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sábado, 28 de julho de 2012

VERDADES E/OU MENTIRAS

   Hoje cedo, ao abrir o correio eletrônico, deparei-me com uma mensagem enviada por um 'amigo virtual', fazendo abordagem a respeito da falsa posição do recém falecido Dom Eugênio Sales, diferente do teor que a imprensa empregou em seu noticiário, dando-o como um ferrenho opositor da ditadura brasileira nos anos que conhecemos como 'anos de chumbo'. Por uma questão de espaço não a publico aqui, mas acredito que brevemente todos a irão receber de seus contatos virtuais.
   E ao ir em busca de outras informações no Google, colocando os termos "verdades e mentiras", deparei-me com uma matéria muito interessante sobre o nosso hino nacional e que gostaria que todos a assistissem, através deste endereço na internet:  www.youtube.com/watch?v+OHoJ_96C8XU. Mostra um vídeo onde uma senhora de nome Ana Arcanjo, que foi membro da Cruz Vermelha durante a Revolução Constitucionalista de 1932 e ensina algo mais do que a desconhecida introdução do Hino Brasileiro, declamando a letra dessa parte da música, o que pouca gente conhece. O título do vídeo é "HINO BRASILEIRO, AS VERDADES OCULTAS".
   Quero acreditar que seja coisa séria. Mesmo sabendo que a internet está sobrecarregada de besteiras e mentiras, penso ser esta matéria autêntica e que todo jovem, principalmente, deve tomar conhecimento, bem como todos os brasileiros.

terça-feira, 24 de julho de 2012

OUTRA REMINISCÊNCIA ESTUDANTIL

   No artigo anterior fiz referência ao meu passado, no período de estudante de Contabilidade, lá pelos idos de 1977 e 1978, quando formei-me como Técnico.
   Dessa vez contarei um episódio que se deu numa outra aula de Português e a mesma professora do episódio anterior.
   É importante citar que a minha relação com essa professora não era lá o que se pode chamar de fraterna. Até muito pelo contrário, tive alguns percalços com a mesma e esse episódio aqui relatado bem o confirmará.
   Decorria normalmente uma aula dessa matéria, quando a professora solicitou aos alunos no decorrer de um determinado assunto, que citassem sinônimos de 'bandido'. Outros alunos o fizeram, sendo que eu me manifestei também, citando um exemplo que era o de "celerado".
   Tal qual não foi o meu espanto quando a professora dirigindo-se a mim, falou de certa forma irritada que eu estava criando palavra que não existia. Eu até tentei ponderar com ela e explicá-la de onde conhecia a tal palavra, mas ela não me permitiu que o fizesse, dando por encerrada a 'discussão'.
   Num artigo num outro meu blog, envolvendo um outro professor de Português, já expliquei que naquela época eu apreciava a leitura de gibis e cheguei a ganhar um ponto para a prova, concedido por esse outro professor, numa história acontecida em outro tempo na mesma Escola.
   Mas então, o tempo passou e umas duas ou três aulas depois, a professora ao entrar em nossa sala de aula, não chegou nem a sentar-se à mesa, dirigindo-se a mim para pedir desculpas por sua falha naquela aula, afirmando que eu estava certo com o exemplo que havia dado com relação ao sinônimo empregado, e que ela desconhecia. Daí a sua posição contrária à minha pessoa e à minha participação naquele evento.
   É óbvio que fiquei extasiado com tal revelação, porque no dia eu fiquei muito contrariado com aquele episódio e com a reação equivocada e ignorante daquela professora.
   Mas o que me deixou mais satisfeito foi ver que o placar das intrigas entre eu e aquela professora passou a ser 2 x 0 a meu favor.
   Uma goleada ! 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

REMINISCÊNCIAS ESTUDANTIS

Vez em quando é bom deixar de lado esse nosso cotidiano e retornar aos tempos passados, principalmente para se lembrar de bons acontecimentos ou de coisas que possam nos trazer um pouco de alegria e felicidade.
Em 1970, eu estudava o segundo ano Científico. Mas andava encontrando muita dificuldade no estudo e de repente abandonei a escola.

Então, por insistência de um amigo no trabalho, retornei ao mesmo colégio, voltando a estudar em 1977, aí no curso de Contabilidade, onde formei-me como Técnico no ano seguinte.
Mas o que quero relembrar e contar para vocês é uma passagem que se deu numa aula de Português, onde a professora era uma mulher muito bonita, mas com a qual eu não tinha nenhuma simpatia e isso era mútuo entre eu e ela. Nas outras matérias eu sentava sempre na primeira carteira, junto ao quadro negro. Já em sua aula eu sentava-me na última carteira da fila, lá atrás.
Um dia a professora entrou na sala e foi logo avisando à turma que ia ter a feitura de uma redação e que valeria ponto para a prova. Até aí, tudo bem. O problema começou logo após ela informar a todos sobre o tema dessa redação. O tema determinado era o "Eu".
Então, caí na besteira de manifestar-me contra tal tema, haja vista que, por uma questão de coerência, o tema fugia à proposta dos nossos estudos porque a turma era estudante de Contabilidade. Portanto, voltado para uma matéria comercial e não filosófica ou algo parecido.
A professora tomou conhecimento da minha manifestação contrária ao tema e fez cara feia. Ventilando a ideia de que eu nem saberia desenvolver tal tema. E tudo ficou por isso mesmo, e todos fizemos a redação e a entregamos um a um, a seguir ao término individual. Sendo que ela informou que traria os resultados uns dias depois.
Não me recordo quantos dias se passaram. Mas, uns dias depois, ela apresentou os resultados da redação para a turma, chamando aluno por aluno para pegar a mesma em sua mesa, diretamente de suas mãos.
E eu, um pouco preocupado lá atrás na última 'carteira', aguardando a chamado do meu nome para ir até à mesa da professora pegar o resultado da minha redação. E o processo prosseguiu. Ela chamava fulano, beltrano, sicrano, e nada do meu nome ser chamado. E eu olhando a quantidade das redações diminuírem em sua mão.
Quando chegou na última, ela chamou o meu nome. E reagindo com certo espanto, ainda falou: "Você??!!" (no caso, ela não sabia os nomes dos alunos daquela turma porque dava aula em muitas turmas durante o dia e não havia como guardar o nome de todos). E aí completando, indagou/afirmou como aquilo seria possível? Logo eu que havia me posicionado contra o tema, havia desenvolvido o melhor tema da turma. Eu expliquei-lhe (ou tentei) que como o nosso estudo era técnico, o tema deveria fazer abordagem relativo ao nosso estudo e não a algo diferente como o tema que ela havia apresentado à turma. Mas não consegui convencê-la de nada.
E o engraçado foi que ela, a partir daquela data, começou a tratar-me com mais atenção. Mas houve um outro episódio também representativo entre eu e essa mesma professora. Mas isso deixarei para contar em outra oportunidade.

domingo, 22 de julho de 2012

UM SONHO OU UM PESADELO?

   Um dos temas mais abordados em reportagens, resenhas, bate-papos e afins é sobre os problemas no trânsito. Mais especificamente sobre engarrafamentos.
   Em qualquer grande cidade é quase impossível andar-se nas ruas no famoso horário de rush, sem ter que se deparar com retenções no trânsito nessas regiões.
   No entanto, como é muito comum, as pessoas discutem os efeitos e não as causas das várias situações que trazem transtorno, dificuldade e até prejuízo à elas.
   Num dia desses, ouvindo o rádio do carro, um comentarista que aborda temas econômicos - e que me foge o nome, agora - falava a respeito do custo direto para uma pessoa possuir um automóvel. Ele citou o valor de R$1.300,00 (hum mil e trezentos reais) para ser aplicado ao proprietário sobre a propriedade de um veículo dos mais baratos, no caso. Esse valor envolvia vários itens, desde uma prestação, seguro e gasto com combustível no mês.


