Total de visualizações de página

segunda-feira, 30 de junho de 2014

TÊM QUE SE PRESTAR ATENÇÃO NOS MÍNIMOS DETALHES

     Às vezes é penoso observar-se certas coisas que se dão e que se passam nesse nosso cotidiano. Mas isso não é possível para todas as pessoas no mundo. Até muito pelo contrário. Isto porque só uns poucos são dotados da propriedade de observância no que acontece nele, de forma minuciosa, digamos. E este que vos escreve pensa ser um deles. E, claro, desculpem-me pela audácia, presunção e pretensão.
     Com relação à Copa do Mundo no Brasil, que está acontecendo nesses dias, a primeira coisa que se observa é que se concretiza aquela famosa afirmação de que "o Brasil possui 200 milhões de técnicos de futebol". Daí para frente.
     Mas para quem teve um ótimo domínio sobre esse assunto, e na prática, acaba se irritando por ver, ouvir e ler muita asneira. E, principalmente, no âmbito dos que são considerados expert em futebol. No caso, repórteres, comentaristas e afins desse ramo.
     As deficiências nessa Copa do Mundo já está passando da conta e dos limites. Mas para que muitos a constatem, é necessário desfazer-se do fator emoção e ver as partidas de modo frio e equilibrado, o que sabemos uma tremenda utopia, haja vista que a parcialidade domina a todos nesse mister.
     Desde o início da convocação da seleção brasileira, sempre contraditei as medidas adotadas pela CBF. E a primeira delas foi contratar o Felipão e o Parreira para dirigirem a equipe nesse torneio.
     Outro fato muito claro, mas imperceptível da maioria dos torcedores, é ver que esta seleção não conta com o que há de melhor em termos de jogadores. Isto porque uma seleção deve ser formada no momento em que vai se apresentar para as disputas. E assim deve-se pegar os melhores jogadores desse momento, o que não foi, não é e nem será o caso nessa seleção atual.
     Confesso não ter assistido a muitos jogos. E os que assisti, o fiz parcialmente. Principalmente os que incluíam a seleção brasileira. Não tenho estômago para tanto. Assim é que do pouco que vi, fiquei foi, sim, estarrecido.
     Nas cobranças de laterais, parece que essa turma que está aí não "sabe de nada", como diz uma propaganda da TV. Batem a cobrança andando, ou com os pés sobre a linha lateral; não completam a ação, levando a bola até às costas, para efetuar o lançamento, dentre otras cositas más.
     No caso das finalizações a gol, a impressão que se tem é a de que os jogadores nem sabem chutar direito. É só observarem. Em muitas das vezes tocam na bola com a lateral traseira do pé, a lateral do calcanhar. E isso viu-se naquele gol anulado do Hulk, quando dominou a bola com o antebraço e chuto-a, errando o chute, mas mesmo assim a bola entrou. Felizmente o juiz anulou a jogada.
     Na batida de pênaltis,  os absurdos são maiores ainda. Em geral os goleiros se antecipam ao chute do cobrador, o que fere o regulamento do futebol. E para quem quiser e/ou puder rever a primeira cobrança de pênalti no jogo entre as seleções brasileira e chilena, tal fato está muito evidenciado. O goleiro Júlio César deu dois passos adiantados à cobrança. Mas o juiz nem se tocou, admitindo a jogada e o gol como legais.
     E para fechar, esta seleção brasileira que está aí, só com muita sorte vencerá o torneio. Isso que está aí não é uma seleção. É, sim, um ajuntamento, uma corriola. Os jogadores fazem parte daquilo que chamamos de uma patota. São os filhinhos do Felipão.
     E acreditando-se que Deus não é mais brasileiro, provavelmente teremos que esperar até 2018, na Copa do Mundo da Rússia. E sofrer e se aborrecer muito até lá. É esperar para ver.

* Em tempo: será que ando assistindo a mesma Copa que as demais pessoas assistem? Veio-me esta dúvida.

domingo, 29 de junho de 2014

COISAS BIZARRAS E INUSITADAS ENVOLVENDO OS TURISTAS DA COPA NO BRASIL

     Existe um apresentador de programa esportivo ao fim da tarde numa rádio no Rio de Janeiro que costuma usar um termo pejorativo quando quer classificar um time de futebol como fraco. O termo que aplica é o "molambada".
     Óbvio é que ele quando o usa, é tão somente para considerar esse time (ou os jogadores) de uma forma divertida, sem a intenção de ofendê-los. Pelo menos é essa a interpretação que tenho desse episódio.
     Dessa forma, pegarei emprestado tal citação para classificar a atual seleção brasileira como uma verdadeira molambada, haja vista que é um time de pouca expressão e pode correr o risco de não passar da próxima fase da copa que se realiza em nosso país, as ditas quartas de final.
      Mas é interessante observar-se a variedade de gente estrangeira que se encontra na cidade do Rio de Janeiro. Vindas de todos os cantos do mundo. Sendo que a maioria delas é oriunda da América do Sul, sendo portanto os nossos vizinhos.
      E essa gente atravessou as nossas fronteiras de vários modos. Chego a arriscar que, possivelmente, deve ter vindo gente até a pé. Mas a maioria usou vários outros transportes. E quem anda na cidade já pode constatar que uma grande parte deles veio de automóvel, motocicleta e trailer.
      E andando pela cidade, no bairro da Praça da Bandeira, deparei-me com uma situação no mínimo inusitada. Um Uno Mille puxando (ou rebocando) um trailer. Possui a placa da Argentina. Até aí nada parece anormal, não é? Puro engano. Observei dois detalhes que chamaram-me à atenção. 
      O primeiro deles é ver um carro pequeno, como um Uno Mille, puxar um trailer, mesmo pequeno (de 3 a 4 metros de comprimento). Isso porque dentro do trailer deveria haver todos os apetrechos e utensílios para atender as necessidades básicas do pessoal que ali deveria estar. Digamos que, no mínimo, umas três pessoas.
      Mas o trailer tinha uma aparência muito maltratada. Sendo que suas lanternas traseiras estavam totalmente destruídas, sem a parte vermelha que a cobre. E, casualmente, ele estava parado na porta de uma oficina mecânica e um profissional fazia reparos no conjunto.
      E a surpresa está em dois aspectos. O primeiro deles é ver um carro tão pequeno puxar uma composição daquelas. Fica-se na dúvida se esse grupo conseguirá vencer a Serra das Araras quando retornar para a Argentina.
      A outra surpresa, mais espantosa, é saber como esse conjunto conseguiu atravessar a nossa fronteira e a fiscalização o permitiu acesso a nosso país, mesmo observando-se que aquele veículo não estava em perfeita situação em sua aparência, haja vista que apresentava algumas irregularidades.
      E é sabido que aqui em nosso país a polícia não permite a circulação de veículos em mau estado de conservação. E a nossa própria lei assim define tal situação.
      Óbvio é que se for alguém buscar as devidas explicações para uma falha como essa, se defrontará com algo complicado para que se justifique a entrada de um veículo assim, e ele tenha percorrido uns dois mil quilômetros em nosso território, sem sofrer nenhuma sanção por parte das autoridades que cuidam da circulação de automóveis em nossas estradas.
      E é por essas e outras coisas que levamos a pexa de um país sub desenvolvido. E recentemente viu-se o caso de um policial francês oferecer propina a um policial brasileiro, que o detivera por porte de entorpecentes, afirmando que lá na França o informaram que nesses casos bastaria oferecer dinheiro ao policial para ver-se livre de quaisquer sanções numa situação como essa.
     Assim é que teremos muitas outras situações para analisar com relação a mau comportamento de estrangeiros em nosso país durante esta Copa do Mundo. E torcer que, pelo menos, as situações sejam banais ou de pouca monta, haja vista que as autoridades se dizem preparadas para enfrentar terroristas, caso esses se proponham a praticar alguma ação desse tipo em nosso território. 
     E que assim se dê, tranquilamente, até o final do torneio.

*Em tempo: Para quem gosta de sofrer, que continue a torcer e acreditar que a seleção brasileira possa ganhar o título nessa Copa do Mundo. Mas é melhor deixar a emoção de lado e agir com a razão. Por certo sofrerá muito menos.

sábado, 28 de junho de 2014

A PARTIR DE HOJE É QUE "A COBRA VAI FUMAR", MESMO!

    O futebol quase nunca é o personagem principal nos artigos que aqui são exposto, diariamente. Mas como a situação pode ser considerada especial, neste caso, haja vista que estamos em plena disputa da Copa do Mundo e em nosso país, o Brasil. Dessa forma, há que se abrir precedentes.
    Assim é que tal assunto se fará presente neste espaço por algumas vezes, digamos. E para não perder o lance, vamos direto ao assunto: Agora a fase é do que chamam de mata mata, ou seja: as partidas a partir desta fase são eliminatórias. Quem perder sai do torneio e volta para casa.
    Desta forma, pode-se dizer que agora é que a cobra vai fumar, mesmo. E não vai ter o tal de chororô, não. É a partir deste momento que as equipes que estão na disputa deverão mostrar seus valores. E daqui por diante, só ficarão as melhores, até a grande final.
    Esse autor não dá a mínima importância para futebol. E isto pode ser atribuído a mais de uma causa. A primeira delas é que quando jovem foi um excelente jogador, permitindo-se aqui a pretensão e/ou presunção de. E o futebol que é visto hoje, não passa nem perto daquele de seu tempo de jovem. Naquela época o futebol era considerado uma arte. E hoje não se vê tal artigo.
    Já numa segunda causa, os jogadores da atualidade praticam um futebol muito violento e sem categoria. As partidas tiram qualquer um do sério, desde que tenham visto o verdadeiro futebol de tempos passados. Salvando-se, aí, raríssimas exceções.
    Desta forma, é sentir pena da juventude atual que assiste partidas horríveis mas não o percebem porque já nasceram dentro de um período diferente daquele que cinquentões atuais viveram e assistiram.
    E não há que se retocar nada do que está aí. É daí para pior com a passagem do tempo. Realmente estes são outros. Só restando aos saudosistas acostumaram-se com a qualidade atual do futebol. E Mais nada. Isso se quiserem continuar assistindo tais partidas.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

