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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

ENFIM CHEGOU O DIA I (I DE IMPEDIMENTO)

    Faltando poucas horas para a definição do impedimento de D. Dilma, as expectativas são muitas. De ambos os lados. Pois o levantamento dos votos entre os senadores, conclui que há maioria para sacramentar a sorte dela. Mas tal situação deixará reflexos diversos na história do país. Porque não é todo dia que se impede um presidente da república de seguir em seu mandato/governo, a não ser cometendo crimes.
    E tal situação no país está até engraçada, porque ambos os lados usam argumentações que dizem embasar suas posições nesse imbróglio, donde se deduz que um deles não é autêntico e nem verdadeiro, porque se fosse, não haveria nem tal processo e a D. Dilma não estaria no centro dessa situação desagradável.
    E em se falando em acusações, ambos os lados pegam pesado entre si. E até fica difícil para um leigo, tomar partido nisso. A meu juízo, baseio-me só no seguinte: O STF acompanhou todo o andamento desse processo, homologando-o e respaldando-o em sua essência. Daí que não pode haver nenhuma dúvida de sua legalidade e autenticidade.
    De outro modo, há a necessidade de se lembrar e relembrar que o partido político pelo qual a D. Dilma foi eleita, o Partido dos Trabalhadores, PT, foi acusado de muitas lambanças financeiras, onde vários de seus componentes foram acusados e presos por tais participações, e gente de alta patente nesse partido, como José Dirceu e José Genuíno, contando com vários outros presos também, e que o Marcos Valério foi condenado a quase quarenta anos de prisão por tais maracutaias.
    Mas ela também ainda está sob suspeição no imbróglio que envolve a Petrobras e as aquisições de, pelo menos, duas refinarias, uma no Japão e outra nos Estados Unidos, da época em que era da Casa Civil. Mas é óbvio que o julgamento desse impedimento não tem relação com tais situações. Mas temos que convir que a história dessas participações dela e de seu partido, dão margem a entender que eles criaram muitas situações pesadas de irregularidades no país.
    Por fim, há sim a existência concreta de crime por parte de D. Dilma. E mesmo que ela busque se defender acusando outros governos de terem feito as mesmas manobras que ela, isso não a absolveria nessa situação. A justiça é que tem que rebuscar tais irregularidades, penalizando todos os culpados de tramóias no país.
    E caso se confirme o impedimento da presidente Dilma, a situação poderá se complicar, pelos ânimos exaltados daqueles que lhe são simpáticos e partidários. E não se pode esquecer que ela possui uma verve terrorista, e que a estimula quase sempre a criar certas situações dentro dessa situação. Aí é bem capaz de que surjam muitos acontecimentos desagradáveis no país, colocando em risco parte da população brasileira.
    Assim, é necessário que todos se previnam desses fatos e atos impensáveis, livrando-se de horrores. Mas que torçamos para que isso fique apenas em teorias, não passando de simples bravatas de alguns inconsequentes. 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

