E O ROBOT JÁ ESTÁ NO COMANDO DE NOSSAS VIDAS

     O progresso é implacável. Ele também pode ser considerado avassalador, tais são as suas ações em nossas vidas e em nosso cotidiano.   
     E o engraçado nisso tudo, se é que podemos considerar assim, é que a geração atual não o percebe, pelo simples fato de já ter nascida, praticamente, nele. O que não acontece com as demais gerações anteriores à esta.
     Tudo agora é na base da informática. Sendo que divide-se entre o computador pessoal e o telefone celular, o que hoje é chamado de smartphone. Que é um instrumento pequeno e extremamente rápido no uso e nos resultados. É claro que quando o provedor o permite assim.
     Hoje, por exemplo, entra-se num banco e até se espanta com o número de gente que está ali para atendimento. São poucos, pouquíssimos, se comparados a vinte ou mais anos atrás. Agora tudo é feito através dos terminais eletrônicos bancários, sem a interveniência de quase ninguém, desde que o sistema " não esteja fora  do ar". E esta é a pior frase que ninguém quer ouvir quando entra numa agência bancária.
     E como muitas das espécies na natureza que estão em processo de extinção, a do Bancário, num curto espaço de tempo (anos), também terá a sua vez de se extinguir. E isso já o podemos ver, conforme o dito no parágrafo anterior.
     Mas existe uma situação muito interessante que quase ninguém a percebe. É a dos custos dessa modernidade. Alguém (ou alguns ?) já passaram a pensar sobre isso? E a resposta pode ser dada aqui e agora: Não. Poucas são as pessoas que já se preocuparam com esse fato.
     Isso representa dizer que este custo representará, também, mais disponibilidade de dinheiro para pagar tais contas. Que, por contra partida, obriga e/ou obrigará a todos nós a trabalharmos um número maior de horas para conseguir o dinheiro necessário para tais pagamentos.
     Então, quanto mais progressos atingirmos, mais custos e despesas também nos alcançarão. É uma situação e condição imperiosa, sem retorno. E não adianta espernear, queiramos ou não.
     Porém, a situação mais incômoda nessas situações é ver que a espécie humana já está totalmente dominada pela máquina, o que antes era considerado o domínio do "robot" sobre os humanos. Eles já estão no comando de nossas vidas, sim. E nem imaginemos o que ocorrerá daqui a vinte, trinta anos. Do jeito que a coisa está indo, seremos escravos deles. É só esperar isso acontecer. 

É NECESSÁRIO MUDAR, SIM! ANTES QUE TUDO DEGRINGOLE DE VEZ!

    Na crônica anterior foi falado a respeito de comportamento. E no aspecto moral. O que, hoje, está muito diferente de outrora. E isso não está sendo exclusividade só dos mais novos, não. Tem muita gente com anos nas costas por aí que anda pisando na bola, como se diz no popular. E pisando muito mal, sim.
   As pessoas vivem a falar que a situação está assim, assado... Mas quase todo mundo anda fazendo as mesmas coisas. Poucos são aqueles que estão interessados em manter as regras da vida, agindo com apuro, decência e correção.
   Infelizmente, parece que houve um apagão geral na mente delas, onde a impressão que se tem é a de que, no mínimo, esqueceram tudo aquilo que lhes ensinaram seus pais, em tempos atrás. E, com isso, deixaram ou estão deixando de repassar para seus filhos tais ensinamentos. Com o agravante de não darem exemplo de correção para eles, com um comportamento ilibado e sério.
    Com isso, as perspectivas para a vida e para o mundo não são e nem serão positivas. Porque a violência e os crimes estão crescendo de forma absurda e inaceitável. Mas parece que muita gente está cega. Se convenientemente ou não é o que não dá pra entender. Por isso esse montão de descalabros em nosso cotidiano.
    O ruim nisso tudo é saber que as pessoas mais jovens, nos dias de hoje, não terão em quem se espelhar. Bem como não verão exemplos nas pessoas mais velhas, com isso dando a entender que o futuro da humanidade não pode ser favorável e auspicioso, como deveria ser.
     E existe um agravante nessas situações. Aos mais velhos cabem dar o exemplo aos mais novos. E isto não está sendo feito. Pelo menos de modo claro e objetivo. E essa gente, quando cobrado a respeito, está tirando o corpo fora de suas responsabilidades. E culpa o outro. O vizinho, o colega, ou seja lá quem for. Mas a sua parcela na responsabilidade do cumprimento do dever e da seriedade, não estão assumindo. Assim fica fácil.
    Então, está cabendo uma reflexão profunda sobre todas as coisas erradas que estão aí à disposição de todos. E que cada um cumpra, rigorosamente, com o seu dever e obrigação. E isso não é favor nenhum de ninguém. É, sim, uma obrigação e um compromisso real com a decência. E o mundo está muito carente disso.
   E antes que tudo se degringole de vez, é bom que todos a comecem já.

FUTEBOL? AGORA SÓ NOS JOGOS EUROPEUS.

     O futebol não é um assunto que ocupe espaço aqui, todos já devem ter percebido. E já declarei que quando jovem, joguei muita bola. Em quantidade e qualidade, Só nunca tive pretensões de seguir nessa linha por dois detalhes: o primeiro era de que possuía um físico raquítico, em porte pequeno, mas muito ágil. E isso talvez me favorecesse nas jogadas que fazia. E por outro lado, nunca foquei nessa intenção de tornar-me um jogador profissional.
     E hoje em dia, posso afirmar que tenho verdadeira aversão a esse esporte. Nem perco meu tempo em assistir à nenhuma partida. E por diversas razões. E a primeira delas está na precária condição técnica de grande parte (quase a totalidade) dos atletas atuais. Pecam em exagero pela falta de categoria. Maltratam a bola ao extremo, usando de violência na maioria das jogadas entre eles, a ponto de nenhuma equipe conseguir repetir escalação de um para o outro jogo, por jogadores contundidos.
     Mas no Brasil, parece que os dirigentes futebolísticos não entendem nada de gestão. Principalmente a financeira. Porque desfazem-se rapidamente de seus melhores jogadores, jovens em idades tenras, possíveis craques em futuro breve, segundo alguns dizem. Mas aí, claro, cabe controvérsias.
     E a falta de observação por parte dessa gente é ver que os grandes clubes europeus adquirem esses jogadores negociados, ganhando verdadeiras fortunas com suas presenças em suas equipes. E em negociações, nem dá pra falar. Conseguem retornos financeiros extremos com elas.
     Mas aqui em nosso país, esses dirigentes são uma verdadeira negação. Não tem a visão necessária para manterem em suas equipes e clubes os melhores jogadores. Isso nos remete à fábula da "Galinha dos ovos de ouro", onde seu dono, na ânsia de ficar muito rico, acaba matando-a, eliminando a possibilidade dela continuar a por os ovos dourados e valiosos. E assim é o que fazem esses nossos dirigentes.
     Porém a assertiva maior nesse conteúdo é a atitude do jogador Thiago Silva, zagueiro da seleção brasileira, que praticou um penalty na partida desse último domingo, fazendo com que o Paraguai empatasse a partida e vencesse nas disputas dessas penalidades ao final do jogo.
     Não é necessário assistir-se todo o jogo porque a tecnologia hoje nos proporciona assistir aos momentos cruciais de qualquer evento, sendo assim, na internet esse episódio está lá disponível todo o tempo para quem quiser vê-lo. E foi desse modo que tomei conhecimento do ridículo ato desse jogador.
     Infelizmente nesses nossos tempos a juventude está como se corrompida nos comportamentos morais de outrora. E esse rapaz já deu mostras de que é um agente completo e direto dessas atitudes inconvenientes e irregulares. Mesmo que tente passar a impressão de ser uma pessoa de personalidade firme. Isso, nele, é só fachada. Porque deixa a desejar ao extremo na conduta. E isso é altamente negativo para o meio ambiente em que vivemos, haja vista que sua ação e atitude podem muito bem fazer exemplos junto aos demais jovens dessa geração, influenciando-os negativamente para a vida. E na seleção já deixou a desejar por mais de uma vez com sua conduta falsificada, digamos.
     Mas no futebol é onde se pode ver ações e comportamentos equivocados desses jovens atuais. Tentam passar a ideia de que são pessoas de alto nível, mas entre a teoria e a prática, vai uma diferença abissal. Ganham muito dinheiro mas, infelizmente, não sabem usá-lo para o desenvolvimento moral e intelectual, onde a cultura neles é quase sempre prejudicada. Uma lástima. Apenas alguns alcançam tal nível.
     Por fim, é bom deixar registrado que o futebol no Brasil já está num nível desanimador. Parece que desaprendemos de jogá-lo. Futebol agora só se assiste nas partidas na Europa. Onde se anda praticando o que praticávamos em décadas passadas. Só não vê quem não quer.

*Em tempo: A seleção brasileira antigamente era formada pelos melhores jogadores da temporada. Agora, os interesses comerciais e financeiros é que escolhem e determinam a escalação da equipe. Por isso os fiascos últimos que assistimos.
    