OS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS DEVERIAM ESTAR MAIS LOTADOS

     A citação do famoso Freud aqui neste espaço é muito frequente. Mas não pode e nem poderia ser de outra forma, haja vista que o comportamento humano, em suas muitas e variadas complexidades, assim o obriga.
     E mesmo em pleno Século XXI, com toda a modernidade que está aí à nossa disposição, bem como essa parafernália eletrônica também, parece que a espécie humana não tem seguido essa atualização e nem o progresso. Isto porque se deixa levar por certas circunstâncias, permitindo ser usada e explorada por elas e por quem se aproveita disso.
     A referência objetiva disso é sobre o episódio envolvendo jogos da Copa do Mundo, mais exatamente a mordida do jogador uruguaio, Luiz Soárez, no jogador italiano Chiellini. O que não passou de um simples ato numa partida de futebol.
     Mas para variar, a imprensa destacou tal episódio de forma excessiva e abusiva, criando uma onda de espanto nos torcedores mundiais, como se tal ato fosse um fato extraordinário numa partida de futebol.
     E a própria FIFA embarcou nessa exploração, penalizando o jogador de uma forma que muitos acharam excessiva e desnecessária, eliminando-o da Copa e punindo por mais outros jogos da seleção uruguaia.
     A Rede Bandeirantes mostrou outros episódios de violência dos jogadores nesta Copa, incluindo neles o jogador brasileiro Neymar Jr, que em dois lances em partidas agrediu outros jogadores. E num deles mostrou uma cotovelada em seu adversário. Mas tais episódios não tiveram nenhuma repercussão.
     E um pormenor não passa despercebido: A FIFA usa as imagens telesivas dos jogos para punir jogadores faltosos ou agressores, mesmo que o juiz não tenha visto tal ato, nem tenha penalizado o lance na hora. No entanto, deveria usar a mesma medida no caso do erro de juízes em gol ilegais, por exemplo. Mas isso não acontece. É o que se considera como "usar dois pesos e duas medidas". Portanto, totalmente absurdo tal critério. Mas ninguém fala nada.
     E voltando ao início do assunto, é impressionante como as pessoas se deixam levar por tolices nos dias de hoje. A começar por considerar uma simples partida de futebol (mesmo em Copa do Mundo), como algo tão importante em suas vidas, a ponto de paralisar uma cidade e um país. Totalmente esdrúxula tal situação.
     Então, a presença de Freud se faz nesta oportunidade: "Nem Freud explica tanta idiotice".

quinta-feira, 26 de junho de 2014

PERIPÉCIAS E ESTREPULIAS JUVENIS DE UM PASSADO FELIZ

     Em meio a tantas coisas desagradáveis que acontecem nesse nosso cotidiano, vez ou outra é bom sair pela tangente e desviar-se disso tudo que está por aí à nossa disposição, em se tratando de ocorrências pesadas que só nos trazem contrariedade, sofrimento e dissabores.
     Aí lembrei-me de uma frase muito conhecida de todos, qual seja: "Eu não costumo ver novelas". E quem a pronuncia o faz de forma conotativa de desprezo ou pouco caso com as mesmas. Isso é muito natural. Ou quase.
     Realmente as novelas atuais estão explorando temas muito discutíveis e desagradáveis, fazendo com que as pessoas percam a esperança em dias melhores. E eu, como não vejo novelas, ontem, no intervalo de outro programa que assistia, durante esse tempo zapeei no controle remoto para distrair-me enquanto o espaço comercial se dava.
     E foi assim que deparei-me no SBT com a novela "As Chiquititas". Onde, naquele episódio que passava na TV, observava-se as estrepolias de uns garotos que fazem parte da trama, que faziam um ato de arremeter uma bexiga cheia de uma substância líquida vermelha em outros garotos, seus adversários, mas que a mesma atingiu, sim, foi a dona do orfanato onde aqueles viviam, manchando-a com a substância vermelha da bexiga atirada por eles através de uma atiradeira gigante que montaram nas grades do muro do orfanato.
     E tal ação remeteu-me aos meus tempos de guri, lá pelos 13/14 anos de idade, quando morava num bairro distante do centro da cidade do Rio de Janeiro, Anchieta. Isso girava lá pelos idos de 1965 ou 1966, quando fomos morar lá, num terreno grande e espaçoso, mas que as ruas do bairro, em sua maioria, eram de barro, sem calçamento asfaltado, o que era comum naquela região e época.
     E defronte de nossa casa havia um terrenão que ocupava o quarteirão inteiro do lugar, onde seus moradores criavam várias cabeças de gado. E bem no meio desse lugar havia as instalações de um curral coberto com folhas de zinco, para proteção dos respectivos animais que ali viviam.
     E eu, juntando-me com um irmão e outro "amiguinho", montamos também um estilingue gigante, contando com um carrinho de madeira fabricado por nosso pai para transporte de terra adubada para o terreno em que vivíamos, que servia para melhorar a qualidade das plantas e hortaliças que cultivávamos ali.
      Para isso, peguei uma câmara de ar de bicicleta, cortando-a ao comprido, fazendo os dois elásticos de uma atiradeira, amarradas nos corrimãos do carrinho de madeira que colocamos em pé para dar posição na feitura da atiradeira gigante que montamos.
      E qual era o fim dessa brincadeira? Simples. Atirar pedras grandes na direção do telhado de zinco do curral daquele terreno, com o fim de se divertir com o barulho que as pedras causariam quando atiradas e alcançando as respetivas folhas de zinco.
      E após duas ou três tentativas, encontramos a mira correta do percurso das pedras atiradas pela atiradeira gigante que havíamos criado. E estas foram certeiras atingir o alvo previsto e premeditado por nós.
      Então, com o lançamento de quatro ou cinco pedras, acertávamos o telhado do curral e causávamos uma barulheira infernal para os moradores da casa do citado terreno defronte ao nosso. E nos escondíamos, sem permitir que ninguém nos descobrissem.
      E a dona do terreno, uma senhora já de idade avançada, saiu do interior da casa para procurar o autor do barulho no telhado de zinco do curral. E chegou até perto da cerca de arame farpado do terrenão, já quase diante do nosso terreno. Mas mesmo olhando em direção à nossa casa, não viu e nem percebeu nada do que fazíamos ali, haja vista que nós nos escondíamos com segurança.
      Óbvio é que foi um episódio que deixou a senhora muito contrariada e revoltada. Mas que ela não conseguiu descobrir os autores da brincadeira. E, lógico, nós nos divertíamos às pampas, como era comum tal linguajar nessas situações. E isso não passou de travessuras de crianças se divertindo. Mesmo que causassem sérios dissabores em adultos.
      Hoje em dia as crianças se divertem de outro modo. A parafernália eletrônica está aí, mesmo, à disposição delas. Mas garanto que em nosso tempo de criança, as brincadeiras eram muito mais alegres e divertidas. E só quem as viveu pode promover tais comparações. Mas os tempos são outros. E, como dizem por aí: "Tempos bons que não voltam mais". E é só se confortar com isso, com as recordações daqueles ótimos tempos.
      Mais nada.

*Em tempo: Esse negócio de dizer que não vê novelas é puro papo-furado. Vai se ficando velho e muda-se o comportamento. Assisto a novela das Chiquititas, sim. E a indico para todos. Principalmente para os meninos e meninas de hoje. Vale a pena assistir. É de uma pureza que já não se observa quase mais nos dias de hoje. 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

É SEMPRE UM APRENDIZADO A SEGUIR

     E a Copa do Mundo de 2014 no Brasil vai seguindo.
     Parece que quase tudo está indo bem. Dos males o menor. Pelo menos as nossas mazelas não estão deixando a desejar como muitos imaginavam.
     E a nossa cidade, o Rio de Janeiro, está abarrotada de gente estrangeira. Do terceiro e do primeiro mundo. E é muita gente, sim. A Zona Sul, por exemplo, está toda colorida. É uma festa só, praticamente.
     Até agora não se tomou conhecimento de nenhuma circunstância trágica envolvendo estrangeiros. E nem brasileiros. Pelo menos não se viu estampada em nenhum veículo de informação. E tomara que não tenhamos que esperar o final da Copa para saber de coisas proibidas, impublicáveis e/ou tristes.
      E lembrando do episódio envolvendo a torcida japonesa no estádio onde sua seleção jogava, que após a partida cataram e retiraram todo o lixo que haviam produzido durante ela, pode-se citar no plano particular um episódio visto por este que vos escreve no bairro da Urca, hoje, entre o meio da manhã e a hora do almoço.
      No bar onde costumo almoçar lá na Urca, estava cheio de gente. E especialmente torcedores das seleções equatoriana e francesa. E o que se observava de especial nesse ajuntamento? Ambas as torcidas bebiam da mesma cerveja. Ou seja: pareciam velhos amigos em confraternização. Brincavam e conversavam entre si e a cerveja abastecia a todos, sem distinção. Era uma harmonia só.
      Tal episódio deveria ser mostrado pela televisão. E especialmente para o Brasil inteiro. E que os torcedores que vão para o estádio ver uma partida de futebol mas que aproveitam para criar desordens e confusões, mas também agredindo seus adversários, deveriam atentar para o comportamento daqueles torcedores. Coisa de fazer inveja.
      E na imprensa, em matérias hoje publicadas, foram veiculadas críticas de torcedores equatorianos, criticando a falta de educação dos brasileiros. E que isso se ressalte porque têm muita gente por aí em nosso país se achando mais do que é. 
      E vez em quando se vê uma boa parte delas considerar o Brasil como o melhor país da América do Sul. E isto não é real. Estamos atrás de vários deles. A citar a Argentina e o Chile, respectivamente. Mesmo sabendo-se que atualmente o primeiro anda cortando dobrados com a sua situação econômica.
      Mas é alvissareiro saber que está quase tudo correndo bem. Pelo menos até agora. E torcer para que isto continue a acontecer para que não tenhamos nossa imagem manchada lá no exterior. Pelo menos mais do que já é.
      Só não devemos esquecer das muitas denúncias estampadas imprensa afora, com relação a muitas ações maléficas dos que buscaram adquirir a condição do país sediar uma Copa do Mundo. As contas com essa gente ajustaremos em outubro, nas eleições.