OS DIAS JÁ ESTÃO CONTADOS

   A complexidade existencial nos deixa, em muitas das vezes, em situações incômodas. Mesmo que alguém possa, sempre, estar preparado para todas as situações. Até assim não é fácil encará-las com naturalidade.
   E neste momento atual, conviver com a situação política que se instalou no país é uma delas. Porque um impedimento de um Presidente da República não é uma coisa fácil de lidar. E, principalmente, numa situação tão complexa como essa que está aí no Brasil, onde a corrupção tomou conta de tudo e de todos, alcançando um nível desesperador.
   Para um leigo juridicamente, fica difícil emitir uma opinião a respeito dessa situação. Até porque ela é muito complicada, tendo em vista que o ambiente em que se dá, contém uma série de situações que já estão chegando às raias da desmoralização geral. Tanto um lado quanto outro mantém críticas mútuas de corrupção em alto grau.
   De poucos momentos que assisti a D. Dilma na audiência no Senado, constatei só uma coisa: a frieza da Presidente. O que até poderia ser confundido com segurança. Mas não tenho dúvidas em afirmar isso. Ela manteve-se serena e segura na maior parte dessa situação.
   No entanto, ficou muito claro que por várias vezes fugiu às perguntas que lhe foram feitas por alguns dos senadores presentes. Ela escolheu defender-se usando certas argumentações que já não convencem à maioria do povo brasileiro. E suas afirmações repetidas de que é vítima de um "golpe", já passou da conta.
   E mesmo leigo, como já dito, eu e grande parte da população brasileira, não podemos deixar de desconsiderar que tal situação não é nem tanto difícil de entender porque os fatos apresentados pela acusação baseiam-se, sim, em falhas cometidas pela gestão da Presidente.
   Um outro fato que não se pode desconsiderar é ver que tudo o que está aí em discussão, foi devidamente analisado pelo poder maior de justiça do país: o STF. E este órgão maior homologou todos os trâmites legais dessa questão, não se opondo a nada, considerando-a totalmente legal.
   Infelizmente, tudo isso é uma coisa muito desagradável de se assistir e viver. O que também traz enorme desconforto a todos no país. Mas já que aconteceu, não temos como nos livrar disso, apenas aguardando que tal imbróglio se resolva o mais rápido possível que puder, para que a vida dos brasileiros volte à normalidade e que todos possamos ser felizes, se é que isso será possível a médio prazo.
   Mas antes de terminar, voltando ao início, a conduta da D. Dilma não me surpreendeu, durante seu depoimento. Ela mantém viva sua verve terrorista. E isso é fácil de perceber em suas alegações e defesa, buscando jogar parte da sociedade civil contra a própria lei, haja vista que ressalta certas situações, tais como, que o Governo Temer não admitiu mulheres no quadro de ministros; também não colocou nenhuma pessoa negra no mesmo; e ainda fez ilações no sentido de que haverá profundas mudanças nos programas que atendem as pessoas pobres do país. Isso é puro terrorismo, sim.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

E O JOGO ESTÁ NOS SEUS INSTANTES FINAIS

   As expectativas do desfecho do impedimento da D. Dilma Rousseff aumentarão no dia de hoje, onde ela se apresentará diante dos senadores, lá em Brasília, para dar suas explicações e defesa no processo a que responde no Congresso Nacional e perante o STF, onde foi acusada de pedaladas fiscais efetuadas durante seu segundo mandato de Presidente da República.
   Já está pra lá de saturada a acusação que ela faz a todos, de ter sofrido um golpe nesse processo. E mesmo que todos saibam que isso não é verdade, haja vista que o próprio STF chancela esse processo, ela e seus correligionários insistem nessa alegação, com isso buscando, no mínimo, jogar a população contra essas duas instituições nacionais, o Congresso e o STF.
   Infelizmente se vê campanha no exterior ir pelo mesmo caminho. Mas, felizmente, tal situação se definirá daqui a poucos dias, colocando o país nos eixos da normalidade, fazendo com que tudo volte ao bom funcionamento.
   Em entrevistas publicadas pelos órgãos de imprensa, D. Dilma costuma falar em democracia e que lutou muito há anos atrás por isso. Mas ela só deve estar, mesmo, é de brincadeira. Porque, na condição de revolucionária e/ou terrorista, junto com seus companheiros, o que ela e os demais buscavam era transformar o país numa nação com regime de governo comunista, nos mesmos moldes de Cuba e Rússia, como a própria história e seus arquivos mostram facilmente.
   Infelizmente o país não deu a mínima sorte em ter o Partido dos Trabalhadores PT,  no poder. Porque eles fugiram totalmente ao que pretendiam e prometiam ao povo antes de assumirem tal poder. E o resultado disso está aí à mostra para todos. A corrupção e a roubalheira desenfreadas, escândalos um em cima de outro, e uma situação caótica ao extremo, onde a própria nação corre sério risco de abalos profundos.
   Um outro fato destoante nessa situação, é ver que essa gente tenta se defender acusando outros. E é sabido que os partidos políticos brasileiros e governos anteriores praticaram quase a mesma coisa que o PT e sua gente. Mas isso não dá o direito a eles, e nem a ninguém, de cometer deslizes e falcatruas, só porque outros o fizeram. A lei existe e tem que ser obedecida e respeitada por todos, sem exceção. 
   Agora, é aguardar que tudo isso se resolva com urgência, onde tudo volte ao normal, e a população possa ter esperança de um futuro mais confiante e progressista. E que daqui para a frente todos estejam vigilantes com as manobras escusas dos políticos desonestos.

