Já comentei muitas das vezes que a palavra paradoxo tem uma representatividade abissal, tal sua profundidade, porque a própria vida de todos não passa disso. E até pode dar a impressão de ser pouca coisa, não é? Mas é o bastante.
Nas duas últimas matérias, desenvolvendo os muitos imbróglios existentes na Humanidade, é de se esperar que anda faltando discernimento na maioria dela. Porque se não, tudo já estaria, se não na perfeição, mas bem perto dela, com relação às situações que todos enfrentamos nessa vida.
Um dos fatores primordiais ausentes na vida e no mundo é a desarmonia. É cada um puxando para um lado. E faz até lembrar de uma fábula, onde dois burros amarrados entre si pelo pescoço, tem à disposição deles um monte de feno para matar suas fomes.
Acontece que entre eles há uma certa distância. E como ambos puxam a corda para o seu lado, nunca conseguem aproximar-se do alimento. Ao final, ambos morrem famintos.
Grosseiramente é o que acontece com o ser humano quase que perenemente. E ele que se auto intitula e considera inteligente, ao fim e ao cabo, se analisar tudo de forma fria e serena, verá que isso, ao final, é pura balela. Fosse diferente e todos nós estaríamos muito melhor. No mundo e na vida. Mas...
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