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terça-feira, 31 de maio de 2016

"NEM TUDO QUE RELUZ É OURO E NEM TUDO QUE BALANÇA CAI

    Neste mundo moderno, do jeito que a coisa anda, não dá mais para se acreditar em quase nada. Mesmo que se veja, olhe, leia e viva, não necessariamente nessa ordem, porque os recursos tecnológicos que estão à disposição de todos, pode muito bem forjar situações falsas e mentirosas, transformando-as em verdades quase que absolutas, mesmo que se diga que "só um idiota tem certeza absoluta".
    O caso que envolveu e está envolvendo a jovem de 17 anos que, teoricamente, foi estuprada por mais de 30 homens, já está tomando um rumo diferente do inicial. Porque já estão surgindo novas informações e situações que mudam o teor dessa história.
    A meu juízo, pelo muito que acompanho o desempenho da imprensa brasileira, não ando dando quase nenhum valor à ela. Porque a essência do jornalismo só pode se apegar a um aspecto: a verdade. Mas atualmente, o que se vê por aí é coisa totalmente diferente.
    No rádio, por exemplo, o jornalismo não passa mais perto do que era em tempos idos. A tecnologia tem mudado o modo como jornalista e repórter trabalham. Uma simples pessoa, através de seu celular, usando o recurso do tal de zap zap, pode transmitir um fato qualquer que aconteceu ou não, sendo que as edições fazem uso quase que imediato disso.
    Mesmo na televisão, vemos quase que diariamente, uma exploração do sofrimento alheio, em prol de matérias que possam render audiência. A preocupação não é com a notícia em si, mas sim com o tal de Ibope, onde se vive atrás de resultados midiáticos e mais nada.
    E com relação ao caso dessa moça pretensamente estrupada, já rola na internet, diversas matérias mostrando que a mesma não é tão santinha quanto imaginavam. E que até possui envolvimento com traficantes e bandidos, segundo tais matérias. E numa reportagem do jornalista Cabrini, ela dá depoimentos que a desestabilizam moralmente. Mas aí também se corre o risco de tal matéria também ser forjada, como muitas outras nesse meio.
    Mas não custa lembrar de um episódio envolvendo donos de uma creche em São Paulo, que foram acusados de barbaridades várias, envolvendo crianças, cujo início das notícias davam conta de um verdadeiro horror perpetrado pelos acusados, cujo desfecho mostrou uma realidade totalmente diferente. E, ao final,  foram inocentados de tudo. No entanto, a imprensa massacrou reportagens sobre tal fato, demonizando o casal.
    Do que pude acompanhar nas notícias envolvendo a situação dessa jovem, mesmo que de forma superficial, penso que com o andamento das coisas, essa situação também se reverterá, mostrando mais uma vez o que a imprensa pode fazer e criar de terrível em nosso cotidiano. 

segunda-feira, 30 de maio de 2016

REFLETIR NÃO É SÓ UM VERBO. TEM QUE SER UMA AÇÃO.

   Esta semana o país chocou-se com uma notícia: o estupro de uma jovem de 17 anos, que foi atacada por trinta homens. E tal notícia extrapolou os limites brasileiros, chegando ao exterior, alcançando grande repercussão nas mídias.
  Mas em rede social do Facebook, pode-se ver, também, manifestações de críticas à jovem. E uma foto que correu na rede, ela estava de porte de uma arma de grande calibre, um rifle, provavelmente, o que dá a entender que ela costuma frequentar aquele ambiente onde tudo aconteceu.
  Porém, independente de todas as possibilidades que possam existir para que um acontecimento desse se dê e alcance tanta repercussão, há a necessidade de se analisar algumas nuances.
  E a primeira delas dá conta da terrível permissividade que se observa nos jovens da atualidade, cujos pais já não estão conseguindo controla-los de forma nenhuma. Daí surgindo uma série de acontecimentos nefastos e trágicos, envolvendo-os a cada dia que passa.
  Mesmo não sendo um especialista em certos assuntos, mas amparando-me na idade que possuo, bem como uma vida muito experiente, diria que os pais atuais estão fugindo de suas responsabilidades como tais.
  E a prova disso nós tivemos recentemente, quando da manifestação de estudantes que invadiram escolas, pretendendo pleitear certos direitos, que são lógicos, mas não do jeito e da forma como o fizeram, invadindo as instalações dos referidos estabelecimentos e bloqueando a entrada dos que discordavam desse ato, bem como pretendessem estudar ali.
  Ora, onde é que estavam e estão esses pais que permitem que jovens sem quase nenhum requisito de vida, possam tomar dianteira em certas decisões que só a eles, os pais,  cabem? E está sendo comum a mocidade insurgir-se contra as leis e as regras que terão que seguir como futuros cidadãos que se tornarão em breve. Há uma inversão dos valores educacionais, sim. E nos lares e nas escolas, simultaneamente.
  Mas voltando ao caso da moça estuprada, há a necessidade de se ver certos aspectos da questão. E o primeiro deles é descobrir o que fazia ela lá no meio da bandidagem? Por que seus responsáveis não observaram isso antes, sabendo-se que ela costumava frequentar aquele lugar?
  E outra coisa tem que ser destacada: as jovens e mulheres atuais, não estão conseguindo manter o que antes chamávamos de pudor. Ou seja: vestir-se adequadamente, sem expor suas partes quase íntimas a todos, principalmente ao homens, que, como sabemos, têm um instinto de macho, e que quando nessas situações, exercem tal instinto, o que pode ser considerado até explicado. Porque quando uma mulher expõe seu corpo de forma acintosa e excitativa, não quer ver outro comportamento nos homens ao seu redor, a não ser o de excitação por ela.
   Óbvio é que este acontecimento foi um caso isolado. Não há histórico disso na vida cotidiana. Claro que, isoladamente, acontece um ou outro caso de estupro, mas nada que possa ser considerado tão vexaminoso como esse dessa jovem. Bem como não se está querendo justificar um ato vil e covarde, perpetrado por elementos com instintos animais tão desenvolvidos, que terão que pagar com rigor tal crime.
   O importante é torcer para que as demais jovens tomem ciência do que não podem e nem devem fazer, no tocante a frequentar péssimos ambientes, e também escolhendo melhor suas companhias, evitando cair nessa mesma esparrela dessa jovem ora atacada.
   Mas é fundamental que os país dessa e das gerações futuras, voltem a ter o pleno domínio sobre seus filhos, para que os mesmos não descambem para ações equivocadas, que possam trazer aborrecimentos e, principalmente, sofrimentos a todos. Eis a questão. 

domingo, 29 de maio de 2016

DOMINGO É DIA DE DESCANSO

    Depois de muito refletir e analisar o desempenho produtivo neste espaço, cheguei à conclusão de que devo aliviar a minha performance em criar matérias para o mesmo, nos Domingos. Daí que a partir de hoje, só em caso muito especial irei publicar matéria nesses dias.
    E apesar de até ter pensado por várias vezes em parar de escrever, tal possibilidade  fica vencida pela força de expor minhas ideias, pensamentos, opiniões e que tais para quem se propõe a ler-me. E é um regozijo muito grande ver que sou lido por alguém. E mesmo que as leituras não alcancem números expressivos, como seria esperado, dou-me por satisfeito. Porque não tento e nem busco a condição de um literato. Digamos que só de forma diletante. E basta.
    Essas modernidades contemporâneas nos submetem a certas situações. Positivas e negativas. Mas quem está na chuva é para se molhar, sim. Daí que não se pode reclamar de nada. Porque quando se cai no universo da rede mundial, se está sujeito a tudo. E, felizmente, não sofri nenhum revés. Até pelo contrário, minhas assertivas são aceitas e elogiadas em maior parte.
    É regozijante, por exemplo, ter leitores em algumas partes do mundo. E devem ser brasileiros que estão vivendo/morando no exterior. Ou até mesmo um estrangeiro que tem alguma ligação com o nosso país, o Brasil. Assim é que sou lido nos Estados Unidos, Alemanha, China, Portugal, dentre outras nações mais.
    Mas não é fácil manter tal performance. Escrever diariamente, sem uma folga, é forçar demais a barra. Mesmo que sempre haja assunto para tal, que é o costumeiro. Então, a partir de hoje, não escreverei mais aos Domingos. Só em casos de exceção, como já dito. E espero continuar recebendo o prestígio dos leitores.
    Muito obrigado.