ENFIM O FRIO JÁ ESTÁ ENTRE NÓS

     Enfim, o frio chegou!
     Apesar de que em nossa região, o Rio de Janeiro, o frio não é muito ativo, a população já sente a pressão de temperaturas mais baixas do que no restante do ano.
     E os cariocas gostam mesmo é de calor. De sol quente e abrasivo. Falou em frio e, principalmente, chuva, o carioca está fora. Literalmente. É uma característica do povo dessa terra. E ainda bem que mesmo no inverno, têm-se mais temperaturas amenas do que muito baixas. Apenas em alguns dias espaçados isto acontece.
     Mas não é assim em todo o país. No Sul, a essa hora, os termômetros estão marcando temperaturas abaixo de dez graus. A maioria das pessoas lá, está acostumada com o frio. Mas não são todos. Mesmo lá, existem pessoas que não gostam e não se adaptam a ele. Mas como moram e vivem naquela região, tem que aceitar a circunstância da estação.
     O interessante é que nesses tempos atuais, com tanta interferência humana na Natureza, esta reagiu. E reagirá sempre. A ponto de apresentar vários e diversos desequilíbrios, onde aumenta as temperaturas no calor e abaixa-as no frio, mais do que o normal, causando transtornos a todos. Isto porque os cientistas já acusam muitas mudanças na atmosfera global. 
     E até existe um fato interessante nessa questão. Nas grandes cidades, por exemplo, com a aglomeração de gente de forma acentuada, e as construções de prédios e as instalações de muitas empresas de produção, o uso de equipamentos e aparelhos domésticos causam uma onda de calor muito forte e extensa. Daí que, nesses locais, o frio fica atenuado por isso, diferentemente das regiões onde existem um maior espaço de vegetação.
     Por isso em muitas das vezes, o urbano não tem a devida noção do clima. Porque tal fator muda a característica comum da natureza. E quem se propuser a buscar uma região alta dentro ou na periferia de qualquer cidade grande, poderá perceber, ao longe, uma camada escura de poluição. É como se vivêssemos numa redoma de gases e pó.
     E essa circunstância também é interessante porque nos mostra a facilidade de adaptação do humano a quaisquer situações. A visão que temos dessa situação, determinaria que nenhum humano conseguiria sobreviver dentro dessas possibilidades. Uma quantidade enorme de gases venenosos. Mas a raça humana resiste, sim. E as demais, também. É um fator extraordinário.

COISA DE QUEM NÃO TEM O QUE FAZER

   Hoje, Sábado, logo cedo fui para o Centro da Cidade.
   Segui de carro até lá perto, deixando-o num estacionamento próximo ao prédio do "Balança Mas Não Cai", onde é fácil de se achar uma vaga, o que não acontece lá no "centrão".
   Essa gente nova não sabe que aquele prédio se chama daquela forma. E ele, há coisa de 30 anos ou mais, foi muito famoso e chegou a ser nome de um programa radiofônico muito famoso e que fez muito sucesso naquele passado, mas até os anos 70's e 80's.
   E como já era esperado, deparei-me com a quebradeira asfáltica em que se encontra aquela região. São as obras do tal de Veículo Leve Sobre Trilho, (VLT). Invenção desse prefeito que está aí. Parece que não tinha algo melhor para fazer e escolheu isso. Existem outras necessidades imperiosas na cidade para ele mexer.
   Havia a entrega de prospecto dando conta da nova mudança no trânsito para os motoristas e transeuntes. E o trajeto chamou-me à atenção. Porque irá atingir à Gare de D.Pedro II, a Central do Brasil, que é o terminal ferroviário que atende a Zona Norte, parte da Zona Oeste e parte da Baixada Fluminense.
   Eu duvido muito e aposto minhas fichas de que essa modalidade de transporte resolverá a situação no Centro da Cidade. E com a derrubada do Elevado da Perimetral, o caos se instalou naquela região, a ponto de ficar definido o seguinte: nunca mais o Centro da Cidade e sua periferia terão normalização no tráfego de veículos. Os engarrafamentos serão crônicos e constantes.
   É de espantar que a população do Rio de Janeiro e daquela região afetada, mantenham-se tão indiferentes com tantas lambanças no trânsito da cidade. É muito sofrimento nesses deslocamentos, bem como gastos excessivos com desgastes físicos, mentais, financeiros e automotivos. E se alguém conseguisse mensurar esse custo, ficaria estarrecido com os valores apurados aí.
   O benefício nesse caso será só para uns poucos. Os que tiverem propriedades na região do porto. Principalmente naquelas torres espelhadas que estão sendo construídas ali. Mais ninguém. Daí que proporcionalmente o gasto nessas obras determinarão um desequilíbrio muito forte e grande entre o tal de custo e benefício da população.
   Um outro aspecto a ser atentado aí é a maquiagem perpetrada naqueles locais. Construir-se-á passarelas para poucos desfilarem. Das proximidades da Rodoviária até à Praça Mauá. E estendendo-se até o Aeroporto Santos Dumont. Mas o restante daquelas paragens, sofrerá com o espremido das ruas que ficarão na paralela do tal de VLT. É só esperar para ver. Porque o exemplo disso se pode ver muito bem nas paralelas das vias do BRT na região da Leopoldina, Madureira e Jacarepaguá.
   E um outro tremendo caos será promovido pela restrição da passagem de veículos pela Avenida Rio Branco, deslocando o fluxo para vias sem a menor condição de absorver tantos veículos. E isso se observa nos grandes engarrafamentos que se formam lá, atualmente.
    Mas depois disso tudo, chega-se à seguinte conclusão: a sabedoria popular é soberana quando diz que "cada povo tem os políticos que merece". E, por desdobramentos, percebe-se que a população carioca precisa e merece tudo de ruim que está aí à sua disposição. Uma cidade cheia de problemas insolúveis. E a segurança pública, que é coisa do Estado, está num ponto que ninguém mais aguenta. Somando-se às deficiências na Educação, Saúde e Transporte.
   E dizem que a Cidade do Rio de Janeiro é a "Cidade Maravilhosa". Mas só de cima e/ou de longe, frise-se.

*Em tempo: É necessário ressaltar o seguinte: Se a intenção da Prefeitura é a de abolir o acesso de veículos ao Centro da Cidade, ela conseguirá seu intento, sim. Mas é bom alertar aos negociantes, comerciantes e demais locatários daquela área, para o baque que terão em suas atividades profissionais. Principalmente no comércio. Depois, que cobrem única e exclusivamente do Prefeito e não da Prefeitura.

E O TERROR CONTINUA NO MUNDO

     Logo cedo, através do rádio do carro ouvi reportagem dando conta de novos atentados terroristas em diversas regiões do mundo. E mais tarde ficou-se sabendo de três deles, em diversos  continentes.
     Com isso, ficou-se sabendo da morte de várias pessoas. E num dos atentados, o Estado Islâmico assumiu a autoria. E os demais ainda estão sendo investigados. Mas conseguiram assustar o mundo, ou grande parte dele. Porque um foi na França. E como já vimos antes, este país já entrou na lista dos que são adversários do terror.
     É um episódio terrível porque envolve mortes, destruições e tragédias, haja vista que seus autores se deixam levar por suas religiões, sendo que são jovens, perpetrando ações descabidas e inaceitáveis.
     Mas sempre haverá questões a serem indagadas. E uma delas é o porquê disso? Mas também se quererá saber pra quê? E é claro que muitos o sabem. Mas enquanto houver a pressão do mais forte sobre o mais fraco, tão cedo não se verá o fim dessas ações. Mesmo que pensem que isso não tem razão de ser. Mas, é claro, que tem. Pois se não o tivesse, não aconteceria.
     E como das outras vezes, o mundo deverá esperar outras dessas ações. Só mudará o horário, o dia e o local.  E as vítimas. O resto nós já sabemos, de cor e salteado.

E A MORTE NÃO LIVRA NINGUÉM: FAMOSO OU NÃO

     A morte, quase sempre é um assunto que ninguém quer saber, mas é uma triste realidade em nossas vidas. E dela ninguém escapará, todos já o sabemos.
   No entanto, existeM delas que contrariam o que se poderia esperar impossível de ocorrer. Principalmente quando se dá com pessoas jovens, em pleno início de vida, ou no esplendor dela.
   E assim foi o caso do cantor sertanejo Cristiano Araújo, fato que aconteceu esta semana em Goiás. E no mesmo acidente também morreu sua namorada. Sendo que o motorista, mesmo ferido, escapou com vida.
   E sem querer fazer ilações a respeito, mas já o fazendo, esses acontecimentos se dão por imprudência e inconsequência, na maioria das vezes. Porque são estimulados pela impetuosidade da idade, que não medem consequência de seus atos, por serem jovens. Aí o resultado é esse que está aí para todos.
   Infelizmente, isso não acontecerá só essa vez. Como já aconteceu inúmeras vezes. E são coisas que ninguém, de certa forma, poderá evitar. Porque não é por falta de conselhos e nem de advertências de pessoas mais velhas e conscientes, que nunca deixarão de chamar à atenção dos mais novos, nessas circunstâncias.
   E o surpreendente nesse caso foi uma notícia na internet, dando conta de que o cantor ora falecido não era tão conhecido no país. Porque houve muitas indagações a esse respeito. É claro que tal fato se explica porque só as pessoas que gostam do ritmo sertanejo universitário é que estavam acostumadas em ouvi-lo. Mas isso não faz a menor diferença nesse triste acontecimento.
   Foi um jovem que deixou a vida prematuramente. Ficam a família, os amigos e seus fãs desolados. E entrará para a lista de tristes acontecimentos no país. Isso sem contar (ou contando) que fará parte das pesquisas e seus resultados, em tragédias acontecidas nas estradas brasileiras. Ao final, será só mais um.
   E como seria bom se os demais jovens passassem a observar mais seus procedimentos ao volante de um carro e, principalmente, numa estrada qualquer, à noite ou de madrugada, ao retornar de suas baladas,
em muita das vezes fazendo uso de bebidas alcoólicas. Em excesso ou não.
Mas também obedecendo os limites de velocidades nesses trajetos, o que, quase sempre, não são respeitados por eles.