   Agora imaginem todos: a primeira razão para uma pessoa querer possuir um automóvel é alegada na circunstância de promover a si e a seus entes, um conforto no cotidiano de suas vidas; a segunda razão consiste na alegação de facilitar e acelerar o deslocamento do lar ao trabalho, diariamente. E, é claro, existem outras razões que são colocadas por aqueles que querem possuir um carro. A seguinte às duas já citadas refere-se à possibilidade de fazer viagens a passeio com esse veículo.
   Teoricamente, todas as alegações aqui apresentadas justificam, plenamente, a aquisição e a posse do tão sonhado carro. No entanto, na prática, serão poucas as pessoas que desfrutarão das hipóteses aqui mostradas.
   A primeira coisa que surgirá na vida de um proprietário de um automóvel será o desequilíbrio financeiro em suas contas mensais. A conta já não fechará no azul, como dizemos popularmente, porque a parcela da prestação já absorverá uma boa parte de sua remuneração, valor este que deverá ser desviado de outras necessidades.
   Continuando, a propriedade de um automóvel obrigará a quem o adquiri à preocupação de um lugar para guardá-lo; o custo do combustível em nosso país é altíssimo; a manutenção periódica e preventiva do veículo (este item é o menos observado pelos proprietários de um); contar com a sorte de não ter o veículo furtado ou roubado; ter a mesma sorte de não se envolver em colisão; e até torcer para que o carro não apresente problemas crônicos que façam com que o dono esquente a cabeça mais do que o necessário.
   Segundo reportagens nos vários veículos informativos, a inadimplência é grande por falta de pagamento de prestações em aquisições feitas em financiamentos de longo período. Isto porque, quem compra um carro nessa modalidade, esquece que a vida é de altos e baixos, sempre. E uma das causas mais possíveis de acontecer é uma pessoa perder o emprego e a fonte de onde vêm o dinheiro para quitação daquelas parcelas.
    Mas existe um fator muito importante nisso tudo: é a propaganda que ilude a pessoa a adquirir um veículo a preço de uma pizza. Talvez essa seja uma das circunstâncias que mais tragam prejuízos e problemas às pessoas que adquirem um carro na atualidade. Sendo que, paralelamente, quase ninguém consegue projetar suas vidas para um futuro, onde possa estar a hipótese de um contratempo qualquer nessas aquisições, sendo que o maior problema, mesmo, nessas situações é o despreparo psicológico de muitos em poder analisar e medir se possui condições plenas para um salto como esse: adquirir um veículo sem ter problemas num futuro próximo.
    Com relação a se ver fora das dificuldades no trânsito em seus deslocamentos (com carro ou sem ele), consiste num planejamento de vida. Observar horário de dormir e acordar, buscando  sair com muita antecipação de sua casa ao se dirigir ao trabalho pela manhã. E isso, como sabemos, não é um fator ao qual o brasileiro se preocupa. Talvez essa falta de consciência é que traga uma grande parte dos problemas à vida de todos.
    E este que lhes escreve cumpriu tal ritual durante uns vinte anos em que foi empregado.
    Acreditem se quiser.

sábado, 21 de julho de 2012

O MUNDO E O PROGRESSO EM ANDAMENTO

   Algumas vezes já afirmei que o ser humano peca por estupidez e por ignorância. E em altíssimo grau.
   Apesar de se auto intitular inteligente, na maior parte do tempo e das vezes, comete ações e deslizes que neutralizam de imediato tal condição.
   E o engraçado nisso tudo é que, apesar do progresso ferramental, instrumental e técnico, o ser humano parece regredir mentalmente, praticando a cada dia que passa maiores absurdos. Principalmente no aspecto da normalidade.
   Sabemos que há muitos séculos atrás uma das principais características humanas era a guerra. As lutas armadas eram frequentes entre os povos, havendo o velho processo de dizimação de pessoas de ambos e de todos os lados entre os povos guerreiros.
   Então, após a passagem de muitos séculos, ainda hoje o ser humano se envolve em encontros bélicos entre si, continuando a gerar vítimas e cadáveres aos montes, como se sabe.
   Um dos fatores responsáveis pela anulação desse processo de lutas foi a religião. Criaram-se milhares delas, onde a premissa básica de quase todas seria o amor fraterno entre irmãos, item que todas elas querem inserir as pessoas nele, aproximando-as entre si, daí buscando eliminar o fator bélico que existe naturalmente nelas. De certa forma, conseguiu-se uma parte do intento, haja vista que as guerras diminuíram em todo o mundo.
   Mas, atualmente, outros tipos de guerras surgiram entre os povos do mundo. A principal delas é a Econômica. Proporcionando entre os países uma disputa acirrada pelo que chamam de mercado. E existem vários deles: social, econômico, tecnológico, dentre muitos outros.
   Mas um dos fatores que se observam é que em função disso, as pessoas estão perdendo - se é que já não perderam - sua maior propriedade: a humanidade. Elas estão voltadas para a sua existência e subsistência individuais, deixando de lado o natural instinto cooperativo de outrora, partindo para aquele conhecido comportamento egoístico que classificamos do "cada um por si", com isso desequilibrando as relações fraternas entre todos. E qual é o resultado final disso? Todos sabem: a violência urbana e social.
    Daí que o que se vê são atos e ações de muitos, de forma inaceitável, por promoverem atos de extrema violência e crueldade  a seus semelhantes. E vemos isso quase que diariamente através da imprensa e num crescendo inimaginável e incontrolável. Um exemplo claro disso foi esse último episódio envolvendo um atirador lá nos Estados Unidos. E o mais surpreendente foi saber que este, uma pessoa que cursava doutorado em estudos psiquiátricos, ser o autor de tal barbaridade.
    Em minhas análises particulares, acredito que a frieza nos sentimentos humanos deve-se a esse progresso tecnológico desenfreado, que leva as pessoas ao famoso processo mercantilista, fazendo-as querer ser a dona de tudo o que há aí para consumo, sem perceber o preço altíssimo que têm que pagar por isso.
    E vou parar por aqui, admitindo, desde já, que cabe controvérsias.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

PAIS SÃO PAIS E NÃO CARRASCOS OU ASSASSINOS

   A bem da verdade, o que me proponho a desenvolver nesse blog, são assuntos de grande relevância para todos, haja vista que desde jovem sempre pautei a minha existência pela seriedade na vida.
   Os artigos aqui apresentados já foram classificados como polêmicos e irreverentes por algum leitor e disso eu até acho bom porque demonstra que a intenção do autor, se não tem a essência disso, pelo menos alcança uma boa base de seus princípios de seriedade para com tudo e com todos.
   Mas acontece que nesses nossos tempos, parece que tudo deu uma cambalhota, mudando seu rumo em 180º, ou seja: virando de ponta cabeça os costumes, as regras, os comportamentos e, até, as leis que vigiam antes e, agora, já possuem outros teores, diferentes das suas premissas iniciais.
   Fica difícil diante disso, para quem aprendeu de outro jeito e outro modo, acompanhar com naturalidade a tudo o que está aí em nosso cotidiano. Principalmente no aspecto de comportamento humano, que é uma das bases dos comentários aqui expostos pelo autor desse espaço.
   Muita coisa mudou nesse aspecto. Conceitua-se hoje, de forma muito diferente que em outros tempos, dando-nos a entender que o que era certo agora é errado. Diante disso, o que se vê nas reações das pessoas são ações nocivas, animalescas, dentre outras classificações ruins possíveis.
   Por exemplo: no século passado, os pais educavam seus filhos de um modo muito peculiar, diferente do que hoje é praticado. Inclusive agora, há leis proibindo certos comportamentos ou reações nos pais atuais, de proceder com um certo rigor contra suas crianças, quando essas praticam atos inaceitáveis e incorretos, proibindo-os, por exemplo. de lhes aplicarem uma sova (uma surra), como era costume naqueles tempos.
   Só que nisso, praticou-se o que podemos chamar de preciosismo por parte daqueles que criaram tais dificuldades para os pais atuais. E explica-se: É inadmissível que um pai surre seu filho de forma criminosa como é hoje. A ponto de causar-lhe fraturas pelo corpo e/ou até a morte. A um pai cabe certas limitações nesse sentido, impedindo-o de agir animalescamente, e isso não acontecia com os pais antigos. As surras que eram dadas nos filhos, não lhes causavam nenhuma fratura e muito menos a morte.
   Hoje, o que se vê são pais totalmente despreparados para a condição de genitor. Não dando exemplo de conduta para o filho, bem como não possuindo todas as condições de ser um pai presente, ensinando e explicando a seu filho o que este deve saber. A isto chamávamos de educação, coisa que já não existe nos pais de hoje, que dão essas responsabilidades para os avós ou as creches de plantão, bem como aos professores do primeiro grau. Mas, eles mesmos, não se incumbem de suas responsabilidades paternas.
   E é aí que está o problema. Generaliza-se os atos impróprios ou irregulares dos pais de hoje, como se fosse regra em seus comportamentos, quando se sabe que pais desnaturados são esses que praticam violência criminosa contra seus filhos, e não aqueles que usam os métodos antigos - mesmo uma surra no filho - mas que usa esse processo como um simples corretivo a um filho malcriado ou  mal educado, intempestivamente. 
   Os sessentões ou setentões de hoje, passaram por esse processo naqueles tempos e estão todos aí, inteiros e perfeitos. E, inclusive, não precisaram de assistentes sociais, psicólogos ou fonoaudiólogos para se tornarem pessoas adultas quase perfeitas, como somos hoje. Digo quase perfeita porque todos nós temos alguma falha em nosso ser. Falha essa que não atrapalha e nem atrapalhou o nosso desenvolvimento como pessoa e cidadão do bem.
   O que deve mudar mesmo são essas leis que vigoram em nosso país e que possuem muitos atenuantes que livram os criminosos de castigos duros pelos seus crimes, fazendo com que essas leis sejam brandas ou imperfeitas para quem pratica crime.
   O criminoso tem que pagar seus crimes, sem alívio nas condenações, isto sim.
   Esta é a regra.