sábado, 28 de maio de 2016

O TRABALHO PODE ESPERAR

    E ontem, Sexta-Feira, espremida entre o final de semana e o feriado de Corpus Christi, fiz o que muita gente fez: não trabalhei. E fui andar pelo centro da cidade (RJ), para atualizar-me das mudanças que ali se deram nesses últimos tempos, em função das modernidades perpetradas pela Prefeitura.
    E quem estiver ausente dessa cidade por mais de três a cinco anos, quando nela estiver de novo, pouco a reconhecerá nessa região. Porque as mudanças foram quase que radicais, começando pela derrubada do Elevado da Perimetral e a transformação da Avenida Rio Branco em trilhos para o tal de Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), bem como parte do trajeto transformado em calçadão e jardins.                                                                      O VLT
     Como sempre fui contrário a tais alterações, só tenho que explicar a razão disso. E é muito simples. Com tantas necessidades imperiosas da população em tantos outros serviços e locais, a Prefeitura, na pessoa de seu Prefeito, incumbiu-se de destruir grande parte do patrimônio da população com a derrubada daquele elevado. E como vemos, as escolas e os hospitais cariocas encontram-se em péssimos estados. Fora um monte de outras coisas mais importantes, também.
    Mas um dos principais fatores dessas impensadas ações, tem a ver com o caos que causou à cidade e a seus moradores. Principalmente no trânsito. Porque esculhambou-se muito mais do que já era, aumentando em muito o sofrimento físico, mental/psicológico e financeiro de todos os que por ela transitam e residem. Caso alguém se propusesse a calcular ou mensurar tal valor, transformando-o em reais, ficaria estarrecido com o valor encontrado.
    Segundo consta, tais mudanças aconteceram só por um intuito: o de paisagismo. Mudar a configuração estética do centro da cidade e suas adjacências, principalmente na reta do cais do porto. E até mesmo a colocação do VLT, não conseguirá resolver nenhum problema ligado ao transporte da população. Será uma coisa meramente figurativa. O que popularmente poder-se-ia afirmar ser "coisa só para inglês ver".
Prédio Avenida Central
    Mas há um detalhe a considerar nessas intervenções paisagísticas: a qualidade do material e do serviço ali empregados, fará com que em pouco tempo tudo aquilo seja refeito, recuperado. Porque já ao final das obras, basta ter um olho atento para reparar graves deficiências no que foi feito. E é onde os órgãos fiscalizadores já deveriam manifestar-se sobre tal. E esta cidade jamais terá um trânsito normal doravante.
    E não foi só nisso que atentei nessa minha caminhada pelo centro. Duas coisas chamaram-me atenção: a primeira foi uma loja dessas que vendem materiais de pesca e acampamento, onde vi estampada em uma das paredes internas da loja, uma quantidade de armas, que a princípio, para os leigos nisso, parecem ser armas verdadeiras, das que chamamos "pesadas". Mas que na verdade são réplicas dessas. E são usadas para divertimento de quem as adquire. Do tipo de munição de plástico e bolas de tintas para atingir e manchar àqueles atingidos, sem causar-lhes danos físicos nenhum.                                                                                                   Banca de camelô
    Mas outros fatos também observei junto ao prédio conhecido como "Avenida Central". A presença escancarada de vendedores ambulantes (camelôs), que oferecem aos transeuntes cds de programas piratas. E o fazem de forma acintosa, sem se preocuparem com os agentes públicos que por ali passam e/ou trabalham. Estendem os mesmos pela calçada, atrapalhando a circulação dos pedestres. Isso em pleno centro da cidade do Rio de Janeiro. Isto só configura os desmandos que existem aqui, bem como a negligência dos agentes públicos em zelarem pelo bem estar e segurança da população da cidade.
    E ao caminhar pelo calçadão do Largo da Carioca, onde fica esse prédio, fiquei olhando para ele, observando que o mesmo encontra-se em péssimo estado físico. Com muitos vidros quebradas e a coloração desbotada ao extremo em sua fachada. E aí remeteu-me ao meu tempo de guri, que levado pelo meu pai, ele explicava que aquele prédio "era de aço". E seus elevadores "falavam com os usuários", porque era dotado de sistema de voz e alto falantes, na movimentação dos elevadores, coisa impensada para a época e para a cidade, naqueles tempos. E uma modernidade extrema no país.
    E foi assim a minha Sexta-Feira. Um tanto quanto turística, para um já tão vivente cidadão dessa cidade,  dita "maravilhosa". Mas que gosta de atentar para as coisas que nela existem, mas reparando com mais apuro aquelas que fogem da normalidade de nossas vidas e são pouco perceptíveis a tantos.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

O FUNDO DO POÇO É AQUI

   "O fundo do poço".
   Dentre muitos os significados que essa frase tem, um deles é quando uma situação chegou ao extremo. E que já não há como sair-se dela. Mas é claro que para tudo sempre haverá uma alternativa de solução. Só que às vezes, os meios deverão ser extremos, muitas das vezes radicais e dolorosos. Mas sempre se solucionará a situação.
   E tal frase é muito antiga e que uma das versões para sua origem, dão conta de que na antiguidade, usava-se poços profundos para aprisionar gente, sabendo-se que de lá elas não poderiam sair, mesmo não precisando se colocar vigilância sobre elas.
   Mas nesses tempos modernos todos sabem muito bem o que essa expressão significa. E em nosso país, no âmbito político (legislador e executivo), as coisas já estão dentro dessa situação: fundo do poço. Porque o número de pessoas comprometidas com imundícies várias é tão grande, que não se vê a possibilidade de que nenhuma delas dentro desse círculo, possa ser escolhida para quaisquer outros cargos na administração pública brasileira.
   E se fôssemos nos basear na história mundial, por muito menos em outros países mais adiantados isto já se teria resolvido. Por bem ou por mal. Porque o povo brasileiro, infelizmente, é classificado como pacato. Mas pelo jeito, isso é puro eufemismo para explicar a ignorância e estupidez da população.
   Claro é que uma colocação como essa cairá em desagrado de grande parte das pessoas que dela tomarem conhecimento. Mas aí se pode interpretar tal fato de alguns modos. E um deles determina que há o comprometimento de boa parte da população com as coisas erradas que existe no país. Por isso a solução não se dê de forma razoavelmente rápida. Porque essas pessoas não quererão que nada mude. Porque assim continuarão beneficiando-se de alguma dessas circunstâncias.
   O universo político brasileiro está todo contaminado de ações maléficas, malignas, nefastas e horrendas. E isso implica dizer que só o criador desse mundo, se é que ele exista mesmo,  teria condição e alternativa para por fim a tal situação. Porque a correr do jeito que está, o povo dá a impressão, até, de que já se acostumou com tanta barbaridade. E viverá para sempre com elas.
   Por fim, todos nós corremos sérios riscos. Porque ao nosso redor existem pessoas do mal. Pessoas que se locupletam de alguma coisa pública (e até mesmo privada) em proveito próprio. E caso as reprovemos, estaremos sujeitos a alguma represália. Podem acreditar.
   E como a natureza é suprema, pelo jeito teremos que contar com o seu socorro. E ela, seguramente, encontrará um meio de consertar toda essa horrível situação que se instalou no pais. É só uma questão de tempo.E ela agirá de algum modo, trazendo pestes, maremotos, terremotos e até mesmo convulsões populares. E esta última alternativa não está longe de acontecer. É aguardar o desfecho desse descalabro.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

