Sem querer duvidar, mas já duvidando, da capacidade de grande parte dos eleitores brasileiros interessarem-se pela próxima eleição municipal em Novembro próximo, descobrir os números de pré-candidatos a tal pleito, sofreu aumento mais do que consideravelmente em relação à eleição de 2016.
No plano nacional o TSE estima em mais de setecentos mil candidatos buscarem inscrição para tal concorrência. Isso implica em percentual representativo em relação à eleição passada. Cerca de 46% a menos concorreram nela.
Lógico que caras novas surgirão nesse grupo. Mas as por demais conhecidas repetirão sua presença, almejando reeleição ou voltarem a concorrer para uma possível aprovação do eleitorado, dessa vez
Tanto num grupo quanto no outro, entre conhecidos e desconhecidos, existe um forte contingente de candidatos perniciosos. Os possuidores de metas voltadas para a locupletação do erário. E isso é tão comum e costumeiro em nosso país, já nem causando mais nenhuma surpresa a ninguém.
Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, o atual prefeito está sendo detonado por todos os lados e de todas as formas. E existe forte consistência em sua culpabilidade em algumas das questões em que é acusado. Só isso já é o bastante para que sua reeleição vá para o espaço.
Acontece que nos últimos tempos um aspecto novo concretizou-se nesse âmbito: o religioso. E principalmente no evangélico desenvolveu-se uma movimentação maciça em prol de pessoas oriundas e seguidoras dessa religião. E isso, convenhamos, é um fator nocivo à escolha de qualquer candidato a gerir a coisa pública comum.
A imprensa, mesmo nem sendo tão confiável quanto deveria, mostra frequentemente os envolvidos em falcatruas, mumunhas, maracutaias e afins em operações envolvendo vantagens ilícitas de grande parte dos políticos regionais e nacionais.
Mas como visto, a coisa não muda nunca. Pelo menos da forma que seria necessária mudar. Então, as perspectivas e expectativas daqueles que são conscientes com relação à lisura e competência dos candidatos, não cria nenhum otimismo nos resultados que acontecerão após a eleição vindoura.
Uma pena!
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