sábado, 27 de agosto de 2016

UM PASSADO RECENTE NO PRESENTE

    Mesmo possuindo uma bicicleta, uma motocicleta e um automóvel, vez ou outra, por conveniência, ou até mesmo por extravagância, digamos, tiro um dia para andar a pé, de ônibus, de metrô ou de trem. E assim se deu hoje, quando tive que tratar de alguns particulares, optando por usar este último.
    E como moro próximo a uma estação ferroviária que atende ao subúrbio e à baixada fluminense, dirigi-me para lá e embarquei numa daquelas composições. Mas confesso que consigo emocionar-me nessas ocasiões. Porque me faz lembrar de tempos idos, quando jovem e já um adulto recém, fiz muito uso desse tipo de transporte. Então, as comparações temporais são imediatas.
    Naquela época, final dos 60's e quase toda a década de 70, bem como parte dos anos 80's, enfrentei verdadeiras batalhas nos trens da "Central do Brasil!. O que podíamos comparar como uma verdadeira batalha existencial. E costumava denominar  tais circunstâncias como "rasga roupa". Devido ao atrito físico entre as pessoas naquelas composições.
    Hoje em dia posso considerar-me um privilegiado por não precisar e nem estar sujeito às mesmas circunstâncias de outrora. Mas não dá para esquecer tal período difícil da vida de alguém. O progresso ainda não havia chegado até ali. Daí que, comparando-se com o que se encontra hoje nesse tipo de transporte, dá muito bem para saber das diferentes entre uma época e outra.
    As composições de hoje são bem modernas, confortáveis e refrigeradas, oferecendo condições excelentes a quem faz uso desse transporte. Mas isso não passava nem perto há quarenta anos atrás. Onde os trens possuíam situações bem sofríveis, tanto em suas condições físicas quanto na estrutural, de conforto e regularidade.
    E nas raras vezes em que embarquei num trem da Rede Ferroviária nesses últimos tempos, pude observar várias coisas. Uma delas é que ali dentro, dá até para se sentir frio, devido ao ótimo funcionamento do ar condicionado. Também as instalações são excelentes, proporcionando conforto a quem faz uso daquilo.
    Mas um fato não passou-me despercebido. A presença dos camelôs. E ali se ofertam dezenas de produtos, desde balas e doces a uma série de bugigangas. Mas com o passar do tempo, até mesmo esses profissionais evoluíram em seus trabalhos. Usam técnicas para tal. Uma delas, por exemplo, é usar ganchos metálicos onde prendem as mercadorias que vendem, às vezes pendurando-os naqueles suportes que o passageiro usa para sustentar-se durante a viagem.
    O interessante nisso, é ver o número e a variedade de produtos que carregam e expõem para vendas aos passageiros. De certa forma, alguns chegam a exagerar nessas quantidades. E aquilo torna-se um fardo pesado para carregar por tanto tempo. Daí se explica o uso dos ganchos metálicos.
    Outro fato que chama atenção são as propagandas que fazem de seus produtos. E as formas que usam para tal. Dão a impressão, por exemplo, de que até compuseram tal script, porque a propaganda pode ser considerada até profissional. Um espanto.
    Enfim, o que se observa nisso é o fato de que o brasileiro possui, sim, um jeito especial de sobreviver. Essa gente se defende como pode, tirando dali o seu sustendo e o da sua família. E o único inconveniente, talvez, é saber que quase nenhum deles se preocupa com o futuro. Buscando aperfeiçoar-se numa profissão definida e sólida, diferente daquela, bem como de contribuir para a previdência social, garantindo a sua velhice.        Esta parte cabe ao Governo Federal. E até mesmo aos estaduais e municipais. Porque poderiam exigir deles essa contrapartida. Deveriam obriga-los a contribuir para a previdência, e só trabalhariam naquilo, nessas condições. Mas não há interesse público em criar situações de progresso entre a população mais sofrida da sociedade. Infelizmente.

   

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

"DURA LEX SED LEX (A LEI É DURA MAIS É A LEI.)"

    O envelhecer possui várias vertentes para análises. A primeira delas é que você vai se aproximando do final de  sua existência na vida. Outra é adquirir experiência de vida, traquejo, sabedoria, dentre mais outros predicados.
    Mas com a idade, dentre muitas coisas que possam atingir uma pessoa que alcance idade avançada, uma delas é ficar alijada do mercado de trabalho. E isso não passa de um tremendo paradoxo, porque a dita experiência de vida só se adquire com a vivência diária e por muitos e muitos anos.
    E não é só no Brasil que os mais velhos são deixados de lado. Também no exterior isto acontece. Mas na parte oriental do mundo é que a velhice é mais respeitada. Pode-se citar o Japão e a China. Também a Europa segue uma linha parecida disso. Mas, infelizmente, aqui em nosso país costuma-se colocar de lado as pessoas que ultrapassaram os cinquenta anos. E até umas de mais de quarenta também sofrem reflexo disso.
    De minha parte, que já sou um sexagenário, com uma bagagem profissional de primeira linha. sei bem o que é isso. Porque nem passaria pela minha ideia tentar concorrer a algum emprego nessa idade. Mesmo que me sinta com uma jovialidade trintona, ainda muito capaz e seguro das minhas ações.
    E ontem, em duas oportunidades, pude conversar com pessoas mais jovens, ambas na faixa de trinta anos ou pouco mais, e do que ouvi delas pude estarrecer-me. Apesar de que isso não é a primeira vez que acontece. E, de certo modo, até faço uma comparação com o tempo que possuía tal faixa de idade. Jamais me confrontaria com alguém mais velho, para discutir certos aspectos profissionais, por exemplo.
    E como já disse mais de uma vez nesse espaço, atuei em área de recursos humanos por um bom tempo. Daí tornando-me um profundo conhecedor de legislação trabalhista e previdenciária, bem como das muitas tarefas pertinentes à essa área. E óbvio que atualmente estou altamente defasado em termos das legislações atuais. Mas a essência da função não as perdi de jeito nenhum.
    Mas do que observo e posso comparar com aqueles meus tempos profissionais, as leis trabalhistas e previdenciárias brasileiras não estão sendo devidamente respeitadas pelas pessoas, hoje. Principalmente as mais jovens. Como também as próprias empresas, no caso os empregadores, estão fugindo à essência dessas leis. E é assim que vemos muitas questões irem parar na justiça.
    Por exemplo, na primeira conversa que travei com uma dessas pessoas, foi abordado o uso do celular no emprego, durante o horário de trabalho, onde citei que já existe regulamentação que determina a proibição desse uso por parte do trabalhador brasileiro no serviço. Mas a pessoa rebateu-me, dizendo que as pessoas podem e devem usar tal aparelho em qualquer horário, mesmo durante seu trabalho (serviço).
    Nisso fica evidenciada duas coisas: a primeira delas é a incapacidade profissional e a segunda é a falta de respeito às leis do país. Tais situações são altamente reprováveis. Mas hoje em dia é muito comum observar-se as pessoas fugirem ao rigor da lei, o que traz enormes prejuízos a todos.
    Já na outra conversa, a pessoa se disse uma advogada, pois era uma mulher, e citou o caso de uma colega que diz trabalhar de dez a doze horas por dia. Mas que não recebe horas extras por isso. E ela é também uma advogada. E a minha interlocutora afirmou que advogado(a) não deve receber hora extra. Frise-se aqui que esta profissional é empregada com carteira assinada na empresa em que trabalha. 
    Então, manifestei-me, dizendo que tal pessoa está fugindo à lei com tal desempenho. Porque fosse ela uma liberal, sem vínculo empregatício, mesmo assim não deveria trabalhar numa jornada tão extensa. Bem como se empregada com carteira assinada, deveria cumprir rigorosamente a lei no que tange ao horário de trabalho e de jornada diária. E até faria jus ao recebimento das parcelas extras da jornada de trabalho.
    Estas duas situações deixaram-me de queixo caído. Porque ambas, conhecendo os teores das leis, não as cumprem, e até fogem dela, cometendo faltas graves. O que representa dizer que não são boas profissionais naquilo em que atuam. Mas do que vejo pela vida atual, o Brasil anda capengando de forma profunda nesses aspectos. E é por isso que a situação geral já alcançou um degringolamento extremo. Talvez se explicando os revertérios diários com que nos deparamos nesse nosso cotidiano.
   Por fim, do que se vê por aí são absurdos sem limites e precedentes, cujas situações só vão gerando transtornos a todos, bem como causando o desmoronamento da legalidade no país. E aí cabe uma pergunta: Onde é que isso irá parar? Quem souber, puder ou quiser, que responda. A humanidade, desde já, agradece.

