É muito comum as pessoas não quererem saber de assuntos, coisas, fatos e acontecimentos, tristes, desagradáveis, muito menos fatídicos e funestos. E tem delas não suportarem nem o início de temas assim. É natural e, digamos, aceitável que isto ocorra. Afinal somos todos muito diferentes nesse mundo.
Mas o viver é imperioso com relação aos acontecimentos que se dão e darão na vida de todos. Daí caber uma conscientização profunda sobre isso, mas sabemos não ser fácil isso se dar no cotidiano vital.
Imaginem, então, para aqueles viventes já em idade avançada, perto ou já dentro daquilo que classificamos como velhice? Quantas assuntos, coisas, fatos e acontecimentos diversos, tristes, desagradáveis, fatídicos e funestos, repetindo-se o dito no primeiro parágrafo dessa assertiva, essas pessoas já encararam, viveram e coisa e tal?
Começa-se pelos entes queridos, familiares. Também amigos e vizinhos. Seguindo pelos ídolos que curtiram. Na música, dentre outras artes das muitas que existem. Pessoas já mortas, alguns por idade, outros por doença, e também por algum acontecimento trágico. Isso promoveu e promove um vazio na alma de quem for. É intrínseco à nossa existência.
E na música, então, principalmente aquelas profundamente marcadas em nossa existência nos períodos de juventude e mocidade, que envolveram romances e histórias sentimentais, é de machucar, com certeza.
Felizmente a tecnologia permitiu a perpetuidade disso. Através de discos, fotos, e agora com a internet, podemos, todos, revivermos nossos melhores momentos de nossas vidas. Algumas vezes até os piores, também. Mas estes, quase todo mundo deixa de lado e nem quer saber de revê-los. Natural.
E mesmo dentro daqueles momentos alegres, felizes e de felicidade, os revendo, e neles havendo imagens de pessoas queridas, mesmo assim uma pequena dor sempre se faz presente nessa hora. Mas o que vale é rever nosso passado positivo. E vida que segue...
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