* Este artigo foi desenvolvido com base na conduta de pais que agrediram seu filho de 2 anos, causando-lhe a morte, o que foi noticiado hoje na imprensa.

terça-feira, 17 de julho de 2012

QUANTOS HOMENS SÃO PRECISOS PARA...

   Sei que a maioria das pessoas não gosta de críticas. Se for contra elas, piorou. Mas o que fazer? Alguém tem que observar e constatar o que anda ou não certo. Se não o mundo entorta de vez.
   Pelo meu lado, já afirmei aqui neste blog, ser dotado de propriedades além da conta. E uma delas é ter um senso de observação apurado. Nada me escapa. Se por acaso ficar num determinado lugar por um certo tempo, logo observarei várias situações que apresentam circunstâncias  de alguma anormalidade. É inato, tal propriedade. É como se eu fosse um controlador de qualidade, infinitamente.
   Hoje, ao andar por dois lugares onde haviam obras públicas e a presença de homens trabalhando nelas, lembrei-me que, há muito tempo, o Luiz Fernando Veríssimo havia feito uma crônica em seu espaço no jornal, indagando de uma forma geral quantos homens seriam necessários para se trocar uma lâmpada de um poste em via pública.

   Nesse caso, ele havia passado em Ipanema, pela orla, vendo um viatura da Light próxima a um poste, observando que ao redor deste havia quase uma dúzia de trabalhadores envolvidos nesta tarefa, sendo que apenas um processava a troca da mesma.
   E o mesmo se deu hoje, quando passei por duas obras públicas em determinadas ruas da cidade. Lá havia muita gente com o uniforme de uma empresa concessionária da prefeitura, gente em demasia, onde uns poucos trabalhavam e os demais conversavam animadamente uns com os outros.
   Quando estou de fair play, vendo essa gente trabalhar, fico observando-os e  aproximo-me, logo estendendo a mão e dizendo: "Cinco", como se estivesse jogando aquele famoso jogo conhecido como "porrinha". E fico com o braço estendido em direção aos trabalhadores, observando suas caras surpresas a olhar para mim, sem entenderem nada, é claro. Daí que eu lhes pergunto: "Vocês não estão jogando "porrinha", não? Ah! pensei que sim!". E logo me afasto deles, deixando-os perplexos com a minha interferência junto a eles. E é claro que eles não devem ter entendido nada, mesmo,  não é? 
   Gostaria de sugerir a todos que fizessem esse exercício: parar próximo de uma obra pública e ficar observando o desempenho dos trabalhadores que estão ali. Verificarão, como eu verifico, que a maior parte deles trabalha muito pouco.  Mas a conversa, com certeza, é muita. É só observarem isso.
    Tudo isso tem a ver com uma famosa citação que rola por aí com frequência, principalmente nas conversas dos experts em Economia:  o tal de "Custo Brasil".

segunda-feira, 16 de julho de 2012

UM PITO DOS ESTRANGEIROS AOS BRASILEIROS

   Uma segunda-feira.
   Ao acordar-se e levantar-se, as pessoas devem ligar o rádio, a televisão ou o computador, mesmo antes do asseio normal de todos os dias, certo?. Tais ações devem ser automáticas na quase totalidade das pessoas. E, com isso, já são sobrecarregadas de notícias do país e do mundo.

   Com isso, a tranquilidade de muita gente acaba. As preocupações se fazem presentes, tirando-as da normalidade que gostariam de ter e não as têm. Isso são os tempos modernos. Faz parte.
   E como não sou diferente, estou incluído, também, nesse mesmo processo. Daí que, ao ligar o rádio nesta segunda-feira, logo cedo, deparo-me com reportagens dando conta das exigências que o exterior anda fazendo junto às nossas autoridades, envolvendo uma série de aspectos e circunstâncias.
   Uma delas dá conta da necessidade da modernização dos aeroportos nacionais. Eles exigem que se os modernizem, colocando-os nos mesmos padrões dos aeroportos internacionais.
   Em termos físicos, isto não seria tão complexo porque há aqui no país as condições de uma execução dentro dessa exigência. No entanto, em termos funcionais e de mão-de-obra, as dificuldades a enfrentar seriam muitas. E a primeira delas se dá pelo despreparo profissional da maior parte das pessoas nesse processo, quiçá em todos os outros, relativos a desempenhos profissionais.
   Por ter atuado por, aproximadamente, 17 anos na área de recursos humanos, carrego uma verve constante de exercício na observação de desempenho profissional nas pessoas. É quase como uma coisa automática na minha natureza. Isso às vezes até me ajuda. Contudo, em outras, atrapalha-me absurdamente. Porque causa-me desgosto naquilo que observo.
   Um dos fatos que mais constato no desempenho profissional das pessoas é o hábito de conversarem muito no serviço. A ponto de interromperem sua produção, ou torná-las lentas e inexpressivas.
   O desinteresse naquilo que faz é outra situação que se apresenta na natureza da maioria do trabalhador brasileiro.
   A falta de auto-crítica, também é fator ausente nas pessoas. Quase nenhuma delas observa, verifica ou avalia se as suas ações estão dentro daquilo que consideramos como qualidade final nas ações ou produtos que executamos, para não haver a necessidade de que alguém se manifeste contrariamente àquilo que está sendo feito, bem como a repetição desses atos.
   Também existe em auto grau o despreparo das pessoas para aquilo em que atuam. Vários são os fatores para isso, a começar pela baixa remuneração que recebem, bem como pela ausência de cursos de aprendizado ou aperfeiçoamento. Neste último caso, muitas vezes existem os órgãos para isso. Mas a resistência das pessoas (ou a dificuldade da frequência por uma série de fatores) em participarem deles é fator preponderante para configurar esse despreparo.
    Mas com relação às deficiências dos serviços aeroportuários, do que já observei num deles ao viajar a passeio, se dá, principalmente, pela negligência, deficiência e falta de interesse profissional do pessoal ali envolvido. Parece-me que falta treino a eles, resultando em fiasco seus desempenhos, causando transtornos a quem ali se apresenta para ser atendido. Não chega a ser bicho de sete cabeças.  
   A coisa que me chama à atenção é ver que estrangeiros tenham que colocar tais questões em evidência, para que tenhamos ou possamos mudar tais estados de deficiências conjunturais e estruturais.
   Um verdadeiro espanto.

domingo, 15 de julho de 2012

OS NEOLOGISMOS CONTEMPORÂNEOS

   Há algum tempo venho observando coisas e fatos neste país, que penso fugirem à normalidade do pensamento global, em termos de modo e existência de vida.
   Ultimamente verifico uma prática muito comum à muitas pessoas, no tocante à certas circunstâncias, principalmente ao comportamento delas, no âmbito social.
   Existe um vocábulo chamado 'preciosismo', que, segundo o dicionário, quer dizer: "Exagerada delicadeza ou sutileza no falar e no escrever, especialmente a usada nos salões literários da França no século XVII; grande afetação na linguagem."
   Então, nas minhas observações cotidianas no que se refere ao comportamento humano, percebi tal preocupação por parte de outras pessoas, em promover preciosismo em seu modo de ser, de falar e/ou de agir, tentando convencer aos demais, daquilo que poderíamos chamar de inconvencível, lembrando, aqui, o neologismo criado pelo ex-ministro Magri há tempos atrás.
   Por exemplo: hoje existe um tal de "politicamente correto", que a meu ver é pura excrecência verbal e comportamental de quem o usa. A pessoa é correta ou não, o meio termo não existe e nem é admissível em se tratando de correção comportamental. O uso disso é puro preciosismo de quem o faz.
   Novas terminologias: ultimamente mudaram muitos dos termos que existem em nosso vocabulário, já há séculos, tentando modificá-los, mas que não alteram em nada a propriedade real daquilo que se tenta mudar. E temos muitos exemplos a citar. A começar pelo termo 'preto', quando se refere à cor de uma pessoa. Agora a cor é negra ou, mais preciosamente, afrodescendente; Favela, hoje, não é mais permitido dizer: agora é comunidade; 'viado', hoje, é homossexual ou gay; aleijado é deficiente físico; e muitos mais outros termos que poderíamos relacionar aqui mas por questões de tempo e espaço, deixaremos de fazê-lo.
    Só que existe um pequeno detalhe que passa despercebido na maioria das pessoas: tais mudanças verbais não alteram em nada a consistência das situações que envolvem essas novas terminologias. Tudo continua do mesmo jeito e forma que antes. Isso não deixa de ser um exagero de preciosismo em quem tenta mudar coisas ou sentidos,  desnecessaria-
mente.
    Daí que tudo isso me remete a um outro termo muito em evidência nos dias de hoje: o preconceito.
   Ora, toda e qualquer pessoa é ou possui preconceito com uma coisa ou outra, ou ainda de uma forma ou outra; ou, ainda, de uma intensidade ou outra (pedindo desculpas, aqui, pelo uso supérfluo de palavras). Haja vista que até mesmo quando você fala que uma pessoa é feia, está praticando (ou seria cometendo?) preconceito. A única diferença que existe nesse caso é a forma ou a circunstância momentâneas da ação de cada um.
    No entanto, pela prática do preciosismo, muita coisa hoje está se tornando mais problema do que solução. Isto poque as pessoas estão se escondendo atrás disso, para perpetrar suas ações inadequadas e buscarem justificativas para elas, de uma forma leviana e inaceitável. E será que o mundo tem melhorado por causa disso?
   Quem souber essa resposta, é só me informar. 
   Agradeço antecipadamente.

sábado, 14 de julho de 2012

E O QUE A BOLA DE CRISTAL NOS DIZ?

   Essa semana, recebi num email uma mensagem fazendo uma abordagem que classifiquei como muito profunda e interessante. Abordava o modo  agressivo do povo chinês, em avançar mundo afora com seus produtos, a ponto de alcançar, praticamente, todos os continentes com suas produções mercantis.
   É público e notório para nós brasileiros que os produtos chineses que nos chegam são de qualidade muito inferior. Tanto aos produtos similares que possuímos, quanto nos outros que importamos, também, mas que não existem em nosso país, o que são poucos. Mas é muito clara a diferença de qualidade que existe entre os produtos deles e os nossos.
   A matéria faz alerta no que está acontecendo no mundo, onde os produtos chineses estão provocando desemprego nos países que importam seus produtos, fazendo com que as indústrias locais não consigam alcançar o modo de produzir, bem como os custos, ao que o chines consegue.
   Realmente, essa situação é preocupante. No caso, saber que os produtos entram num país de forma avassaladora, causando prejuízo à industria local, bem como desemprego do povo desse país, não é um fato que não cause preocupação a todos. Até muito pelo contrário. 
   Há a necessidade do governo do país invadido pelas mercadorias chinesas, buscarem verificar, analisar e constatar que tal ato é nocivo a este, causando muitos problemas de ordens mercantil,  empresarial, pessoal e, até mesmo, financeiro, no aspecto do recolhimento de imposto pelas empresas locais. Isso sem contar o desequilíbrio na balança comercial entre o país invadido e os chineses e suas mercadorias.
   Mas, de outro modo, há um outro aspecto a ser observado: porque é que a China consegue produzir produtos muito mais baratos que os outros países, sendo que a distância entre o nosso país, por exemplo, e a China, é enorme, mas mesmo assim para eles o resultado é favorável sempre e para nós não o é? Mesmo sabendo que lá, dizem, eles vivem sob regime ditatorial e exploram o povo como se os escravizasse? Acho pouco provável tal hipótese. 
    A bem da verdade, com relação ao povo brasileiro, este não é e nem está voltado para o trabalho da forma que o deveria estar. Até muito pelo contrário. Os feriados aqui são excessivos, sem contar os enforcamentos dos dias próximos aos feriados, prolongando a ausência do trabalho efetivo em muitas das oportunidades.
    Existe outras diferenças mais. A produtividade e a eficiência do brasileiro no trabalho, não são em níveis de alta qualidade e produção. O brasileiro acostumou-se a produzir pouco e querer ganhar muito, com lucros excessivos, o que dá margem ao famoso sistema de "custo brasil", muito conhecido entre nós. Isso sem contar que o empresariado nacional busca de todos os modos, sonegar impostos sempre que possível, reclamando que a taxa tributária do país é alta.
    Ora, que gestão pública cairia na asneira de impor às suas industrias uma carga de impostos acima do tolerável ou  aceitável, tornando inviável toda e qualquer empreendimento de produção?
     Dentre os muitos fatores que inviabilizam o Brasil para negócios com as demais nações, está a corrupção. Principalmente envolvendo a gestão pública e os políticos, simultaneamente. A degradação moral é acentuada e assustadora, e a cada dia mais aumenta, inviabilizando, isto sim, que o país consiga alcançar padrões internacionais em produção de bens e serviços, o que colocaria o nosso país em planos melhores com relação ao nível econômico e social entre nós e os demais países no mundo.
    E é isso! É simples! Mas parece que o brasileiro tem dificuldades de visão. Só não vê porque não quer. Enquanto isso, reclama, reclama e reclama. 

14 DE JULHO

   Andei buscando mas não encontrei nenhum registro do dia de hoje em nenhum jornal virtual que acessei.
   O engraçado é que o 4 de julho, na semana passada, foi lembrado por muita gente. Já o 14 de julho, não. Hoje, há  223 anos na França, deu-se a Queda da Bastilha, que é considerada um evento central da Revolução Francesa. Este evento provocou uma onda de reações em toda França, assim como na Europa, estendendo-se até a distante Russia Imperial.
   A invasão da Bastilha, deu consequência à Declaração do Homem e do Cidadão, formando o terceiro evento desta fase inicial da Revolução Francesa, tendo grande abrangência sobre outros movimentos revolucionários pelo mundo, incluindo-se o Brasil. Mas pelo jeito, aqui, dá-se mais importância aos Estados Unidos que  a um movimento mais expressivo como o do povo francês.
   O preocupante é saber que nesta semana que terminou, algumas cidades dos Estados Unidos decretaram falência. Determinando uma série de ações que acabaram com alguns direitos dos cidadãos americanos nessas cidades atingidas, principalmente na redução dos salários dos empregados em áreas públicas.
   Consta na imprensa que noticia sobre economia que os americanos possuem dívidas enormes com outras nações. O Japão é uma delas  e se resolvesse cobrar essa dívida de uma vez só e de repente, traria muitos contratempos a eles, com certeza. 
   Mas o brasileiro não quer tomar ciência de nada disso. Segue os modos americanos e pensa que está abafando. Mas a situação aqui também não é das melhores em termos econômicos, segundo alguns analistas dessa área, já prevendo que num futuro próximo, o nosso país arcará com dificuldades financeiras refletidas do mundo e que, aqui, chegarão também. É só questão de tempo. 
   Então, é colocar as barbas de molho e deixar o american way of life de lado e iniciar um jeito próprio, voltando-se para o trabalho sério e produtivo, abandonando de lado o carnaval, o futebol e a cerveja, pelo menos por alguns anos.
 Talvez, algum dia, possamos exclamar: "Somos do primeiro mundo, sim!"

sexta-feira, 13 de julho de 2012

"HOJE É DIA DO ROCK"

E hoje é o dia do Rock.
Sendo que existem vários tipos deles. Tradicional, Pauleira, Reavy Metal, Progressivo...e por aí vai.
O negócio é curtir o rock e pronto! Tá feito!
É só tirar o chapéu para Chuck Berry, Chuby Checker, dentre um montão deles. Daí foi quase o início do Rock.
Eu curti muito The Beatles. Mas tem roqueiro aí pra ninguém botar defeito. Até no Brasil tem um montão deles, a começar pelo Roberto Carlos e Erasmo Carlos, seguindo por Raul Seixas e Rita Lee. 
A seguir publico uma citação da Wikipédia:
Rock é o termo abrangente que define um gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll no rockabilly que emergiu e se definiu nos Estados Unidos no final dos anos quarenta e início dos cinquenta, que evoluiu do blues, da música country e do rythym and blues, entre outras influências musicais que ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica. Todas estas influências combinadas em uma simples estrutura musical baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa"".

Felizmente para a juventude atual, a informática aliada à eletrônica,  proporciona a eles poderem curtir os excelentes trabalhos musicais dessa gente que ficou lá na segunda metade do século XX e podem ser curtidos em nossos dias atuais.

