A campanha geral da vez a rolar neste mês de Setembro é a prevenção do suicídio. O Setembro Amarelo. Claro que uma das melhores intenções e iniciativas, mas seria muito melhor que nem se precisasse recorrer a isso.
A Psicologia, juntamente com a Psiquiatria acompanham o desenvolvimento de tais situações. Mas é inegável que ações nesse sentido não chegam a resolvê-las tão intensamente quanto desejaríamos.
Nos tempos atuais têm se observado suicídios envolvendo crianças. E isso é altamente surpreendente. Mas, como tudo, tem uma explicação. Talvez não uma justificativa, mas a inobservância aos pais dessas gerações mais novas talvez seja o xis da questão.
Isso não quer dizer que os pais das gerações passadas, digamos de trinta, quarenta ou mais anos atrás, não possuíssem deficiências na criação de filhos. Claro que sim. Mas é nisso que deve observar o foco nessas questões.
Não só crianças e jovens estão cometendo suicídio. Adultos jovens e pessoas bem mais velhas também enveredam por esse caminho. Daí que fica difícil aos estudiosos do ramo alcançarem um desfecho positivo sobre isso.
As religiões não apoiam e nem aprovam o suicídio. E existem várias teorias a respeito, buscando até atemorizar a quem busca tal intenção de por fim à própria vida. E isso acontece desde que o mundo é mundo.
Caso houvesse a definição da origem e fim da humanidade, possivelmente isso seria esclarecido e resolvido, tomando-se outra direção no comportamento desajustado de muitos.
Não cabe a ninguém definir se suicídio é um ato covarde ou não. Só o próprio agente pode definir isso. Mas, claro, nunca se alcançará tal resposta. Daí que tudo continuará um grande mistério.
Fundamentalmente seria bom que todos os humanos possuíssem as mesmas condições de vida. Desde o nascer até perecer. Que as famílias fossem homogêneas, fraternas e sólidas. Mas isso não acontece. E quem pensar que sim, não passa de um ser utópico.
Mas com o desenvolvimento tecnológico está havendo uma distorção imensa nesse âmbito, a ponto de o ponto básico familiar praticamente ter sido desmontado com tais progressos. Fora metodologias adotadas para justificar novas relações familiares.
E o caminho é este. E seguirá. Crônico e perenemente.
Em tempo: outrora este autor imaginava haver família perfeita. Ledo engano. Uma gama de fatores colabora para os desencontros existentes entre os membros de cada uma delas. E parece que Freud e seus pares, até hoje, não conseguiram decifra-los, bem como resolvê-los. Mas é muito comum ouvir-se de alguém, possuir uma delas. Será?
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