AS BARATAS É QUE FAZEM A FESTA

    Ao ler no Jornal do Brasil virtual uma pequena manchete que dizia: "Beltrame: "motivos de sobra para estar desanimado", penso que posso externar minha opinião a respeito dos muitos problemas existentes na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro e, principalmente, na cidade do mesmo nome.
    E mesmo que não seja especialista nessa matéria, observo que há muita deficiência nesse quadro. A começar pela qualidade profissional do contingente policial fluminense. Tanto na PM quanto na Polícia Civil. Porque são muitos os acontecimentos desagradáveis aos quais tomamos conhecimento através da imprensa, diuturnamente.
    Ora, a má formação profissional já é um dos primeiros fatores para se observar que a coisa não está certa. Mas as direções das duas polícias que existem, a militar e a civil, dão a impressão de nem se preocuparem com os problemas que se dão no cotidiano.
    Diria até que pela própria postura dos policiais nas ruas, já evidenciam suas deficiências. E isso só pode ser atribuído ao mal treinamento a que são submetidos. Mas que a primeira desculpa que se escuta a respeito, tem a ver com a baixa remuneração que recebem. E isso pode ser considerado como atenuante a seus favores. Mas que não pode ser admitido como razão absoluta para a deficiência.
    Por várias vezes já solicitei os serviços de policiais militares, onde quase sempre recebi a negativa deles em me atender. E os motivos quase sempre são de que não podem ausentar-se daquele lugar onde estão, por ordens superiores. E isso é muito comum acontecer na cidade e com muita gente que também os solicita.
    Em Copacabana um dia desses, ao presenciar briga de rua em plena Nossa Senhora de Copacabana, onde vários elementos já em idade adulta brigavam entre si, sem que nenhuma autoridade se apresentasse para por fim aos tumultos, dirigi-me a uma viatura que costuma ficar estacionada bem na boca do Túnel Novo, direção Botafogo. 
    Parei meu veículo naquele local para comunicar o que acontecia nas esquinas das ruas Prado Júnior com Av. N. S. de Copacabana. Foi onde ouvi de ambos os policiais que estavam ali que não podiam abandonar aquele posto, por ordens superiores. Ainda indaguei quem iria resolver tal imbróglio, mas eles permaneceram imóveis, sem tomar nenhuma atitude.
    E na conversa com eles, também ouvi que aquela viatura deve ficar ali parada o dia inteiro, para que turistas possam ver que a polícia está na rua e a postos, dando a entender que a segurança da cidade é perfeita. Ou quase, digamos.
    E para quem quiser ver a prova disso, basta passar diariamente naquele local e ver a viatura parada ali, com dois policiais dentro dela, sem prestarem atenção em coisa alguma que acontece ao redor. E é bem possível que até cochilem em seus horários de trabalho. Mas que é comum manusearem os aparelhos celulares de forma direta e contínua, sem se preocuparem com a vigilância da cidade.
    Um outro fato muito comum que se pode observar e constatar com relação às deficiências da Polícia Militar na cidade é ver as diversas cabines espalhadas pela cidade, quase que todas elas ficam vazias por bastante tempo, sem a presença de policiais. Tanto dentro quanto fora delas.
    Infelizmente a nossa cidade praticamente está entregue às baratas.  

quarta-feira, 25 de maio de 2016

TODOS, SEM EXCEÇÃO, CHEGARÃO LÁ. SE NÃO MORREREM ANTES.

    Depois de alcançar sexagenários anos, dei-me conta de que o Brasil está sendo descoberto, ou o foi há pouco tempo, devido as muitas e diversas novidades as quais estamos tomando conhecimento nesses últimos tempos. O que não há como determinar, que pode ser desde uma década ou menos.
    É tanta coisa nova que chega a desnortear. Pelo menos a esse autor, mas penso que seria muita presunção tal pensamento, haja vista que muitos dos sessentões ou de mais idade, também devem estar sentindo essas mesmas sensações que eu.
    Agora li sobre alguém que fez a seguinte afirmação: "Depois dos 50: Por que precisamos falar de envelhecimento". Ora, isso é coisa muito nova. Novíssima, se querem saber. Mesmo para um país que só tem um pouco mais de 516 anos. E com nações com alguns milhares de anos, ainda se discutirá a respeito da velhice. Seria cômico se não fosse trágico.
    Tal proposta, só pode partir de alguém sem nenhuma noção do que seja a velhice. Haja vista que a humanidade já possui, no mínimo, uns dez ou doze mil anos. E, agora, vem essa pessoa, que nem sei quem é, porque vi tal afirmação na capa virtual do "O Globo", fazer tal abordagem nesses tempos atuais. É demonstrar pouca percepção sobre esse assunto, como se fosse atual, falar dele.
    De outro modo, adotando uma outra conotação, penso que sempre se deve falar da velhice. Mas de forma totalmente objetiva, abordando os tópicos que são necessários abordar. Em nosso país, onde um idoso é praticamente vilipendiado diuturnamente, principalmente no tocante aos cálculos e valores de sua aposentadoria. Que mesmo definida em sua data, mas a partir daí, ano a ano, cai de forma desigual, assustadora e imoral, como todos sabemos.
    Um idoso no Brasil vive a contender com tudo e com todos. Porque não se respeita a velhice aqui de jeito nenhum. E pode-se observar tal fato nas conduções: ônibus, metrô e trem. As vagas estipuladas para ele, são ocupadas por pessoas jovens, que se insurgem quando alguém reclama deles em ocupar o lugar que não podem e nem devem. Mas até mesmo na família, vê-se o desrespeito ao mais velho, onde muitos deles são abandonados em asilos, por seus próprios parentes.
    É óbvio que na Ásia e nos países europeus isto não acontece. Lá os velhos são respeitados, tratados como devem, porque sabe-se de suas lutas até alcançarem a velhice. E aqui no Brasil não pode e nem deveria ser diferente. Mas é. E mesmo que já tenhamos lei específica que os proteja, mas ainda não alcançou o devido valor aos mesmos. Por isso as muitas reclamações dos idosos no país.
    E como estão querendo estabelecer idade mínima para aposentadoria, o que parece até já existir, porque se fala nos 65 anos (para os homens), há que se discutir um aspecto. Qual seja: o de que se deverá observar disponibilidade de vagas para essas pessoas, haja vista que aqui no Brasil o mercado profissional se fecha para aqueles que ultrapassam os 40 anos, enfrentando dificuldades de realocação nesse mesmo mercado após essa idade. 
    Daí que uma pessoa com mais idade, possivelmente não tem nenhuma chance de arrumar um emprego que lhe permita continuar trabalhando até alcançar a tal de idade mínima para aposentadoria.
    Enfim, é torcer para que o país e seu povo se desenvolvam em todos os níveis e aspectos, criando todas as alternativas possíveis para que sua população tenha uma vida perfeita, segura e equilibrada. E que todos possam envelhecer e realizar seus sonhos e propostas de vida, enquanto viver. É só do que se precisa.

terça-feira, 24 de maio de 2016

DE ESCOLHAS, DESVIOS E ATALHOS QUE ADOTAMOS

    Como sabemos, e foi dito na matéria anterior, cada um de nós possui características próprias e peculiaridades também. E é assim que vamos vivendo. Mas com o decorrer do tempo e da vida, vamos adquirindo novas propriedades dos outros, bem como fornecendo a eles, numa troca de versões diversas. Daí é onde se formam as complexidades do mundo existencial.
    Óbvio é que se tem que atentar para uma série de detalhes ou pormenores. Dentre eles a escolha certa daquilo que iremos absorver e assimilar de outrem, completando ou aumentando a nossa capacidade individual. A qual iremos expressá-la no andamento de nossas vidas.
    Mas essa escolha também é uma coisa complexa. Porque não dá pra saber se o que escolhemos e/ou captamos é coisa boa ou não. É claro que em nossa intenção, a primeira via é a que é o foco de nossas vidas. Mas como sabemos, há pessoas que escolhem de forma pior, enveredando por caminhos um tanto quanto tortuosos em termos de conduta pessoal. E fazem as escolhas que acham que lhes eram as melhores.
    Então, o que percebemos nesse nosso cotidiano, são pessoas de todos os tipos de ações e comportamentos. E a coletividade sofrerá os reflexos dessas qualidades. Se grande parte escolher correto, enveredando pelas coisas certas da vida, tudo correrá bem e o mundo seguirá por caminhos retos, seguros e positivos.
    Mas com o avanço dos tempos, ultimamente pode-se observar que o mundo não anda lá bem das pernas. E isto com relação ao comportamento humano. Porque o que se assiste de barbaridades hoje em dia, está de arrepiar os cabelos de qualquer um. E reportando-se apenas ao nosso país, o Brasil, a situação geral não anda lá muito boa, também.
    Aqui temos duas grandes ações perniciosas, viciosas e fatais: A corrupção e a impunidade. E ambas são e estão tão intrínsecas às mazelas coletivas, que já há quem não tenha mais esperança de ver o país, num futuro médio, alcançar um nível razoável de vida para o seu povo.
    E mesmo que não queiramos atribuir só ao Partido dos Trabalhadores a responsabilidade total desse revertério atual, temos que ter a convicção que ele deve ter sido a gota d'água  que transbordou do recipiente da indecência e da improbidade em nosso país. E estamos colhendo nesses últimos tempos o resultado de tanta ação nefasta e desonesta.
    Óbvio é que esta situação já vem de longa data, atravessando pouco mais de cinco séculos da existência do nosso país. Mas que isso já teria que ter se resolvido, porque com a globalização no planeta, as metodologias políticas, econômicas e sociais, dentre outras, quase que se igualaram as ações entre as nações. 
    Mas infelizmente, a nossa ainda não apercebeu-se disso, permanecendo em estágio bem mais atrasado de muitas delas. Principalmente as classificadas como primeiro mundo. E isso quase em todos os níveis. Ainda possuímos sérios e diversos problemas junto à nossa população. A começar pela educação.
    E aqui, no caso, o agravante é ver e saber que muitos, baseados em sabe-se lá o quê, tentam justificar suas mazelas em cima das mazelas alheias, como se fosse válido poder fazer coisas erradas, só porque outros as fazem. Ora, isso é o fim da picada. Não se pode fazer nada errado, de jeito nenhum. E o Partido dos Trabalhadores, PT, bem como seus correligionários e simpatizantes, adotaram tal critério. 
    Agora, o que já começamos assistir são as práticas de terrorismo. E a coisa está só começando. Mas do jeito que vai, logo, logo vai se tentar colocar fogo no país. É só uma questão de tempo. Mas aí, nós já vimos esse filme. E e nem faz tanto tempo. Mas todos já sabem bem do seu final. E alguns (ou muitos) nem gostaram. Fazer o quê?

segunda-feira, 23 de maio de 2016

OLHANDO, UNS VEEM E OUTROS NÃO.