SEXTA-FEIRA 13


Este artigo foi publicado no blog "NÃO SE PODE FICAR CALADO!!!" em 13.05.2011 e transferido para este blog, nesta data.
     Hoje foi um dia de muita superstição. O dicionário diz sobre as pessoas que acreditam em superstição: Sentimento religioso, excessivo ou errôneo, que muitas vezes arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos. Ou, ainda, crença errônea; falsa idéia a respeito do sobrenatural. E eu concordo em gênero, número e grau com essa descrição.
     Imaginem! Em pleno Século XXI, com o aparato eletrônico-informático ao dispor das pessoas, onde proporciona à elas tomarem conhecimento dos fatos no mundo em nanossegundos, incluindo-se, aí, as fotos dos acontecimentos, ainda existir gente para acreditar em crendices tais.
     Fico observando o comportamento das pessoas, principalmente daquelas que seguem rituais, palpites, impressões e pressentimentos, e vejo tantos equívocos por parte delas. Querem ver uma coisa?: Existem horóscopo, numerologia, cromoterapia, dentre uma série de processos para que as pessoas encontrem a felicidade, por exemplo, e eu fico pensando com os meus botões: será que todo esse aparato de possíveis soluções para os nossos problemas existenciais são confiáveis? Alguns afirmam que sim, outros não. Eu, pela parte que me toca, fico com este último grupo.
     É óbvio que não há como negar a existência de uma força invisível e poderosa que atua em nós e no universo. O ser humano, por mais capaz que se considere, um dia terá a certeza desse fato. Mas mesmo assim ainda existem pessoas que não concordam com essa minha assertiva. E eu nem posso achar ruim. Pelo simples fato de pensar que cada um acredita naquilo que quer.
     Mas voltando ao assunto, tentando explicar para quem quiser, eu não levaria fé nessas coisas e posso explicar. Na natureza, existem todas as cores que possamos imaginar e nenhuma delas pode ser considerada mais isso ou aquilo que a outra. Também existem pedras de todos os formatos, cores e conteúdo. Com relação aos alimentos, todos os que estão aí, pelo menos os naturais, preenchem as necessidades vitamínicas que o ser humano precisa para ter a saúde perfeita.
     Da mesma forma, os acontecimentos que se dão com cada um de nós, são os mesmos de sempre. Um dia corre tudo bem; no outro, não dá quase nada certo. Pisemos com o pé direito ou o esquerdo, tudo o que tiver de acontecer (de bom ou ruim) acontecerá. Até porque temos os dois pés e temos que usa-los para andar (salvo os que não os tem em dupla, claro).
     Os acidentes, os contratempos, e até mesmo os assaltos ou as tragédias que acontecem no dia a dia, são parte de nossas vidas. Um dia acontece com um, e noutro com outro. E vida que segue.
     Achar que uma escada colocada aberta em nosso caminho, um gato preto atravessar à nossa frente, e colocar o pé esquerdo primeiro no chão ao acordarmos, nos brindará com um mau dia,  é não possuir o discernimento necessário que temos que possuir. A vida é do jeito que se nos apresenta e fim. Quem quiser perder tempo com tolices que o faça. Mas depois não reclame de sua sorte.
     E, por fim, a sexta feira é um dia como outro qualquer. Caia no dia 13, 20 ou 31, será sempre uma sexta feira. E acontece há milhares de anos dessa forma. Não há como mudar. A única coisa que se deve mudar é a mente. Parar de se preocupar com coisas que não correspondem com aquilo em que devemos acreditar e andar para frente com os olhos muito abertos e buscar realizar as nossas propostas com determinação e sentido. E tudo dará certo em nossas vidas.
     Eu, de minha parte, garanto a vocês que passei o dia me divertindo com as pessoas. Só não tive a chance de ver um gato preto passar correndo à minha frente. Vou deixar para ver se dou mais sorte em uma próxima Sexta Feira 13.

"ME ENGANA QUE EU GOSTO"

   Com bastante frequência, vejo-me em reflexões com relação ao que vivemos em nosso cotidiano. E para quem já leu os vários artigos postados neste espaço, pode ser que tenha pensado que os temas, aqui, são extremamente pesados. Quase todos voltados para coisas horríveis que acontecem nessa nossa vida. E que poderia ser evitado ou mudado para outros de conteúdo suave ou descontraídos. E até gostaria que fosse desse jeito.
    Acontece que, para quem vê televisão, escuta rádio, lê jornal e, agora, navega na internet, não precisando ser tão atento, verificará que a maior parte (quase a totalidade) das notícias veiculadas nesses segmentos, voltam-se, exclusivamente, para o horror da vida, a ponto desses órgãos irem buscar notícias ruins lá nos confins do Brasil e do mundo.
    Querem ver um exemplo: uma reportagem do rádio noticiar que um caminhão caiu num barranco lá no interior da Bahia. Outra dá conta de um homem invadir um motel e assassinar uma camareira deste, lá nos Estados Unidos. E isso é o que se vê, escuta e lê quase que diuturnamente na imprensa nacional (quiçá mundial).
     Como possuo parentes e amigos em outras cidades de outros estados  e espaçadamente os visito, sou recebido com a seguinte pergunta: "Como é que pode você viver no Rio de Janeiro, com essa violência toda que se vê na tv? Ora, eu digo e respondo: Da mesma maneira com que vocês vivem aqui em suas cidades.
     E os leitores sabem porquê isso? É porque a imprensa faz um alarde muito maior do que aquele que cabe nessas circunstâncias, dando a entender às pessoas que não moram no Rio de Janeiro (a cidade) que a situação é horrível, a ponto de não se poder transitar tranquilamente pela mesma em hora nenhuma e região também. O que sabemos que não é assim desse jeito. Até porque nós do Rio de Janeiro temos muito mais fama do que a merecemos, com certeza.
     Por fim, sempre que posso, dirijo à imprensa mensagens com duras críticas sobre esse tipo de comportamento profissional. Honestamente não se deveria fazer tal coisa, mas como o nível dos profissionais dessa área, hoje, não está no padrão que deve e se espera, aí justifica tal conduta dos mesmos. Só que com isso eles causam mais problemas que soluções no país. Mas, isso, eles não possuem a capacidade de ver (ou de sentir).
Uma pena.

A POLÍTICA BRASILEIRA E SUAS NUANCES

   Mesmo antes de assumir a vaga de Senador, no lugar do cassado Demóstenes Torres, o sr. Wilder Pedro de Morais já está sendo acusado de ser aliado ao famoso Carlinhos Cachoeira, devendo encontrar dificuldades para se manter no Congresso Nacional, na vaga de Senador da República.
   Já existem muitas suspeitas e evidências de que ele também está envolvido com o Cachoeira, incluindo-se, aí, gravações que o comprometem com o citado, fato que o colocará na berlinda daqui para a frente, estando sujeito a ter que enfrentar, também, o risco de cassação  de seu mandato como senador.
   Infelizmente no Brasil a improbidade alcançou níveis desesperadores, fazendo com que uma grande parte das pessoas que adentraram e pertençam ao universo público e político brasileiro façam todo o tipo de manobras e ações,  fora daquilo que denominamos decência e honradez. E a imprensa está cansada de noticiar, bem como mostrar. reportagens e mais reportagens dos diversos crimes dessa gente. 
   O meu entendimento disso tudo é no aspecto de que a culpa é exclusiva do povo que os elegem. Haja vista que para o preenchimento das 594 vagas no Congresso Nacional, devem concorrer (e concorrem) milhares de pessoas, sendo que o que o povo escolhe acaba sendo o que há de pior. Desse jeito, entra ano e sai ano e os mesmos continuam lá. Havendo casos estarrecedores como o do Senador José Sarney que foi se candidatar pelo estado do Amapá e,  talvez, só conste lá,  naquela velha situação que conhecemos: a pró-forma. Ou seja: Tudo feito no modo burocrático com o intuito de cumprir o que a lei determina. Porque do que ouço, vejo e leio, ele nunca pisa o pé lá.
   Também nesses últimos anos, vemos a política se transformar em verdadeiros feudos políticos, onde os herdeiros de um deles se elege e vai passar seu bastão para um outro herdeiro. O último exemplo está no sr. Leonel Neto, que herdou o bastão do falecido Leonel Brizola, alcançando já, espantosamente, o posto de Ministro do Trabalho do Governo da Sra. Dilma. E sem que tenha ou possua méritos para tanto.
   Daí que cabe uma reação do povo brasileiro no tocante a preocupar-se com eleições neste país. Saber votar e escolher os candidatos certos já seria um bom começo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

JÁ FOI TARDE


   E o senador Demóstenes Torres foi cassado.
   Até parece que é uma coisa séria, não é? Mas há uma pergunta incômoda que não quer calar: "CADÊ OS OUTROS?".
   Este episódio nos reporta à sabedoria popular num de seus aforismos: "Boi de piranha"; ou, então, ao que chamam de "bode expiatório".
   Segundo a imprensa tem noticiado, o Congresso Nacional está infestado de elementos que estão devendo à Lei e à Justiça. E são muitos. Para que houvesse, mesmo, o que chamam de "justiça", os outros meliantes que lá estão deveriam ser colocados para fora de lá, sim. O povo têm que exigir isso.
   Agora o que acontecerá? Tudo se acalmará e continuará "como dantes no quartel de Abrantes". Esse filme nós já vimos através da cassação do Luiz Estevão no escândalo do TRT de São Paulo, onde a justiça o obrigou a devolver R$55.000.000,00, com a participação do Juiz Nicolau.
   Não é à toa que corre na internet uma campanha intensa, pedindo aos internautas que anulem seus votos nas eleições deste país. Infelizmente tem que ser assim. Mas o melhor seria o povo votar em candidatos sérios e verdadeiramente honestos. O que sabemos que são raros e poucos num pleito político neste país. A ideia primeira de quase a totalidade de quem concorre é a locupletação automática e imediata quando lá dentro estiver garantido. Infelizmente.
   Mas, dos males o menor: já estamos livres de mais um. Agora é torcer para que continuem as buscas aos meliantes congressistas. 


