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segunda-feira, 24 de junho de 2019

EU, TODOS E O CÉU. SERÁ QUE ESTAREMOS JUNTOS LÁ NO FUTURO? EU DUVIDO!

   É pra lá de repetitivo, e até cansativo, dizer que o mundo é de uma complexidade profunda. Todos estão cansados de saber desse detalhe. Mas nunca é bom deixar de se fazer essa lembrança. A alguns, a muitos e, enfim, a todos. Porque parece que ninguém repara tal detalhe. Porque se fosse diferente disso, o mundo seria muito melhor.
  As diferenças entre nós existem de forma absoluta. Uns são mais inteligentes que outros; existem os mais bonitos e os feios; existem os ricos e os pobres; existem os capazes e os incapazes; existem os decentes e os indecentes. Enfim, é melhor parar por aqui para tentar mostrar a diferença entre nós nesse planeta.
  Mas existe também um aspecto muito importante cuja maioria parece não perceber, muito menos conhecer ou distinguir. É uma crença religiosa/divina qualquer. 
  Só para citar um exemplo, e até grosseiro, é comum agora observar-se no início de uma partida de futebol os atletas, antes das partidas, cada grupo de um lado do campo, fazer uma roda entre eles, abraçando-se e orando, pedindo as graças divinas de suas religiões.
   Oras, isso é um mero ritual que não leva à nada e nem à coisa nenhuma, porque salvo haja um empate entre ambas as equipes, uma delas perderá a partida. Mas é importante ressaltar que durante essa mesma partida, grande parte dos jogadores, quase a totalidade deles, age de má fé e violentamente contra seu adversário numa disputa de bola. E é frequente causar-se uma contusão grave no adversário.
   A isso podemos denominar e classificar como pura desfaçatez. Usar o nome de uma divindade qualquer em vão. Geralmente "Deus". E também quando um deles faz um gol, sai correndo com ambos os braços estendidos para o céu com dedos apontados para cima, agradecendo ao tal "Deus". Mas em muitas das vezes esse gol não serve para nada porque sua equipe acaba perdendo a partida para o adversário.
   Mas tem mais: se quase a totalidade da humanidade se preocupasse em cumprir com a sua parte como pessoa/cidadão, estudando com afinco, aprendendo e trabalhando com esmero, controlando suas vidas, principalmente não se envolvendo em situações que quase sempre lhes causam prejuízos e problemas, aliviariam, com certeza, todo o cuidado e trabalho que esse "Deus" tem com cada uma delas.
   No entanto tudo rola diferente. As pessoas vivem a criar situações complicadas. Para si e, principalmente, para os seus semelhantes. E deixam suas soluções para esses ou para o "Deus" que veneram. Convenhamos: isso não é um tremendo de um absurdo? É até covardia, de certo modo. Porque muito melhor seria se todos buscassem fazer as coisas certas. Afinal, não se acham e não se intitulam inteligentes? 
  Dessa forma, não se zanguem e nem se amofinem. Perguntar não ofende, não é? E tem outra: se todos dizem temer a "Deus", porque vivem a cometer tudo aquilo que ele não aceita e nem aprova? 
  Por isso é que não acredito "Nele" e nem sigo e/ou tenho religião. Pelo menos posso fazer e cometer as mazelas que muito eventualmente realizo. Ufa! Com certeza, o Céu me 
espera. Mas muitos que dizem acreditar, por certo ficarão barrados na porta. 

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