terça-feira, 24 de junho de 2014

"MANDA QUEM PODE, OBEDECE QUEM TEM JUÍZO"

     É bem possível que muitos dos cariocas se espantem com a decisão da Prefeitura decretar feriado geral no dia de amanhã, quarta-feira.
     Isso porque pegou ou pegará muita gente de surpresa. Uns de uma forma positiva e outros não. No caso desses últimos, estão os liberais e autônomos, que verão seu dia prejudicado por motivos que poderiam muito bem serem considerados fúteis, haja vista que por causa de uma partida de futebol, que nem conta com a participação da seleção brasileira, provocará um certo desequilíbrio na vida dessas pessoas.
      Outrossim, apenas uma pequena região da cidade se verá atingida por causa desse evento. No caso, as adjacências do estádio do Maracanã sofrerá a presença de torcedores das duas seleções que se enfrentarão nesse dia. Mas nas demais regiões a vida continuaria com tranquilidade e sem atropelos.
      O que se pode observar nessa decisão é o que classifica-se como puro preciosismo dessas autoridades. Isto porque pecam pelo exagero. Querer valorizar uma situação como essa é exagerar na dose de competência. E, talvez, passar a imagem de muito organizada, o que sabemos ser duvidoso.
      É público e notório que a situação dos brasileiros não está nenhuma brastemp, assim. E isso se aplica mais ainda ao carioca. Porque nesses últimos tempos sua vida virou pelo avesso, em se tratando de anormalidades. E no trânsito da cidade é onde se pode assistir diariamente as mazelas públicas perpetradas pelas mesmas autoridades municipais.
      Mas como o Brasil ainda é considerado um país subdesenvolvido, mesmo que alguns o protestem sobre isso, tais medidas são tomadas à revelia da população que, por certo, não as aprovaria. Mas como não existe muito ou tanto respeito ao cidadão nesse país, lembra uma velha afirmação: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo".
      E vida que segue...

segunda-feira, 23 de junho de 2014

"POR QUE ME UFANO DESSE PAÍS"

     Para quem gosta de espanto, os jogos da seleção brasileira tornaram-se uma das circunstâncias mais espantosas nesses últimos dias.
    O clima criado antes do início das partidas, com a ajuda da apresentação do Hino Nacional, gerou um tremendo ufanismo nas pessoas. E já há quem anda elogiando tal situação, criando expectativas exageradas sobre isso.
    Seria interessante se Freud fosse vivo nesses nossos dias. Talvez assim ficássemos sabendo o porquê disso. Haja vista que
é uma situação especial, se é que assim a podemos classificar. Isto porque as pessoas se ufanam em uma situação que não tem nada a ver com a real situação do país, bem como as muitas manifestações contrárias à realização da Copa do Mundo no Brasil.
    Um conhecido meu, já nos seus mais de 80 anos, anda emocionadíssimo com o fato. E declara estar orgulhoso desse movimento. Mantendo a esperança de que, com isso, a juventude atual enveredará por caminhos diferentes com relação às gerações anteriores, tratando os políticos de forma diferente como foram ou são tratados por grande parte da população.
    De minha parte, penso ser isso um ledo engano. Porque esse ufanismo futebolístico, nada mais é do que algo apenas circunstancial, motivado pela expectativa de uma partida de futebol, bem como da pretensão da seleção brasileira alcançar o sexto título, o chamado hexacampeonato mundial. 
    Assim, é bom que todos coloquem seus pés no chão, tendo a justa consciência das necessidades básicas de cada um dos cidadãos desse país, sabendo desde já que quase nada melhorará em suas vidas cotidianas, com ou sem a tal conquista.
    Continuaremos morrendo nas portas dos hospitais, sendo assaltados nas ruas, vendo as escolas paradas com as greves dos professores e tudo o mais de ruim que acontece aqui em nosso país.
    O verdadeiro ufanismo deve existir por saber que o país exporta muito, os salários dos trabalhadores estão num nível de países de primeiro mundo, os políticos cumprem com os seus deveres e obrigações em seus mandatos, enfim, não precisaremos reclamar de quase nada nas nossas vidas. Tudo estará quase perfeito. Aí sim, poderemos nos ufanar de uma forma correta.
    Diferente disso tudo, é puro delírio.

domingo, 22 de junho de 2014

E O QUE É A POLÍTICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO?

     Afinal de contas, a política no Rio de Janeiro é uma "suruba" ou é um "bacanal"? As propriedades aplicadas nessa crônica foram proferidas pelos senhores Alfredo Sirkis e Eduardo Paes, ambos políticos do Estado do Rio de Janeiro. 
     Está aí uma boa pergunta. E o povo desse estado precisa saber o que ela é. Porque do jeito que a coisa está não dá mais para aguentar.
     Esses políticos que aí estão, fazem total pouco caso dos eleitores. Coligam-se das piores formas que podem, escolhem os candidatos para concorrerem nas eleições sem nem sequer se preocupar com nada.
     Infelizmente o Rio de Janeiro já está carente de bons políticos há muito tempo. Gente sem preparo, mal intencionada, sem nenhuma condição de ocupar cargo na gestão pública. Mas parece que o povo não está nem aí para tal.
     E desse jeito, a coisa vai tomando tal forma e monta que não se sabe onde irá terminar. Mas os resultados disso todos sabem: A situação do povo piora a cada dia que passa. A saúde, segurança pública, transportes públicos, educação e outras necessidades básicas mais vão de mal a pior. E pelo jeito não melhorará tão cedo.
     Assim é bom que esses políticos que estão aí sejam penalizados pela população do estado nas eleições de outubro vindouro. É o mínimo que se pode fazer alijando-os do pleito. Mas para isso, têm que se votar com muita consciência. E escolher com muito critério os candidatos a eleger. Preferencialmente gente que não está dentro desse universo atual.
     É uma situação sine qua non. 

sábado, 21 de junho de 2014

"SE CORRER O BICHO PEGA; SE FICAR O BICHO COME"

     
     As definições das candidaturas políticas para Presidente da República vão se definindo nas convenções dos partidos políticos brasileiros. Mesmo que antecipadamente já se sabia quais candidatos iriam concorrer  ao pleito de Outubro de 2014.
     E na convenção petista, colocou-se "a boca no trombone" contra aqueles que não querem a continuidade desse governo e nem desse partido na condução da política brasileira.
     E isso já é bem costumeiro nessa gente. Acusam a tal de "elite", a imprensa e as "forças" que buscam agir contra o que eles entendem governar para os mais pobres.
     Seria cômico se não fosse trágico. Porque durante esses quase últimos 12 anos de governo petista, os mais ricos foram muito beneficiados, juntamente com os mais pobres. Mas com uma diferença: Os ricos enriqueceram mais e os mais pobres submeteram-se ao que popularmente é conhecido como "um melzinho na ponta da língua". Haja vista que as benemerências praticadas pelo governo petista, mal acostumaram essa gente a ficar dependente de valores ridículos e irrisórios, que os fazem ficar mercê de uma situação quase que constrangedora.
     Desta forma, a camada da sociedade que ficou com esse ônus da conta foi a chamada classe média. Ou seja: quem segura as pontas desses oportunismos petistas são aqueles que efetivamente carregam o fardo. E ficaram no meio do fogo, se assim se pode classificar, porque arcam com a maior parte dos custos dessas demagógicas atitudes e ações do governo petista.
     Infelizmente em Outubro não há muito o que se esperar dos candidatos que já estão aí definidos para tal eleição. Não existe muito perspectiva de mudança nas regras que estão em vigor e que não estão agradando a grande parte do eleitorado.
     Talvez a única opção de mudança seria votar naquele menos possibilitado de vencer tal eleição. Mas aí seria querer correr o risco de uma terrível indefinição de futuro social e econômico em nosso país. E isso a população não quer ver, com certeza.
     Assim, enquadra-se naquela famosa afirmação popular que diz: "Se correr o bicho pega; se ficar o bicho come".

sexta-feira, 20 de junho de 2014

OS BLACK BLOCS CONTINUAM DESRESPEITANDO A SOCIEDADE

OS BLACK BLOCS CONTINUAM DESRESPEITANDO A SOCIEDADE

     É muito difícil se entender certas coisas nesta vida. E nesses últimos tempos temos verificado tais dificuldades na gestão pública brasileira. São muitas as mazelas existentes no país, de todos os tipos, em todos os lugares e níveis da sociedade civil.
     E uma das maiores vertentes que deixam muito a desejar aqui é a própria justiça brasileira. Porque parece que está adormecida. Isto porque o que acontece de impunidade neste país é o fim da picada. E um dos maiores exemplos disso é a situação do Paulo Maluf, que acusado de muitos delitos na gestão pública paulista, já teve condenação contra si mas continua livre.
     E existem muitas outras situações parecidas ou iguais a esta. E a população vai assistindo espantada e surpresa a todo tipo de incongruências. E é quase que obrigada a assistir a tudo isso com impassividade.
     Ainda ontem, em São Paulo, assistimos outra vez a ação dos famigerados black blocs, que aproveitaram uma manifestação pacífica de uma classe para criar o caos e agir com violência e desmandos em suas ações, atacando lojas e bancos e provocando altos prejuízos financeiros. 
     E tal coisa já se tornou rotina em nosso país. Essa gente não teme a nada nem a ninguém. Enfrentam a lei e a polícia de uma forma desafiadora, não respeitando as regras da sociedade. E o pior é que ainda há gente que os apoia.
     Mas se for feita uma análise sobre essa gente, comprovar-se-á certas situações as quais poderemos classificar como esdrúxulas. Porque a maioria dos jovens que participam desses movimentos é formada de gente com situação financeira/econômica/social  bem definidas. Eventualmente pode haver entre eles algum pobre, mas a maioria não o é, com certeza.
     E daí caberia algumas perguntas. E a primeira delas é: Por que fazem isso? Mas também pode-se perguntar também: Para quê fazem isso? Pois sendo gente que não se encontra em situação de infelicidade e/ou sofrimento, como as pessoas menos favorecidas, não possuem um motivo forte para tais manifestações.
     Daí, pode se chegar à conclusão de que são verdadeiros bandidos, sim. E para essa classe só existe um fim: a cadeia. A lei tem que os julgar com o máximo de rigor e colocá-los no devido lugar: na penitenciária.
     No entanto, deveria se observar outros fatos. E um deles é identificar quem são seus pais e responsabilizá-los, também. Isto porque permitem que seus filhos tenham um modo de vida errado, onde suas permissividades empurram tais jovens para este caminho. Eles não trabalham, vivem às suas custas dos e não querem assumir as responsabilidades que uma pessoa, a partir de certa idade, tem que assumir.
     Infelizmente estamos sob uma situação estranha. O Partido dos Trabalhadores antes de assumirem o poder reclamava dos rigores das autoridades em suas manifestações. E agora, no poder, submetem-se a um processo de negligência com relação à movimentação criminosa dessa gente.
     Mas a conta, quem paga, é a sociedade civil. Ou seja: Eles ficam com os bônus e o povão com os ônus. Assim fica fácil. 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

E A VIDA DO BRASILEIRO VAI SEGUINDO...

     Já era do conhecimento de todos e bem esperado que durante o período da Copa do Mundo no Brasil o país iria parar, praticamente. E assim está acontecendo.
     E esta semana ainda tivemos um dia de feriado de Corpus Christi, nesta Quinta-Feira. Mas ontem a cidade do Rio de Janeiro teve um dia complicado no trânsito, principalmente na Zona Sul da cidade, um fato inexplicável, haja vista que haveria jogo no Maracanã, mas que fica distante daquela zona.
     Sabe-se muito bem da existência de milhares de turistas na cidade. O bairro de Copacabana, por exemplo, está repleto de argentinos e chilenos, dentre outros turistas de outros países, aumentando o fluxo de pessoas na rua nesse período.
     Os experts de trânsito, gente catedrática no assunto, tentam explicar esses fatos. Mas, convenhamos, não o conseguem. Falam muita coisa e acabam por confundir a todos e não explicar com precisão, coisa nenhuma.
     E é sabido por muitos que a nossa cidade é prejudicada geograficamente para o que tange ao tráfego de veículos nela. Isto porque está imprensada entre o mar e a montanha, principalmente do centro da cidade até à Zona-Sul. 
     No subúrbio, além dos vários morros que lá existem e que criam bloqueios naturais ao trânsito de veículos, ainda existem várias linhas férreas. E somam-se a isso o mau uso que a população faz do automóvel. 
     E existem as críticas ao transporte coletivo em nossa cidade e esse assunto também é de domínio de todos os que vivem nela. E já é uma problemática antiga e que nunca se resolve. Uns até acham que existem ônibus demais circulando pela cidade, podendo-se observar tal fato nas zonas Sul e Centro.
     Um outro fator que ajudou a complicar o trânsito essa semana foi a presença da chuva. E nesta Quinta-Feira o dia está chuvoso o tempo inteiro.
     O preocupante nisso tudo é saber que os dias parados não proporcionam a muita gente ganhar seu dinheiro normalmente. Quem é liberal e/ou autônomo, fica quase sem opção. Daí que neste período da Copa do Mundo, os ganhos diminuirão sobremaneira, prejudicando essas pessoas nos compromissos financeiros que terão nesse época.
     O brasileiro já está acostumado com suas baixas remunerações. E aqueles que são mensalistas, mesmo que estejam com suas remunerações prejudicadas sempre, mesmo assim, no final do mês, a receberão normalmente. Mas os outros, não.
     Dessa forma, muita gente sentirá a diferença dessa situação ao final desse evento famoso e grandioso. Mas que se houvesse consciência por parte de seus organizadores e mentores, pensariam mais profundamente para realizá-la em nosso país nesses tempos atuais.
     E é por isso que um número grande de pessoas se coloca contra a realização da Copa do Mundo no Brasil esse ano. Mas que muita gente que está aí batendo palmas para isso tudo, ao seu final ficará sabendo que nada em suas vidas mudará para melhor. E esse tal papo de "legado da Copa" não passa de uma tremenda "conversa fiada pra boi dormir", como se diz popularmente.
     E vida que segue. Afinal, já é de conhecimento de todos que "o povo brasileiro gosta mesmo de ser enganado". 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A ESPERANÇA VAI SEGUINDO. MAS...

     E a Copa do Mundo vai se desenvolvendo no Brasil de uma forma até tranquila. Pelo menos aparentemente. E torçamos para que ela se realize e termine dessa mesma forma.
     Mas muitos fatos vão acontecendo no país. Uns percebíveis e outros não. Alguém cunhou uma afirmação dizendo que "o futebol é o ópio do povo". E seja lá o que isso queira dizer, mas todos o devem saber, é bom não abusar na quantidade do tal. É melhor ficar consciente e observar o que acontece nesse nosso cotidiano.
     Depois da segunda partida da seleção brasileira, com um consequente empate com a seleção mexicana, o Felipão já começou a perder as estribeiras. E isso é muito comum em seu comportamento. Ele dá a impressão de querer ser o dono da verdade, sempre. E também busca convencer as pessoas do que classificaríamos como "inconvencível". Daí o contraditório em suas ações.
     Já foi veiculado por aí que essa Copa será vencida pela seleção brasileira. E não dá para se desacreditar disso. Porque logo na primeira partida todos viram a parcialidade do juiz em marcar um pênalti muito discutível. E isso dá a ideia do que pode ir acontecendo até o final da disputa.
     E é bom que as pessoas não se deixem levar por tanta inutilidade como essa. E um dos assuntos preocupantes é ver o Ministro Barbosa afastar-se do STF. E de uma forma suspeita, digamos. Isso porque foi uma decisão abrupta que pegou a todos nós de forma surpreendente. E ele não nos escondeu o porquê de sua decisão: ameaças diversas.
     Dessa forma, alguém o substituirá na vaga e no andar do processo da Ação Penal 470, mais conhecida como "mensalão". E ele já deixou claro que haverá mudanças nas decisões por ele tomadas nesse processo em relação aos criminosos, muitos deles figurões da república. E sabemos muito bem do alto grau de impunidade que essas figuras passam em nosso país. Daí...
     A impressão que tenho a respeito da Copa do Mundo no Brasil é a seguinte: Se o país conseguir vence-la, a alegria tomará conta da grande maioria da população e essa gente esquecerá as mazelas crônicas que aqui existem. E a vida seguirá como tem sido até a presente data.
     Em caso de derrota da seleção na Copa, inviabilizando a conquista do sexto título, o desânimo tomará conta dessa mesma maioria da população brasileira. E isto implicará em desânimo coletivo, deixando de lado as nossas prioridades e esquecendo, também, das nossas mazelas já citadas.
     Do jeito que a coisa vai, não adianta se preocupar com nada, mesmo. Parece que o Nelson Rodrigues, na Copa de 1950, foi muito feliz em cunhar uma afirmação com relação ao brasileiro: "Complexo de vira-latas". E parece que esse complexo ainda se faz marcante na vida da maioria dos brasileiros nos dias de hoje.
     Sabemos que muita sujeira se deu desde a conquista da realização da Copa do Mundo no Brasil em 2007. Mumunhas, maracutaias e corrupção já vieram a público. E acrescente-se aí o absurdo de aumentarem o número de sedes que a Fifa havia sugerido: 8. Mas os valores investidos nas construções
das ditas "sedes", foram amplamente denunciados pela imprensa. E não se fez quase nada para se apurar tais irregularidades.
     Dessa forma, não adianta criar expectativas antecipadas. É deixar acabar tal evento e ver o que vai dar.

terça-feira, 17 de junho de 2014

SERÁ QUE AINDA SOMOS UMA REPUBLIQUETA DE BANANAS?

     O Brasil já foi comparado à República das Bananas por muitas vezes. E tem gente que fica perguntando o porquê disso.
     Com a realização da Copa do Mundo no Brasil, dizem que cerca de quinhentos ou seiscentos mil turistas aqui chegaram para assisti-la. Daí que é um verdadeiro exército de pessoas novas no país.
     E a cidade do Rio de Janeiro, pela fama que possui, principalmente pelas belezas naturais, atraem muita gente o ano todo. Quanto mais numa época como essa.
     E foi assim que se deu. A cidade está abarrotada de turistas. E uma grande parte deles é da América do Sul. Os hermanos argentinos se fizeram presentes em grande quantidade, a ponto de Copacabana parecer que só tem argentino lá. E as histórias que estão ocorrendo são muitas.
     A imprensa sensacionalista gosta de aumentar os fatos. E assim é que já noticiaram que até já existem nesse bairro a presença de flanelinhas argentinos, cobrando "5 reales" aos incautos que buscam estacionar na Praia de Copacabana. Inclusive usam a camisa da seleção argentina. Se é para se acreditar nisso é que são outros negócios.
     Mas andando pela cidade, deparei-me com um Uno Mille branco, puxando um pequeno trailer, com aparência das mais surradas, se é que podemos assim classificar. Tal veículo (o trailer) não atende às exigências da legislação de trânsito brasileira, haja vista que se encontra em estado ruim. Com as lanternas traseiras totalmente quebradas. E o pormenor é que é puxado por um veículo de pouca força para o que se destina.
     Daí pergunta-se o seguinte: Como é que as autoridades brasileiras na fronteira entre os dois países (Brasil e Argentina), permitiu que esse veículo ingressasse em nosso território, não barrando-lhe o acesso desde ali? E, com certeza, muitos outros veículos de outros países limítrofes ao nosso, adentraram ao nosso território, sem atender às exigências que nos são exigidas.
     A imprensa tem noticiado muitas coisas fora de normal cometidas por estrangeiros nesse período. Daí que a impressão que se tem é que eles devem pensar que podem fazer o que querem aqui. E cite-se um caso de um policial francês que foi preso portando maconha e ofereceu dinheiro aos policiais que o detiveram, dizendo que lá na França o informaram que bastava oferecer dinheiro aos policiais brasileiros para livrar-se de quaisquer complicações nesse âmbito.
     Mas um exemplo extraordinário foi dado pelos torcedores japoneses. Mesmo vendo sua seleção perder o jogo, ao término deste, eles iniciaram uma limpeza no estádio, na área que ocuparam, catando todo o lixo que produziram durante a partida. Um fato marcante em histórias da Copa do Mundo, com certeza. E um ótimo exemplo para o povo brasileiro no que se refere à prática de cidadania.
     Mas a Copa continua. E muitas coisas ainda acontecerão. Espera-se, por exemplo, que a imprensa use de toda a lisura para relatar todas as ocorrências que se derem nesse período. As boas e as ruins. E que não encubram nenhuma mazela que ocorra durante. É o mínimo que se pode esperar dela.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

SERÁ QUE FREUD LARGARIA SEUS AFAZERES PARA VER UMA PARTIDA DE FUTEBOL, TAMBÉM?

    A Copa do Mundo no Brasil mudou a vida do brasileiro. Pelo menos uma grande parte deles. E isso é muito natural. Já nos denominaram (ao Brasil) como "um país de chuteiras", seja lá o que isso queira dizer mas todos o sabem.
    E com o acréscimo de que somos, nós brasileiros, duzentos milhões de técnicos de futebol. Isto porque há a impressão de que todos, sem exceção, entendem de futebol e querem palpitar nas muitas escalações de clubes e, principalmente, na da seleção brasileira.
    O fato mais impressionante é ver uma nação praticamente parar por causa de uma partida de futebol de nossa seleção. E mesmo aqueles que não ligam para essa modalidade esportiva são obrigados a acompanharem os demais porque tudo para e não há alternativa para os que não torcem por futebol. E neste caso, o autor deste texto está incluído.
    Óbvio é que tal fato é interessante porque nosso país possui milhares (quiçá milhões) de mazelas e elas são do domínio e conhecimento de cada um dos brasileiros. Mas não adianta. Quando há jogo da seleção brasileira em Copa do Mundo, quase todo mundo para suas ações e/ou atividades para vê-la jogar. E ponto final.
    Se Freud fosse vivo, ficaria estarrecido com tal circunstância, com certeza. Em seu tempo não havia nada disso. E seria engraçado (se não trágico) a forma como conseguiria explicar as pessoas fixarem-se numa bola de couro e vinte dois homens correndo com ela ou atrás dela num gramado verde.
    E, nesse caso, será que ele seguiria a regra? Também abandonaria seus afazeres para assistir a uma partida de futebol? É bem possível que sim. E aí a ciência ficaria prejudicada (ou não). E é lógico que entraria para o rol dos absurdos, também. 
    Esta semana inicial de jogos da Copa do Mundo, tive a oportunidade (e o desprazer) de observar que as leituras dos artigos que posto nesse espaço sofreram uma queda acentuada em sua frequência. Caiu mais da metade. Mas é óbvio que não me surpreendeu e nem me espantou. Não poderia ser diferente. As pessoas, por causa do futebol (e da Copa do Mundo), desnorteiam-se sobremaneira. 
    E acompanhando a assertiva do texto anterior, está também é uma das complexidades da vida moderna. E, pelo jeito, não há viva alma que possa, pelo menos, explicar tais circunstâncias. Muito menos justificar.
    Vida que segue... 
      
    

domingo, 15 de junho de 2014

A VIDA É MESMO UM EMARANHADO DE SITUAÇÕES

                                                    *Com a colaboração de Elisabeth Nicolau


     Um apanhado de coisas relativas à vida humana nesse planeta, é capaz de surpreender, desnortear, contrariar, emocionar e decepcionar muita gente. Mas, com certeza, existem muitas outras sensações que se pode aproveitar para falar sobre essa mesma vida humana no planeta Terra.
     Existem seres humanos de várias cores, muitos teores, tipos, biotipos, estereótipos, para quaisquer gostos, modos e circunstâncias. É só prestar atenção nas pessoas ao nosso redor. E não é difícil captar-se todas e/ou quaisquer diferenças que existem por aí.
     Já foi dito nesse espaço que o mundo é perfeito pelas muitas imperfeições que possui. E muita gente pensa que o ser humano é perfeito. Puro engano. E para corroborar tal afirmação, é bom lembrar a todos que o próprio organismo humano não o é, haja vista que temos algumas partes dele, que se retiradas de nós, pouco influirá em nosso viver. E aí cita-se: o apêndice, as amígdalas e os meniscos, dentre mais uma ou outra parte. 
     E a complexidade que existe nessa vida é muito extensa e profunda. Poderia tomar todo o espaço e tempo nas explanações dessa complexidade se fôssemos apontá-las todas. Mas não cairemos nessa situação. Não há necessidade para o que se quer aqui explicitar.
     Reforçando o que já foi dito em outros artigos, a tecnologia do presente é a maior responsável pela mudança do comportamento humano nesse mundo. Uns veem isso de forma positiva e outros não. Não tomarei partido. Mas posso afiançar que esse tal de progresso atingiu a espécie humana de uma forma um tanto quanto destrutiva porque causou uma série de baixas nas capacidades humanas. E isto, nestes tempos modernos, está muito bem configurado, onde a desumanidade está muito forte nas ações humanas para com o seu semelhante. Mas não nos desviemos do assunto.
     E um dos comportamentos mais acentuados e ruins nas pessoas de hoje é a individualidade. E que podemos desdobrar em egocentrismo/egoísmo, também. Isto porque o que anda vigorando muito acentuadamente é uma famosa citação popular que diz: "Farinha pouca, meu pirão primeiro".
     Um dia desses, conversando num grupo de quatro pessoas, pude verificar tais coisas. Havia dois deles que não chegam a possuir predicados suficientes que pudessem justificar seus progressos de vida, digamos. Não possuem grandes estudos e nem dominam profissões apuradas. Mas ambos estão bem acima daquilo que a vida lhes proporcionaria se fossem seguir o curso natural dela, possuindo poucos recursos técnicos/profissionais como possuem.
     E antes de mais nada, faz-se necessário dizer que não se está aqui querendo menosprezar e nem desmerecer a ninguém por causa disso. Apenas só confirma lá no início dessa assertiva as muitas complexidades que a vida possui em seu bojo.
     E, com isso, eles conseguiram atuar em atividades de pouca monta, mesmo sabendo que todas as atividades profissionais são importantes, mas que algumas requerem preparo técnico, cultural e profissional para se conseguir assumi-las e desempenhá-las a contento, tirando daí o sucesso que alcançarão nelas. E que, mesmo assim, galgaram um nível econômico/patrimonial no mesmo plano de outras atividades e profissões onde são necessárias melhores formações técnicas de quem nelas atua.
     Mas é flagrante observar-se neles dois aspectos e deficiências: a cultura e o apuro profissional. Isto fica muito claro quando se conversa com essas pessoas. E isso é muito comum de acontecer. Isto porque existem pessoas que nasceram com o chamado tino comercial. São aquelas pessoas que nasceram para negócio e não precisaram estudar muito e nem formar-se em nenhuma faculdade para alcançarem sucesso profissional e financeiro em suas vidas.
     E em geral parece que o destino os protege. Porque na maioria das vezes, metem-se em empreitadas complexas e saem vitoriosos, quase sempre. Mas em outras oportunidades, depois de vencerem, também podem dar com os burros n'água, como se diz popularmente. Mas mesmo assim "não desistem nunca". E foi esse o mote do governo numa de suas propagandas institucionais que correm por aí.
     Mas nas conversas com essas pessoas, há que se ter muita paciência. Porque elas não aceitam nenhuma contradição às suas ações e sempre se acham cobertos de razão. E dão a impressão de que são capazes e infalíveis. E nem sempre é assim que acontece. Isso talvez seja por causa daquilo que chamamos de uma cega obstinação.
     E dessa forma, a vida é assim mesmo. E não há ninguém nesse mundo que conseguirá mudar tais complexidades. E se tentar, além de perder tempo, vai se aborrecer profundamente e arrumar um monte de problemas para si.  

sábado, 14 de junho de 2014

EXPLORANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS EM PROVEITO PRÓPRIO