AS MUDANÇAS NOS TEMPOS, NOS COSTUMES E NAS PESSOAS

    A vida para aqueles que vão alcançando idade avançada, fica a cada dia mais difícil. Principalmente se nesse avanço a pessoa também acompanha a evolução e a consciência. O peso mais que dobra, com certeza.
    Mas isto acontece e é relativamente fácil de explicar. Porque com a vivência, as experiências vão se acumulando até chegar num nível de excelência, digamos. E é aí que tudo fica mais complicado.
    Em geral quando se é novo não se tem muita percepção. Isto é um fato normal. A preocupação com a vida é baixa. E nesses tempos atuais este processo tem se acentuado em função das facilidades com que os pais atendem as necessidades de seus filhos, o que no tempo de jovens deles era muito diferente. Hoje em dia a juventude encontra com mais facilidade do que outrora, casa, comida, roupa lavada, tênis de marca, computador e celular, dentre mais outras.
    Mas eles não tem a percepção do custo de tudo isso para seus pais. Esses são obrigados a se desdobrarem, trabalhando mais do que o necessário, porque precisam de dinheiro mais do que suficiente par arcar com todas as despesas daquilo que concedem aos jovens. E este processo é muito desgastante e não está sendo percebido por muitos. Daí o desgaste físico, emocional e psicológico de muitos. E os reflexos vemos em nosso cotidiano.
    Mas retornando ao início dessa assertiva, fica muito difícil para as pessoas com mais idade e com mais consciência da vida, acompanhar todas essas mudanças que se deram nesses últimos anos, onde o progresso alcançou um nível e um padrão muito alto, se comparado a um passado quase recente. Uns cinquenta anos, digamos.
    E conceitualmente, tudo hoje está tão diferente daqueles tempos que passa a ser uma tremenda violência para os mais velhos assimilarem e aceitarem essas mudanças profundas que se deram nesse período. Mas os mais jovens não sabem e nem percebem isso, por questões óbvias.
    E assim vai se vivendo. "Forçando uma tremenda barra", como dizem os mais jovens. E não há outro jeito. E nem outra alternativa.

AS RELIGIÕES E A HUMANIDADE

     Estamos vivendo em pleno Século XXI. E mesmo que em seu início, isso representa dizer que a Humanidade já é uma senhora bem idosa. Só não se sabe precisar sua idade exata, real. Mas é muito tempo. O suficiente para que não observássemos certos comportamentos nos humanos atuais.
     As religiões, por exemplo, foram criadas por eles. Com muitos fins. E talvez o principal deles fosse amedrontá-los, fazendo-os perderem toda a ferocidade do início dos tempos, antes e depois do "homem da caverna". Mas parece que esta estratégia só funcionou até um certo tempo. Porque o humano parece não ter medo de mais nada nessa vida. Daí as mazelas que pratica em seu cotidiano.
     Mas existe um certo paradoxo nessa questão. Porque existem, ainda, pessoas temerosas às religiões. Mas, de certa forma, as usam mais em proveito próprio do que outra coisa. Costuma-se observar o comportamento de algumas delas, voltadas quase que exclusivamente para a matéria e não para o espírito, que é uma das funções maiores de uma religião.
     E nem é preciso forçar a mente para saber-se uma delas: a dos evangélicos. Pelo menos as últimas igrejas que foram criadas nesses últimos anos. Voltam-se para o dinheiro de uma forma inaceitável, a ponto de alcançarem um nível de domínio financeiro e patrimonial no grau de excelência.
     Seus seguidores parecem ter uma venda nos olhos porque não percebem o desnível entre eles e seus pastores. Aqueles são geralmente pobres, mas estes são imensamente ricos, possuindo casarões, apartamentos em orlas, carrões caros e até rede de televisão.
     Mas segundo consta, a Igreja Católica também é muito rica. Detentora de imensa quantidade de terras pelo mundo afora. Só não pratica os excessos da primeira, mantendo-se de forma discreta junto à sociedade. E assim, passam despercebidas de quaisquer demonstrações.
     No entanto, o importante a observar no comportamento de um religioso, seria o respeito ao próximo. E a prática do amor fraterno entre todos, como deixou ensinado Jesus Cristo. Mas, pelo que parece, tudo isso ficou só na teoria. Nesses últimos tempos a coisa tem degringolado de uma forma extensa e absurda. A frieza e a maldade se sobressaem de forma absoluta  nas ações humanas. Mata-se com a maior das indiferenças o seu semelhante. E por razões e motivos vis.
     E assim o mundo e a vida continuam seguindo.

O "LAVA-JATO", A D. DILMA E O SR. LULA: A REBOQUE, O POVO BRASILEIRO

     Grande parte do eleitorado brasileiro deve estar torcendo para que a Polícia Federal, através de seus agentes, consiga a comprovação do envolvimento do Sr. Lula, nesse episódio muito conhecido chamado "Lava-jato". Isto porque a imprensa já está acentuando aos quatro ventos que os indícios de sua participação estão muito nítidos.
     E ele, de sua parte, já anda querendo sair fora do imbróglio e querendo jogar o seu eleitorado contra a Polícia Federal, bem como aqueles que estão na busca de provas contra si. E a cada dia que passa, a situação vai ficando mais tensa. Em todos os sentidos.
     Se Sherlock Holmes fosse designado a investigar esse processo, sem sombra de dúvida que já diria para o seu fiel escudeiro e ajudante: "Elementar, meu caro Watson!", porque os indícios já estão muito claros para uma resolução nesse nível.
      Se não vejamos: Como é que pode outros figurões do Partido dos Trabalhadores, PT, como Dirceu Alves, José Genoíno, Delúbio Soares e João Paulo Cunha, todos eles são figuras expressivas desse partido,  foram condenados com muita propriedade pelas falcatruas que foram feitas nesse caso, e a maior figura deste mesmo partido, o Sr, Lula, não foi sequer investigado como participante junto com os demais?
      Do mesmo jeito a situação da D. Dilma Rousseff no outro imbróglio, o "Petrolão", ainda continua ilesa de acusações nos desvios de milhões de dólares da Petrobras, sendo que ela era uma das responsáveis pelo assunto, quando tudo começou?
      Com isso, a situação financeira, econômica e política brasileira alcançou um nível de assustar a todos. A ponto de D. Dilma bater 65% de rejeição ao seu governo, por parte do povo brasileiro. É sim, para todos ficarem com a pulga atrás da orelha, observando o desenrolar desses últimos fatos.
      E para agravar a situação do governo e do PT, o PMDB, através do Presidente da Câmara de Deputados, em Brasília, Sr. Eduardo Cunha, já não anda escondendo de ninguém sua aversão ao PT e à D. Dilma, já causando alguns percalços a ambos, na condução da política no país.
      Mas o Sr. Lula da Silva também já não anda muito bem de prestígio junto à população brasileira. Em pesquisa recente e passageira, o Aécio Neves o vence na concorrência à Presidência da República para o pleito de 2018, caso ele retorne a concorrer a esse cargo.
      Enfim, a situação do povo brasileiro não está e nem anda lá muito boa. Mas só resta aguardar o desfecho de todas essas situações. Só assim teremos uma base daquilo que se deverá fazer daí para a frente. E não adianta colocar a carroça na frente dos bois, criando casuísmos antecipados.

O SER HUMANO E SUAS DEFICIÊNCIAS CRÔNICAS

     Alcançar o Século XXI, mas não esquecendo um grande período anterior à essa época, para definir a existência da Humanidade no planeta, não representa quase nada. Porque depois de tanto tempo, já seria quase que obrigatório viver-se de um modo melhor em nossas vidas. Mas parece que o ser humano ainda não se voltou para essa circunstância.
     Os cientistas mundiais já estão anunciando que a Terra, daqui há alguns anos, poderá chegar a um ponto sem volta. O que representa dizer que os nossos dias se findarão quando isso acontecer. E os vestígios e sintomas disso já estão aí às nossas vistas, de forma nítida e clara.
     E o que estamos vendo em termos de comportamento social por parte dos terráqueos? A cada dia que passa mais mazelas produzidas. E cada uma delas mais letais e terríveis do que a outra. Dá a impressão de que não se tem a noção exata dos estragos praticados, bem como (des) alinhar-se num rumo de conduta correta, visando criar situações de sustentabilidade para a raça humana.
     A imprensa noticia tudo isso de uma forma até explorativa. As mazelas são ressaltadas e repetidas em vezes até desnecessárias. E não se sabe a intenção disso. Se é para chamar a atenção, ou para aterrorizar a população do mundo. Mas podemos aceitar ambas as manobras.
     E fica aí um tremendo blábláblá, onde não se chega a lugar algum, dando-nos a impressão de que ninguém está ligando para coisa alguma. E, com isso, os nossos sustos e sofrimentos vão aumentando diuturnamente, a ponto das pessoas já terem alcançado um patamar de desequilíbrio e desajustamento preocupantes.
     As guerras, as tragédias e certas situações conflitantes no cotidiano, mostram as distorções. O reflexo se pode observar claramente no número de mortes de humanos no planeta. E mesmo não se tendo uma apuração das pessoas que nascem diariamente, nele (de forma exata, digamos), podemos deduzir que, da forma como esse processo anda ocorrendo, a própria humanidade se destruirá por si mesma, sem a necessidade de que aconteça algum cataclisma que possa dar fim ao planeta de uma forma única e rápida.
     E de tudo o que se vê por aí acontecer, chega-se à uma conclusão: a estupidez e a ignorância humana já alcançaram patamares estratosféricos, que somadas às cegueira, surdez e mudez coletivas e convenientes da população mundial, acabará triunfando (se é que já não triunfaram), na destruição do planeta Terra e na extinção da Humanidade nele.

SERÁ QUE TEREMOS DE ATURAR O "LULA LÁ" DE NOVO? TOMARA QUE NÃO

     As perspectivas para o país e para nós não são lá muito boas. Isto porque já se fala na volta do Lula à Presidência da República brasileira. Isto é, em 2018 ele concorrerá de novo. E, do jeito que o povo é e está, será eleito. E aí teremos que aturar (e suportar) todas essas imundícies e roubalheiras que estão nos afrontando nesses últimos anos. Principalmente com a ascensão  do Partido do Trabalhadores, PT, ao poder. E, claro, teremos que ouvir aquele refrão: "Lula lá!" 
     Mas tomara que isso não aconteça. Pelo menos a D. Dilma reelegeu-se apenas com um pouco mais de um terço de votos nesta última eleição, Daí que a esperança está aí. Quase dois terços dos eleitores não votaram nela.
     Infelizmente não há nenhum candidato que possa nos dar esperança nesta próxima eleição em 2018. Corre boatos de que o Ex-Ministro do STF, Joaquim Barbosa, se lançará candidato. Mas, por enquanto, são só expectativas. E não há que se acreditar nisso porque ele desistiu de cumprir os onze anos que ainda lhe faltavam naquele cargo, demitindo-se, mas não explicando e nem justificando o porquê dessa sua decisão antecipada.
     Estamos num mato sem cachorro, como se dizia antigamente, quando queríamos nos referir à uma situação grave. Porque a perspectiva de ver o Sr. Aécio Neves concorrendo a tal cargo, deixa muita gente de cabelo em pé. E é necessário ressaltar que nem o Estado de Minas Gerais votou nele. Ou seja: ele perdeu nas duas eleições contra a D. Dilma em seu próprio estado. E isto, "para quem sabe ler, um pingo é letra".
     Mas nesses últimos dias, está se acentuando as investigações que poderão comprovar o envolvimento do Sr. Lula na tal de "Lava-jato". As mesmas já estão se aproximando dele. E, com isso, caso se concretize as provas, ficaremos livre dele para sempre, com certeza. 
     E o mais importante nisso tudo, seria a descoberta final do cérebro maior dessas operações vexaminosas, que mancharam e sujaram o país inteiro com tanta lama, tanta imundície. Agora, é torcer para que o resultado de todas as investigações logre êxito em descobrir tudo de uma vez por todas.

O DESRESPEITO À VELHICE EM NOSSA TERRA

     Aqui neste país, já disseram que existem leis que não pegam. Seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, é difícil conviver com isso. Porque leis são feitas e criadas para serem cumpridas. Mas em nosso país a coisa não vigora assim. Até pelo contrário.
     Também sabemos que grande parte delas são capengas, porque concedem muitos atenuantes e benefícios aos criminosos. E talvez seja por isso que eles não têm o temor às leis e fazem as coisas do jeito que fazem.
     É muito comum tomarmos conhecimento através da imprensa de que um determinado meliante tem mais de vinte passagens pela polícia. Ora, e um ser desses ainda está livre, continuando a fazer e cometer seus crimes contra a sociedade? É pura brincadeira, convenhamos.
     Mas o que se quer falar aqui é outro assunto. Mas que tem a ver com o desrespeito às leis. E é sobre os idosos. Também são conhecidos como pessoas da terceira idade. Que de acordo com a lei, estão acima dos sessenta anos de idade e estarão protegidos por ela. Mas, como já dito, isto parece, mesmo, é outra brincadeira. E de mal gosto.
     O Jornal Nacional, da Globo, mostrou uma reportagem onde seis ou mais mulheres dispuseram-se a mostrar de uma forma bem nítida o desrespeito que é praticado com os idosos neste país. E para isso, contaram com o auxílio dos fiscais do Detro, numa determinada via, que ficaram de espreita em pontos de ônibus, constatando o desrespeito que certos motoristas praticam contra os maiores de sessenta anos, que estão amparados por lei especial, o que lhes concede certos benefícios. E a gratuidade nos transportes públicos é uma delas.
     Então, cada uma submeteu-se a ser a isca para aquela gente. Ficaram em pontos de ônibus diversos, acenando para os ônibus que em grande parte nem paravam. E quando o faziam, comunicavam aos idosos que eles não poderiam embarcar ou seguir viagem naquele ônibus.
     E assim a fiscalização foi autuando-os seguidamente. E os fiscais aplicaram pesadas multas às empresas dessas linhas. Mas isto só não basta. O que tem que haver, mesmo, é a conscientização das pessoas abaixo dessa linha de idade, para o cumprimento da lei. Que até nem seria necessária, caso a consciência de cada um alcançasse a profundidade dessa condição, a de idoso.
     Por que essa gente desrespeitadora da velhice não cai na real? Esquecem que um dia, lá na frente, estarão nessa mesma condição. Serão, idosos, velhos, também. É claro que tal procedimento tem muito a ver com a ignorância dessa gente. Mas acrescente-se, aí, a estupidez. Em não querer e aceitar o óbvio da vida. Isso podemos também classificar como falta de inteligência.
     E se precisa falar mais o quê?

MAIS UMA TRAGÉDIA NOS ESTADOS UNIDOS

     E o mundo , mais uma vez, se estarrece com outra tragédia, envolvendo nove mortos numa igreja Nos Estados Unidos, um jovem branco, de 21 anos, os assassinou friamente durante um culto religioso.
     Até mesmo o Presidente Obama pronunciou-se a respeito desse episódio, demonstrando revolta ao acontecido, bem como criticando o uso fácil de armas em seu país, o que já é fator marcante que vai facilitar e ocasionar tais tipos de ações.
     O jovem Dylann Storm Roof não possuía um histórico de violência em seus hábitos. Mas ultimamente havia se manifestado contrariamente à certas situações em seu país, segundo ele, afirmando na oportunidade que "vocês estão tomando o nosso país", mas não se sabe se ele se referia aos negros ou aos religiosos.
     No entanto, já tinha manifestado intenções de movimentar-se para criar ações em gerar uma guerra civil, bem como era favorável à segregação racial em seu país. Mas aparentemente era um jovem tranquilo e sereno, o que não acabou correspondendo com suas últimas ações belicosas. O próprio tio, revoltado, afirmou que poderia ser o próprio carrasco do sobrinho, Dylann. Reafirmando da passividade do mesmo, mas que estava extremamente envergonhado com sua ação.
     Segundo reportagens, a arma usada na ação foi presente de seu próprio pai no aniversário do criminoso. E o Presidente Obama posicionou-se contrariamente à essa possibilidade de aquisição fácil de uma arma por parte da população americana.
     E Obama ainda acrescentou que tais tipos de ocorrências não costumam se dar em outros países, e só nos USA. Demonstrou revolta pelo acontecido por envolver negros, que são a sua própria raça, mas também religiosos, dos quais ele também faz parte.
     Mas o interessante é que ao olhar a foto do assassino, lembrei-me de uma personalidade: Cesare Lombroso, nascido em 1835, psiquiatra e criminalista, que desenvolveu um estudo que afirmava que o criminoso já expressa em suas feições os traços de sua periculosidade. Mas esse estudo não chegou a progredir na época, gerando certas controvérsias, até, no aspecto racial. 
     Infelizmente essa não é a primeira tragédia assustadora que nos acomete. Tampouco será a última. Porque a espécie humana, apesar de se dizer inteligente, ainda não captou o espírito da coisa, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem, no aspecto de vencer certas ações comportamentais voltadas para violência contra sua própria raça ou ele próprio, ensejando que os especialistas em análises comportamentais recrudesçam suas pesquisas e seus estudos nesses tipos de ações, para ver se conseguem, pelo menos, identificar o motivo de tal empreitada dolorosa. 

UM ADESTRAMENTO MELHOR PARA OS HUMANOS

     A internet é um veículo extraordinário. E em todos os sentidos. Para o bem ou para o mal. Aí dependerá quem a usa e como. De minha parte, como todos podem ver, o faço da melhor forma possível. Porque através das minhas crônicas neste espaço, tento levar seriedade e consciência às mentes das pessoas que se disponham a acessá-lo.
     E como seria bom que a totalidade das pessoas desse mundo usassem esse mesmo critério. O que pode ser feito de várias e muitas formas. Só que, na verdade, mais da metade da humanidade não faz isso. Do que temos lido, ouvido, visto e vivido, não necessariamente nessa ordem, ela tem feito, sim, são práticas nocivas e maléficas. E não se precisa ser tão atento para ver onde as coisas chegaram no mundo.
     Mas depois de um introito tão longo, entrarei na assertiva que desejo. Que tem a ver com o comportamento humano, em relação ao do animal irracional. Isto porque nas minhas mensagens recebidas dos amigos virtuais no Facebook, tenho visto verdadeiras pérolas de expressões animais, perpetradas por humanos, que os dominam, ensinam e os treinam, a ponto de fazê-los expressarem verdadeiras ações, que são aprendidas através dos treinamentos que lhes são impostos. É com cavalo, baleia, focas, cães e muitos outros animais. Os bichos treinados, executam manobras no grau de excelência.
     Mas o que é que tem a ver tudo isso com esse assunto, deverão estar perguntando, todos os que o estão lendo? Simples: o ser humano consegue doutrinar os animais irracionais mas não a ele próprio. Ou seja: cada um de nós recebe os devidos ensinamentos de nossos pais mas não os expressamos em nosso cotidiano. Pelo menos na forma que seria devida. Fazer tal qual os animais adestrados. Não sair do script. Mas não é isso o que acontece, não é mesmo? Fazemos, sim, tudo diferente. E errado, diga-se de passagem.
     Não fosse desta forma, o mundo estaria muito melhor do que está. E o que se vê por aí está tão explícito, que não se precisa ser especialista em humanismo para se observar o que vige ou vigora, nesses nossos tempos. A humanidade está muito mal, sim. E não é excesso de pessimismo, não. É só um exercício profundo de realismo. E consciência do que acontece por aí.

UMA DEFICIÊNCIA CRÔNICA NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO CARIOCA

     Por várias vezes aqui neste espaço teci críticas ao serviço público brasileiro. E ao carioca, por extensão, haja vista que vivo na cidade do Rio de Janeiro. E elas sempre foram de modo e forma abrangentes.
     Mas faz-se necessário pontualizar certas críticas. E é isso que farei aqui nesta narrativa. E vou falar a respeito da Clínica da Saúde CF Edney Canazaro de Oliveira, onde sou atendido periodicamente.
     É óbvio que uma crítica a respeito da baixa qualidade de atendimento nesse local, representa dizer que é em toda rede municipal, haja vista que os problemas que atinge uma delas, também atinge à todas em nosso município.
     E já tive a oportunidade de denunciá-la através da Rádio CBN-Rio, há algum tempo atrás, onde a repórter Lizandra Rodrigues acompanhou-me numa reportagem a respeito dessa reclamação. E ela constatou no local que esta era fundamentada, e não ao contrário.
     Mas nesses últimos dois meses, quando me dirigi à Clínica com o intuito de pegar os remédios aos quais faço uso e são ofertados pelo SUS, através dessa clínica e das demais do sistema, a atendente comunicou-me que não havia o mesmo à disposição das pessoas que lá vão. E ela informou-me que a problemática é de responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro. E a deficiência, também.
     Se qualquer reportagem for entrevistar as pessoas que lá vão, ouvirão delas uma série de reclamações. Desde a dificuldade no atendimento, passando pela deficiência de médicos e demais funcionários, isso sem contar com a falha no atendimento quando da marcação de uma consulta. E passei por isso na minha primeira vez que fui lá me consultar. Daí a reclamação junto à Rádio CBN-Rio.
     E hoje mesmo, ao marcar uma delas, a data da realização da minha próxima consulta está prevista para o dia 3 de setembro vindouro. E isso é uma rotina nas marcações. É um prazo muito longo, convenhamos, se uma pessoa tiver sua saúde abalada, precisando de tratamento imediato.
    Se fosse emitir uma opinião ou um conceito a respeito dos serviços dessa Clínica, diria sem temor algum que eles se aproximam de um engodo ou blefe, haja vista a deficiência daquele órgão. E tudo isso já foi comunicado à Responsável de lá. Mas parece que ela não costuma levar muito em conta as reclamações de usuários (pacientes) do órgão.
    E é só ouvir rádio durante uma grande parte do dia que, nesses programas ditos populares, serão ouvidas muitas reclamações dos ouvintes sobre as deficiências nesses órgãos em nosso município. E isso já não é novo e nem raro de acontecer , até muito pelo contrário.
    Mas posso citar um outro fato desagradável que aconteceu comigo, lá. Há algum tempo atrás, foi marcado um exame de Audiometria nessa clínica. Mas tive que esperar por quase três meses, também. Só que quando veio a marcação do mesmo, espantem-se: o local foi num outro órgão da Prefeitura, só que em Santa Cruz, distante de minha casa quase cinquenta quilômetros. E isso acontece com frequência aos pacientes desse serviço. 
    Óbvio é que se poderia tecer mais comentários negativos a respeito desse serviço, mas para poupar espaço e tempo do leitor, encerra-se por aqui, dizendo que entre a teoria e a prática do que se tentou implantar com esse serviço, vai lá uma diferença muito grande. E a primeira delas é com relação à qualidade profissional daqueles que estão envolvidos nesse tipo de empreitada. Há a necessidade de se reestudar e reestruturar todo ele. 

" RESPEITO É BOM E EU GOSTO! "

     Como o assíduo leitor desse espaço (e será que existem?) deve já ter percebido, sou um frequente ouvinte de rádio. Isto pelos diversos assuntos que descrevi aqui, fica muito bem evidenciado essas circunstâncias.
     Daí que mais uma vez vou fazer uso de um assunto que ouvi numa dessas minhas audições diárias no rádio do carro, quando saio para trabalhar e/ou voltar para casa ao fim do dia.
     O assunto dessa vez é sobre as pessoas que vivem a falar de certos assuntos pertinentes a comportamentos humanos. E, talvez, vivam disso. Porque explanam diariamente para milhares de ouvintes, no caso do rádio, dando dicas e formas e jeitos de se viver. Quase sempre na intenção de melhor, é claro, porque ninguém quererá ouvir dicas para viver pior do que já vive. É óbvio.
     E numa dessas explanações, a pessoa falava daquelas que são as nossas "amigas". Que quando nos encontram, principalmente depois de longo tempo sem nos ver, fazem mil e uma cenas, usando frases, quase sempre ilusórias, prometendo-nos mundos e fundos em matéria de relação. Também com as ofertas de outras mil e uma promessas. Tais do tipo: "Olha!, precisamos nos encontrar, qualquer dia desses!", afirmam com ênfase. Só que "esse dia" nunca virá. Foi só uma expressão subjetiva para nos enganar ou iludir. Pelo menos na forma como elas pensam que nos iludem.
     Tais procedimentos são inaceitáveis. E detestáveis, também. Porque é o suprassumo da hipocrisia, misturada com uma boa parte de cinismo. E, no caso, de frieza extrema. Porque tal conduta está enquadrada naquilo que chamamos e consideramos como falsidade.
     Infelizmente, esses procedimentos não são raros de acontecer. Até pelo contrário. E vou falar por experiência própria. Eu tenho vários "amigos" que quando nos encontramos fazem exatamente assim. Desse jeito aqui descrito. Mas pensam eles que me iludem? Coitados!. De jeito nenhum. Mas quero confessar-lhes que isto me desagrada muito. E me contraria. Mas também me desaponta. Porque penso que não há e nem haveria razão para esse tipo de reação. Numa circunstância dessas, é melhor não dizer nada. Basta apresentar aquele "sorrisinho de cachorro cagando na chuva" e mais nada, como diria minha velha mãe nessas circunstâncias.
     Mas o mundo é assim desde que existe. E não há quem o possa mudar. Porque o ser humano gosta mesmo é de se enganar. E principalmente quando fala em evolução. Seja ela qual for. Ele não está evoluindo, não. Muito pelo contrário. Suas mazelas são maiores a cada dia que passa. E a impressão que se tem disso é que o fazem propositalmente, encaminhando a vida e o mundo para seu final. O que já está previsto há séculos. Principalmente pelos religiosos.
     Dessa forma, que não nos acostumemos com isso. Devemos, sim, é rejeitar tal ideia e agir diferente. Respeitando o próximo. Do mesmo jeito que queremos ser respeitado. Eis o xis da questão.

"HEI DE TORCER, TORCER, TORCER. HEI DE TORCER ATÉ MORRER!"

     Esse nosso cotidiano de vida nos apresenta mil e uma situações. Das boas às más. E, no caso, às vezes nem dá para escolher com as quais se deparar porque elas acontecem de uma forma rápida e inesperada, não dando chances a ninguém às escolhas certas.
     E as referências, aqui, são abrangentes. E em alta escala. Basta estar ligado às ocorrências e pronto, o encontro é imediato. Daí que não temos como correr disso. Assim, a alternativa é só uma: estar preparado para o que der e vier, como se diz no popular. O resto...é o resto.
     E para quem não aprecia o futebol, como eu, mesmo assim tem que conviver com as notícias desse esporte. Porque ouve-se rádio, vê-se televisão, lê-se jornais e, nesses tempos atuais, navega-se na internet. Assim, não tem pra onde correr, repita-se. Querendo ou não, terá que ficar sabendo das notícias que envolvem o futebol no Brasil.
     O andamento da competição futebolística nacional está em pleno funcionamento. Mas certos campeonatos regionais, também. E nesta semana começou a Copa América, lá no Chile. E a seleção brasileira é uma das que participam.
     E depois do vexaminoso resultado da Copa do Mundo de 2014, onde esta seleção foi goleada pela Alemanha por 7 x 1, um resultado esdrúxulo ao extremo, em função do histórico brasileiro em Copas do Mundo, a pulga estará atrás das orelhas de todo brasileiro. É aguardar para ver o resultado final.
     Mas o que chamou-me à atenção ontem, foi ficar sabendo que o América do Rio de Janeiro, classificou-se para a semifinal da disputa da segundona, onde participa já há várias temporadas. A impressão que se tem é de que a população carioca estará ao seu lado, torcendo para que esta equipe volte à primeirona, de onde nunca deveria ter saído. Mas o futebol brasileiro já não anda lá bom das pernas. E isso já é do conhecimento de todos.
     Diz a cultura popular que o América é (ou foi) o segundo time do coração de todos. Daí que as frustrações dele em cair para a segunda divisão, deve ter mexido com o coração desse povão 
. E, agora, a esperança é a de um resultado positivo nesta disputa, o que fará com que esta equipe retorne à divisão principal do Cariocão, juntando-se às demais equipes consideradas grandes desse campeonato.
     De resto, é ficar na expectativa em ambas as competições, a Copa América e a Segundona. E esperar que as duas equipes se saiam bem e vençam as respectivas competições, "trazendo o caneco para casa". E alegrando esse povo muito sofrido no país.

     Em tempo: O título dessa crônica é parte da letra do Hino do América.
    

QUE A CORAGEM E A HABILIDADE NUNCA NOS FALTE NESSA VIDA

     Em 2007, quando adquiri um computador, não tinha e nem fazia ideia da chance que adquiri em desforrar-me de certas pessoas ou de certas circunstâncias. Isto porque sendo detentor de um espaço valioso como esse, tenho as armas necessárias para isso. Nem que seja, apenas, no plano da teoria. Ou da imaginação. Haja vista que o espaço pode ser usado com palavras e até imagens. Mas sempre são perigosas essas propriedades porque, dizem, que "uma imagem vale mais do que mil palavras". E uma palavra, se mal usada ou dirigida, faz um estrago danado.
     Mas, é claro, isto são só conjecturas. E só minhas. Porque na maior parte das vezes não faria uma coisa dessas, de jeito nenhum. Talvez, até, esporadicamente. Mas muito esporádico, ressalte-se. Porque quem tem a convicção da verdade, e nunca sai dela, não pode se preocupar com nada nem com ninguém.
     E, felizmente,  não uso esse espaço para tal. Em grande parte relato as mazelas alheias e do mundo. Mas quase nada mais do que isso. Já é um grande negócio, convenhamos. Porque assunto não faltará aqui, de jeito nenhum. Mesmo que, vez ou outra, não sinta vontade de escrever. A vantagem é que há a possibilidade de se criar o espaço e deixa-lo disponível. E escrever no outro dia ou em outro qualquer.
     Mas se fosse seguir aquela ideia inicial, teria muito o que criar em relação à muita gente. Mas gente muito pequena. Gente que, por cuidar da vida alheia esquece da sua própria. E aí está o xis da questão. Qualquer pessoa, se quiser, se desenvolverá tanto ou mais do que outra qualquer. Basta querer. Mas aí situa-se um outro xis da questão.
     É que, quase sempre, é muito pesado e trabalhoso praticar e exercitar a evolução pessoal. Seja ela cultural, espiritual, profissional, dentre outras. É extremamente pesada tal ação. Por isso muita gente não consegue desenvolver-se. Nem por si e nem de jeito nenhum. Vive numa vulgaridade e numa mediocridade sem tamanhos. Ou seria sem limites? Tanto faz. Dá no mesmo, no final.
     E é por isso que o mundo é assim. E anda mal. Porque se muita gente não busca evoluir, crescer, ficará prejudicada em relação aos demais. E aí se forma um desequilíbrio entre elas, as pessoas. Porque as diferenças de conteúdos assim o promovem e o provocam. E não tem jeito. Daí gerando as diversas relações conflitantes entre elas e entre muitas. E o mundo é quem paga tais desavenças.  
     Mas parece que tais situações existem desde que a humanidade e a sociedade se instituíram ou se formaram. Então, esta problemática é nossa velha conhecida e companheira. E estamos convivendo com ela já há séculos. E, pelo jeito, ainda o teremos que fazê-lo por muitos séculos, com certeza.
     Então, é ter coragem para enfrentar tais situações. E ter a habilidade de escapar das escaramuças que isto nos provoca. E quem lograr mais êxito nisso, poderá se considerar um vencedor ou um herói.

UFA !!!

     Estes tempos modernos, ou atuais, são a coisa mais interessante que se pode viver. E esta classificação é a mais real configuração do emprego do eufemismo nas expressões que usamos no cotidiano. Porque se alguém disser que esses dias atuais são terríveis, acabará atraindo para si a ira coletiva, com certeza.
     Mas poder-se-ia aplicar muitos outros adjetivos um tanto o quanto mais pesados para classificar-se essa nossa vivência diária. Não seria difícil dizer que o mundo de hoje é, sim, um tremendo manicômio. Seria muito mais prático gradear-se o mundo quase inteiro para facilitar as coisas.
     E com certeza já ouvimos alguém dizer que existem muito menos loucos nos manicômios do que deveria existir. Ou seja: o número deles é assustador. E isso só reforça a primeira ideia aqui transmitida, não há dúvida alguma.
     Teoricamente todo o progresso tecnológico que nos atingiu até hoje, teve a intenção de nos poupar em nossas dificuldades diárias. A intenção primeira disso era para tornar a vida do ser humano mais fácil. E com isso ele teria mais tempo para viver mais e melhor nessa vida. Mas isso é a última coisa que aconteceu, acontece e acontecerá no mundo.
     Se qualquer pessoa reparar, verá que o mundo inteiro não tem tempo para nada. Parece que as vinte quatro horas do dia são insuficientes para conceder ao humano uma vida legal. Onde ele consiga realizar suas propostas e/ou intenções, dentro de prazos devidamente previsíveis. Mas, na realidade, não é isso que acontece. Até pelo contrário. Todo mundo vive afirmando por aí que "não tem tempo para nada".
     E aí acrescente-se as mazelas humanas crônicas. As más ações e, principalmente, as violências que estão se praticando nesse nosso cotidiano. E seus tipos e modos são extremos. Porque um simples atraso ou falta num compromisso devido e antecipadamente marcado, já se pode considerar uma violência praticada.
     Explica-se: O mundo é como se fosse uma corrente cheia de elos. Cada um de nós é um deles. Daí que quando você marca um compromisso com alguém, este estará lá no lugar a esperá-lo, mas já possivelmente com um outro compromisso devidamente marcado com outro alguém, num outro horário e lugar. No tempo suficiente para sair do compromisso marcado com você.
     Então, o que acontece quando alguém quebra o compromisso? Ora, simples:
a corrente se parte em função da quebra de um dos elos. Exatamente aquele em que você faltou no compromisso marcado. E assim, segue simultaneamente com as demais pessoas. Porque a vida é como se fosse um círculo vicioso.
     Só que o problema está sempre do outro lado. Ou seja: uma pessoa não se abala e nem se apoquenta quando deixa o outro na mão. Mas a recíproca, nestes casos, não é verdadeira. O outro ficará uma verdadeira arara com você. Daí que todo o cuidado é pouco nessas circunstâncias.
     Mas como o espaço aqui é quase restrito e a paciência do leitor é menor ainda, vai se parando por aqui. Mas ressaltando que essa narrativa é apenas um grão de areia de um deserto, no número de circunstâncias pelas quais passam a humanidade inteira em seu cotidiano, quebrando elos simultâneos, durante a sua existência física nesse planeta.
     Ufa !!! 

E ESTAREMOS SUJEITOS AO FIM DO MUNDO, MAIS UMA VEZ.

     E outra vez estaremos sujeitos à pressões religiosas, no tocante ao fim do mundo. Isto porque uns teóricos religiosos estão espalhando notícia de que um asteroide irá colidir com o nosso planeta em Setembro vindouro, causando o tão inesperado "fim do mundo".
     Óbvio é que tais boatos se não fossem trágicos, seriam cômicos. Mas invertendo-se a ordem dos termos, dá no mesmo. Porque uma coisa como essa é próprio de gente que não tem o que fazer, mas também não tem noção de coisa alguma, haja vista que uma situação dessa pode muito bem causar sérios problemas em milhares de pessoas na Terra, em função da ignorância e estupidez de grande parte delas.
     Os cientistas já afirmaram que isso não passa de tolice. Porque, segundo seus estudos, dentro de cem anos não correremos riscos de um asteroide, ou mesmo um cometa ou outro planeta, colidirem com o nosso.
     Agora, imaginem! Em pleno Século XXI, com a gama de aparatos tecnológicos ao dispor da população mundial, uns poucos seres causarem um desequilíbrio social no mundo? É risível, sem dúvida alguma. E o ruim de tudo é ver que um bom número de pessoas vai atrás de um descalabro como esse.
     Mas é lógico que por trás dessa situação é bem provável que exista ou existam outras: o oportunismo de uns poucos, por exemplo. Provavelmente esses terão algum lucro nessa situação, contando com a ingenuidade de muitos, daí usufruírem vantagens financeiras, com certeza.
     E a Lei Internacional deveria identificar esses autores e logo após o período dito do provável acontecimento, caso não ocorra, coloca-los na cadeia, que é onde essa gente deve estar. Porque um boato inconsequente como esse, jamais pode vir à tona na sociedade mundial E não custa lembrar o episódio parecido dos Maias em 2012, que previa o fim do mundo nesse período e, felizmente, não aconteceu.

QUEM TEM A RESPOSTA PARA SOLUÇÃO DA VIOLÊNCIA NO PAÍS?

     A discussão a respeito do aumento da violência social no Brasil foge à essência do problema. Há uma disputa ferrenha entre aqueles que são a favor Ao aumento da idade penal e os que são contra. E os argumentos de ambos os lados podem ser considerados úteis. Mas parece que não se está querendo resolver mesmo a questão.
     Ouvi um desembargador muito conhecido dizer numa entrevista que a diminuição na idade penal "é coisa de país atrasado". Ora, é só pesquisar na internet que veremos que isso não é verdadeiro. Porque existem nações onde a idade penal é muito mais baixa do que a que estamos utilizando em nosso país.
     Mas essa discussão é esdrúxula e sem sentido. Se aumenta ou diminui a faixa de idade, é, de certa forma, irrelevante. Isto porque existem questões muito mais importantes a serem discutidas e analisadas. Faz-se necessário saber várias contingências dessa questão. A começar do por que um jovem comete um crime? E seguindo-se nessa linha, a necessidade de sua origem; como chegou ao ponto de cometer crimes; para que o comete; e por aí vai.
     Alguém já raciocinou num grave problema? O da degradação da  família? Por que existem muitas crianças e jovens largados mundo afora? Ora, estão deixando várias questões importantes fora da discussão. E uma delas é, também, crucial: a corrupção e a impunidade. Sim, porque o que se anda roubando em nosso país é coisa assustadora, assombrosa e inaceitável. E é necessário saber que essa dinheirama usurpada provoca e promove um resultado nocivo na manutenção da saúde, da educação e da segurança, dentre outras.
      Daí que é necessária uma análise muito mais criteriosa nos aspectos dessas várias discussões que envolvem violência no país. A cretinice alcançou níveis estratosféricos e ilimitados. E a impressão que se tem é a de que se discute coisas desnecessárias da problemática, só com um fim: desnortear a sociedade
do real foco da questão. E aí ela vai seguindo sem solução. E, com isso, vai morrendo gente atrás de gente, com o sofrimento de todos aumentando sem parar.
      Desta forma, é melhor parar com essa desfaçatez pública e coletiva, que não nos leva a lugar nenhum. Bem como só pode nos dar uma certeza: quem será o próximo cadáver? Com a resposta? As autoridades brasileiras.