Fotos: Acima senador Demóstenes. Mais abaixo à direita Ex-senador Luiz Estevão.

domingo, 8 de julho de 2012

O CREPÚSCULO DO FUTEBOL BRASILEIRO

   Como os leitores desse blog (e quantos serão?) já devem ter percebido, assuntos sobre futebol são raros nesse espaço. No entanto, faz-se necessário chamar à atenção de todos para o que está se passando no futebol brasileiro nesses últimos tempos.
   Desde que Zagalo, Cláudio Coutinho e Parreira surgiram como técnicos de futebol, de lá para cá o futebol brasileiro perdeu sua maior característica que possuía: a de ser um verdadeiro show de arte. Descambando para o que se vê atualmente.  Inventaram uma série de absurdos, sendo que o maior deles foi querer europeizar o nosso futebol. E, ressalte-se, é exatamente o que penso e vejo sobre. E, democraticamente, tenho o direito de pensar o quê e como quiser.
   O engraçado é que, hoje, a Europa apresenta um tipo de futebol que poderíamos chamar de abrasileirizado (ou abrasileirado). E a Espanha é o país que nos mostra essa nova característica do futebol europeu na atualidade. E tanto é que está conseguindo ganhar as competições das quais tem disputado nesses últimos tempos.
   Aqui no Brasil, apesar do território continental que possuímos, as seleções que são formadas nas convocações que são feitas, a maior parte dos jogadores escolhidos não atuam aqui no país e, sim, no exterior. E olhem que não são grande coisa, não, haja vista que os resultados conseguidos nas últimas competições internacionais as quais a seleção tem participado, são ínfimos e chulos. Isso em termos de títulos.
   Noutro dia, inclusive, ao assistir por poucos momentos à uma partida da seleção, espantei-me por não conhecer quase a totalidade dos jogadores que ali se apresentavam.
   Mas para justificar o título desse artigo, quero citar com espanto, o que me dá a impressão, para considerar o futebol brasileiro em crepúsculo, sim. O Botafogo-RJ e o Internacional-RS, contrataram nesses últimos dias a dois jogadores, respectivamente, em idades avançadas para um jogador de futebol. O Seedorf parece-me que já passou dos 35 anos e o Forlan com 33. Sendo que o primeiro já cometeu um crime ao ser surpreendido dirigindo automóvel na cidade do Rio de Janeiro, não possuindo habilitação para o fazê-lo. Ambos já estão em fim de carreira, como se diz popularmente. 
   Tal iniciativa não vejo como positiva. É, sim, um desestímulo a muitos jogadores que estão por aí sem clube para atuar, pois já passaram dos trinta anos, apesar que alguns deles ainda estão em plena forma física e profissional. Isso sem contar que estão, isto sim, ludibriando a boa fé dos torcedores, quando importam jogadores nessas condições (em fim de carreira) e o Ronaldinho Gaúcho assim o provou com suas atuações pífias no Flamengo.
    Mas tudo é assim mesmo. E como joguei muita bola quando era moço, recuso-me a assistir futebol nos dias de hoje, tendo, inclusive, desenvolvido um artigo nesse mesmo blog sobre isso.
    E dizer que lá pelos idos dos anos sessenta do século passado, morriam de rir das arrancadas do Cafuringa do Fluminense. É melhor o Neimar assistir aos videotapes daquela época e ver se há muita diferença entre ele e o Cafuringa. Existe: a sorte da bola bater na sua canela e entrar gol a dentro. Enquanto que o Cafuringa saía com bola e tudo pela linha do fundo e proporcionava enormes gargalhadas da torcida. Só isso.
   Mas sem querer ser impiedoso com essa gente (mas já sendo), é necessário dizer que a categoria dos jogadores de hoje em dia passa longe daquela que os jogadores de ontem possuíam. Talvez esteja aí a diferença na qualidade do futebol que é apresentado para nós nesses tempos modernos. 
Justifica.

AMIGOS

   Ainda seguindo uma linha de relação entre uma coisa e outra, acompanhando o teor do assunto anterior no blog, em se tratando de convívio comum entre pessoas, a figura do amigo trás certas considerações que devemos atentar para elas.
   Como citado no artigo anterior, amigo "são os irmãos que escolhemos para nos relacionar". No entanto, como é difícil a vivência entre irmãos sanguíneos, nesta outra relação, também, as dificuldades são muitas. Então, vamos à elas:
   A primeira dificuldade entre amigos é não sabermos medir ou controlar tal relação. Na maioria das vezes, exigimos do outro uma contrapartida acima dos limites que devemos obedecer, achando que este tem que estar sempre pronto (em quaisquer circunstância) a nos ajudar.
   Um outro modo equivocado nisso é, quase sempre, nos omitirmos de revelar a verdade quando ela se faz necessária, devido a uma determinada circunstância que se apresenta na relação, com medo de não ser aceita ou contrariar o outro, a nossa opinião.
   Um dos pecados frequentes na relação entre amigos é evitar crítica ao outro, mesmo quando a situação se faz necessária, devido a alguma prática infeliz do mesmo e que devemos relatá-la, doa a quem doer. Porque o verdadeiro amigo existe é para isso. Buscar livrar o outro de alguma infelicidade por não seguir a coerência que a vida se nos exige.
   Ainda dentro desse mesmo parâmetro, devemos contar ao amigo toda e qualquer circunstância que se nos apresentou em virtude de algum ato incômodo ou incorreto que este nos perpetrou. Faz-se mister a verdade, doa a quem doer, que ele saiba o  que fez e o que e como nos contrariou. Afinal, se não há sinceridade entre amigos, como é que pode a relação ser considerada fraterna?
   É óbvio que uma pessoa que não aceita esta atitude, não é nossa amiga autêntica. Porque um amigo verdadeiro saberá reconhecer e entender toda e qualquer admoestação que nos é apresentada pelo outro. E mesmo que isso seja-nos difícil de assimilar por um certo tempo, com  o decorrer deste saberemos e/ou entenderemos toda a situação, com certeza.
   Ainda poderia traçar mais algumas linhas tentando explicar a relação entre amigos, mas deixarei para cada um o exercício de buscar análise profunda sobre essas. Apenas fecho a questão para dizer que entre amigos verdadeiros não pode existir mentiras nem falsidades. Se não, que amizade é essa? 