   Uma pessoa quando nasce, carrega em si certas propriedades que irá expressar durante toda a sua existência nessa vida. Algumas delas possuem mais do que outras. E uma, especificamente, que lhe facilitará a observância pormenorizada das coisas que se dão ao nosso redor, acabará fazendo-a carregar uma carga muito maior que as demais em seu ser.
   Dentro disso, ela poderá observar coisas e fatos que muitas outras pessoas não o conseguem ou conseguirão. Daí que, por força circunstancial, acabará por destacar-se delas, o que lhe acarretará certos incômodos ou até contratempos com as demais.
   E para piorar essa situação, se ela começar a mostrar as coisas erradas que se fazem e cometem nessa vida, acabará arrumando, mesmo, é inimizades e contrariedades para si. Porque pelo que consta nessa vida, grande parte das pessoas não consegue enxergar as coisas tão erradas que se dão ao redor, bem como não querem ter o trabalhar de posicionar-se contra isso. E até mesmo evitar de cometerem tais desatinos. Daí o mundo ser do jeito que é, mais para ruim do que bom.
   Segundo consta, o próprio Freud colocou para todos que o ser humano tende para o mal. Mas não entrarei em maiores pormenores sobre isso por desconhecer o teor desse estudo ou trabalho. Mas que pela vivência que possuo, de imediato concordarei em número, gênero e grau com tal tese.
   Há ainda certas pessoas que forçam uma tremenda barra em querer passar para os outros que eles devem unica e exclusivamente pensar ou ver as coisas de forma positiva. E dá para lembrar a história do copo com água até à metade. Se uma pessoa é de modo positivo, ela afirmará que o copo está meio cheio. Se do contrário, a afirmação será de que o mesmo copo encontra-se meio vazio. Cabe muita discussão a respeito.
   Mas com relação ao nosso país, o Brasil, não há a mínima chance de se fugir da pura realidade em que nos encontramos. A situação está ruim, sim. E com grandes possibilidades de haver até mesmo um desequilíbrio político e social nele, haja vista que temos um fato muito importante e recente, que mudou quase que tudo no Governo Brasileiro, que foi o afastamento da Presidente Dilma do cargo, por impedimento, em faltas cometidas em sua gestão, que a Lei define e determina como grave. Portanto, estará respondendo à ela, pelos próximos cento e oitenta dias.
   Acrescente-se à essa situação, as costumeiras mazelas que o povo comete em seu dia a dia. São muitas as irregularidades nesse aspecto. Desde uma simples desobediência em atravessar uma rua na faixa de pedestres, à sérias barbeiragens no trânsito, tais como cruzar um sinal fechado ou colocar um veículo sobre uma calçada. Dentre muitas outras.
   Aqui é muito comum atrasar-se contas e compromissos financeiros. O que afinal as pessoas que o fazem, ainda são premiadas com a tal de anistia. O que acarreta delas pagarem suas dívidas com desconto, livrando-se de uma boa parte dos custos das mesmas. Um tremendo absurdo porque penaliza, sim, àqueles que cumprem rigorosamente com os seus pagamentos, nunca atrasando-os.
   Também dá pra falar sobre o descumprimento de horário. De trabalho e demais compromissos. Grande parte das pessoas neste país não observa rigorosamente esse fato. E é muito comum assistir-se pelas ruas os que, desesperadamente, se locomovem pelas ruas dando encontrões nas demais. Isso sem contar um número grande de acidentes que se dão por causa disso.
   Mas não se pode esquecer de uma propriedade marcante que possui o brasileiro: o tal de jeitinho. Quase todos o empregam, principalmente nas suas tarefas profissionais. E é muito comum observar-se o resultado disso. Quase sempre situações remediadas. Um acabamento capenga, onde geralmente terá que ser refeito em pouco tempo depois. Falta seriedade.
   Enfim, deve ser muito melhor não possuir as propriedades de observações apuradas. Porque assim não se estará sofrendo tanto, como o fazem aqueles que deixam quase tudo escapar ao seu redor. Carrega-se muito menos peso na consciência. E fica melhor expressar aquele velho movimento: "empurrar tudo com a barriga". Perfeito!

domingo, 22 de maio de 2016

O MUNDO DEVE TER MESMO ACABADO NO ANO 2000. SÓ NÃO SE PERCEBEU...AINDA.

   Na última Quarta-Feira, 17, a Prefeitura do Rio de Janeiro efetuou a retirada dos cavalos e respectivas charretes que faziam o transporte de pessoas na Ilha de Paquetá. Isso sem a devida concordância total dos moradores daquele lugar. E isso anda criando certas discussões entre uns e outros.
   A alegação primeira e primária, tem a ver com o bem estar dos animais, movimento perpetrado pelos amigos dos mesmos, pessoas que são contra a exploração e o sofrimento dos mesmos, em tal uso. E isso poderia ser até plausível, se não fosse a quantidade de anos que aquele serviço existe naquele lugar.
   Nesses tempos modernos estamos vendo o que podemos chamar de "preciosismo comportamental". Ou, até mesmo, "preciosismo existencial". Porque as mudanças que estão acontecendo em nossas vidas e no mundo, estão nos levando para caminhos indefinidos e inexplicáveis. O que se pode crer que muita coisa ainda irá acontecer, pelo muito do que se tem passado nesses anos todos de nossas vidas.
   Existe um movimento que tende a transformar a todos os humanos em vegetarianos, para que se mude a maneira de alimentar da humanidade, com isso poupando a vida de todos os animais que servem de pasto aos humanos. Mas aí irá se cair numa interrogação, qual seja: os vegetais não são seres viventes, tais como os animais e os humanos? Daí que dever-se-ia poupá-los, também, porque estão nessas mesmas condições de existência.
   Mas voltando-se aos cavalos de Paquetá, pegando-se o parâmetro lá utilizado para tirá-los de circulação profissional e de serviço público, poupando-lhes a vida e seus esforços, também se deveria retirar os cavalos do Jóquei Club, que são utilizados para corridas profissionais e diversão humana, mesmo observando-se que os mesmos são agredidos durante os páreos, bem como realizando ações que lhes são obrigadas pelos jóqueis e donos dos mesmos, havendo ali uma exploração aos animais, sem as suas concordâncias e aceites.
   Caramba! a prevalecer certas ideias, o mundo deverá sofrer uma total reforma de critérios, com relação a muitas coisas que existem nele, bem como as práticas dos humanos em explorar vários tipos de animais. E nos eventos de touradas (no exterior), bem como em rodeios pelo país inteiro, já há protestos e lutas em vê-los tirados dessas competições.
   A correr as coisas como estão, os pobres animais passarão a ser intocáveis. Mas os humanos também deverão rever seus critérios de vidas, em não invadirem o reino animal de nenhuma forma, principalmente em não destruírem as florestas onde eles vivem, os selvagens, permitindo-os viverem livremente e sem os ataques humanos que são perpetrados por mil e hum motivos, colocando-os em completa e perfeita extinção, que é o que já anda acontecendo há séculos nessa vida.
   Dessa forma, há que se rever todos os critérios humanos até aqui estabelecidos. E uma nova Constituição Universal deverá ser escrita/criada, determinando e definidos novos comportamentos por parte da humanidade. E um deles é buscar saber dos animais considerados domésticos, se eles estão satisfeitos com os tratamentos que lhe são impostos.
A Fauna
   No caso de gatos e cachorros, exigirem deles o uso de roupas, sapatilhas, correntes e que tais, bem como o aprisionamentos nos lares das pessoas, mudando por completo suas práticas naturais, até mesmo com comidas elaboradas e criadas pelos humanos, indiferentes da aceitação e gostos dos próprios animais. Que são obrigados a comerem o que lhes é imposto por seus donos, mesmo que estes pensem que estão agindo de forma positiva para com eles. Mas esquecem que tais iniciativas são profundas invasões ao reino animal, muito diferente daquilo com a qual a própria natureza os brindou a partir de suas criações e existências.
    Enfim, é melhor eu tomar cuidado ao passar próximo de algum manicômio. Para não correr o risco de que me joguem dentro de um deles, por criar tal assertiva, própria de uma mente já desgastada e apresentando distorções aos fatos que a humanidade anda vivendo nesses tempos modernos.