     Já foi dito aqui neste espaço em artigo(s) anterior(es) que uma das coisas ruins de se alcançar idade avançada (60, 70 e/ou 80 anos) é ver as mudanças que acontecem durante as décadas que vão passando. Daí que é puro sofrimento para quem está nestas faixas de idades e viver nesse nosso contemporâneo.
     Só no critério moral a diferença é absurda. A maior parte dos conceitos morais que eram empregados a 30, 40, 50 ou mais anos atrás, difere em muito ao que assiste-se nesses dias atuais.
     Daí que ver o que aconteceu na estréia da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, na partida contra a seleção da Croácia, onde grande parte dos torcedores reagiram com violência verbal contra a presidente Dilma Roussef, nos deixa um tanto quanto confusos. 
     De início, não foi legal e nem correta a manifestação dessa gente contra a presidente. Isto porque aquela circunstância nada tinha no que tange à exploração política. O evento era esportivo e não cabia tal protesto.
     Mas em paradoxo, observou-se que a presidente explorou tal situação a seu favor, dizendo que não se abateria e nem se ofenderia com tal manifestação porque nem no período em que foi presa como subversiva ela teve medo e nem mudou a sua ideia sobre nada nem ninguém.
     Seria bom que a imprensa buscasse fundo nas pesquisas dos fatos daquela época, bem como as próprias ações da presidente naquele tempo e a verdadeira situação dessa senhora naqueles episódios. isto porque é sabido que aquele movimento não tinha nada de herói. Até muito pelo contrário. As circunstâncias daquela gente a qual fazia parte a presidente, era formada por verdadeiros bandidos. Eles roubaram, assassinaram e fizeram mil e outras peripécias violentas em suas ações.
     Então, sob este aspecto, seria bom a D. Dilma baixar um pouco a bola, aproveitando o mote de que estamos em plena Copa do Mundo, para diminuir suas pretensões de se considerar uma heroína e ficar tecendo loas a respeito, desnecessariamente. E como presidente que é, buscar lisura e equilíbrio em suas ações e palavras, não promovendo e nem provocando aqueles que lhe foram contrários naquela época, no caso, os militares.
     De parte desse autor, ela não viu o voto para presidente e, por certo, nunca o verá, porque sou totalmente contra a mesma ser a presidente da nação em que nasci e vivo. Isto porque nesses últimos tempos tenho assistido suas manifestações, cujo teor, quase sempre, tem aquilo que chamamos de revanchismo. E isso, a meu ver, é querer achar chifre em cabeça de cavalo.
     Por fim, também já é chegada a hora do povo acordar e ver as coisas exatamente como elas são e estão. E em outubro, buscar uma nova alternativa para seguir o caminho daquilo que todos nós esperamos e queremos: uma nação progressiva, justa e feliz. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Texto Futuro


A COPA DO MUNDO DE 2014 COMEÇOU !!!

     E a Copa do Mundo de 2014 começou.
     Guardando-se devidas proporções e pequenos percalços, quase tudo correu como o esperado. Infelizmente uma manifestação no estádio quebrou o protocolo, para se usar um linguajar mais apurado. Os torcedores promoveram fortes reações contra a Presidente Dilma. E de forma muito agressiva e ofensiva.
     Infelizmente o povo brasileiro ainda não alcançou o nível desejado e esperado no que tange à evolução. Tanto na parte de cidadania quanto na da educação civilizada. Por isso tais manifestações.
     Parece que passou e passa despercebida a todos uma determinada situação: Desde o ano de 2007 o país (e sua população) teve o conhecimento de que esta Copa realizar-se-ia aqui. Mas deixaram passar esse tempo todo para reagirem contrariamente a isso. Puro absurdo.
     De outra forma, silenciaram e ficaram indiferentes quanto aos desmandos que o Sr. Lula e sua gente perpetraram nesse tempo todo. Um deles foi alterar o número de sedes determinado pela FIFA, que eram de apenas oito. Inclusive, houve a hipótese de se criar um número de dezessete sedes para a realização da Copa do Mundo no Brasil. Isto é para se considerar pura megalomania de pessoas insanas.
     Um outro fato, que correu esta semana na imprensa, foi de que a FIFA não exigiu do Governo Brasileiro nenhuma isenção fiscal sobre a movimentação financeira do evento. Tal iniciativa partiu deste, talvez como uma verdadeira propina financeira para adquirir tais direitos.
     E não se pode esquecer dos valores absurdos envolvidos nesse orçamento. Segundo dados publicados na imprensa, esta Copa do Mundo teve o seu valor muito acima dos valores investidos nas outras três anteriores Copas. E isso não foi propagado país afora. E se foi teve pouca repercussão.
     Por fim, permitiram que a FIFA até invadisse a nossa soberania, dando mais ordens do que podia. E a gestão brasileira assim o permitiu. Isso configura, apenas, uma subserviência de um país subdesenvolvido.
     Mas, felizmente, o início se deu de uma forma que podemos considerar como tranquila. O que ocorreu de diferente pode ser colocado na conta do "acidente de percurso". O restante esta indo bem.
     E é bom que a população brasileira tenha em conta o seguinte: O tal de legado da Copa não será nenhuma "brastemp". "Tudo continuará como dantes no Quarte de Abrantes", com certeza. Apenas com uma diferença, se podemos assim considerar: Vários estádios (sede/arena) transformar-se-ão em verdadeiros "elefantes brancos", seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem. 
     Dessa forma, vamos ver o que dará até o final desse evento. A equipe brasileira logrou o primeiro êxito, mas com uma ajudazinha do juiz japonês. E há quem afirme que a FIFA já garantiu o resultado final para que a nossa seleção ganhe a Copa. Tomara que isso seja só ilação de alguns. 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

UM TILT NAS COMUNICAÇÕES DE UM PROVEDOR DE INTERNET

    Infelizmente a regra foi quebrada. Não foi possível a publicação do artigo de ontem porque o provedor que uso deu um tilt inexplicável e injustificável.
    A empresa, nesta quarta feira,  não colocou seus serviços à disposição dos assinantes e nem sequer explicou-se e nem justificou-se por essa falha. Assim, quem dependia de seus serviços ficou a ver navios. Fazendo este autor desistir de acessar o blog para efetuar suas publicações diárias;
    E é por essas e outras que os brasileiros ficam à mercê desses serviços públicos deficientes. Apesar de que essa empresa presta serviços privados, mas que atende à parte do público brasileiro, o que no final dá no mesmo.
    Mas parece que isso não é exclusividade dessa empresa. Segundo se ouve e vê, quase todas elas deixam a desejar em seus serviços, não cumprindo com as regras gerais que lhe são impostas pelas autoridades. Por isso o Procon anda abarrotado de reclamações e não consegue dar conta delas.
    Assim é que vamos vivendo. Talvez um dia alcancemos o tão sonhado primeiro mundo. Mas, pelo jeito que vai, ainda teremos que aguardar muito tempo. Quiçá séculos. É esperar para ver o que dá.

terça-feira, 10 de junho de 2014

INVEJA E DESPEITO: SENTIMENTOS RUINS PARA UM SER HUMANO

     Há muito tempo venho me preocupando com um assunto: A inveja e o despeito de uma pessoa por alguém.
     A internet, através do Google, tem um monte de alusões a respeito. É só ter vontade, coragem e paciência para buscar, ler, interpretar e entender. Mas penso que pouca gente o faz ou o fará. E por muitos motivos. E é lógico que Freud já deve ter feito algumas colocações a respeito. Mas não fui atrás disso.
     Mas seguindo os meus próprios passos e observando o comportamento e reações de pessoas com essas expressões, deu para chegar à algumas conclusões. E a primeira delas está em torno de uma frase que li em algum lugar e que não lembro o autor: "Se o invejoso (ou o despeitado) soubesse ver as coisas como essas realmente são, não teria esses sentimentos pelo próximo. Bastaria usar a sua própria capacidade para alcançar seus próprios méritos e objetivos").
     E isso é a pura verdade. Afinal nós, os seres humanos, possuímos muitas capacidades e aptidões e só uma pessoa ignorante ou estúpida não vê isso. Qualquer um de nós pode fazer o que qualquer outra pessoa faz. Só depende de esforço e concentração próprios. Mas entre a teoria e a prática vai uma diferença muito grande. E é aí que se instala as complexidades dessas situações.
     Mesmo que tenhamos muitas diferenças entre nós, o que fica fácil para um pode representar muita dificuldade para outro. Mas isso funciona como uma via de mão dupla. Ou seja: atinge a todos nós. Mas os resultados ficaram nas circunstâncias da proporcionalidade. Onde um ganha o outro perde e, assim, vice-versa.
     O que impressiona é ver que existem pessoas que não possuem a capacidade de analisar essas e tais situações. Não mede e não pesa as circunstâncias, para saber que pode alcançar todo e qualquer mérito que uma outra pessoa alcance. E talvez seja por isso que se volta para as tais propriedades em questão: A Inveja e o Despeito.
     Nesses últimos tempos, pelo menos duas grandes personalidades nesse país passaram por tais circunstâncias: O Sr. Lula e o Sr. Joaquim Barbosa. Por muitas nuances, os mesmos foram invejados e despeitados por muita gente. Isto porque ambos alcançaram um nível elevadíssimo no universo de autoridades brasileiras, vindo de origem muito simples e chegando onde chegaram por méritos próprios.
     Mas essas circunstâncias de inveja e despeito são ruins para ambas as partes. Para quem expressa tais sentimentos é ruim porque tais pessoas sofrem por ver o sucesso alheio. E de outro modo, os que são atingidos por tais sentimentos ruins ficam em situações incômodas pelos sentimentos negativos que lhes foram expressados e que não podem fazer exatamente nada para que isso não aconteça.
     E tudo isso acontece com as pessoas em seus próprios meios de convívios. Seja na própria família, no ambiente de trabalho, e em muitas circunstâncias mais. Sempre haverá alguém para sentir-se menor ou diminuído em relação a alguém, e expressará seu desagrado e incômodo àqueles a quem sentem ser-lhes superiores.
     Mas a vida é exatamente como é. Não há do que fugir. Haverá, sim, sempre, a possibilidade de uma pessoa buscar um objetivo e fazer de tudo para alcançá-lo. Mas sempre dentro dos princípios do bem e da legalidade. Porque, se diferente disso, tudo o que alcançar terá um lastro pesado e não valerá o mesmo que o alcançado dentro da decência, lisura e probidade.
     E ficamos combinados assim.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

E ESTÁ CHEGANDO A HORA: VAMOS VER O QUE VAI DAR.

