Seria até para causar uma grande surpresa em todos, caso tais acontecimentos já não fossem tão naturais e frequentes em nossa cidade, o Rio de Janeiro.
Logo cedo ao tomar-se conhecimento das notícias através dos meios de informações, sabe-se da prisão do atual e já quase ex-prefeito dessa cidade, Marcelo Crivella. Acusado de muitas mumunhas.
O sr. Crivella, que passou sua campanha política jogando pedras no telhado do Eduardo Paes, tem o seu de vidro, também. E nem deveria ter coragem para isso, se fosse um homem de bem, como diz ser. Inclusive teve suas contas do exercício de 2019, recusadas pelo Tribunal de Contas do Município, TCM.
Neste caso específico espanta mais ainda por ser ele um fervoroso evangélico. É pastor. Mas isso não deve tê-lo inibido a cometer deslizes fraudulentos como os que cometeu, segundo a justiça e a polícia do Rio de Janeiro.
Interessante é ver e saber disso. Passa os dias e os meses e também os anos, e tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. Ou seja: não muda nada. Daí que já passou do tempo da população perceber de quem é a culpa nesse processo. Só não é dos políticos, porque eles não se elegem por si, dependem dos votos de parte da população, os eleitores.
Mas o pior ainda pode estar por vir. Como acontece na maior parte das vezes em situações como essas, o acusado moverá seus pauzinhos, bem como contando com apaniguados na própria justiça, o que lhe proporcionará prolongamentos das ações, fazendo com que o tempo elas caduquem ou percam seus conteúdos, acabando por livrá-los da teias da lei e da justiça. Daí saírem ilesos para outras maracutaias num futuro.
Sendo assim, aguardemos todos os desfechos dessa e de muitas outras situações. Iguais ou piores.
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