Um cidadão comum, daqueles que se consideraram, sempre, um fiel cumpridor de seus deveres e obrigações, a ponto de não possuir nenhum registro contra si em nenhuma esfera, e que já esteja em idade quase septuagenária, não consegue entender certas coisas que ocorrem nesses nossos dias atuais.
Verdadeiros horrores estão estampados nas mídias do país, dando conta de muitas lambanças cometidas por agentes públicos, contra sua própria população. Em todos os níveis, tipos, modos e que tais.
A impunidade chegou a patamares absurdos. A gestão pública está completamente tomada por agentes perniciosos, gente com longa ficha de crimes, sendo que estes acabam quase sempre por prescrever, por diversos motivos, fazendo com que a bandidagem brinque com a própria lei brasileira.
Governadores, Prefeitos, Deputados Federais e Estaduais, Senadores e muita gente envolvida em gestões públicas, parece fazerem o que querem em seus desempenhos profissionais, causando rombos assustadores nessas contas.
Então, o que resta ao cidadão comum? Ver todos esses absurdos acontecerem sob suas próprias barbas e não poder fazer exatamente nada, a não ser revoltar-se. E olhe lá.
Tais circunstâncias acabam por criar em todos uma gama de coisas ruins. A primeira delas são de doenças. Das mais diversas e variadas, comprometendo a saúde e a própria vida da população.
Tudo isso se agrava com a deficiência nas redes hospitalares e de atendimentos médicos. Isso acaba por fazer o número de vítimas aumentarem, com óbitos acontecendo dentro e fora de hospitais. Principalmente em calçadas e portas de órgãos de atendimento.
O pior é ver que as leis não são cumpridas por aqueles que a representam. E isto faz com que os que vivem de subterfúgios, se sintam heróis. Acabam rindo delas e dos próprios agentes que deveriam fazer cumpri-las.
A situação se agrava a cada dia que passa. O final do ano já está aproximando. O início do outro ano já bate às nossas portas. E como é sabido, é um período de muitas contas de impostos e taxas a serem pagas. Mas quem o conseguirá cumpri-las?
Por fim, essa discussão a respeito da vacinação, se deve ser geral ou não, fecha a questão do descalabro coletivo brasileiro. Coita é do povão, que está em mãos de gente inconsequente e irresponsável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário