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quarta-feira, 5 de junho de 2019

"TAMANHO NÃO É DOCUMENTO"

        É comum tomar-se conhecimento da expansão da humanidade nesse planeta. E segundo alguns ela se deu de certa forma desenfreada. Isto acontecendo nesses últimos dois ou três séculos, porque até então, o número de habitantes terrestres não era tão expressivo como o de agora.
    O nosso planeta possui uma área total de quinhentos e dez milhões de quilômetros quadrados, divididos em cento e quarenta e nove milhões em terra firma e trezentos e sessenta e hum em marítimas.
    Em nosso país, o Brasil, sua metragem é a seguinte: 8.514.876 quilômetros quadrados, e sua população, segundo o censo demográfico do IBGE em 2010, era de 190.755.799 habitantes. Mas já falam que estamos alcançando valores perto de 210.000.000.
  Nisso há um fato interessante. Grande parte da nossa população está localizada nas regiões da costa brasileira. No interior do país ainda há muito espaço para muita gente. Mas há esse fator interessante que desloca as pessoas para as regiões mais próximas do mar.
  O Brasil tem a capacidade de absorver toda a Europa, exceto a Rússia, em seu território. E é, talvez, o país no mundo que retém todos os recursos que a humanidade precisa e existem no mundo. Mas infelizmente alguns fatores nos deslocam do caminho e da prosperidade que aquela região mostra.
   Alguém já expôs uma ideia de que não existe país de primeiro mundo abaixo da linha do Equador. E seja ou não verdadeira tal afirmação, talvez a questão climática possa muito bem explicar isso.
   Acrescente-se aí outra situação: o nosso país não sofre intempéries tão pesadas e violentas quanto outras nações do mundo. Aqui não existem terremoto, tsunami, geada, tempestade extrema, tufão, dentre mais outras que atingem lá o outro lado do mundo, ou quase.
    Sendo assim, comparando-se com as outras quatro maiores nações à nossa frente em tamanho geográfico, ainda não temos uma população exagerada. E a China pode muito bem corroborar tal questão, porque lá existem habitantes quase cinco vezes mais que nós.
     Levamos tantas vantagens sobre muitas nações mundiais, mas não sabemos aproveitar essas condições. Há um atraso circunstancial em nossas consciências, que nos fazem perder o ritmo e a forma de crescimento e progresso, do jeito como acontece lá fora.
  Um dos tópicos principais que se abordam para justificar tais mazelas, a educação é um deles. Talvez seja o principal. No entanto, culturalmente não soubemos aproveitar toda a disponibilidade dos recursos que tivemos, e que ainda temos. 
    Mesmo com o absurdo que sofremos a partir do nosso descobrimento pelos europeus, que retiraram de nossas terras imensas quantidades de riquezas de todos os tipos.
  Como prometi em crônica anterior, evitarei ocupar esse espaço para falar de política. Mas é claro que todas as nossas problemáticas se resumem à essa propriedade. Mas que no final só existe um culpado para tanta mazela nesse âmbito: o próprio povo.
     

    

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