sábado, 7 de julho de 2012

IRMÃOS

   A escolha do modo ou da maneira que queremos viver, dizem que é nossa. Mas é claro que não é. A vida da gente, a bem da verdade, não está somente em nossas mãos. Indiretamente está ligada a uma série de fatos e fatores que em muitas das vezes foge do nosso controle e domínio. A começar pela família onde nascemos.
   Quem conhece alguma coisa da religião espírita já ouviu dizer que os amigos que angariamos nessa vida são os irmãos que escolhemos. Isto porque não podemos escolher os nossos irmãos consanguíneos. Eles estão intrinsecamente ligados a nós pela força do que chamam de destino. É claro que cabe controvérsias, não é? Mas o fato é que em muitas das vezes nos relacionamos com pessoas cuja relação afetiva e fraterna é muito superior àquela a qual se dá com aqueles que são nossos irmãos de sangue. Neste caso, a nossa responsabilidade fica maior, lembrando uma das afirmações do famoso livro de Antoine de Saint-Exupery, "O pequeno Príncipe": "Tu te tornas  eternamente responsável por aquilo que cativas".
   Quando mais novo eu imaginava haver famílias perfeitas. Mas o tempo incumbiu-se de mostrar-me o contrário. Hoje, eu diria que são raras, raríssimas, as famílias que podem se considerar homogêneas, unidas como deveria ser pela teoria do que aprendemos de fraternidade.
   No entanto, a maioria das pessoas não tem a exata percepção do que é uma família unida. Com seus entes em completa harmonia e entendimento. Proporcionando a todos praticarem as ações de apoio entre si, principalmente nas circunstâncias em que a vida nos prega peças, às vezes pesadas e desagradáveis e, também, em certas ocasiões de forma trágica e/ou sofrida.
   Há um adesivo que circula nos vidros de alguns automóveis que diz mais  ou menos o seguinte: "Família: criação maravilhosa de Deus". Daí eu diria: Feliz aqueles que possuem uma família unida. Quando algum dos seus entes caírem em situações de risco ou penosas, os demais se unem numa só corrente de solidariedade e respaldam o menos infeliz circunstancialmente.
   São muitos os fatores responsáveis pela desunião de uma família. Já tive a oportunidade de falar sobre isso, onde disse que a culpa cabia ou caberia aos pais. Porque são eles os controladores da mesma enquanto os filhos estão iniciando suas vidas, até os tempos que possam seguir sozinhos, por conta própria a partir de um certo tempo. E não pode haver diferenciação no trato entre um ou outro filho. Mas o maior problema entre todos podemos atribuir a um fator muito conhecido: O Ego.
   Se todos soubessem da importância que é ter os irmãos juntos, com o sentimento fraterno entre eles, sabendo que podem contar uns com os outros em quaisquer circunstâncias, muita coisa ruim deixaria de acontecer a eles e ao mundo. Mas, infelizmente, a realidade se dá de forma totalmente contrária a isso. Um irmão se destaca muito e afasta-se dos outros; um outro não se desenvolve e fica na dependência eterna dos demais; também há aqueles que só pensam em si; e há outros que não se conscientizam que devem cooperar com os demais; dentre outros motivos.
   A literatura está repleta de fábulas que exemplificam as relações positivas e/ou negativas entre os entes familiares. Teoricamente seria simples a assimilação das mensagens que nos são passadas dessa ou de outra forma, no sentido de tomarmos consciência para fazer com que sejamos coesos com os nossos entes queridos. Mas entre a teoria e a prática, vai uma distância muito grande.
    Infelizmente.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"SER OU NÃO SER: EIS A QUESTÃO" II

   A propósito da realização de mais uma edição da Flip em Paraty, no Rio de Janeiro, de 4 a 8 de julho de 2012, andei lendo matérias diversas com relação a autores literários. Dentre essas matérias uma remeteu-me a um intelectual (e dramaturgo) brasileiro, já falecido, Nelson Rodrigues.
    Particularmente, confesso-lhes ter sentido uma aversão enorme a essa pessoa lá pelos anos de 1970, quando eu, muito jovem, ainda não possuía vivência suficiente para a formação de conceitos sobre lá o que pudesse conceituar. Mas alguma coisa me causava mal estar com relação a esse personagem, principalmente quando o ouvia falar nas reportagens com imagem. 
    Quem acompanha sua obra sabe muito bem que seu estilo era com muita tendência para o pervertido. Naquela época a traição, bem como as relações amorosas eram o que chamavam de tabus, não eram tão abertamente discutidas como o são nos dias de hoje. Daí que ele tornou-se um fenômeno por tais abordagens e assim celebrizou-se ao extremo. Hoje, provavelmente, passaria despercebido com certeza, tal o descaramento que tais assuntos são apresentados entre as pessoas.
    Dentre suas citações, existem duas que ficaram marcadas como absolutas. A primeira delas dá conta e que já citei nesse blog por diversas vezes: "O óbvio ululante"; a segunda, cita: "Toda unanimidade é burra".
    Sem entrar em discussão a respeito dessa última, penso que existem figuras famosas que alcançaram essa condição. São consideradas unanimidade em suas conceituações. Posso citar pelo menos duas delas: Freud e Shakespeare. 
    Mas há algum tempo atrás, nos Estados Unidos, um autor, cujo nome me escapa, publicou um livro tentando desconstruir o trabalho de Freud. Sei que houve uma certa repercussão, mas não sei até onde esta alcançou.
    Também há matérias que dão como certa a não existência de Shakespeare. Uma delas é de 1999, na Rússia, que afirma que este personagem não existiu. Consta que lá, andou-se contestando uma foto daquele autor e tal contestação recebeu apoio de outros peritos russos para a essa abordagem. 
    Ainda com relação a este último, há diversas afirmações sobre a sua não existência ou atribuindo-se a outros os trabalhos que se conhecem como dele. Um dos que afirmaram que Shakespeare era uma farsa foi Tolstoi e isso é de amplo conhecimento.
    Mas para fechar questão, afirmo que as pessoas devem buscar nunca endeusar alguém, mesmo que este tenha grandes conteúdos, sejam de ordens intelectual, técnica, laboral ou lá que seja. Porque as pessoas possuem boas e más propriedades simultaneamente. Daí que, tornar famosas só as propriedades positivas é uma coisa e desconsiderar as negativas é outra bem diferente.
    Penso que o mundo seria bem diferente se todos soubessem guardar suas expectativas com relação a alguém que se destacasse e o visse de forma simples e natural como a outro ser qualquer e não transformá-lo em unanimidade.

LEITURA: UM HÁBITO POSITIVO

   Anteontem começou em Paraty mais uma edição da Flip. Vai até ao próximo Domingo. Reunindo escritores, autores e filósofos famosos de grande parte do mundo.
   Desde menino sempre gostei muito de ler. Lembro-me que pegava carona nos livros e revistas de uma vizinha, também aficionada por leitura, acostumando-me à essa prática.
   Das leituras daqueles tempos, recordo-me de um livro que li e que nunca esqueço da história. O livro chamava-se Saudade (Ou seria Saudades?) cujo autor não me recordo. Já tentei buscá-lo através da internet mas esse título nomeia muitas obras e não logrei êxito em encontrá-lo.
   Conta a história de uma família que vivia numa cidade do interior do estado de São Paulo, Capão Bonito. Esta família saiu da roça para ir viver na cidade, fato que desagradou ao menino, mas que não tiveram alternativa por motivos de ordens financeiras. É uma história muito simples mas que emociona a quem a lê, pelo conteúdo profundo que passa a todos através de suas páginas.
    Infelizmente não são muitos os que gostam de ler. Não sabem o que perdem. Alguns até acham tal gesto cansativo. Outros o acham chato. Eu sempre possuía algo para ler nos meus deslocamentos de casa para o  trabalho, por exemplo. Mesmo nas conduções cheias que pegava, lá estava eu com um livro ou uma revista para ler. Isto fazia com que a viagem se desse de forma tranquila e rápida, porque a concentração no teor da leitura desviava a atenção do trajeto da condução. 
    Mas a leitura não só distrai a quem a pratica. Ela instrui, informa, esclarece e dá conteúdo mental e cultural a quem a pratica com frequência. Desde que a escolha dos assuntos seja criterioso, é lógico.
    Uma das leituras que as pessoas deveriam praticar é a da revista "Reader's Digest Seleções ". Seu conteúdo é muito abrangente, abordando todo o tipo de assunto. Principalmente relatando histórias emocionantes das vidas das pessoas, contando casos que lhes aconteceram, positiva ou negativamente, e que se tornam verdadeiras lições de vidas para quem delas toma conhecimento.
    Existe um fato muito interessante que acontece com as pessoas nessa vida: Muitas delas sentem-se deslocadas quando conversam com alguém de nível mais elevado que elas. Ficam desconfortadas com a maneira segura e desenvolta daquelas que possuem cultura e, em geral, criam um certo grau de animosidade com elas pelo simples fato de não saberem desenvolver a reciprocidade no diálogo entre ambos. 
    É óbvio que existem pessoas que extrapolam em seus conhecimentos e que inibem o outro com as suas extensas qualidades intelectuais. Mas não se deve considerá-las pedantes ou presunçosas. A solução é tentar enveredar pelo mesmo caminho, ou seja: buscar ler e estudar bastante, melhorando os seus próprios conhecimentos e abrindo novos horizontes para suas próprias vidas.
Eis a questão!
   
