade profunda. Todos estão cansados de saber desse detalhe. Mas nunca é bom deixar de se fazer essa lembrança. A alguns, a muitos e, enfim, a todos. Porque parece que ninguém repara tal detalhe. Porque se fosse diferente disso, o mundo seria muito melhor.
  As diferenças entre nós existem de forma absoluta. Uns são mais inteligentes que outros; existem os mais bonitos e os feios; existem os ricos e os pobres; existem os capazes e os incapazes; existem os decentes e os indecentes. Enfim, é melhor parar por aqui para tentar mostrar a diferença entre nós nesse planeta.
  Mas existe também um aspecto muito importante cuja maioria parece não perceber, muito menos conhecer ou distinguir. É uma crença religiosa/divina qualquer. 
  Só para citar um exemplo, e até grosseiro, é comum agora observar-se no início de uma partida de futebol os atletas, antes das partidas, cada grupo de um lado do campo, fazer uma roda entre eles, abraçando-se e orando, pedindo as graças divinas de suas religiões.
   Oras, isso é um mero ritual que não leva à nada e nem à coisa nenhuma, porque salvo haja um empate entre ambas as equipes, uma delas perderá a partida. Mas é importante ressaltar que durante essa mesma partida, grande parte dos jogadores, quase a totalidade deles, age de má fé e violentamente contra seu adversário numa disputa de bola. E é frequente causar-se uma contusão grave no adversário.
   A isso podemos denominar e classificar como pura desfaçatez. Usar o nome de uma divindade qualquer em vão. Geralmente "Deus". E também quando um deles faz um gol, sai correndo com ambos os braços estendidos para o céu com dedos apontados para cima, agradecendo ao tal "Deus". Mas em muitas das vezes esse gol não serve para nada porque sua equipe acaba perdendo a partida para o adversário.
   Mas tem mais: se quase a totalidade da humanidade se preocupasse em cumprir com a sua parte como pessoa/cidadão, estudando com afinco, aprendendo e trabalhando com esmero, controlando suas vidas, principalmente não se envolvendo em situações que quase sempre lhes causam prejuízos e problemas, aliviariam, com certeza, todo o cuidado e trabalho que esse "Deus" tem com cada uma delas.
   No entanto tudo rola diferente. As pessoas vivem a criar situações complicadas. Para si e, principalmente, para os seus semelhantes. E deixam suas soluções para esses ou para o "Deus" que veneram. Convenhamos: isso não é um tremendo de um absurdo? É até covardia, de certo modo. Porque muito melhor seria se todos buscassem fazer as coisas certas. Afinal, não se acham e não se intitulam inteligentes? 
  Dessa forma, não se zanguem e nem se amofinem. Perguntar não ofende, não é? E tem outra: se todos dizem temer a "Deus", porque vivem a cometer tudo aquilo que ele não aceita e nem aprova? 
  Por isso é que não acredito "Nele" e nem sigo e/ou tenho religião. Pelo menos posso fazer e cometer as mazelas que muito eventualmente realizo. Ufa! Com certeza, o Céu me 
espera. Mas muitos que dizem acreditar, por certo ficarão barrados na porta. 

sábado, 22 de junho de 2019

UM MURO

   Alguém, ou muitos, já disseram que esse nosso mundo, no caso a vida, deu uma ou mais cambalhotas. Virou de cabeça para baixo ou de ponta à cabeça, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
   É tanto absurdo que se vê, lê, ouve e vive, não necessariamente nessa ordem, que o lado emocional e psicológico de muitos já se perdeu, desnorteou-se, descentrou-se, ou seja lá o modo que queiramos dizer que tudo degringolou de vez. E para sempre, com certeza.
   Ouvir rádio, ver televisão, ler jornal e, agora, navegar na internet, está mais para tortura e sofrimento do que outra coisa. E absurdo um atrás do outro e aos montes. Tudo o que era e valia antes já não mais. E se formos enumerar esse 'tudo' aqui neste espaço, não caberá e, por certo, tomará todo o tempo de quem estiver lendo tal assertiva.
   Mas o interessante é que parece que poucas pessoas se dão conta de tanto absurdo e barbaridade. Talvez o cérebro tenha um dispositivo qualquer que proteja aquelas que não possuem tal percepção. E ainda bem que seja assim, se não o perigo aumentaria. Em tudo e em todos.
   Os costumes, os conceitos, as leis e seus afins, que tenha relação com normalidade e correção, digamos, mudaram radicalmente. O ser humano parece ter optado para a desregração. O mundo e a vida transformaram-se naquilo que alguns denominavam de ZONA. Sim, aquele lugar onde não havia rigor com coisa nenhuma, a não ser com a sacanagem e com a putaria. Mas que havia uma lei que só valia ali, restritivamente.
   E nesses últimos dias tivemos um exemplo de tanta safadeza. O Ministro Moro ser sabatinado/interrogado/inquirido por alguns criminosos. Um deles o Renan Calheiros. Fora outros, claro. E mais uma vez citarei aqui uma situação que já o fiz por várias vezes: o Lula, em 1993, falou em alto e bom som que "no Congresso Nacional existia uns trezentos picaretas".
   E ainda existem pessoas que esperam que esse país vá para a frente. Do jeito que a coisa está indo para a frente, em breve ficará mais fácil copiar a ideia do Presidente Trump, americano, que quer construir um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Então, deveria ser construído um muro ao redor de todo o Brasil, bem alto, criando uma penitenciária nacional absoluta, de tanta gente envolvida com crimes. Com uma diferença: uns por atos e outros por omissão. O que, ao final, dá no mesmo.

