Mesmo não sendo um comprador frequente através da internet, esporadicamente já fiz algumas vezes. E entre uma e outra compra com espaço um tanto quanto longo, digamos. E com exceção de uns quatro ou cinco anos atrás, quando uma parente minha em Aracaju ligou-me pedindo que eu adquirisse um remédio para ela por não encontrá-lo naquela cidade.
Logo a seguir ao telefonema dirigi-me à farmácia em Copacabana e adquiri o dito cujo. Também logo o enviei via Correios. Ressalte-se que o remédio era para uso imediato, podendo evitar uma cirurgia nela. Infelizmente o remédio não chegou logo lá.
Quando acontece essas coisas o usuário tem mecanismos de providenciar reclamação e até reparo financeiro contra aquela firma. E eles até dispuseram um valor no Banco do Brasil, mas não tive a coragem de ir lá receber, deixando tudo pra lá.
Um pouco mais de um ano depois, eis que essa minha prima liga-me de Aracaju, novamente, para avisar que os Correios acabavam de entregar o remédio enviado e extraviado. Eles não souberam se explicar a respeito.
Agora, num espaço de duas semanas, fiz compras via internet e ao ficar aguardando e tendo a possibilidade de rastrear a entrega, deparo-me com a última informação dos Correios de que a entrega não foi efetuada por divergência no endereço. O que não era verdadeiro. E a mercadoria voltou à sua origem.
E lembrando de outro caso há mais de um ano acontecido, a aquisição de um tênis sofreu esse mesmo processo de alegação de endereço incompleto. E, do mesmo jeito que antes, não há justificativa para tal procedimento, haja vista que as informações estão perfeitas. E até hoje ainda não recebi o tênis comprado.
Todos sabemos que numa aquisição via internet, os dados são fornecidos e informados ao vendedor e este emite a nota fiscal com eles, quase sem possibilidade de equívoco. Mas parece que os Correios contam com gente totalmente ineficaz. E, principalmente, incapaz.
Oras, no corpo das informações dos produtos adquiridos, há a identificação do comprador, inclusive com o número de seu celular. E é sabido que o entregador quando efetua uma entrega, logo a seguir aciona seu aplicativo e comunica à origem a ação da entrega.
Então, não custa nada perguntar: por que o entregador não usou seu celular para checar as informações que porventura estavam erradas? Bastaria um telefonema até mesmo ao comprador sobre tais informações, podendo corrigi-las logo, permitindo, assim, uma entrega perfeita e rápida.
Mesmo que nem caiba aqui uma informação, digo que fui simpatizante do Partido dos Trabalhadores, PT, por quase vinte anos. Mas que a partir de 2005, após surgirem as primeiras mumunhas e maracutaias desse partido na gestão, pulei fora das minhas convicções políticas até então. E sinto-me a cavalheiro para dizer que muitas das lambanças públicas neste país, se pode atribuir àquele partido.
Hoje sou convicto na opinião em que este país deve ser totalmente privatizado, acabando, principalmente, com o famoso e famigerado cabide de empregos, que inflou e inchou o serviço público do país de uma forma descabida. Assim a competência foi abandonada e/ou colocada de lado. E os Correios é uma das empresas mais criticadas país a fora.
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