sábado, 21 de maio de 2016

A ARTE SÓ IMITA A VIDA

    O imbróglio que envolveu o fim do Ministério da Cultura e parte da classe artística brasileira cabe algumas observações e, principalmente, muitas reflexões, diríamos até pelo inusitado da coisa. 
    Mas a principal base dessa discussão consiste tão somente numa situação que já foi desenvolvida numa outra crônica aqui neste espaço que faz referência à puxada da brasa para a sardinha, daquele que fixa-se numa determinada situação que lhe é, basicamente, de seu próprio interesse, que é o que se observa nessas circunstâncias por parte dos artistas que mais protestaram a respeito.
    E nas redes sociais, no Facebook, muita postagem correu, onde grande parte delas foi de oposição a alguns deles, mormente os que possuíram e possuem investimentos públicos em suas peças e/ou trabalhos, o que, convenhamos, chega a ser apelativo. Porque fora disso, essa gente não está nem aí para nada e nem ninguém no país.
    Poucos deles mobilizam-se a favor do povo. E só o fazem quando lhes é interessante e/ou favorável. Enfim, quando podem tirar qualquer proveito disso. E na matéria antes desenvolvida sobre assunto que envolve artistas, ficou lá exposto que eles vivem em função deles mesmos, e só. Inclusive buscaram essas atividades por terem dificuldades de fazer muitas coisas na vida concreta, e no caso de ator/atriz, serão tudo, mas só na vida abstrata, o que é muito mais fácil com certeza.
    Enquanto que muitos lutam de forma firme e sólida no cotidiano de suas vidas, outros buscam escapar disso, procurando meios que, teoricamente, é menos pesado e concorrente, porque encarar um patrão e um emprego no dia a dia é uma atitude drástica para quem o faz. E o desgaste físico e emocional é muito maior do que o daquele que busca viajar em sonhos e esperanças, vivendo com o que classificamos de ter a cabeça nos ares.
    Claro é que tal assertiva causa certos deslocamentos em alguns e até mesmo revolta, digamos. Mas quem pode observar tais diferenças, consegue verifica-las entre uma e outra ação. E também o que se pode definir é no aspecto remuneratório. Um artista consegue receber valores muito mais superiores do que as demais atividades, mesmo que seja uma pessoa de grandes limitações para outras atividades que não estejam ligadas ao que faz.
     Mas há a necessidade de se colocar que o mundo gira em função de muitas outras coisas. Há que se plantar, colher, consertar, administrar, defender, dentre muitas outras ações, e não somente viver de céu lilás com bolinhas de todas as cores nesse mesmo céu. E as demais ações/profissões, deveriam e poderiam, também, ganhar tal qual um artista o faz. Porque o desequilíbrio entre elas é bastante acentuado e desvirtuado.
     E observa-se as distorções nessas situações nas vidas de muitos dos artistas no mundo. Gente que depois de fazer muito sucesso, perde-se na vida ao cair no ostracismo. Ou até mesmo deixar de fazer sucesso ou não constar mais no meio em que esteve. Quase sempre buscam envolver-se com coisas erradas e nocivas, trazendo desgraças para a sua própria vida. E não são poucos tais casos. são os
  Não são muitos os que conseguem voltar à realidade da vida, fora do mundo artístico, vivendo como as demais pessoas, conseguindo um trabalho ou emprego qualquer que lhes dê sustentação profissional e subsistência financeira e pessoal. 

*Em tempo: qualquer um de nós pode ser um artista. No entanto, tem que se ressaltar que para ser um dos bons ou melhores, terá que possuir aptidão para tal. E é esse detalhe que faz a diferença entre tantos. Mas que muita gente que está aí na vida, nem tem ideia do que seja isso. Aí sente-se como se fosse uma "Brastemp". E quase sempre não é.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

SUJOS COMO PAU DE GALINHEIRO

     Politica e moralmente o Brasil está numa situação extremamente melindrosa, porque muita coisa que anda acontecendo nesse âmbito, está de estarrecer às pessoas que ainda possuem um mínimo de consciência e pudor.
     As práticas diárias de boa parte da população, fogem totalmente ao que se exige de probidade e correção. É um tal de aplicar-se subterfúgios, que é uma beleza. E no ambiente político, então, a coisa anda pra lá de assustador.
     Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal estão, respectivamente, sob duras investigações da justiça do país, coisa pesada. Sendo que o primeiro já foi afastado do cargo, mas continua a aplicar suas manobras peculiares, no sentido de livrar-se das acusações as quais sofre, usando de todo o seu potencial de escorregamento, para se livrar das mesmas.
     Mas tudo nele chama atenção. Desde a sua frieza, bem como seu auto controle em manter-se sereno e tentar explicar os detalhes de sua própria defesa. E o faz com uma perfeição, digna de um dos melhores atores de televisão ou teatro do país.                                                     Eduardo Cunha
     Espantoso é ver a morosidade desse processo. Pois é inconcebível que a justiça ainda não tenha conseguido provar as reais existências do comprometimento de Cunha com contas e movimentações financeiras no exterior. Soa até ao ridículo tal situação. Porque um país tem a possibilidade de colher quaisquer informações desse nível, junto a paraísos fiscais, mesmo com a existência de sigilos comuns, que são usados nesses casos.
     E essa situação está no mesmo plano da que usou e usa o deputado Paulo Maluf. Que continua liso e solto, mesmo a imprensa noticiando muitas de suas mumunhas e maracutaias de desvios de verbas públicas, quando nos executivos paulistas. E é outro que zomba vigorosa e rigorosamente da justiça brasileira, e de seu povo.               Paulo Maluf
     Infelizmente ainda somos um país muito atrasado, onde o povo não possui a consciência plena de cidadania, daí votar sempre em pessoas nas quais não devia e nem deveria. E ambos os citados, pelos históricos de imundícies comportamentais que possuem, já deveriam estar alijados desse âmbito há muito tempo. Mas o povo não presta atenção nesse tipo de conduta, permitindo que eles alcancem níveis altos de gestão, facilitando-lhes suas ações nocivas e nefastas ao erário.
     E mesmo com esse recente revertério que se deu na política brasileira, com o afastamento da presidente Dilma, estamos vendo o andamento desse processo se dar dentro dos mesmos padrões de sujeira ao que vimos vivendo e vivenciando nessas últimas décadas, onde grande parte dos componentes do governo e dos respectivos ministérios, estão tão sujos quanto um pau de galinheiro. E isso macula todo o universo político do país.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

TUDO TEM É QUE MUDAR, SIM!

