Dizem que vamos vivendo e sempre aprendendo. Digamos que essa afirmação é relativamente verdadeira, porque na essência, não o é. E nem é difícil explicar. Basta que cada um de nós preste muita atenção ao redor de si, mas de forma criteriosa e atenta.
É muito comum dizer-se dos jovens possuírem uma impaciência sem limites para com as pessoas de idade avançada. Os velhos, como eles assim os denominam. Mas isso, de certo modo, tem uma razão de ser. E declaro isso de uma forma segura e consciente porque em idade já alcancei a tal de velhice.
Só que existem situações e situações. E uma afirmação dessa, a princípio, pode ser considerada algo absurdo e sem sentido. Mas não é, porque há velhos e velhos, pedindo-se desculpas pelo uso supérfluo de palavras.
Acontece que cada um de nós possui uma natureza. E dentro dela algumas peculiaridades. E que diferem muito entre as pessoas. Por isso as distorções que se pode observar nesse nosso cotidiano.
Caberia a todos os avançados na idade, preocupar-se com isso. Então deveriam buscar aprimorar-se em coisas que precisam, para que não fiquem defasados, nem nos tempos e nem nas circunstâncias.
Alguns exemplos simples pode-se citar a respeito de dificuldades entre pessoas de idade avançada. A primeira delas é dominar com facilidade um terminal bancário. A outra é saber lidar razoavelmente com um aparelho celular.
Até há necessidade de abordar sobre o analfabetismo. Pessoas alcançarem a velhice sem terem sido alfabetizadas. Neste caso nem elas sabem considerar o horror pelos quais passaram a vida inteira, e principalmente ao alcançarem a velhice. Nestas circunstâncias a coisa fica pior.
E para estes, a passagem do tempo, bem como o progresso e a evolução tecnológica, lhes causam um verdadeiro terror, porque poucos se propõem a absorver e/ou assimilar uma boa parte dessas mudanças tecnológicas.
E cai em desgraça todo aquele que se volta a ajudar essas pessoas. Em muitos dos casos são repelidos veemente, quando não são agredidos por elas. Sem dó e nem piedade. Tal fator nem Freud explicaria. Mas nem é difícil de o fazê-lo. Claro é que se está usando de brincadeira numa situação como essa.
Alguns já criaram e estão aperfeiçoando métodos de ensinos para a tal de terceira idade. Esse autor até pode sentir-se alguém que pratique didática. Mas nesse caso específico, e sendo um terceiridadista*, não cairia em tal arapuca, de jeito algum, por motivos óbvios.
*terceiridadista - pessoa na faixa da terceira idade. (neologismo presunçoso criado pelo autor)
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