É MELHOR APRONTAR AS MOCHILAS, DE NOVO.

    A propósito da diversão que pratiquei nesse Domingo, indo pescar siri lá na Urca, lembrei-me de outra que gosto muito: ir à exposição agropecuária. Mesmo que tenha nascido no Rio de Janeiro, na época  aqui ainda era o Distrito Federal, tenho o espírito totalmente rural ao invés de urbano.
    E esta situação causa-me um certo deslocamento. Porque a vida que se leva num grande centro é muito pesada, em função das muitas dificuldades que existem nesse meio. E a primeira delas é conviver com o caos. Principalmente no trânsito, o que é extremamente desgastante para quem está nele.
    Mas ultimamente nem tenho realizado esses passeios. Geralmente os fazia de motocicleta. Mas penso que a idade já anda pesando nesse fator, haja vista que já passei dos sessenta anos. Mas, com certeza, ainda esse mês irei à alguma delas, numa cidade próxima do Rio de Janeiro. Digamos que num raio de cem a cento e cinquenta quilômetros de distância.
    E foi de motocicleta que conheci grande parte das cidades em nosso estado. Das mais de noventa que existem, já devo ter conhecido umas oitenta delas. Quase sempre, saindo muito cedo de casa, vou e volto no mesmo dia. Aí visito as exposições, vendo cavalos, bois e vacas, concurso de gado leiteiro e cavalos de montaria. Dá pra satisfazer a vontade e a curiosidade. E na conta certa.
    As exposições geralmente acontecem nesse período, entre Junho e Julho de cada ano. Também aproveitam as datas de aniversários de algumas das cidades onde se realizam. Só que nesses últimos tempos, transformaram esse evento em shows artísticos, onde os jovens vão lá para curtir os artistas da moda e suas músicas, ficando o movimento agropecuário quase em segundo plano. Mas isso é a ação dos tempos, sem dúvida. E não se pode reclamar dessas mudanças de jeitos e modos.
    No caso do deslocamento feito por motocicleta nesses períodos, o inconveniente é a temperatura. Em geral esses meses são de frio. E as regiões onde se realizam os eventos, como são no interior do estado, geralmente são mais frias porque a localização das cidades são em regiões altas ou de muita vegetação, diferente, um pouco, da cidade do Rio de Janeiro, que localiza-se ao nível do mar.
    Mas o passeio vale à pena. É muito relaxante se pegar uma estrada e seguir em frente, com o vento no rosto (mesmo muito frio, no caso), mas não dá para comparar o prazer que se sente nessas horas. Só em poder estar fora de um ambiente muito poluído, como é o da cidade do Rio de Janeiro, já paga as contas. E os visuais à disposição durante o percurso, também já é o suficiente para zerar todas as dificuldades que surjam na viagem.
    E o interessante é que ainda existe gente que faz crítica a um passeio como esse. E no meu caso particular, por já ser um sessentão, é ainda mais comum me considerarem como maluco, por andar pelas estradas da vida com uma motocicleta. Mal sabem eles que não há dinheiro que pague uma realização como essa. E só quem a faz tem a justa noção do fato, Mas cada um aja de acordo com as suas premissas.
    A vida é simples. Quem a complica somos nós, cuja maioria das pessoas dão a impressão de não saberem viver adequadamente. E nos grandes centros, nesses últimos tempos, a violência tem imperado de uma forma absurda. Desta forma, justifica muito mais uma epopeia como essa aqui exposta, haja vista que fora da cidade correremos muito menos risco de se deparar com a zebra.

UM DOMINGO, PESCANDO SIRI. QUER COISA MELHOR?

    No dia de ontem, um Domingo, depois de fazer as minhas ações normais, decidi quebrar a rotina. Eu havia localizado uns puçás antigos, guardados naquelas repartições caseiras que quase não tocamos, resolvi ir pescar siri.
    O local escolhido foi lá na Urca. É que casualmente durante a semana, ao passar no calçadão que existe ali, vi um sujeito pescando-os, junto às pedras da mureta que protege a rua do mar. É um local muito incômodo para locomoção, haja vista o perigo de uma queda entre as pedras. Mas se tiver cautela, pode-se andar por ali. E os pescadores amadores que ali frequentam, o fazem sem nenhuma dificuldade.
    E logo cedo, fui à feira e lá, numa barraca que vende frangos e que tais, consegui boa porção de peles e restos dos mesmos, que o feirante ofertou-me gratuitamente. Coloquei-os em uma sacola plástica e levei para casa, onde preparei a isca a ser usada nos puçás para efetuar as capturas dos siris.
      Os siris capturados
    Lá pelas três da tarde, dirigi-me  para o local da pesca. E como num Domingo de sol a frequência na praia é grande, cheguei a encontrar dificuldades de estacionar o meu veículo. Mas a sorte favoreceu-me, quando ao me aproximar do local desejado, um outro veículo estava se retirando, abrindo a tão sonhada vaga. E assim estacionei rapidamente.
    Levei quatro puçás antigos, que já apresentavam sinais de desgastes, alguns até com as malhas rompidas. Eles foram minha diversão nos anos oitenta, quando efetuava tal exercício com mais frequência. Junto levei um isopor com água e gelo. Também não faltou a presença de três cervejas sem álcool, porque não posso ingeri-las com o mesmo.
    E ao chegar nas pedras onde efetuaria o serviço, compus  as ações necessárias ao exercício da brincadeira. Amarrei as iscas nos puçás, jogando-os na água, numa certa profundidade junto às pedras daquele local.
    Após várias tentativas, não logrei êxito em pescar nenhum siri e já estava pronto para desistir daquela empreitada quando um jovem aproximou-se de mim, oferecendo-me três sardinhas de bom tamanho, para usá-las como iscas, haja vista que já iria embora de sua pesca com vara. Aceitei-as e as acrescentei nos puçás com os restos de frangos.
    Pode parecer até brincadeira. mas a partir daí, o resultado mudou por completo. Logo na primeira retirada do puçá da água, foram três os siris capturados. E daí por diante, fui pescando outros. E nessa brincadeira acabei pescando vinte deles. E já com o sol desaparecendo atrás do morro do Corcovado, decidi dar por fim aquele divertimento.
    Para quem não está acostumado a tal tipo de diversão, pode até pensar que não há graça nenhuma nele. Mas não é assim.  É um senhor lazer. Além de agradável, é barato. Quase não se gasta dinheiro. E óbvio, que custa alguma coisa, sim. Porque o deslocamento até aquele local e umas poucas cervejas ou refrigerantes, bem como um pequeno lanche para uma leve refeição, representam certos custos. Mas nada que assuste ou descontrole o bolso de ninguém. E pela diversão que isto nos proporciona, pode-se considerar a situação de baixo custo, sim.
   E assim foi uma parte do meu Domingo. Deixei pra lá a corrida de Fórmula Um, bem como o jogo da seleção do Dunga, diverti-me muito mais, com certeza. Isso sem contar com a apreciação daquele local muito aprazível. Foi um exercício relaxante e divertido, onde tudo se deu de uma forma muito tranquila, também.

NEM SÓ A PREGUIÇA NOS AFASTA DO BATENTE. E NEM O ÓCIO.

     E eis me de volta ao trabalho. Isto porque fiquei uma semana sem escrever minhas crônicas nesse espaço. E por vários e diversos motivos. Sendo que o primeiro deles é a tal de encheção de saco que esta vida nos presenteia. E por mais preparada que uma pessoa seja, está sujeita à essas variações comportamentais. Daí que o jeito foi dar um tempo. Mas pouco. Porque se não, os cretinos ganharão a partida. E isso é o que não posso permitir. De jeito nenhum.
     Mas como faço costumeiramente, sempre crio o espaço na data certa, haja vista que a proposta é publicar uma crônica todo dia. Então, para não quebrar esta regra, uso esse método. Aí posto apenas o: "TEXTO FUTURO".
     E o compromisso comigo mesmo, me fará, aos poucos, ir preenchendo os espaços que ficaram em aberto. Mesmo que muitos dos leitores não saibam disso e não percebam um ou outro deslize anacrônico. Mas gradativamente regularizarei a ordem nesse trabalho.
     A vida anda seguindo. Como dizem, o tempo não para. E as coisas vão acontecendo nesse nosso cotidiano. Umas boas e outras nem tanto. Sendo que estas últimas são mais frequentes e em maior quantidade. E a impressão que se tem é que a humanidade já está acostumada com esse tipo de coisa.
     E com o passar dos tempos e dos anos, a dor vai aumentando. Ou seja: as dificuldades de se viver ficam mais arraigadas. E mesmo dentro de um determinado paradoxo de vida, vamos levando. Porque a tecnologia nos proporciona um certo grau de comodidades e facilidades, mas a um custo alto. A ponto de fazer o mundo não parar para descanso. Estamos, praticamente, as vinte quatro horas no ar.
     Os mais velhos, a maioria, não entendem isso. E até apresentam algumas (ou muitas) dificuldades em suas vidas. Mas os jovens, não. Eles já nasceram nesse novo tempo, aí suas adaptações aos meios são imediatas. E eles não sabem e nem percebem isso. Porque não possuem parâmetros para tal e para tanto, o que os mais velhos, sessentões para cima, pode fazer. Mas vida que segue.
     Então, é curtir esse Domingo de sol e de temperatura amena, pelo menos na região do Rio de Janeiro, aproveitando o máximo que puder, porque amanhã volta-se tudo ao normal. E o trabalho é a propriedade da vez.
    