*Em tempo: estou treinando e me exercitando num exercício de figuração literária.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

O MUNDO E SEU ROLO COMPRESSOR

   Tenho assistido a certos episódios que, confesso, estão até me abalando psicologicamente. Mas é claro que já ando cuidado disso. E nem há outra alternativa, porque quem não o fizer estará sujeito a desandar mundo afora ou, no mínimo, ter que encarar as instalações e o pessoal que trabalha no Hospital Pinel.
   E por quê isso acontece? Talvez muitos ainda não se deram conta das mudanças drásticas e super velozes que acontecem em nossas vidas nesse presente, coisas totalmente radicais àquelas que vivemos em décadas passadas, de quatro pra mais.
   Já prestaram atenção que essa juventude atual ganha a vida de uma forma que diríamos teoricamente muito mais fácil como dantes? É óbvio que a tecnologia e esses aparatos modernos facilitaram suas vidas, diferentemente do famoso pessoal da velha guarda.
   Criaram-se muitas atividades profissionais que nós, mais velhos, nunca imaginaríamos que iria existir. Tampouco que até nos retiraria do mercado de trabalho, sendo substituídos pela tecnologia ora empregada. E olhem que são muitas delas e também bastante gente do lado de fora desse mesmo mercado.
   Óbvio que isso só é surpreendente (e desagradável) para os das gerações passadas, porque as duas últimas gerações já nasceram praticamente dentro dessa atual modernidade.
   Um detalhe que chama atenção e se destaca são os ganhos dessas últimas gerações. Bem mais valorosos do que aos dos velhos tempos. E o interessante é que eles trabalham com os novos equipamentos e invenções, quase sempre usando só teclas de computadores e afins. Também os smarts proporcionam a eles ganharem dinheiro fazendo pouco esforço, como se dizia antigamente.
   Enfim, isso é a evolução. É o progresso. São as mudanças que o mundo cria e promove. Mas que já há muita gente preocupada com tanta mudança e a velocidade delas. Não pararão, é claro. Mas e nós humanos, o que faremos se já estamos ficando de lado, em segundo plano? Quem quiser, souber ou puder, que responda. Todos agradecem antecipadamente. 

quinta-feira, 20 de junho de 2019

É SÓ UMA ZOAÇÃOZINHA...

    Existem dias que é difícil se desenvolver qualquer texto, mesmo àqueles que estão acostumados com eles. É de se pensar que acontece até mesmo com gente profissional, aqueles que vivem de tal mister.
    É claro que esse fator tenha uma explicação, mas achamos que não, porque se fosse assim, tudo seria mais fácil. E o principal nessa questão é possuir uma mente fértil. Mas com certo manejo e cuidado para não extrapolar em emitir sandices.
   Mas mesmo como uma mente privilegiada, algum dia desses não sai nada. E até dizem que quando se escreve textos de pouco conteúdo, seu autor é logo tachado de "enchedor de linguiça", seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
   E para corroborar essa minha assertiva, aqui estou, dizendo coisa sem coisa. Ou pelo menos é para ocupar esse espaço e não deixá-lo vago, à toa.
   Mas peço só uma coisa aos meus companheiros leitores: não se aborreçam, não desdenhem, não achem engraçado. Ou até mesmo triste. É só um recurso. Ou melhor: uma apelação. Pelo menos uma vezinha só que seja, me permitam a a dita infâmia. Não é mesmo?

*Em tempo: estou aqui no meu cantinho. E às gargalhadas...Aí tenho que pedir outra coisa a todos: desculpas, pela brincadeira/gozação.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

HAJA CARA-DE-PAU

   Lembro bem que já fiz referência aqui mesmo nesse espaço em possuir uma bicicleta, uma motocicleta e um automóvel. Mas não é para me exibir, claro. Mas sei que a ideia de muitos logo é essa. Mas o que interessa é eu contar o que preciso. Então, vamos lá!
   É raro eu fazer uso do transporte coletivo da cidade, por razões óbvias. Mas nesses últimos tempos, tanto o peso da idade já anda me incomodando, e já estou me aproximando dos setenta anos. Mas também está insuportável se andar no Rio de Janeiro usando veículo próprio.
   E como relatei ontem, fui à Zona Sul, em Copacabana, para resolver uma questão simples numa das agências do INSS que lá tem. São no mínimo três delas. E resolvi tudo até com certa facilidade, felizmente. Mas vi encrenca entre alguns segurados e agentes de lá. Então, agora entro no principal dessa assertiva.
   Fui com o automóvel até as proximidades do Centro, perto de uma das estações do Metrô, onde deixo sempre o carro no estacionamento que estou acostumado. E dirigi-me à entrada desse transporte.
   Como estou na idade que chamam do "0800", não pago mais passagem, dou uma "carteirada" no funcionário do Metrô e entro para a estação no subsolo. Claro que essa carteirada é de brincadeira, porque ele precisa confirmar que eu possuo mesmo a idade para fazer uso da isenção da passagem.
   Mas quase todas as vezes que fiz tal movimentação, e isso não é rotineiro, deparo-me sempre com a mesma situação. Qual seja: a de ver os assentos da estação ocupados por pessoas de idade inferior aos sessenta anos que a lei cita. Mesmo com o adesivo colado na parede atrás deles.
   E eu como sempre fui corajoso, aproximo-me deles, dos que ocupam os lugares indevidos, e friamente aponto para o adesivo que mostra a orientação que todos devem seguir em ceder o lugar para as pessoas devidas. É claro que o desagrado é geral. Mas um deles tem que sair para que eu sente. E isso é imperativo.
   E dentro das composições acontece sempre os mesmos fatos aqui relatados. Os lugares sempre estão indevidamente ocupados por pessoas novas. E se fazem de mancos, com uma cara-de-pau que tira qualquer um do sério.
   Só que a pouco tempo foi decretada uma lei que diz que todos os assentos das composições coletivas públicas da cidade são de exclusividade dos maiores de sessenta anos. Sem contemplação. E quem não cumprir essa lei pode ser multado em R$50,00, segundo ouvi no rádio.
   E como sou do tempo em que nem precisava haver uma lei como essa para que um idoso/deficiente/obeso/grávida merecesse a prioridade do assento em qualquer condução. Mas o tempo mudou tudo. E a mudança maior deu-se na falta de educação e desrespeito aos referidos.
   Mas do que se observa e vê, quase todo mundo afirma aos quatro ventos que é educado. Donde se pode fazer as seguintes deduções: são mentirosos, são relapsos e são indecentes. É só prestarem atenção no que aqui foi exposto e reparar no comportamento do pessoal nas conduções coletivas da cidade. Quiçá do país.

terça-feira, 18 de junho de 2019

INSS (INFELIZMENTE NÃO SABEMOS SERVIR)