    É possível que um ser humano chegue a viver por infinitos anos e mantendo a sua estrutura perfeita, principalmente a saúde e a consciência, mas que jamais poderá, durante todo esse tempo, dizer que já viu, ouviu, leu e viveu tudo o que havia nessa mundo e nessa vida.
    Sim! Porque a cada dia ele se deparará com alguma nova circunstância ou acontecimento novo. Porque a vida é assim, nos surpreende a cada dia. E não há como se evitar ou fugir disso. É intrínseco à nossa existência nesse planeta. E ainda alguns religiosos insistem em dizer que a vida não cessa aqui. Ela continuará por toda a eternidade. E que cada um aceite, se quiser, tal definição.
    Pelo que consta, a ciência e os cientistas ainda não definiram (ou descobriram) o início correto da Humanidade. E dentro de uma tese religiosa, há a possibilidade disso ter-se dado há dez ou doze mil anos atrás. Mas não se vai aqui criar nenhum polêmica a respeito. Por total desconhecimento desse mister.
    Mas que possamos adotar tal período, como uma simples questão de parâmetro. Já seria tempo suficiente para que todos nós tivéssemos conhecimento e prática, suficientes para não incorrer em tanto equívoco e erro, como acontece. E se, como dizem, o mundo (a vida) é uma escola, dá para se chegar à conclusão de que nós, os humanos, somos maus alunos. Relapsos ao extremo, que nos recusamos a aprender as coisas como devido. Daí esse montão de mazelas que produzimos, diuturnamente, em nossas vidas.
    E a cada tempo (ano) que passa, parece até que vamos desaprendendo o pouco que aprendemos, porque as nossas ações cotidianas assim o demonstram. E com o avança da tecnologia, a impressão que se tem é a de que o ser humano está ficando inapto, não sabendo mais trabalhar, a não ser que, obrigatoriamente, tenha em seu poder um instrumento ou ferramental moderno qualquer que nos auxilie nos exercícios profissionais, que antes eram desenvolvidos, quase que sem nenhum deles.
    Mas o que se quer dizer objetivamente aqui é o seguinte: A situação no Brasil é bastante complicada, exatamente pelas complexidades humanas aqui desenvolvidas. Principalmente na área pública. Porque há o envolvimento de muita gente, daí se complicando toda e quaisquer soluções, em função da negativa em se perder as condições vantajosas, digamos, de quem está nesse âmbito, mesmo sabendo que de forma irregular, ilícita ou aproveitadora, usufruindo de situações privilegiadas, em detrimento às dificuldades que grande parte da população dispõe.
    A falta de capacidade, bem como de responsabilidade, são fatores intrínsecos às deficiências comuns que se observam nessa área, onde o verbo imbuir só vigora no abuso de muitos em representar um cargo/função que deveria estar cem por cento subjugado à vontade coletiva da sociedade e não em proveito próprio, como acontece. E mesmo que não se tire vantagem pecuniária direta nessas más ações comportamentais, abusa-se da condição em que se está, colocando-se como superior aos demais, mas descumprindo as normas daquilo a que deveria cumprir.
    Isto se observa na má qualidade dos serviços públicos que a população tem ao seu dispor diariamente. São problemas gravíssimos em todas as áreas. Mas na saúde é onde se reflete mais, tal deficiência. Porque como trata de um bem crucial, a vida humana, vê-se pessoas morrerem em portas de hospitais e em qualquer lugar, sem ter o atendimento médico devido e necessário. E na educação pública, também a coisa anda claudicante ao extremo, com alunos invadindo as escolas e pleiteando diversas melhorias nesse âmbito.
    Lógico que se fôssemos dissertar sobre todos os problemas que afligem a sociedade do país, iríamos tomar muito tempo do leitor, bem como ocupar um espaço extenso, o que causaria transtornos a todos. Assim, encerramos por aqui tal assertiva, esperando que algo mude em nosso país e, principalmente, no Rio de Janeiro, onde o caos parece ter tomado conta de tudo. 
    

quarta-feira, 18 de maio de 2016

ISTO É QUE É A VIDA

    Ontem, ouvi numa resenha do rádio, uma conversa que envolvia a negativa de Roberto Carlos, em aceitar um convite do Comitê Olímpico Brasileiro para participar da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos. E a discussão rolou solta entre os participantes do programa, uns apoiando e outros não.
    Disseram das muitas atitudes que o cantor possui, uma delas até que ele possui TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). E isso já é bem conhecido de todos. Porque dentre algumas de suas manias, ele diz conversar com plantas e até com formigas em sua casa. Além de não gostar da cor marrom.                                                                                          Roberto Carlos: e a montagem
    E num outro texto eu discorria sobre a possibilidade de assistir às conversas do Roberto com os seus parentes e amigos em sua casa, se me fosse possível isso, numa hora qualquer, onde ele deveria morrer de rir das ações que a imprensa lhe atribui, com relação à essas doideiras todas que o envolvem em sua vida particular e profissional.
    Mas num dia desses, vi estampada em minha página do Facebook uma foto quase perfeita, mostrando-o com uma perna mecânica. E confesso ter ficado impressionado com ela porque era uma coisa que ninguém até então havia visto, haja vista que grande parte das pessoas sabe que ele em sua infância sofreu um acidente grave, onde teve uma de suas pernas amputadas. Mas logo saí a pesquisar e descobri
            Lars Grael - iatista
 

que tal foto era uma montagem. Nada real. E ela continua rolando na internet.
    No entanto, o cantor, desde que notabilizou-se, nunca teve nenhuma participação em nenhum movimento político ou social no país. Sempre foi neutro, isento ou omisso nessas questões. E é claro, isso ele tem direito. Mas não pode escusar-se, sempre, de manifestar suas posições, principalmente num assunto ao qual está diretamente ligado pela situação de deficiência que possui.                                                   João do Pulo-saltador
    E assim é que fica uma coisa destoante, dando a impressão de que é, realmente, uma pessoa problemática em termos psicológicos (e até psíquicos), em não aceitar tal condição, buscando viver uma vida mais normal do que a que vive. No caso, segundo as discussões daquela resenha, ele vive quase que recluso.
    Mas ele poderia rever seus critérios, analisando as vidas de outras pessoas com as mesmas deficiências, e até pior, no caso, que o teriam como um apoiador dessas circunstâncias, o que lhes trariam um reconforto muito maior, por ver uma pessoa tão representativa apoiá-los nessas situações. Mas é claro que deve-se respeitar a posição do ídolo.
    No entanto, não custa lembrar que já tivemos outros ídolos em nosso país que tiveram a infelicidade de sofrer acidentes, perdendo partes do corpo. O iatista Lars Grael e o atleta João do Pulo, perderam suas pernas, respectivamente, e nunca esconderam isso de ninguém, circulando em público com próteses, sem sentirem-se incomodados com isso, pelo menos aparentemente.
    Isto é que é a vida. 

terça-feira, 17 de maio de 2016

UM EXERCÍCIO DE UTOPIA OU DE DESEQUILÍBRIO MENTAL, MAS NECESSÁRIO

    Com esse imbróglio extenso e pesado que estamos vivendo nesses últimos  tempos, com o impedimento da presidente Dilma e o acesso de Michel Temer ao cargo, bem como toda a discussão que incide sobre isso, seria bom praticar uns exercícios de futurologia, porque já andam falando em mudar o sistema de governo brasileiro para o tal falado Parlamentarismo.
    É bom lembrar que há mais ou menos cinquenta anos atrás já passamos por essa experiência. Mas ela não chegou a durar muito. Logo a seguir, tivemos a Revolução de 1964, onde os militares ocuparam o governo, permanecendo de 1964 até 1985, quando restituiu-se o Presidencialismo em nossa nação.
    E de lá para cá, a democracia vem um tanto quanto batendo cabeça, pelas diversas dificuldades que se nos apresentam, com a fragilidade dos presidentes que chegaram ao poder, onde todos eles, enfrentaram verdadeiras guerras em questão de tentarem os derrubar do poder através de processos de impedimentos.
    E foi assim que a D. Dilma, a última presidente desse rol, enfrentou uma disputa fervorosa de oposição, onde tudo descambou para o seu afastamento da presidência nesses últimos dias, pelo prazo de até 180 dias para enfrentar um processo que lhe determine impedimento em seguir no governo.
    É muito difícil, quase impossível, achar uma situação mais cômoda e objetiva para o povo brasileiro, no que tange a governos e a respectivos sistemas. Porque já os tivemos vários. Desde a época do descobrimento de nosso país pelos portugueses em 1500, passamos por vários deles, praticamente.
    E não há muitas perspectivas, no caso. Porque o problema básico que se observa e constata, é a questão da moralidade dos políticos que estão a disputar e assumir a gestão do país. E em todos os Poderes da República há desconfianças, onde se diz que eles, os três, são autônomos, mais isso não representa a verdade dos fatos, haja vista que é o Poder Executivo que detém a chave do cofre. Aí tudo fica mais fácil para ele.
    Mas é onde se vê uma grande problemática nesse sentido. Porque no caso do Poder Legislativo, se encontra o grande problema que é a corrupção no país. Porque eles buscam as verbas necessárias aos empreendimentos brasileiros, fazendo manobras das mais terríveis nos três planos de gestão do país. E o Poder Executivo participa dessas mesmas manobras.
    Assim, vimos formar-se um círculo vicioso. Onde não escapa quase ninguém em matéria de ilibação. E nesses últimos tempos, temos assistido a inúmeros escândalos nesse âmbito. E que os respingos disso atingiram em cheio o Partido dos Trabalhadores, bem como o Sr. Lula e a D. Dilma.
    A solução um tanto quanto utópica, diga-se, seria alijar-se quase a totalidade dos políticos que hoje estão aí se apresentando em todas as eleições no país. Tem gente que está há mais de cinquenta anos nesse processo. E tudo só tem piorado com o passar dos anos. Porque essa gente tomou conta de tudo. E lá no parlamento, legislam em causa própria, beneficiando-se de situações que o povo não possui, mas que só lhes resta uma só alternativa: arcar com o ônus dessa vergonheira.  
    Daí que seria necessário que pessoas decentes e realmente honestas entrassem nesse campo, para reverter todas as ações nefastas promovidas por esses que ainda estão aí. Recriassem a maior parte das leis que ora vigoram, bem como reestruturando totalmente o país, com novas estruturas e conjunturas. Sem nenhuma outra alternativa. Enfim, é como se criassem um novo Brasil. Partindo praticamente do zero.
    E antes que me classifiquem como um desequilibrado ou um louco varrido, vou encerrando esta matéria, mas deixando a quem quiser tomar frente desse processo, essa ideia talvez mirabolante, mas bastante razoável para ver o nosso país tomar o rumo que precisa.
    

