A pandemia da Covid 19, com sua respectiva quarentena, deixou à mostra uma gama de situações interessantes e de possíveis, prováveis e decisivas análises. Principalmente no aspecto profissional/laboral de quase todos.
A primeira distorção que se observa, e se constata, é a de que muita gente escondeu-se de suas responsabilidades e, principalmente, de suas obrigações. Nenhuma profissão, bem como nenhum profissional podem ser considerados imprescindíveis em relação às demais.
Então o que se viu no Brasil foi usarem o artifício da letalidade desse coronavírus, como ele fosse o mais fatal que já surgiu no planeta. E nisso, houve uma orquestração perfeita para a distorção de muitas coisas no país.
Tal vírus e sua doença podem ser, sim, muito perigosos, nem há o que se discutir. No entanto, as medidas que foram tomadas divergiram pesadamente daquela que deveria ter sido. Estimularam a todos fugirem deles e não o contrário, agirem contra ele, isolando-o da forma melhor que fosse possível.
Mas não, buscaram isolar as pessoas, afugentando-as quase que por inteiro de seu habitat natural, fazendo-as esconderem-se de modo absurdo e sem sentido. E veicularam informações das mais desencontradas, descabidas e equivocadas. Desonestas também.
A impressão da maioria foi a de que o vírus possui/possuía asas e voava livremente no meio ambiente. E a coisa ficou altamente suspeita em função da velocidade dessa propagação, vindo de onde eles vieram, lá da China.
Sem contar o restante do mundo, imaginem um país continental como o nosso, o Brasil, ser contaminado tão absolutamente como dizem ter acontecido. Um exemplo grosseiro é dizer que num povoado lá no interior da Amazônia, o vírus ter chegado lá tão rápido, contaminado tanta gente e matado outras.
Mas o povão, com tanto instrumento de pesquisa, informação análise e constatação, deixou-se levar por boatos na maior parte das vezes, lugares e regiões. E isto acabou por enraizar-se em nosso país como se tal situação fosse imperiosa.
Isso fez com que as pessoas abandonassem seus serviço/trabalhos, suas atividades laborais, comerciais, mercantis, até limitassem convívios com entes queridos, dentre outras, e criassem o caos entre todos.
Os bancos/banqueiros e bancários transformaram a vida das pessoas num verdadeiro inferno. Colocaram todos para serem atendidos na rua ou por frestas das vidraças no interior das agências. Também fugiram ao cumprimento das leis que protegem idosos, deficientes e gestantes, tratando-os, também, como coisas. E tudo está e ficou por isso mesmo.
Mas a área médica e de assistência à saúde, esta sim, virou uma situação pra lá de inconsequente. Há tanta gente morrendo, dentro e fora dos órgãos de saúde, e quase todos eles são diagnosticados como viróticos do coronavírus e da covid 19, a ponto de muitas delas serem enterradas sem o velório familiar. O que não chega a representar a verdade dos fatos.
Muita gente no país deixou de cumprir com suas responsabilidades para com a sociedade. E o país está entregue às baratas. Mas quando cobrados de seus poucos casos, dão a desculpa de estarem cumprindo a lei da quarentena.
Ao final, o povão brasileiro talvez precisasse disso e até de coisa pior. Porque lá fora, no exterior, as populações passam por efemérides pesadas, destruidoras e terríveis. Isto faz com que tenham consciências das dificuldades naturais que a vida lhes impõe. E foi nessa que o ex-presidente Lula escancarou em público dias atrás.
Mas aqui, num litoral extenso, com solzão o tempo inteiro, sem neve, terremoto, vulcão e tsunami, o povão só quer uma coisa: muita sacanagem. Daí que esse terror que todos estão passando, só prova o despreparo coletivo brasileiro para situações graves como essa.
Agora, no desfecho final disso tudo é que saberemos e veremos o que vai dar. Mas é muito fácil prever-se que em boa coisa é que não dará. Mas quem sobreviver é quem conseguirá saber qual foi o resultado.
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