AS FESTAS JUNINAS EM NOSSO PAÍS

    Neste Sábado já começam os festejos do mês de Junho. Em muitos bairros dessa cidade (e do país, também) já estão armados os famosos Arraiais.  São nas ruas, nas praças, nos clubes e, também, nos condomínios residenciais, que hoje são comuns na sociedade.
   A festa rolará até o final do mês. Mas nesses tempos modernos já criaram também as tais de "Festas Julinas". É um acréscimo às Juninas. O importante é manter o bom astral e divertir-se a valer. Só tomando cuidado com os excessos. De comilança e, principalmente, das bebidas alcoólicas.
   Mas existe um cuidado maior, que no caso são dois: com os fogos de artifícios e com os balões. Ambos são responsáveis por fatos desagradáveis. E até em certas oportunidades, causam tragédias. Como perdas de parte das mãos e incêndios em matas e favelas nas cidades. E os aviões também correm sérios riscos de acidentes trágicos por causa dos balões.
   Fora isso, a diversão é extrema. E as mais praticadas são as Quadrilhas Juninas e as danças populares. Sendo que o Baião e o Forró têm seus espaços cativos nessas festas. E estes ritmos são exclusividade do nosso país. Sendo que a região mais farta deles é a do Nordeste brasileiro. É lá onde estão os maiores e melhores artistas desses ritmos.
   Um fato interessante nesses dias modernos é que os condomínios residenciais, fazem festas juninas em suas instalações. E as pessoas juntam-se num só propósito:  divertirem-se a valer. Com o fato de estarem em completa segurança contra atos vis promovidos por bandidos, no caso. Mesmo com certas limitações. Porque as fogueiras quase não podem ser feitas, em virtude das áreas residenciais próximas. E o espaço restrito para tal.
   E por falar em fogueira, essa é uma das maiores tradições das festas juninas. No interior do país elas ainda estão quase que totalmente preservadas. E as pessoas juntam-se ao seu redor para várias atividades. Desde de pulá-las, atravessá-las descalças sobre as brasas e assar as batatas-doces, muito comuns na região nordestina.
   Por fim, não se pode esquecer dos casamentos caipiras, onde as risadas são frequentes e enormes, e a diversão se acentua muito mais nesses festejos. É verdadeiramente uma das maiores festas populares do Brasil.

E ONDE É QUE TUDO IRÁ PARAR?

     É e está muito difícil a vida das pessoas que já passaram dos cinquenta anos. Isto porque estão tentando de todas as formas mudarem todos os conceitos que elas absorveram em suas vidas, desde jovens. E principalmente daí.
     A coisa degringolou de vez nesses tempos atuais. Principalmente no aspecto moral. De um tempo em que um fio de bigode servia como fiança de quaisquer negócios ou atitudes, até os dias atuais, em que se assina "o preto no branco" e não se cumpre, vai uma distância enorme.
     Já não se garante coisa nenhuma e nada. O que era denominada "palavra de honra", não existe mais. As pessoas são cretinas e canalhas, de forma cínica, imoral e completa. E o pior: ainda pleiteiam direitos. Não querem ser penalizadas, bem como nem pichadas, por isso. Não é um tremendo absurdo?
     E aquelas pessoas que foram criadas com o "dedo na cara", onde seus pais lhe diziam: "Tenha vergonha na cara!", hoje são obrigadas a ver o que veem. E pior, sem poder dizer nada. Se não, correm o risco de apanhar. Sim, apanhar, repita-se.
     Aí, todos reclamam. De tudo e delas, mesmas. Mas cumprir com o rigor das leis, das normas, dos regulamentos...isso, não. São livres, dizem. E é aí que a "porca torce o rabo". Onde estão os limites para as ações nefastas à sociedade? "O gato comeu!", diría-se antigamente, por aquelas mesmas pessoas. E acrescente-se aí: foi a própria sociedade que criou as regras comportamentais e de cidadania.
     E assim vai se vivendo. E quem quiser que se acostume com esses revertérios. Porque é uma ida sem volta. E até mesmo o contrário. Vai piorar tudo, sim. E nem se precisará esperar muito, haja vista que isto está acontecendo diária e diuturnamente. E só não vê quem não quer. Ou é cego, desculpando-se pela infâmia com essas pessoas.

TEXTO FUTURO

REELEIÇÃO: UMA NEFASTA COISA ABOLIDA EM NOSSO PAÍS

 

     De acordo com o que vimos nesta Quarta-Feira, lá em Brasília, no Congresso Nacional, onde foi votada mudanças na lei eleitoral, que aboliu a possibilidade de reeleição para Presidente da República, estendendo-se tal coisa aos Governadores de Estado e Prefeitos, dá margem à muitas outras interpretações.
    E uma delas tem a ver com a possibilidade de um Deputado (Federal ou Estadual), um Senador e um Vereador, continuarem usufruindo desse direito, reelegendo-se quantas vezes quiser, desde que o povo vote neles nas eleições. Dá margem àquela velha máxima do "usar dois pesos e duas medidas".
    Como seria bom se fosse adotado neste país a ordem de não se poder reeleger em nenhum cargo, em nenhuma hipótese. E isto estendendo-se aos síndicos, presidentes de clubes ou de outras instituições quaisquer. Tinha que haver mudança muito séria nesse processo, para acabar com a senvergonhice que acontece aqui neste país. Onde se usa de muitos subterfúgios para buscar reeleger-se em tais cargos.
    E são nas reeleições que se veem as imundícies que existem aqui. Onde as pessoas perpetuam-se nos cargos, sentindo-se como um verdadeiro imperador. E promovem ações nocivas e nefastas com o dinheiro alheio. E isso é quase que uma regra país afora.
    Daí que, só com essa mudança muito limitada na lei eleitoral, fica fácil de entender o porquê disso, haja vista que em 1993, o Sr. Lula da Silva, ex-presidente do país por dois mandatos consecutivos, declarou em alto e bom som à nação, que "havia no Congresso Nacional cerca de trezentos picaretas". E de picaretas ele entende demais. Mas o povo nem prestou atenção à tamanha informação, ficando tudo no mesmo até a presente data.

MOTOCICLISTA OU MOTOQUEIRO?

     Como é ruim fazer parte de um certo rol e não ter nada com ele. Estou me referindo aos usuários de motocicletas. Porque quem já leu vários artigos desse espaço, sabe que sou um motociclista. E desde 1982, quando adquiri minha primeira motocicleta. Mas sou, também, motorista.
     E o interessante é que nessa classe, existem dois tipos de gente. Cunharam essa classificação, seja lá quem foi, para diferenciar os bons dos maus, diga-se. Isto porque existem os motociclistas e os motoqueiros.
     Pode até parecer besteira ou coisa tola. Mas não é. Existe, sim, uma diferença muito grande entre essas duas classificações. Enquanto os motociclistas andam regularmente com seus veículos, sempre em dia com seus equipamentos e documentação - pessoal e do veículo - os motoqueiros, não. Quase sempre infringem a lei do trânsito, trafegando de modo e forma irregulares. Também seus veículos sempre apresentam alguma irregularidade. Suas documentações quase sempre irregulares, fora de ordem. E dirigem de uma forma agressiva e desrespeitosa com relação aos demais veículos e motoristas. Isto pode-se ver nas blitzes da polícia, diariamente pela cidade.      Mas a culpa disso tudo não são deles. São, sim, das autoridades. Que fazem vista grossa à tanta irregularidade. E para quem quiser constatá-las, é só ficar atento em qualquer via importante da cidade.

      Primeiro: só andam entre as faixas que dividem as pistas. E de forma ininterrupta, o que não é legal.
      Segundo: ficam forçando a passagem entre os demais veículos, obrigando-os a saírem da frente para dar-lhes a passagem. Isto é completamente ilegal, segundo as regras de trânsito.
      Terceiro: vivem ameaçando os demais motoristas, com certos hábitos de quebrarem seus retrovisores, bem como chutarem suas laterais.
      Quarto: em muitas das vezes, andam com as placas encobertas ou propositalmente sujas, para dificultarem suas identificações.
      Quinto: fazem uso da buzina de forma abusiva e irritante, quando ficam forçando a passagem entre os veículos no trânsito.
      Sexto: quase nunca se responsabilizam com os danos que causam aos demais motoristas e veículos. Quando acontece isso, evaporam-se no ar, sem arcar com as consequências de seus maus atos.
      Para quem trafega costumeiramente nas principais vias da cidade, aquelas mais concorridas, é fácil observar todas as mazelas. E nas horas de rush, usam a buzina de uma forma desrespeitosa e ferina, deixando os demais motoristas irritados com tal ação.
      Na Linha Vermelha, existe sinalização que os obriga a seguir, sempre, na faixa da direita. Mas, a título de brincadeira, podemos dizer que os motoqueiros nessa via, na faixa da direita, são iguais a perna de cobra: quem ver morre. Porque dizem que se alguém ver as pernas de uma cobra, acaba morrendo, logo.
        Mas existe aí um fato triste e marcante: são os acidentes diários que acontecem em toda a cidade, envolvendo usuários de motocicletas. É alarmante esse número. E em geral os acidentados são jovens, que ficarão marcados para o resto da vida, quando não morrem, carregarão certas deficiências pela vida afora, Só isto já seria um motivo muito forte para que as autoridades interviessem nesse metiê, de forma séria e objetiva, buscando normalizar acentuadamente o uso de uma motocicleta em nosso país, fazendo com que seus usuários obedecessem e respeitassem, rigorosamente, a regra de trânsito.