   Diz-se por aí que "advinhar é proibido". Seja lá quem e por quê chegou à tal conclusão é que é o xis da questão, porque em muitas das vezes praticamos tal exercício com alguém, algo ou alguma coisa. Também em certas circunstâncias.
   Mas não custa nada tentar adivinhar, e no caso, saber, se Freud fosse vivo hoje, como veria o mundo? E como o continuaria analisando. No caso, as pessoas e seus modos. É de se pensar que ele teria que buscar também um apoio psicológico ou até psiquiátrico de um ou mais de seus pares.
   Viver atualmente está sendo um dos exercícios mais trabalhoso, pesado, incômodo e sofrido. Porque grande parte da humanidade anda num processo de desligamento completo. E começa pelo fraterno; mas vai seguindo pelo desconfiar uns dos outros; também não dar crédito à nada e nem a ninguém. 
   Num simples episódio que assisti ontem, vi muito bem à quantas anda esse processo de (des)respeito ao próximo. Dirigi-me à uma agência do INSS em Copacabana para resolver uma coisa muito simples: atualizar a minha senha de acesso ao sistema do órgão. 
   Cheguei lá às 15,25h, exatamente. Na entrada havia um senhor, provavelmente já um setentão, que tentava convencer o vigilante da loja a permitir sua entrada. Mas este irredutivelmente não o permitiu. 
   Havia uma aviso no vidro da porta informando que as pessoas sem prévio agendamento só seriam atendidas até as 13.00h. E este era o meu caso, não havia agendado tal tarefa por saber que eles atendem isso sem prévio agendamento. Só que é um desrespeito profundo limitar tal serviço na hora que eles determinaram, haja vista que entram no serviço à partir das 9.00h da manhã.
   Então hoje retornei àquele posto. Deviam ser dez ou onze horas da manhã. E indaguei dos dois vigilantes que estavam ali se eles usavam o critério da lei dos maiores de sessenta anos. Disseram-me que a fila era única. E percebi que a pessoa que chegasse ao funcionário atentendente, este sim, fornecia senhas diferentes.
   Mas as agências do INSS são, provavelmente, as piores do serviço público, porque os funcionários atendem muito mal aos segurados. De forma grosseira e mal educada quase sempre. E o sujeito que estava à minha frente, quando chegou ao funcionário da senha, aborreceu-se com ele de forma até violenta, bradando impropérios ao mesmo, o que quase me tira do sério porque não tolero assistir tal situação.
   Essas situações são corriqueiras neste órgão. Sinto a impressão de que grande parte daqueles servidores se veem e se acham muito mais do que são, esquecendo que o importante entre os dois é o segurado e não eles.
   Mas um detalhe não me passou despercebido. Há muitas mesas e cadeiras para servidores nas agências do INSS. Mas poucas delas são e/ou estão ocupadas por um ou algum servidor. Então cabe uma indagação: onde se encontram eles? É necessário saber se o quadro é completo. Caso seja, por que não trabalham em seus devidos locais para atenderem a população que busca atendimento no órgão?
   Mas existe uma outra questão: onde eles estão? O INSS é um péssimo prestador de serviços à população e isto é de conhecimento público. E vemos tais reclamações diuturnamente através das imprensas: falada, escrita, televisada e, agora, pela internet.
   Por fim, o tempo que se perde dentro de uma agência do INSS é terrivelmente exagerado. E ainda dizem que tudo por lá já está digitalizado e informatizado. Isso só pode ser uma piada. E de mau gosto. 
   
   

segunda-feira, 17 de junho de 2019

"TODO BRASILEIRO TEM QUE TER VERGONHA NA CARA"

   Um dia, não sei quando, acometeu-me empregar um certo aforismo que pretensiosamente me aproprio pelo uso em mais de uma das minhas matérias nesse blog: AGENTE DA DESFAÇATEZ. E dei-me ao trabalho de pesquisar se alguém o havia empregado antes. Mas nessa pesquisa através da internet não encontrei a tal citação.
   Ambos os termos em separado é de domínio público: agente e desfaçatez. Mas juntos, até então, não havia visto nenhum emprego de tal expressão. Mas caso alguém saiba de seu uso é só se manifestar que corrijo esta minha posição.
   O termo desfaçatez é super abrangente. E possui vários sinônimos, além do que faz referência às ações nefastas e vergonhosas de um humano. Coisa muito séria. Mas parece que hoje em dia não se presta atenção a certas situações, por isso o estágio de descalabro que o mundo atravessa. Mas em nosso país a coisa está muito pior do que lá fora.
   Não cansarei de afirmar que o degringolamento tupiniquim agravou-se a partir da reabertura política no ano de 1985. Esta é a minha visão e opinião a respeito do que vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, nesses meus mais de sessenta e sete anos de idade que possuo.
   Infelizmente vivi muitos anos sendo partidário daquilo que chamam de esquerda política. Mesmo não sendo inscrito no Partido dos Trabalhadores, PT, fiz militância pesada até ver o Lula na presidência do país. Então é bom lembrar de um ditado popular que diz: "se arrependimento matasse eu estaria morto".
   Neste país não existe esquerda e nem direita. Existe, sim, um oportunismo vulgar, onde a intenção de quem entra no âmbito político é só um: locupletar-se. Porque as premissas e expressões de todos os partidos são uma só. Daí que enganam a população de forma infame e desrespeitosa. Além de covarde.
   Mas desde a reabertura, escancarou-se a DESFAÇATEZ. Acrescida da roubalheira e do desmonte do organograma e do fluxograma institucional. Tudo virou uma verdadeira mixórdia. Descontrolada, tumultuada e incapaz. E isso tudo foi intencional. Porque só dessa forma lograriam êxito na esculhambação em que se transformou a nossa nação.
   Mesmo não sendo um especialista político, tampouco com bagagem nesse mesmo âmbito, como cidadão que sou, íntegro, probo e responsável, além de possuir uma alto grau de consciência e evolução, me amparo nisso tudo para esplanar a opinião que aqui externo.
   E como o termo principal dessa assertiva é a DESFAÇATEZ, termino citando o que Capistrano de Abreu preceituou lá pelos idos de 1908: "TODO BRASILEIRO TEM QUE TER VERGONHA NA CARA". Naturalmente que este é um artigo de luxo, bem como já praticamente extinto em nosssa nação. 
   Doravante o odor comportamental de grande parte da população só irá aumentar. A dúvida é saber onde vai chegar e quando e como cessará. Quem quiser, souber ou puder informar, que o faça. O agradecimento é antecipado e imediato.