   

quinta-feira, 5 de julho de 2012

OS TEMPOS DE ONTEM E OS DE HOJE

   Já tive a oportunidade de comentar nesse espaço a dificuldade que é a de se encontrar assunto para criar-se um artigo, sem que se caia naquilo que comumente chamamos de mesmice. Até porque tudo é uma mesmice, mesmo (redundância proposital). Quase sempre estamos dizendo ou fazendo as mesmas coisas e isso é frequente em nosso dia a dia.
    No que tange a escrever num blog também não é muito diferente. Isso só nos faz prestar mais à atenção, para que não caiamos nessa tal de mesmice. Mas, como sabem, é muito difícil tal cuidado. Principalmente se nos referimos ao universo político brasileiro.
    Mas uma das coisas que me chamam à atenção na internet é ver que as possibilidades de se tomar conhecimento de assuntos relevantes e interessantes é muito amplo. Há milhares - quiçá milhões - de sites com conteúdos excelentes. É só a pessoa interessar-se a buscá-los, ao invés de temas indecentes, imorais ou irrelevantes, que é o que mais acontece com uma grande parte dos internautas. 
    No artigo anterior fiz citação a um personagem, Capistrano de Abreu, cuja participação em nossa história foi muito representativa. E, nisso, apeguei-me a outro aspecto importante. É que, naquele tempo, as pessoas possuíam conteúdos morais e culturais mais profundos do que os das pessoas de hoje. Os homens públicos brasileiros tinham um cuidado com suas imagens e não descambavam para os escândalos que vemos hoje nesses mesmos homens públicos modernos.
    Talvez alguém possa alegar que hoje as facilidades dos veículos de comunicação que possuímos, facilite as observações dos comportamentos das pessoas públicas que estão aí expostas e penso que este fator seja concreto, mas os tempos mudaram muito e os comportamentos também. Já tive a oportunidade de dissertar a respeito do que acho ser um dos graves problemas de nossa atualidade: a degradação familiar. Dizem que a família é a base de toda a sustentação de nossas vidas e, talvez, por esse motivo, as regras da vida (ou do como viver) sentiram um baque enorme em sua constituição, proporcionando (ou acarretando) o desequilíbrio social que observamos nesses nossos tempos.
    De qualquer forma, devemos ter sempre em mente os ensinamentos herdados de nossos pais e mestres, lá atrás, no início dessa nossa jornada de vida e que os passemos para as gerações futuras, torcendo para que elas assimilem e absorvam tais lições e, principalmente, as coloquem em prática no seu existir, também.
    Infelizmente, em nosso país, tivemos o dissabor de ver nossa juventude absorver culturas externas que não seguem as premissas do bom ensinamento, assimilando atos distorcidos que prejudicam a essência daquilo que queremos para ela, o que reflete negativamente em toda a sociedade.
    E, aqui, quero chamar à atenção para culturas orientais que seguem suas tradições milenares de forma concentrada, não permitindo que estas sejam esquecidas pelos seus povos e, com isso, preservando os ensinamentos sábios de seus antepassados, também milenares, diferentemente da cultura americana que prega o famoso descartável em tudo o que pratica.
    No fim, o que exponho aqui tem a ver com o que dizem por aí: o povo brasileiro peca no aspecto da cultura...e da educação. 
    Mas ainda dá tempo de reverter tal quadro.

A HORA É ESTA

   Outrora existiu nesse país uma celebridade chamada Capistrano de Abreu.
   Lá pelos idos de 1908 ele declarava que a Constituição Brasileira deveria ser formada por um artigo e um parágrafo. O artigo dizia: "Todo brasileiro têm que possuir vergonha na cara"; e o parágrafo: "Revogam-se as disposições em contrário".
   Agora, imaginem, leitores: há mais de um século alguém afirmar uma coisa como essa é para que tenhamos noção de que tal fato só pode ser classificado como uma verdadeira premonição. Ou uma profecia, o que dá ou daria no mesmo.
   Em pleno início do Século XXI, o que assistimos nesse nosso país são fatos vergonhosos e perpetrados por aqueles que deveriam dar o exemplo da decência, probidade e respeito às coisas públicas, mas o que vemos é, exatamente, ao contrário. E, o pior,em todos os níveis da gestão pública brasileira.
   Tomamos conhecimento diariamente, através da imprensa, de episódios escabrosos envolvendo gente de todos os níveis da gestão pública do país. Do Executivo, Judiciário e Legislativo. Sendo que desse último, os escândalos são em maior quantidade, envolvendo figuras que se dizem honestas mas suas práticas verdadeiras mostram o contrário.
   E nisso, cabe uma pergunta que não cala nunca: Onde é que tudo isso vai parar? Mas, como em tudo há, sempre, desdobramentos, surge uma outra pergunta: E quando irá parar?
   É óbvio que existe uma resposta simples e objetiva: Quando o povo quiser. Quando tomar consciência de todos os absurdos que essa gente pratica contra ele. Passar a eleger gente séria e comprometida, verdadeiramente, com o povo brasileiro.
   Parece ser uma coisa simples. Mas não é. Temos que começar convocando o Pelé, o Rei do Futebol. Já há muito tempo atrás ele prenunciava que o povo brasileiro tinha que aprender a votar, Quem sabe se a hora não é esta? Já podemos começar pelas eleições municipais de outubro próximo. Usando um jargão esportivo: "Vamos para o aquecimento".

OS "300 PICARETAS DO LULA" PLEITEIAM.

   Desde Fevereiro desse ano os deputados do Congresso Nacional vêm se mobilizando para aumentar a verba de gabinete. A idéia era usar o mês de Junho para efetivar esse aumento. No entanto, agora em Julho eles decidiram homologar tal aumento e o estipularam em 30%.
   Cada um dos deputados lá em Brasília pode ter até 26 funcionários em seus gabinetes, e nenhum deles concursados, dispondo de uma verba de R$56.000,00 (cinquenta e seis mi reais), para pagá-los, mas todos sabemos onde vai parar a maior parte desse dinheiro porque a televisão já nos mostrou isso várias vezes.
   E mais uma vez o povo aceita tudo de forma passiva, sem que haja qualquer movimento de repulsa a tal iniciativa, sabendo-se que qualquer aumento que o povo pretenda, só o consegue com índices muito pequenos em suas pretensões salariais.
   Quando o ex-deputado Lula, em 1988, afirmou que "lá no Congresso há 300 picaretas", só errou no número. Já naquela época era provável que existissem muito mais e os processos judiciais que existem contra deputados assim o comprovam. Daí que há a necessidade do povo tomar consciência dessas coisas e se manifestar contrariamente à elas.
   Esses deputados perderam totalmente o respeito pelo povo que os elegeu. Acham-se acima do bem e do mau, cometendo faltas, uma atrás da outra, gastando o dinheiro público de forma  inaceitável e desconhecendo os limites dos seus poderes como congressistas.
   Não é à toa que corre na internet uma campanha para anulação dos votos nas eleições futuras, com isso obrigando a esses mesmos elementos que saiam do pleito, dando lugar à pessoas novas, melhor compromissadas com as necessidades do eleitorado brasileiro, que são muitas.
   De minha parte, como já dito, no dia da eleição não porei os meus pés lá. Recuso-me a participar daquilo que não concordo.
   E tenho dito !

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A REDESCOBERTA DA HUMANIDADE

   Hoje, ao ler as notícias no jornal virtual, deparei-me com uma que despertou-me grande interesse. É a que dá conta do sucesso conquistado pelos cientistas que buscam a origem do mundo, através de pesquisas e testes em laboratórios, principalmente no acelerador de partículas chamado Grande Colisor de Hadróns (LHC).
    Dentro das 32 partículas que os cientistas estudam e analisam, existe uma que ainda não havia sido pesquisada e que era a que dirigia os cientistas e a ciência para chegar até à formação - ou à criação - do mundo, de acordo com a teoria do bóson de Higgs, levando os cientistas a classificarem tal partícula como a "partícula de Deus".
    Essa talvez seja a descoberta, caso se concretize, da mais importante informação que o homem busca e precisa, para dar início à uma nova existência humana no planeta. É diante disso que muitos dos conceitos, dogmas, tabus e afins serão revertidos, iniciando uma nova era para nós.


    Particularmente não sei como se dará a mudança nas pessoas com tal descoberta, mas penso que muita coisa irá mudar, sim. A primeira delas é no tocante às religiões que existem por aí, bem como os muitos credos que o homem segue, pautando sua conduta no seu cotidiano.
    Tudo o que existe por aí em termos da nossa existência, principalmente no aspecto religioso, é pura teoria, não havendo na prática nenhuma comprovação científica que nos mostre a real e verdadeira origem da espé cie humana na Terra, bem como o de todas as outras, também.
    Por outro lado, pode ser até que tal fato venha a piorar o comportamento de muitas pessoas no planeta, haja vista que a religião provoca - e promove - no homem, um certo temor à uma entidade superior, que comumente chamamos "Deus", o que, de certa forma, baliza as ações das pessoas para não perpetrar horrores ao seu próximo, fato que é corriqueiro nos dias atuais, dentro daquilo que chamamos de violência urbana.
     Ainda não consegui assimilar todas as possibilidades que tal pesquisa possa nos trazer, de forma positiva, à nossa existência terrena, mas acredito que possamos buscar um novo reordenamento comportamental daqui para frente, que nos faça entender melhor as coisas que temos e devemos praticar em prol de transformarmos o nosso mundo em algo totalmente perfeito e positivo para nós e todas as gerações futuras.
Alvíssaras !