     Está chegando a hora!
     Tal frase é sempre pronunciada quando algo muito importante está para acontecer. E nesta Segunda-Feira, faltando quatro dias, apenas, para o início da Copa do Mundo no Brasil, muita gente está que é uma pilha, só. Pura ansiedade. O que dizem, também, pura adrenalina.
     E em geral é sempre assim nessas circunstâncias. Mas no Brasil até que poderia ser diferente. Mas para isso o povo brasileiro- e principalmente seus gestores públicos - tivessem a merecida preocupação com certas coisas. Principalmente com as sérias e com os compromissos firmados em seu cotidiano.
     Infelizmente, aqui nesta terra, a coisa não funciona como deve. O item responsabilidade, em geral, não é seguido como acontece em grande parte do mundo. Principalmente no que classificam como Primeiro Mundo. Até muito pelo contrário.
     A Copa do Mundo realizar-se-á, sim, em nosso país. Algumas coisas darão certo, é claro, mas muitas outras, não. E tudo ficará por isso mesmo. Afinal, o Brasil ainda é considerado um país de terceiro mundo. E apesar de uma grande parte dos brasileiros não acreditarem nisso, e até se aborrecerem com tal classificação, faz-se necessário uma profunda reflexão a respeito.
     Nós tivemos oito anos para realizar tudo o que havia de necessário para isso. No entanto, pecamos pelo exagero em não nos preocuparmos com as necessidades quase que imperiosas que deveriam ser realizadas. E agora não dá mais para realizá-las. E vamos ter que encarar e apresentar o que conseguimos completar. E olhe lá.
     Uma das maiores características de atraso que o país possui, está configurada naquele famoso recurso que todos conhecemos: "O jeitinho brasileiro". E isso representa dizer que tudo o que realizamos aqui em nosso país é de forma "ajeitada". O que vigora aqui é a tal da informalidade. O brasileiro parece desconhecer um negócio chamado "estruturação'. 
     E só para corroborar tal assertiva, é só ver as entregas das obras que foram realizadas para o evento da Copa do Mundo. A maior parte delas foi entregue de forma apressada, com término precário e ainda precisará de muitos remendos, com certeza.
     Desta forma, não se pode cobrar a responsabilidade disso apenas dos gestores públicos. Não!. Todo e qualquer brasileiro, do mais simples ao mais importante deles tem a sua parcela de culpa nessas deficiências. E é só prestar atenção no nosso cotidiano. Ver a maneira, o procedimento e a forma como uma grande parte da população trabalha. A maioria o faz de forma sem se preocupar com dois aspectos no que tange ao que quer dizer trabalho, que são: A Produtividade e o Aproveitamento. E que não esqueçamos uma das mais importantes ações: A aplicação.
     Em artigos anteriores, citei um fato que observo há muito tempo, no aspecto do modo como o trabalhador brasileiro funciona. E na área pública isso é muito mais acentuado: Conversa muito durante o horário de serviço. Mas isso se vê, também, na área privada. E só esse item pode deixar claro o porquê do baixo rendimento das produções brasileiras. Seja em que área for.
     Mas parece que quase ninguém atenta para isso. A rotina é a seguinte: Chega-se Segunda-Feira no serviço já pensando o que se irá fazer ao final da semana. E assim é. Trabalho, mesmo, são poucos os que se preocupam com ele. E entra ano, sai ano, e tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. E a reclamação é geral no que toca à remuneração profissional. Mas será que o trabalhador brasileiro anda trabalhando como deve para pretender alcançar um salário como acha que deve ganhar? 
     Deixo essa questão para a análise coletiva. E que cada um faça uma auto crítica e uma auto análise de sua própria vida profissional. Mas que chegue à verdadeira conclusão. Talvez a partir daí as coisas melhorem em nosso país.
     Então, esta semana vamos torcer duplamente: Para que a seleção vença seus jogos e que todos nós consigamos vencer as nossas dificuldades profissionais e produzir muito mais do que estamos produzindo até agora.

domingo, 8 de junho de 2014

OS ACERTOS E DESACERTOS DA HUMANIDADE

     A complexidade humana é absoluta.
     E desde os primórdios da civilização, muitos estudiosos debruçaram-se sobre muitos temas, buscando entender tal mister. E foram e são muitos, mesmo. E com isso foi criada a ciência. E tais estudos formaram todas as matérias que hoje são repassadas às pessoas que se proponham a estudar tal complexidade humana.
    Até surgiu-me um certo contratempo, por querer saber como se deu o início dos estudos voltados para o desenvolvimento da humanidade. Isto porque temos a Filosofia, que deu partida para que a humanidade se desenvolvesse e alcançasse o padrão que hoje possui.
     A Psicologia e a Antropologia são duas propriedades voltadas para conhecer a mente e o comportamento humano. Uma de um jeito e a outra de outro. Mas depois de todo esse tempo, ainda há muito a que se buscar para tentar diminuir as dificuldades que encontramos nos comportamentos dos humanos. Mas se formos passar por cima disso tudo e considerarmos os muitos desencontros que o ser humano possui, principalmente no cotidiano e com relação ao convívio entre todos, o que pode acontecer é o assombramento que pode tomar conta de cada um de nós, por saber que a cada dia que passa, parece que a humanidade está desandando. No mínimo, parou no tempo no que tange à evolução comportamental.
     Há a impressão de que já foram criadas todas as leis, regras, regulamentos e normas, que balizam e direcionam o comportamento humano, com o fim de que haja um pleno domínio e também controle das ações nocivas que ele costumava perpetrar desde os tempos da caverna até muitos séculos atrás.
     E a partir de uma determinada época, começaram a aparecer as ideias que formariam a base do que hoje conhecemos como normas comportamentais na sociedade. Através dos tempos, foram surgindo as épocas que foram responsáveis pelas criações de tudo o que o mundo precisava para ver nas pessoas um comportamento digno do que se espera de um humano. E olha que existe muita matéria desenvolvida com esse fim.
     Mas um dos fatores mais atuantes na evolução humana não pode ser descartado: A tecnologia. Esta impulsionou o progresso da humanidade. E jamais alguém poderia supor que seu nível chegasse ao ponto onde chegou. A descoberta do fogo, da eletricidade e de muitas outras coisas nesses níveis, fizeram com que a humanidade desse um salto grandioso e chegasse ao ponto que que estamos, sabendo-se que essa evolução não parará nunca. Pelo menos até que este mundo exista.
     Tudo isso já seria um fator exuberante para que não tivéssemos mais a visão de certos episódios com os que nos deparamos em nosso cotidiano. E o pior deles é a morte de uma pessoa. E provocada e/ou promovida por ele próprio, ser humano,  em relação ao seu semelhante. Isso passou a ser totalmente inadmissível. E sob todos os aspectos, condições e circunstâncias.
     Daí que é um fator inexplicável o que anda ocorrendo no mundo, ainda. E uma das maiores barbaridades que o ser humano pode cometer nesses nossos dias é uma guerra. Nações adotam beligerância contra outras, por motivos que não se pode mais aceitar nesses nossos dias. E mesmo na Europa, que criou um mercado comum e uniu muitas delas, estamos vendo certos absurdos nesse sentido. 
     Dessa forma, a desesperança começa a tomar corpo em nossas vidas e no povo desse planeta. Já não está se conseguindo ver a luz no fim do túnel. Luz que promoveria (ou promoverá) a harmonia no mundo e que não permitirá que tanta gente morra ou sofra acontecimentos trágicos, dolorosos e de martírios entre todos.
     Mas paradoxalmente, parece que a esperança ainda sobrevive numa boa parte das pessoas. E elas querem ver chegar o dia de que a humanidade viverá harmoniosamente em todo o mundo. Nos quatro cantos dele, como se diz popularmente, mesmo sabendo-se que esse nosso mundo é esférico. O que vale é o sentimento de amor e fraternidade entre todos.
     Esperemos e contemos que ele se apresente para nós em pouco tempo.  
     