Em tempo: conforme prometido pelo autor em não mais referir-se em suas matérias à política, vale lembrar que o teor mostrado aqui tem a ver é com comportamento humano.

sábado, 15 de junho de 2019

"CADA MALUCO COM A SUA MALUQUICE"

   Aproveitando o mote da matéria anterior, de ontem, e continuando a escrever sobre música, sendo um aficionado por elas, acabei por seguir em frente na condição de 'garimpador musical' que é aquela pessoa que perde horas e horas pesquisando, observando e descobrindo músicas/discos que lhe interessam.
   Nas décadas de setenta, oitenta e parte da de noventa, percorria os ditos "sebos", lojas que vendiam livros, revistas e discos antigos. Neste último caso os chamados bolachões, cujo nome original é Long Play. E nessa onda, acabei por montar e possuir um acervo de mais de dois mil deles.
   Hoje em dia encontra-se o que se quer e o que não se quer também, em matéria de discos. Ou melhor, em matéria de música e artista, porque há diversos formatos para se possuir e ouvir.
   Assim, continuei a pesquisar na internet e encontrei verdadeiras pérolas musicais. É interessante dizer que muita coisa nunca chegou ao Brasil. Tampouco tocou por aqui. Coleções de CDs de até trinta unidades, com doze, dezoito ou mais músicas em cada um deles.
   E consegue-se adquirí-las ou capturá-las com todos os seus conteúdos: o disco, as capas, os selos, bem como as informações referentes a tal disco. É coisa de cair o queixo.
   E foi assim, também, que acabei por criar um acervo moderno e atual, já totalmente digital, guardados em HDs externos, com cópias, para ter a segurança de não perdê-los. E eu mesmo me assombro com isso. Em termos de quantidade e de qualidade. E até diria que existem pessoas que mexem com música, que não possuem um catálogo tão bem ordenado/organizado como o meu. Modéstia e presunção à parte, claro.
   Mas é como se diz no popular: "cada maluco com a sua maluquice". E a minha é essa, juntar música. E me realizo!

sexta-feira, 14 de junho de 2019

É PARA SE DESLUMBRAR COM TUDO O QUE HÁ DE MODERNO NO MUNDO MUSICAL DE HOJE, SIM!

   Mesmo já tendo alcançado a faixa sexagenária de vida e me aproximando da próxima, a septuagenária, procuro manter-me atualizado em relação a esse processo quase louco de vida que vivemos nesses tempos modernos.
   A tecnologia avança de modo avassalador, levando a tudo e a todos de roldão. E nesse processo é que temos que prestar atenção, se não ficamos alijados de quase tudo o que nos cerca. E a informática é o principal foco de todos, se não quiserem ficar parados no tempo, e até mesmo regredir nele.
   É óbvio que para as pessoas já em idade avançada as dificuldades são maiores. E por uma série de fatores. A primeira delas é ter o corpo e a mente já muito explorados pelo tempo que viveram. Então certos domínios acabam ficando prejudicados.
   Mas é fundamental não se perder o foco do principal. Digamos que tenhamos que absorver o básico ou o necessário para buscarmos não ficar para trás. E isso é o que tenho feito. Mas sei de pessoas nessa minha condição, encontrarem muitas dificuldades de assimilação a tanto progresso e mudanças em nossas vidas.
   Desde jovem, adolescente, ou teen, como dizem hoje, sempre gostei muito de curtir música. Até criei uma adaptação numa pequena vitrola da marca Sonata, onde adaptei um plug para ouvir e gravar as músicas preferenciais. Só para não fazer ruído em casa, principalmente porque praticava esse lazer já tarde da noite. E transformava e transportava as gravações para aquelas famosas fitas cassetes.                              VITROLA MONO
   Hoje em dia essa parafernália eletrônica musical é das coisas mais surpreendentes para os corôas de hoje. Os jovens não sabem desse fato porque já nasceram dentro da modernidade. E eles nem querem mesmo saber de nada, porque se o quisessem, bastariam pesquisar na própria internet, que possui todas as informações daquelas épocas antigas, ou quase.
   Para quem ouviu som no modo 'mono', que foi aperfeiçoado para o modo 'estéreo', lembro bem da profunda diferença nesses e entre estes dois formatos. Hoje em dia usam o modo 'quadrafônico' ou até já pode existir outro modo mais apurado.
   Então, quando uso os modos 'blutooth' e 'wi-fi', confesso ficar maravilhado com tudo isso. Não precisar dispor de fiações, como naqueles velhos tempos. É sensacional, sim!
TOCA-FITAS
   Por fim, tenho que falar da disponibilidade sonora/musical que existe na internet. A facilidade de se encontrar as músicas de nosso tempo, em qualidade perfeita de som, podendo baixá-las em nossos equipamentos para ouví-las na hora que quisermos, isso eu digo, não tem preço.
   Mas um fato observei nesses últimos tempos de 'garimpagem musical', haja vista que fui um no formato bolachão. Encontra-se coleções de discos que nunca foram tocados/vendidos no Brasil. Coisa pra lá de extraordinária. Mas peço perdão aos leitores que observem essa minha expressão de assombro. É porque continuo adorando música. Infelizmente há pessoas que não gostam. Mas não se pode fazer nada por elas.                       FITA CASSETE


*Em tempo: cabe registrar que não sou um corôa assanhado (rsrs). Só aproveito o que a vida pode me proporcionar de bom. Mas mantenho o equilíbrio nessas horas e tenho a postura natural de um sexagenário.


quinta-feira, 13 de junho de 2019

AS SOLUÇÕES INSOLÚVEIS NESSA NOSSA VIDA

   É para se chegar à conclusão de que o ser humano tem horror às complexidades. Pelo menos aquelas que existem mas são criadas pelos outros, porque as deles, tiram de letra. Mas sabem por quê? É que essas quem terão que resolver são ou outros e não eles, como é de costume.
   Ainda bem que todos já ouviram falar e sabem o que quer dizer paradoxo. Assim, fica tudo explicado. E até muito explicadinho, diga-se. 
   E a vida, com todos os seus imbróglios, vai seguindo. E nós, juntos com ela. Mesmo que as trancos e barrancos, ou seria barracos? Tanto faz, não é? Há mais pepinos a serem resolvidos do que outra coisa. E não há quem não os tenha. A única diferença é a quantidade deles. Às vezes a qualidade, porque há uns tão difíceis de solução que não se consegue vencê-los. Paciência.
   A injustiça maior nesses casos é termos que, quase sempre, nos envolvermos com problemas (pepinos) alheios. E há pessoas que são mestras nisso. Os criam com uma facilidade e quase corriqueiramente. E pior: nos deixam com a famosa batata quente nas mãos.
   Interessante é ver e saber que todos passamos pelos mesmas teses educacionais. Com poucas variações. Daí que essas más situações não deveriam e tampouco poderiam existir. Mas entre a teoria e a prática, vai uma distância muito grande ou, como queiram, uma profundidade abissal.
   Ao final, a culpa é de todo mundo. Dos pais e dos filhos. Dividamos esse ônus meio a meio para evitar confusão. Ufa!.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

AS GERAÇÕES LÁ DE TRÁS CONHECEM E NÃO ESQUECERAM O "CAMINHO DAS PEDRAS".