segunda-feira, 16 de maio de 2016

E QUE O ANO COMECE, EFETIVAMENTE, NESTA SEGUNDA-FEIRA, EM NOSSO PAÍS

   Estamos em pleno ano de 2016. No Brasil e no mundo. Só que alguns costumam dizer que o nosso país só começa mesmo a trabalhar depois do carnaval. Seria algo para se considerar, tal afirmação? Talvez.
   É que esse ano, desde seu início, vínhamos atravessando situações difíceis, com uma disputa política acirrada, onde buscou-se derrubar o governo de D. Dilma, através de seu impedimento, o que rolou durante um bom tempo no país. E, assim, isso motivou quase que a paralisação do país, porque tudo girou em função dessa disputa, cujo desfecho foi a queda da presidente.
   E mesmo que tenhamos passado pelas festividades de travessia de ano, do carnaval e da semana santa, com a disputa entre as situações políticas brasileiras, tivemos bastante dificuldades em ver o país prosseguir sua vida normal. E com isso tudo ficou paralisado até então.
   Assim é que, a partir desta Segunda-Feira, 16 de Maio, espera-se que tudo retome o eixo da normalidade. E que possamos continuar com a vida costumeira, doravante, tentando alcançar uma situação positiva e que nos propicie a conseguir resultados favoráveis , em todos os sentidos da vida cotidiana.
   Mesmo assim,infelizmente, ainda teremos muitas disputas políticas. Porque o Partido dos Trabalhadores, seus admiradores e seguidores, bem como seu quadro militante estarão de prontidão, segundo afirmam, com o intuito de criarem o máximo de situações ruins para o novo governo, que definem como ilegal, reafirmando a situação de "golpe político", mesmo que tudo tenha tido a chancela legal por parte do Supremo Tribunal Federal, STF.
   Até mesmo as assertivas que são apresentadas nesse espaço possam mudar de teor, afastando-se de um assunto pesado e já muito cansativo, podendo-se fazer muitas abordagens sobre outros ou diversos tipos de assuntos menos dolorosos e antipáticos, como esses que envolveram política nacional.
   Mas é claro que todos teremos que torcer para que os ânimos se acalmem, com a razão se fazendo presente nas ações coletivas, evitando, assim, que tenhamos que enfrentar situações desagradáveis, até mesmo trágicas e funestas, e o país reencontre seu rumo de progresso, que é o que a maioria de sua população quer e precisa.
   Vamos em frente!

domingo, 15 de maio de 2016

"TUDO JÁ SE PENSOU, FALOU E ESCREVEU: SÓ FALTA FAZER" A.R.Almeida

   Por diversas vezes fiz abordagem e citação aqui neste espaço sobre a pseudo inteligência humana. Porque das coisas que vejo, leio, ouço e vivo, não necessariamente nessa ordem, os paradoxos e absurdos são tantos, que não há a mínima possibilidade de se aceitar tal condição nos seres humanos. principalmente a cada dia que passa.
   Só em termos a plena convicção de que ele mesmo está cavando a sua própria sepultura, quando caminha a largos passos para a destruição de seu próprio planeta, a Terra, fica-se plenamente convicto de que o ser humano não é, não, inteligente.
   E em nosso país, o Brasil, das coisas que assistimos aqui, diuturnamente, é fácil constatar essa falha, porque os problemas que criamos, enfrentamos e vivemos em nossa terra, são imensos e irresolvidos, lembrando de um antigo ministro brasileiro de passado recente. Mas que esse termo é correto, no caso.
   Então, agora, com o afastamento da Sr. Dilma Rousseff, da presidência, temos o acesso do Sr. Michel Temer à mesma. Contudo encontrando e esbarrando numa tremenda oposição, tanto dos contrários quanto dos não contrários, mas satisfeitos com a troca presidencial, no caso. O que irá dificultar sua gestão, certamente.
   Mas é necessário observar-se certas peculiaridades. E são muitas, elas. Mas a principal resume-se num individualismo coletivo, pedindo-se desculpa pela antítese provocada, porque aqui no Brasil, poucos, raríssimos, são os que estão realmente preocupados com o geral. No caso, com o país. Porque grande parte dos brasileiros estão, sim, preocupados é com o seu próprio umbigo.
   E a sabedoria popular, que é suprema, explica isso direitinho, quando possui um ditado muito conhecido que diz: "Farinha pouca, meu pirão primeiro". E não conseguiremos escapar de tal situação, de jeito nenhum. Porque isto é a verdadeira realidade do país e de seu povo. E se não fosse dessa forma, as coisas estariam, ou poderiam estar, de uma outra forma. E melhor, no caso.
   Um dos pecados mais sólidos do brasileiro é querer se dar bem, sempre. Independentemente se vamos causar problemas ou prejuízos a alguém. Não importa. O negócio é levar vantagem. E aí temos que lembrar de uma certa propaganda de outrora, onde um famoso ex-jogador, o Gerson, canhotinha, fazia uma afirmação que, oportunamente, foi usada para expressar a condição de malandro/esperto do brasileiro. E isto praticamente virou regra em nosso cotidiano tupiniquim. Infelizmente.
   E dessa forma é que estão agindo nesse momento de transição política, um tanto quanto tumultuada, onde cada um está puxando a brasa para a sua sardinha. Mas que se trocarmos a ordem dos fatores nessa frase, não fará nenhuma diferença em seu teor. Isso sem contar com a inaceitabilidade dos que perderam o jogo. O que, ao final, colocou todos no mesmo rol.
   Então, onde é que está a inteligência dessa gente? Também o discernimento? Porque não se quer resolver coisa alguma. Quer-se, sim, é criar mais problemas. E aí dá pra lembrar uma frase muito conhecida que diz: "Quanto pior, melhor". E a impressão que se tem é a de que muitos querem que o "circo pegue fogo".
   Só não percebem que isso acontecendo, muita gente irá se queimar. Inclusive os que estão querendo colocar fogo no país. Não conseguirão sair ilesos dessa contenda. E com o risco de pagarem um preço muito alto por isso. E muitos dos que estão aí querendo incendiar tudo, já são useiros e vezeiros de incêndio. E sabem muito bem o que lhes poderá acontecer.
   O inchaço no quadro do funcionalismo público por parte do PT, vai complicar a situação porque quem faz parte dele, entrando regularmente ou não, ao enquadrar-se nas possíveis e prováveis mudanças que se darão nesse universo por parte da nova presidência, irão se insurgir contra isso. E já estamos percebendo certas manobras por parte de muitos, no sentido de criticarem todas as intenções que por ventura se deem nessa nova gestão.
   Mas é necessário observar-se que a situação geral criada pelo próprio PT foi um dos quesitos que fez com que a gestão Dilma caísse em desgraça, haja vista que quase todos os índices econômicos lhes são desfavoráveis em todos os pontos. Cabendo aí uma análise criteriosa para julgamentos ou análises sérias e equilibradas de todos.
   Não há dúvida de que há muito a se fazer. E além do Executivo, há a necessidade de que o povo se concentre em suas próprias ações, voltando-se, principalmente, para o trabalho sério, produtivo e gerador de riquezas. Por que um país só se desenvolve através dessas ações. E temos o exemplo da China para ser seguido.
   Enfim, há que se ter esperança de dias melhores. Mas há, também, a necessidade de muita concentração de todos, bem como respeito às leis e à ordem, para que alcancemos o que define a nossa bandeira nacional, onde há uma frase muito representativa: "Ordem e Progresso".
   