Texto Futuro


sábado, 7 de junho de 2014

APENAS UMA ILAÇÃO METAFÓRICA

    Um sábado, como se sabe, é mais um dia de lazer do que de trabalho. A maior parte das pessoas vão para a diversão. E isto desde cedo. Então, neste espaço, o jeito é suavizar o conteúdo do texto. Mas não totalmente. Para não perder a linha, digamos.
    Daí que ao observar o calendário do mês de Junho corrente, verifiquei que o dia 13 desse mês cairá numa Sexta-Feira. E nos dois artigos anteriores foi feita abordagem sobre bruxas e que tais. Não deixa de ser coincidência a que segue aqui. Isto porque muita gente têm medo da famosa "Sexta-Feira 13".
    E se atentarmos para um pequeno detalhe, a inauguração da Copa do Mundo no Brasil dar-se-á em sua véspera, 12 de Junho. E isso, com certeza, deve assustar a muita gente. Principalmente aos mais chegados à superstição.
    Mas do jeito que se tem conhecimento através da imprensa, não fica difícil imaginar-se o que vai dar. No caso, a referência é sobre um famoso animal listrado muito conhecido de todos: A Zebra. Mas não se está querendo dizer que isso irá acontecer e, pior, que deve acontecer. É só uma ilação metafórica, seja lá o que isso queira dizer.
    Porém, com certeza, se acontecer algo fora de normal nesses dias, muitos atribuirão o fato a tal efeméride. O que é, ou será, uma pura estupidez. Isto porque o dia 13 de um mês é um dia comum igual aos demais dias. E acontece mais de uma vez num ano. Sempre que o primeiro dia do mês cair num Domingo, haverá nesse mês uma Sexta-Feira 13. Coisa normal.
    O surpreendente é ver que em pleno Século XXI, com milhares de anos após o surgimento do humano no planeta, ainda exista gente que acredita em crendices. E os aparatos tecnológicos, e principalmente a ciência, estão aí para desfazer toda e qualquer ideia absurda sobre tais acontecimentos. Tudo é explicado nesses nossos dias atuais. pelo menos, quase tudo, não é? Deixa-se um limite para que alguns mantenham suas esperanças no que podemos classificar de "sobrenatural". Faz parte. 
    Assim é que teremos que aguardar o desfecho dessa Copa do Mundo para saber o que ocorreu nela. Antes, durante e depois. Porque é a única alternativa que temos. Mas, por vias de dúvidas, não custa nada cruzar os dedos, não é? Há! há! há!.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

A ÍNDOLE E A NATUREZA HUMANA

     Pegando o mote do artigo anterior, onde foi citada a existência ou não de bruxas e falsas amizades, ainda dá para se acrescentar sobre otras cositas mas dentro desse hemisfério. O que tem a ver com os mistérios desta vida.
     E ninguém tão feliz em uma afirmação a respeito do que Shakespeare, naquela frase onde diz: "Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que imagina a nossa vã filosofia".
     Dentro desse teor há que se apegar em nuances mil, seja lá o que isso queira dizer mas, com certeza, uma grande parte das pessoas sabem. Assim, é que a vida se nos apresenta nesse nosso cotidiano. E não há ninguém que se livre disso e nem que deixe de acreditar em alguma coisa dita "sobrenatural". Porque, sendo religioso ou não, haverá sempre uma oportunidade na vida de se deparar com circunstâncias difíceis de se acreditar, pelo menos dentro dos padrões conhecidos como normais.
     E a citação no artigo anterior de uma das frase mais conhecidas, "Não existem bruxas...mas que las hay, las hay", deixa isso muito bem configurado. E em se tratando de humanos, chega-se à conclusão de que tudo isso é criado por um só fator: Uma índole e uma natureza más.
     Das muitas coisas que venho estudando, pesquisando e constatando - não necessariamente nessa ordem - cheguei à outra conclusão: Há uma diferença entre "natureza humana" e "índole". Isto porque a primeira é um fator inato ao ser humano. Cada uma das pessoas nesse mundo já possui, digamos, todo o conteúdo inconsciente que expressará em sua existência. Já a índole, apesar de também ser própria ao ser humano, será adquirida no meio em que ela viver. Absorvendo uma ou mais propriedades com o passar do tempo e entre os ambientes que frequentar ou viver.                                    Shakespeare
     O interessante é que ambas as propriedades estão sujeitas à circunstâncias positivas ou negativas. E assim é que frequentemente ouvimos, por exemplo, alguém dizer: "Fulano tem uma natureza ruim". Do mesmo modo como podemos ouvir, também, essa outra afirmação: "Beltrano possui uma excelente índole. E é claro que se pode inverter os adjetivos de qualidade, dizendo o oposto do que foi dito. Para um ou para o outro caso.
     Desta forma, isto é o que nos deparamos em nosso dia a dia. Pessoas com natureza ruim e índole também ruim ou pessoas com natureza e índole boas. Mas pode acontecer de que uma pessoa possa ter uma natureza boa e a índole ruim e vice-versa. Tais situações alteram a consistência individual de uma pessoa. E do que já busquei analisar sobre comportamento humano, cheguei à conclusão de que uma ou outra destas propriedades, estão sempre sob o poder do meio em que uma pessoa se desenvolve. Apesar de que tal afirmação não pode e nem deve ser considerada uma regra geral e/ou absoluta.
     Por isso é que devemos valorizar ao máximo a expressão aqui colocada, de autoria de Shakespeare. Porque é de uma profundidade e um acerto absolutos. E, provavelmente, milhares de séculos passarão e não haverá mais ninguém que possa apresentar uma contradição à tal afirmação. Admitindo-se só um caso: que o autor dessa contradição tenha uma natureza humana e uma índole más.
     E ponto final.    

quinta-feira, 5 de junho de 2014

UM AMIGO: ISTO É BOM OU É MAL? DEPENDE DO TIPO DE AMIGO QUE É.

     "Não acredito em bruxas...pero que las hay las hay!"
     Esta frase é muito antiga e muito conhecida. Mas por incrível que pareça não encontrei o autor dela. Mesmo procurando através do "Google". E neste caso, quem o souber que informe a este autor. De imediato ficarei imensamente grato pela gentileza. A princípio deve pertencer ao chamado grupo da "sabedoria popular".
      E geralmente quando é usado é para se buscar e/ou tentar explicar aquilo que classificamos como inexplicável. O que nos remota há tempos atrás com o episódio envolvendo um ex-ministro (Magri) no governo Collor, quando pronunciou um termo inexistente, e a imprensa aproveitou o mote: "Imexível"; E talvez tal referência não tenha lá nada a ver com o que se quer abordar aqui. Mas...
      E o caso aqui presente tem a ver com "amigo" e/ou "amizade". Haja vista que todos sabemos que tais termos são de intensa e profunda complexidade, não podendo se esquecer de algumas citações a respeito, pegando-se duas letras de músicas para corroborar tal intensidade e profundidade. No caso, uma numa canção de Milton Nascimento (Canção da América) que diz: " Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito"; a outra na música cantada por Nelson Gonçalves: "Amigo, coisa difícil de se encontrar".
      E ambas as frases, dentre outras que existem sobre o tema, são pura verdade, dando-nos conta de que quem possui um amigo é uma pessoa de grande privilégio, por possuí-lo, não há dúvida nenhuma. Mas que é uma coisa rara, raríssima de acontecer. E quem o tiver, que o mantenha e aproveite, mantenha também um grande sigilo. Não o conte para ninguém.
      Mas porque tanto sigilo e cuidado em manter tal propriedade? Porque é coisa raríssima de encontrar. É! Ter e/ou encontrar um verdadeiro amigo é como se encontrar um tesouro ou uma mina de ouro, podem acreditar.
      E aí tal abordagem está causando espanto na maioria dos leitores que estão a ler tal assertiva, não é? Sim! É Muito natural isso acontecer. Porque quase todo mundo diz ter amigo. E alguns até dizem possuir muitos amigos. Mas isso não passa de uma tremenda falácia. Ou de fanfarronice. Isto porque, como já dito, um amigo é coisa rara. Quem o tem, na verdade e/ou essência do termo, é um tremendo de um felizardo; ou um sortudo, como se diz popularmente.
      Mas existem vários tipos de amigo/amizade. Sendo que a forma mais conhecida no aspecto negativo é: "Amigo Tamanduá". E é claro que se deve pedir desculpas a esse animal, pelo uso dele nesse tipo de comparação e/ou exemplo. Isto porque criou-se uma história a respeito do famoso "abraço de tamanduá"; Que quer dizer aquele que foge ao verdadeiro abraço amigo, com sua fraternidade, carinho e afeto por parte de quem o abraça com sentimento e sinceridade. E age em sentido totalmente contrário a essa ação.
      E no mundo político, o que mais se vê é "amigo tamanduá" e a prática desse "abraço tamanduá". O que representa um tremendo perigo, para quem o tem ou o leva em quaisquer circunstâncias.
      Assim, é imperioso que todos se preocupem com os amigos que possuem. E não seria leviano dizer que a maioria dentre eles é "um amigo tamanduá". O que neste caso quer dizer: pessoa falsa, interesseira, traidora e outros termos afins. E todo cuidado é pouco nestas circunstâncias, podem acreditar.
      E voltando às famosas bruxas, já me acostumei a dizer uma frase que é citada com relação ao Time do Botafogo: "Existem coisas que só acontecem ao Botafogo". E isto é pura verdade. Mas que a tomo emprestada para afirmar, também, que há coisas que só acontecem comigo. Isto porque já de há muito tempo, não tenho temor nenhum em afirmar: Só me aparece essa conhecida figura como amigo: "O amigo tamanduá".
      E eu que não me precavenha, não tome cuidado! Irei direto para o buraco. Com certeza. Mas a culpa não é de mais ninguém. É exclusivamente minha. Porque as escolhas, neste caso, sou eu mesmo quem as faço. E em nosso cotidiano, por força circunstanciais, se nos aparece pessoas que nos adentram nesse campo das amizades. Mesmo que não nos sejam profundas e só superficiais. Mas eles estão, ali, próximas de nós, nos tornando vulneráveis a tais tipos de perigos. E é assim que funciona.
      Por fim, não existe nada pior do que um mau amigo. No caso, uma pessoa muito falsa que se passa por amigo. É um risco enorme em nossa existência. E pode nos causar prejuízos profundos e dos mais diversos. Isso se não tivermos cuidados extensos para contê-lo em suas ações nocivas contra nós.
      E nesses últimos tempos tenho convivido, mesmo que superficialmente, com um deles. E faço um tremendo esforço para aturá-lo. Mesmo que em conversas e/ou assuntos superficiais. Mas o mesmo já tentou puxar o meu tapete. Mas não irá consegui-lo. Isto porque não o permitirei e porque já está identificado em todo o seu conteúdo. E logo, logo o mandarei para longe. Muito longe de mim, com certeza. É só uma questão de tempo.
  
*Em tempo: Nesses nossos tempos modernos (de páginas de relacionamentos) é comum ver-se pessoas com adições de milhares de amigos (virtuais). Isto é uma tremenda distorção. Mas fazer o quê?