   Penso ser bem normal as gerações passadas exercitarem comparações com esssa última e até mesmo com a anterior a ela. Porque há cinquenta ou mais anos atrás, não havia nada do que existe nesses últimos tempos. As parafernálias eletrônicas, a começar pelo computador e os smarts phones, que transformaram a vida de todos num imediatismo assustador.
  No entanto, para as pessoas daquelas gerações passadas, digamos cinquenta anos atrás, e/ou até mais um pouco, fica fácil perceber nos jovens um fator importantíssimo, que acaba por complicar boa parte das ações de todos no cotidiano.
  E isso é um fator até fácil de explicar pelos mais velhos. Os jovens só sabem trabalhar através dos equipamentos modernos. Sem eles, nem saberiam como iniciar uma determinada tarefa profissional. 
  E podemos citar como exemplo, duas delas: a confeção de uma folha de pagamento, bem como aformatação de um balancete mensal e principalmente um anual. Sem os recursos do computador eles não sabem nem por onde iniciar tais místeres.
  Chega a ser até divertido nessas situações por parte das gerações daquele passado quase recente, observar as dificuldades desse pessoal mais novo, quando aparece uma dificuldade eventual, que necessite da ação de alguém que conheça a essência daquele trabalho.  
   Mas acontece um fato interessante nessas circunstâncias. Os jovens não querem saber e nem acompanhar o desenlace e o desempenho dessa dificuldade específica. Há um desinteresse crônico em saber como tudo era feito antes da instalação e da implantação da metodologia moderna dos dias atuais.

terça-feira, 11 de junho de 2019

ESSA GENTE 'MUDERNA'

    Em nosso dicionário/vocabulário existe um termo chamado de retrógrado. E ele possui mais de uma interpretação/significado. A primeira diz que uma pessoa tem ideias conservadoras, antiquadas, ou ainda passadas de moda.
   Já numa outra interpretação sobre o mesmo termo,pode-se referir a um movimento. Porque se refere àquelas pessoas que tem ideias antigas, também comportamento de tempos passados. Enfim, alguém que possa ser considerado atrasado, defasado ou obsoleto. Mas também um reacionário.
   Oras, como se diz no popular: "nem tanto, nem tampouco". Não nos precipitemos em nenhuma análise apressada sobre alguém. Isto para que não caiamos em equívocos. Porque  a evolução dos tempos e da vida andam promovendo e provocando situações enganadoras e, principalmente, perigosas.
   Explica-se, pelo menos de forma parcial, digamos: toda essa modernidade, disponíveis para todos, num primeiro plano carrega um lastro pesado de custo. Pode-se, até de brincadeira, dizer que neste nosso presente, pagamos até para cuspir.
   Mas parece que o ser humano possui um grau de inocência maior do que o deveria possuir. Vai atrás de propagandas, onde grande parte delas é enganosa. E a princípio, todas carregam em seu bojo férteis oferecimentos de facilidades. E é aí que mora o perigo.
   Pode-se pegar, por exemplo, uma operadora de celular. Ela oferece mil e uma vantagens para seus usuários/clientes. Uma delas é oferecer transmissões gratuitas em seus serviços. E tem gente que acredita piamente nisso. 
   Mas cabe uma pergunta imediata: quem é que absorve tal custo? Principalmente partindo de uma multinacional estrangeira, quase sempre europeia), que presta serviços num país como o nosso, o Brasil, que ainda carrega um lastro imenso e pesado de subdesenvolvimento.
   As facilidades que quaisquer delas oferecem são, sim, verdadeiras arapucas. E uma delas é o tal de débito em conta corrente, onde o inocente quase sempre esquece de checar todos os valores debitados em sua conta. Então, elas resolvem errar, incluindo valores a mais na conta do aparelho.
   Naturalmente que quando alguém percebe tal tipo de manobra, terá uma tremenda de uma dor de cabeça para reverter tal situação e valor. A primeira dificuldade é ter que encarar esse tal de menu eletrônico que elas usam. Perde-se um tempão até se chegar no assunto que se quer resolver.
   O pior é que quase todo mundo acha essa porcaria uma coisa moderna e sensacional. Perde-se um tempo terrível nisso. E lembro-me bem que alguns anos atrás os americanos criaram uma sigla, TED, que dizia: tempo é dinheiro. Mas parece que essas multinacionais esqueceram dessa ideia ou então querem é dar canseira nesse povo atrasado.
   Mas voltando ao início, o termo retrógrado ali usado pode ser muito bem considerado como uma paradoxidade  (desculpem o mau jeitoem nosso país. Porque o que há de gente atrasada nele, mas se sentindo fenomenal, não é brincadeira. E nesse aspecto, busco tomar muito cuidado para não incluir-me nessa mesma situação, presunções à parte.
   E não se preocupem: existem milhares de outras arapucas sendo usadas contra os mudernos (com U mesmo, para classificar os pseudos modernos e atuais). E eles estão felizes da vida!
   

segunda-feira, 10 de junho de 2019

VIVA A SABEDORIA POPULAR!

   É de se imaginar que alguém, de forma solitária ou única, se imagine capaz de observar e/ou absorver certas situações nessa vida. E uma delas são os desequilíbrios que se andam acontecendo nela.
   O primeiro deles é a desumanidade, haja vista que há muita gente priorizando mais um animal do que mesmo uma pessoa. Talvez por isso o contingente enorme do que chamo de "largados de rua". Gente sem rumo, emprego, qualificação, sem destino, sem família, dentre outras cosita mas.
    No entanto, o que mais se ouve falar é em Deus. Mas afinal de contas, a que Deus querem se referir? Porque a individualização e o egoísmo exerce um domínio quase que absoluta na maioria das vezes. É como se a expressão Deus! fosse meramente "da boca pra fora". E, do jeito que a situação chegou, é!
    Além de triste, é revoltante quando alguém indaga de um desses religiosos qualquer que andam por aí, o porquê de tanto absurdo. E nem é difícil concluir-se que tudo isso não passa de mera verborragia.
    Atualmente ando correndo de certas pessoas que se dizem religiosas. Tal qual "o diabo corre da cruz", porque chega de tanta desfaçatez. Gente que sai da igreja, ou de quaisquer templos ditos sagrados quaisquer, mas que lá dentro é de um jeito, mas que do lado de fora, é de outro.
    E logo pulo nas tamancas caso alguém diga que estou julgando alguém. Não estou julgando ninguém. Estou apenas relatando um fato verdadeiro. É o que está aí. Escancaradamente para quem quiser ver.
    Não tenho nada a ver com a vida alheia, mas isso me incomoda. Observar pessoas querendo se passar por santinha. Isso é dose pra leão. E eu que não tome cuidado com isso e, principalmente, com elas. É na própria família, no rol de amigos e vizinhos, no trabalho. E até mesmo nos ambientes ditos religiosos. 
    Dessa forma, a instrução é só uma: olho vivo!; tome cuidado com tudo e com todos! E já diz a sabedoria popular: "quem avisa, amigo é!"