sábado, 14 de maio de 2016

UM CARMA PESADO: SER BRASILEIRO

    O Brasil é um país que se coloca no plano existencial de forma surreal. E isto já foi afirmado aqui neste espaço outra vez.  Porque possui peculiaridades únicas e exclusivas. Principalmente no âmbito político, haja vista que grande parte desse contingente é formada pelo que há de pior em termos de seriedade, decência e capacidade laboral e gestora.
    E nesse momento, dá muito bem para perceber tudo isso. Porque boa parte dos que foram nomeados ministros do governo interino, estão com seus nomes sob suspeitas diversas, alguns deles nas investigações da "Lava-Jato". E isso por si só já deveria ser revisto pelo Sr. Michel Temer, alijando-os desse processo desde já. 
    De outro modo, nem todos os ministros escolhidos possuem conhecimento e domínio necessário para ocupar certas pastas. Desconsidera-se, nesses casos, o fator empírico e meritocrático, o que seria essencial nessas circunstâncias. Daí que cai-se numa das afirmações populares que diz: "pau que nasce torto, morre torto". Elementar. Pouca coisa ira mudar nesse país a curto, médio e longo prazo. 
    Mas é necessário ressaltar-se mais uma vez o fator ignorância popular e coletiva. O povo ainda não aprendeu a votar. No mínimo deveria saber em quem não votar. Só isso já contribuiria bastante para alijar desse âmbito, os medíocres e incapazes. Bem como os desonestos e inconsequentes, que são muitos.
    Mas um dia poderia acontecer no país uma pesada mobilização, arrebanhando-se as pessoas sérias que aqui ainda existem, que se propusessem a mudar tudo de errado que está aí na política brasileira. Principalmente o que podemos considerar como auto gestão. Ou seja: os políticos se auto beneficiam por conta própria, concedendo-se benefícios absurdos, que a população não possui e, principalmente, não deveria arcar com tal ônus.
    E seria necessário também que a população exigisse dos órgãos fiscalizadores, um rigor acentuado e específico sobre todos aqueles que estão na gestão pública. E também nesse universo, seja lá em que cargo e/ou função. Porque sabe-se muito bem que quase todo mundo, de certa forma, locupleta-se nessa condição e situação. De um e outro modo. Sempre querendo tirar proveito da posição que ocupa, seja lá qual for ela.
    E uma das ações mais objetivas que se pode tomar é exigir de qualquer agente público, seja ou esteja ele onde estiver nesse âmbito, que observe rigorosamente um fato: o agente público é um servidor do cidadão. E não seu superior, chefe, gerente, dono, ou seja lá o que for em situação de poder. Apenas poderá manifestar-se dessa forma, mas com limites, no momento em que o cidadão estiver fora da legalidade, em situação, temporária ou não. Mas infelizmente não é isso o que se observa em nosso país no cotidiano.
    E logo que empossada a nova equipe de governo, já se cogita retornar com a tal de CPMF, com o intuito de equilibrar as contas públicas, desconsiderando, por exemplo, o exagerado inchaço que o funcionalismo público sofreu com a administração petista, o que mereceria um corte extremo nisso, o que já causaria uma enorme economia de gastos.
    Mas será que a redução em dez ministérios foi feita de modo concreto, que toda essa gente que os compunha sairão do quadro funcional do governo? Ou apenas diz-se que acabaram-se tais ministérios, mas os funcionários serão remanejados para outras áreas, permanecendo nos quadros públicos e continuando a gerar despesas?
    E essas e outras são as peculiaridades tupiniquins. O quadro de gente que exerce cargo comissionado é tremendamente absurdo. E com salários exorbitantes, em detrimento das remunerações que a maioria percebe. É uma tremenda aberração tal circunstância. Mas que cresce e se acentua a cada mudança de governo. Porque os que já estão, ficam. E com a nova equipe, são admitidos muitos outros. É um verdadeiro circulo vicioso.
    Mas como é que isso se acabará? Pelo jeito, nunca. Porque ninguém nesse universo brasileiro está preocupado com o geral.  Só com o seu próprio umbigo. Daí que nada mudará nessa terra. E a cada dia, a conta para o cidadão comum aumentará, sempre. Sem quaisquer outras alternativas.
    Assim é que é no nosso tão querido Brasil. Reclama-se, mas só da boca para fora. Mas tudo continuará como dantes no quartel de Abrantes. Assim diria aquele BBB famoso:Faz parte!" Mas um outro âncora de televisão também famoso afirmaria: "Isto é uma vergonha!"
    Vida que segue.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

SIMPLES CONSIDERAÇÕES

    E o que tinha que acontecer aconteceu! O Partido dos Trabalhadores, PT, caiu do poder. E já não era sem tempo. Porque o embuste, o engodo, a mentira e a desfaçatez eram suas práticas corriqueiras. A começar pela falsidade com que agiu com grande parte de seus seguidores e simpatizantes ao assumir o poder. Haja vista que fugiu completamente da premissa que apresentava a todos, abandonando sua linha de honestidade e acoplando-se ao que havia e há de pior no país em matéria de desonestidade e corrupção.
    Há necessidade de se dizer que José Sarney, Paulo Maluf e Collor de Mello possuem um lastro terrível de horror em termos de má conduta. Mas dentre muitos outros, foi exatamente onde o Sr. Lula foi se meter e envolver a partir da hora em que assumiu a Presidência da República no país.
    Somando-se a isso, montou também uma verdadeira quadrilha de meliantes, com gente de dentro e de fora do seu partido, onde originou-se o "mensalão", o "petrolão" e o que permitiu à Polícia Federal e ao Ministério Público, criarem a "Lava-jato", uma intrincada operação que anda desbaratando um dos maiores esquemas de corrupção no Brasil, o que brevemente veremos muitas outras pessoas serem presas, dentre eles, nada mais nada menos do que o próprio Lula da Silva, segundo a imprensa noticia quase que diariamente.
    E ao assistir a posse do Presidente Interino do Brasil, Sr. Michel Temer, pude perceber a mudança imediata que isso já promoveu no país. E mesmo que saibamos que ele não é nenhuma unanimidade no país, bem como não seria aquele que deveria estar ali, temos que acreditar que isso pode ser o início da retomada da ordem e do progresso da nação brasileira.
    Mesmo não sendo especialista em coisa alguma, que possa embasar-me em dar certos pitacos, principalmente em gestão pública, apego-me na minha vivência pessoal. E assim me coloco como opinador daquilo que o país precisa: de objetividade, seriedade e muito trabalho. E penso que o PT desviou-se dessas linhas. Por isso caiu.
    Tanto a Dona Dilma quanto o Sr. Lula, sempre se mantiveram de forma arrogante e prepotente no poder. E esta primeira possuía uma grande rejeição. De grande parte do parlamento brasileiro, bem como da própria população, haja vista que ela assumiu o segundo mandato com pouco mais de um terço dos votos eleitorais.
    Mas conseguiram convencer a muitos de que eram ou seriam a solução para o Brasil. E conseguiram tal intento até certo ponto. E só. Porque ambos perderam o controle e o domínio de tudo, daí tendo que recorrer à alianças espúrias, onde um caso ficou muito marcado: O de Roberto Jefferson, que denunciou o tal de "mensalão", dando início ao inferno astral do Lula, bem como mostrou ao país grande parte da imundície que o PT criou e desenvolveu em todo o seu mandato.
    E espertamente o Lula, teoricamente, montou uma estratégia muito aprimorada. Onde envolveu os dois extremos da sociedade: Os mais ricos e os mais pobres. Beneficiando-os de forma profunda, garantindo, aí, a sua governabilidade. Mas que colocou o ônus da conta nas costas da classe média. E esta, agora, vê uma luz no fim do túnel, para que tudo volte ao normal.
    Mas é necessário ressaltar que "nunca antes na história desse país", teve um partido que roubou tão volumosa e estarrecidamente quanto o do Sr. Lula. E esta roubalheira deixou os cofres públicos zerados e sem fundo, atingindo a todos, e onde está se observando as mazelas agora. E, com certeza, com a mudança de gestor, muita coisa aparecerá doravante, para apavorar e assombrar a todos nós.
     Infelizmente existem pessoas que resistem a ver as coisas de forma simples e objetiva. E clara. Porque deixar de considerar todas as mazelas petistas, é abusar da coerência e da lógica. E se dois terços da população não aprova e nem dá apoio ao PT, é porque alguma coisa realmente está fora do eixo. E querer confrontar-se com o óbvio, é querer "ver chifre em cabeça de cavalo".
     E mesmo que não se aprove com as mudanças que se deram no aspecto político brasileiro, faz-se necessário observar-se tudo de forma serena e equilibrada, aguardando para ver em que vai dar tal mudança. Mas que de forma nenhuma se deve partir para confrontos, sejam eles quais forem, colocando em risco a democracia e a governabilidade, trazendo, com isso, a intranquilidade coletiva, bem como possíveis acontecimentos trágicos e fatídicos, que possam trazer dor e sofrimento às pessoas neste país.
     Toda essa conta deve ser cobrada só de um: do Sr. Lula da Silva. Que de "salvador da pátria", passou a ser um de seus mais terríveis algozes, isto sim. E o resultado está aí para que todos o vejam. Ponto final.


Em tempo: para este autor que até 2003 foi um dos petistas ferrenhos desse país, é muito mais doloroso assistir a tais desdobramentos. Bem como ter a certeza de que o próprio Lula é um dos principais articuladores das mumunhas e maracutaias petistas durante todo esse tempo. Mas que suspeita de que o "cabeça" disso tudo não é ele, e sim alguém que até agora não apareceu em cena. Ele não possui a condição plena de gerar tanta metodologia criminosa assim.