sábado, 8 de junho de 2019

A DOR ALHEIA NÃO DÓI EM NÓS

    
   Um estudo ao qual frequentei por quase seis anos, e já fiz tal citação aqui neste espaço por mais de uma vez, que prendeu-me por lá por aquele tempo pela profundidade analítica que possui a respeito da natureza humana, mas afastei-me de lá em função da limitação que deram àquele trabalho, que pensava ser útil, até mesmo, à própria humanidade. No entanto, o responsável que está lá há mais de quarenta anos, incumbiu-se de limitar o espraiamento do mesmo, o que é triste.
   Imaginem se todos os humanos se conhecessem em sua profunda essência? Sabendo e descobrindo seu potencial e seu limite, respectivamente? Uma das primeiras coisas que faria seria respeitar a tudo e a todos.
   Esse estudo eu até nem seria leviano em afirmá-lo perfeito. Mas devido ao seu conteúdo profundo e específico, ajudaria, sim, à toda humanidade. Só que ele ficou parado lá atrás, sem dar prosseguimento em sua própria evolução, haja vista que o mundo e a vida não param. Esta última, sim, com a morte de um ser. Mas as religiões afirmam o contrário. Deixemos as controvérsias à parte. 
     O estudo tem base espírita e científica. E segue tanto a religião quanto a ciência porque existem dois profissionais, ambos médicos, que são os responsáveis por esse trabalho. Um deles foi um médico-psiquiatra-professor, David Fink, que serviu de base científica para o desenvolvimento da parte espiritual. O outro, o que montou a fraternidade e desenvolveu o espalhamento desses conhecimentos foi Dr. Joaquim Fernandes dos Santos, aproveitando os estudos do primeiro.
    A classificação mental/espiritual da humanidade está sintetizada numa Escada Evolutiva de Jacó, em nove degraus. E cada um deles define o nível da espiritualidade de cada um de nós, bem como o início e o fim dessa escala, onde partem do princípio da reencarnação humana. E ela mostra especificamente cada aptidão profissional de cada um de nós nessa vida.   
   Já foi dito que a humanidade parece pender sempre para o mal, que também pode ser considerado como mau. Não faz lá muita diferença porque o que é feito de ruim nessa vida não é pouca coisa não.
   Daí que formei uma tese: a pseudo inteligência humana. Sim, o ser humano não é inteligente. E defini isso apenas por cinco ações que comete, dentre muitas outras, é claro: bebe, fuma, joga, gasta mais do que ganha e tem amante. E essa afirmação já se repete em minhas assertivas por outras vezes, também.
   Com todo o avanço tecnológico que alcançou, a humanidade já deveria estar num patamar muito mais avançado do que se encontra, porque ela não chegou a acompanhar tal avanço, bem como tal progresso.
   E uma das situações que podem corroborar essa falta de inteligência, digamos, consiste na destruição do planeta Terra, bem como da própria raça humana nesse planeta. É, neste caso, um paradoxo absoluto.
   Mas paralelamente a isso, temos a individualização da humanidade, onde o ato maior de cada um de nós está na egocentricidade, também na egoisticidade, pedindo desculpa pelo uso de um neologismo circunstancial.
   Sim, o ser humano age quase sempre de uma forma egoística, visando beneficiar-se isoladamente em detrimento dos demais. E isso observa-se em todos os níveis comportamentais humanos, com raríssimas exceções.
   Talvez aí esteja o xis da questão. Enquanto permanecer e perdurar tais ações e comportamentos, a existência humana na Terra será sempre complicada. E, provavelmente, não se resolverão muitas das situações que se nos apresentam em nossas vidas e em nossos cotidianos.
   Nem se precisa ir muito longe para percebermos as distorções que nos cercam. Nesses tempos modernos quase todos aplicam subterfúgios em suas ações, fazendo manobras que, quase sempre, causam danos ou prejuízos ao próximo.
   Diria que a globalização homologou esse estágio de coisas. As multinacionais são como polvos de tentáculos indeterminados. Não se consegue detê-las nem evitá-las. E elas fazem o que querem mundo afora, aumentado seus poderes e suas fortunas a cada dia que passa.
   E com a tecnologia avançada, o ser humano foi colocado praticamente de lado ou em situação inferior a elas. Talvez seja isso que tenha transformado o mundo para um aspecto pior, onde a omissão quase se equipara às ações nefastas que se perpetram em nosso dia a dia.
   Outro aspecto a ser observado é a frieza humana. Já não dá valor nem à própria vida. A indiferença ao semelhante provoca e promove situações tristes, onde a dor alheia não dói em nós. E isso é pra lá de preocupante. 
   Por fim, é fundamental que o humano entenda, assimile e absorva que tudo de mal/mau que faça ao seu semelhante, será automaticamente recíproco a ele. Isso é uma lei transcendental. Podem acreditar!

*Aproveitando o ensejo, informo que a partir da segunda quinta-feira do próximo mês de Julho de 2019, a fraternidade reiniciará o Curso de Evolução Mental e Espiritual. Seu endereço é Rua Barão de Ubá, 154/156 - Praça da Bandeira - Rio de Janeiro-RJ. Ela se denomina Fraternidade Deus em Ti.
Para aqueles que lidam com comportamento humano, esse estudo fornece quesitos profundos desse assunto. As aulas são às Quintas-Feiras, em dois horários: às 17 e às 20 horas. E é inteiramente grátis.

sexta-feira, 7 de junho de 2019

UM PAÍS FADADO AO ATRASO COMPORTAMENTAL E PROFISSIONAL. ACEITEM OU NÃO.

   Entra ano, sai ano, e tudo parece continuar como dantes no quartel de Abrantes, porque observa-se corriqueiramente a deficiência profissional de grande parte dos trabalhadores brasileiros.
  Tem que se ressaltar que isso não atinge só às atividades/profissões simples. O âmbito é pleno e geral, alcançando, também, aqueles que se dizem estar no "alto nível".
  E como atuei por quase duas dezenas de anos na área de recursos humanos, RH, que naquela época, há 35 anos atrás, era denominada de departamento de pessoal, DP. Mas que desde então a coisa era um pouco diferente do que é agora. E naquela época os equipamentos, os instrumentais e os ferramentais que são usados nesse presente nem existiam.
  E apesar de já estar afastado desse mister por três décadas, não perdi a essência daquilo que praticava, estando tão somente desatualizado das legislações vigentes atualmente. Mas isso nem seria empecilho para que conseguisse desempenhar com naturalidade tal serviço. Em quinze ou trinta dias dá muito bem para uma reciclagem nesse aspecto.
  Mas há coisas e fatos que me surpreendem. E o primeiro deles são as qualificações que adotam nos dias de hoje. Usa-se nova terminologia sofisticada para dizer o que fazem hoje, mas o mesmo exercício já existia há muito tempo atrás. Só que com outro nome, e olhe lá.
  No tocante à especialização e treinamento, não basta aos que executam tais tarefas, possuírem termos bonitos para tanto, como o tal de trainee. Há que se ter e possuir categoria para o exercício. Dominar e conhecer todas as minúcias daquilo que transmite ao outro. Mas, infelizmente, nem sempre, ou quase, isso acontece.
  A grosso modo, costumo testar pessoas em seus desempenhos profissionais. Até de forma simples. Entre-se numa loja qualquer, fique ali olhando, e observe a indiferença daqueles que estão ali para atender o cliente. 
  Quase sempre ficam parados em seus lugares, esperando que este vá em suas direções, o que, convenhamos, é um absurdo. A iniciativa da aproximação deve ser do atendente e não ao contrário. Afirmo ser isso quase que uma regra.
  Um outro comportamento muito corriqueiro, são as conversas entre os empregados, mesmo quando estão atendendo um cliente. Ficam naquele bate papo informal, como se não houvesse ninguém ali, no caso, o cliente. E ainda acham ruim quando repreendidos.
  Aliás, esse aspecto também deve ser muito bem observado. Os empregados de hoje não gostam de serem chamados à atenção. Magoam-se à toa. E também não querem receber certas orientações que lhes possam auxiliar em melhores desempenhos. Costumo dizer que são os tais de sabe tudo.
  Para quem, como eu, que vivi nesse metiê muitos anos, mas em épocas passadas, onde a categoria, o apuro e a qualidade eram mais observadas (e seguidas), viver e ver o que hoje acontece é só uma coisa: pura tortura mental/psicológica.
  Para encerrar, diria que o nosso país está fadado ao atraso, sempre. E após a criação do famigerado jeitinho brasileiro, tudo degringolou de vez e para sempre. Não há e nem haverá quem dê jeito nisso. E nem ousem convocar Deus, porque ele nunca foi, não é e, tampouco, será brasileiro. Ele não é bobo!

quinta-feira, 6 de junho de 2019

CONTRA-PONTO

   A Humanidade, através de seus membros, tem um comportamento muito estranho, digamos, porque altera o curso natural das coisas. Nessa vida e nesse mundo. E nisso foge à essência de duas propriedades precípuas ao desempenho de todos nesse nosso cotidiano. 
   Dentre muitas outras, mas especialmente nessas duas, a sinceridade e a verdade, observa-se variações impensáveis e, principalmente, inaceitáveis, haja vista que a vida é do jeito que é e não do jeito que as queremos transformar. Isso de uma forma absoluta, porque com as nossas ações e procedimentos, nós norteamos até mesmo o nosso destino. Paradoxo e contrariedade à parte.
   Em princípio devemos observar o espaço alheio. Onde não o podemos invadir sob hipótese alguma. Ou nenhuma, como queiram. Então, é necessário respeitar limites. Mas isso, ao final, acaba não acontecendo, porque o ser humano talvez é, por natureza, um relapso. Insurge-se, quase sempre, até mesmo contra as leis que os regem.
   Digamos que haja uma precipitação do autor em afirmar que a Humanidade seja assim e esteja incluída no mesmo patamar. Mas seria melhor resumir tal situação, apenas, aos brasileiros. Por uma questão de justiça aos primeiros mundistas.
   É o único país no mundo que possivelmente haja leis que pegam e outras não, como se diz no popular. E isso é algo totalmente fora do propósito. E existem tantos casos que se enquadram nisso que, provavelmente, ocuparia muito espaço e o tempo dos leitores, caso fossem dissertados aqui.
   Para corroborar tal assertiva, apenas citaremos a lei que se refere aos idosos, gestantes, deficientes e afins. Até mesmo órgãos públicos desrespeitam essa lei, não seguindo suas regras. As pessoas beneficiadas por ela sofrem demasiadamente até nessas situações e locais.
   Sendo assim, o que se pode esperar de um país como esse nosso, o Brasil? E nem se precisa responder agora. Todos bem sabem a resposta.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

"TAMANHO NÃO É DOCUMENTO"

        É comum tomar-se conhecimento da expansão da humanidade nesse planeta. E segundo alguns ela se deu de certa forma desenfreada. Isto acontecendo nesses últimos dois ou três séculos, porque até então, o número de habitantes terrestres não era tão expressivo como o de agora.
    O nosso planeta possui uma área total de quinhentos e dez milhões de quilômetros quadrados, divididos em cento e quarenta e nove milhões em terra firma e trezentos e sessenta e hum em marítimas.
    Em nosso país, o Brasil, sua metragem é a seguinte: 8.514.876 quilômetros quadrados, e sua população, segundo o censo demográfico do IBGE em 2010, era de 190.755.799 habitantes. Mas já falam que estamos alcançando valores perto de 210.000.000.
  Nisso há um fato interessante. Grande parte da nossa população está localizada nas regiões da costa brasileira. No interior do país ainda há muito espaço para muita gente. Mas há esse fator interessante que desloca as pessoas para as regiões mais próximas do mar.
  O Brasil tem a capacidade de absorver toda a Europa, exceto a Rússia, em seu território. E é, talvez, o país no mundo que retém todos os recursos que a humanidade precisa e existem no mundo. Mas infelizmente alguns fatores nos deslocam do caminho e da prosperidade que aquela região mostra.
   Alguém já expôs uma ideia de que não existe país de primeiro mundo abaixo da linha do Equador. E seja ou não verdadeira tal afirmação, talvez a questão climática possa muito bem explicar isso.
   Acrescente-se aí outra situação: o nosso país não sofre intempéries tão pesadas e violentas quanto outras nações do mundo. Aqui não existem terremoto, tsunami, geada, tempestade extrema, tufão, dentre mais outras que atingem lá o outro lado do mundo, ou quase.
    Sendo assim, comparando-se com as outras quatro maiores nações à nossa frente em tamanho geográfico, ainda não temos uma população exagerada. E a China pode muito bem corroborar tal questão, porque lá existem habitantes quase cinco vezes mais que nós.
     Levamos tantas vantagens sobre muitas nações mundiais, mas não sabemos aproveitar essas condições. Há um atraso circunstancial em nossas consciências, que nos fazem perder o ritmo e a forma de crescimento e progresso, do jeito como acontece lá fora.
  Um dos tópicos principais que se abordam para justificar tais mazelas, a educação é um deles. Talvez seja o principal. No entanto, culturalmente não soubemos aproveitar toda a disponibilidade dos recursos que tivemos, e que ainda temos. 
    Mesmo com o absurdo que sofremos a partir do nosso descobrimento pelos europeus, que retiraram de nossas terras imensas quantidades de riquezas de todos os tipos.
  Como prometi em crônica anterior, evitarei ocupar esse espaço para falar de política. Mas é claro que todas as nossas problemáticas se resumem à essa propriedade. Mas que no final só existe um culpado para tanta mazela nesse âmbito: o próprio povo.
     

    

terça-feira, 4 de junho de 2019

NÃO É UM EXERCÍCIO DE UTOPIA. SÃO VERACIDADE E CONSTATAÇÃO.

   Vejo com muita frequência pessoas postarem em suas páginas do Facebook matérias que envolvem benemerências diversas. Mas também algumas situações que mais parecem pegadinhas, quando ao andarem por uma rua qualquer, fingem perder dinheiro ou qualquer coisa importante ou de valor.
   Então, com câmeras escondidas registram as reações daqueles que encontraram seus perdidos e esperam que elas os devolvam, naturalmente. Mas isso acontece muito pouco. A maior parte delas não devolve o achado.
   Particularmente não gosto dessas ações. E por muitas razões. E a primeira delas é testar alguém, que não se conhece, nem se sabe quem seja. Oras, será que essa pessoa que cria e organiza tal situação, se testada também numa delas, reagiria positivamente? Penso que não. Mas cada um age como quiser. 
   Há pessoas que saem diariamente rua afora, geralmente à noite, em pequeno grupo, que servem comida/alimentação para aquelas pessoas que perambulam e vivem nas ruas. Óbvio que uma ação dessa não pode ser condenada. De jeito nenhum. Mas seria mais positivo se não existissem pessoas largadas mundo afora e que precisam ser ajudadas.
   No caso, cabe ao Estado gerar todas as condições para que ninguém caia em desgraça. Claro que isso é num plano geral, porque no particular sempre haverá alguém desfavorecido na vida. Mas que isso não se torne um fato comum na sociedade, como estamos observando nesses dias atuais, de séria crise social.
   A princípio dever-se-ia criar mecanismos de apuração desse pessoal largado nas ruas. Quem são, de onde vêm, como vêm, por quê vêm, pra quê vêm. Bem como apurar também se possuem algum ofício e se querem ajuda para sair dessa situação em que se meteram. Muitos deles estão tão desnorteados que até já perderam todas as suas referências. E documentação. E muitos enveredaram na bebida de forma descontrolada. E até praticam pequenos delitos.
   Esse pessoal não conseguirá sair desse estágio, sozinhos. Alguém e/ou alguma coisa deve interagir nesse processo. Que pode ser no plano público e/ou no plano privado. Mas uma ou outra alternativa são imperiosas para ajudar àqueles que estão em situação de vexame e sofrimento.
   E isso urge, porque o contingente deles cresce a cada minuto. E a sociedade já dá sinais de sua influência e ação através da violência que anda atingindo a todos, sem exceção. Não há tempo a perder. Muito menos desconsiderar tal gravidade social.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

AS TRADIÇÕES VÃO PERDENDO SEUS CONTEÚDOS

 

 

   Com o início do mês de Junho a ideia e a lembrança imediata são as festas juninas, efemérides pra lá de conhecidas e apreciadas por quase todo mundo. Mesmo que tenham sido trazidas da Europa, conseguiram influenciar a nossa cultura de forma profunda e definitiva.
   Digamos que o progresso e a evolução dos tempos provocaram algumas mudanças nas práticas destas festanças, sendo que a primeira delas foi a proibição de se soltar balões, como também o uso de fogos de artifícios, da forma como eram praticadas a anos atrás.
   Mas os costumes, alguns deles, também sofrerão certas alterações. O consumo de bebidas alcóolicas foi outro deles. Mas os trajes que eram usados anteriormente mudaram em alguns aspectos. Hoje em dia há um número maior de paramentos neles. Tanto nos dos homens quanto nos das mulheres. Mas digamos que tais mudanças não chegaram a influir tanto na tradição daqueles costumes.
   Com relação à parte musical, há gente criticando de forma séria, certas mudanças. Isto porque já está havendo a intromissão, ou introdução, de outros ritmos musicais nestas festas. Estão cometendo exageros nessa mistura, porque a característica principal das músicas tocadas nesse período é o do Forró, podendo-se usar também o Baião e o Xaxado e até o Xote, que são ritmos nordestinos de raízes.
   No entanto, inventaram de incrementar tais festejos com o ritmo baiano. E até o Funk já anda se fazendo presente nesses costumes, o que até fere a tradição dessas festas de forma profunda e inaceitável.
   A Humanidade, com a passagem e a mudança dos tempos, vai derrubando por terra uma determinada situação: a tradição. É porque nesta fase da vida que estamos vivendo, tudo é descartável, repentino e passageiro, apagando, com isso, os registros das coisas que vivemos e vivenciamos nos períodos ditos atuais, presentes. 
   A impressão que se pode ter é de que para a Humanidade só o presente e o futuro interessam. O passado, como o próprio termo define, ficou para trás e não interessa mais. A nada e nem a ninguém.
   Esse é só mais um dos paradoxos da vida a que estamos submetidos. Muita coisa já foi deixada para trás e até esquecida e anulada. Inclusive muitas profissões. E doravante será sempre assim. E nesses dias atuais, podemos citar os bancários, que estão sendo substituídos por máquinas modernas. 
   E, pelo jeito, um historiador também sofrerá um baque profundo. Porque se não se considera coisas passadas, a história vai sendo apagada e só haverá interesse pelo que há de vir doravante. Tomara que seja só uma viagem (conjeturas e/ou ilações) deste autor. Tomara, mesmo!

Em tempo: este sabe muito bem que a informatização registra tudo o que é fato e acontecimento no mundo. Até mesmo do passado médio. Mas não custa nada explorar os absurdos dessa vida.