NÃO HÁ PARA ONDE CORRER!

    E para não perder a viagem, ainda seguindo a linha da matéria anterior, não se pode deixar de acrescentar sobre uma das maiores dificuldades do povo brasileiro com relação às coisas que acontecem no país, bem como na vida de todos. Porque é quase que inconcebível que as pessoas não adquiram consciência das muitas e diversas mazelas existentes no Brasil.
   Quando se adquire graus avançados de evolução e consciência, é onde o sofrimento aumenta na vida. Porque passa-se observar com muita realidade o quanto que o brasileiro é enganado e não percebe. Aqui quase tudo é um engodo ou um embuste. A começar pelas próprias campanhas publicitárias do Governo.
   Quando se vê uma delas nos vários órgãos midiáticos, é fácil observar-se isso. Porque seus conteúdos passam a impressão de que tudo funciona no país. É, mais ou menos, aquela história do "só pra inglês ver". E quem quiser saber sobre isso, basta consultar e pesquisar no "Google". O que representa dizer que foi, é e será, sempre, uma farsa. E mais nada.
   Uma das piores mentiras que o Governo nos informa, é sobre o déficit da Previdência Social. Porque um brasileiro tem que pagar trinta e cinco anos de contribuição para se aposentar, mas quando isso acontece, ele só consegue viver de cinco a dez anos, morrendo quase sempre antes do que devia. Com o agravante de que os cálculos dessas aposentadorias são manipulados, prejudicando o segurado, quase sempre.
   A questão nessa situação é o grande número de tramoias e armações que existem no universo previdenciário. E quase sempre com conluio de funcionários do órgão. Só isso já seria o bastante para se constatar os absurdos que lá se instalaram.
   Mas não há para onde correr. Se começarmos qualquer conversa numa roda de pessoas, o final descambará, sempre, para escândalos, safadezas e que tais. Como se o país fosse o suprassumo da imoralidade. Mas, claro, ele o é, sim. Porque no âmbito público/político, é onde se situam os maiores revertérios morais.
   E, no fim, a quem se pode atribuir tais culpas? Ora, a resposta é simples e fácil: ao povo brasileiro. E por uma série de razões e motivos. E logo se pode constatar que a ignorância e a falta de cultura estão no primeiro plano dessas mazelas. E a cada dia que passa o sistema educacional vai baixando seu nível, donde se cria um círculo vicioso. Um povo ignorante sempre será enganado, manipulado e vilipendiado. Fim. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A IMORALIDADE COLETIVA NO CONGRESSO NACIONAL, SEGUNDO A SENADORA.

    E o que se viu hoje no Congresso Nacional é para deixar a todos estarrecidos. Porque logo na primeira audiência dos trabalhos que julgarão os ditos crimes da D. Dilma Roussef no exercício da Presidência da República, além da tremenda balbúrdia promovida por boa parte dos senadores ali presentes, também foi observado um desrespeito à nação, onde mútuas acusações se fizeram entre eles, dificultando o bom andamento daqueles trabalhos.
    É óbvio que nesses últimos tempos o país tem presenciado ali, em grande parte das vezes, sessões que chegam às raias do absurdo. Diferentemente do que deveria ocorrer, haja vista que ali é uma das câmaras legislativas do país, não havendo nenhuma possibilidade de haver baixarias ou algo parecido.
    Mas, infelizmente, de uns trinta e poucos anos para cá, o nível dos congressistas caiu bastante no aspecto moral. Talvez aí se pode entender aqueles episódios Mas que uma coisa tem que ficar muito bem definida: aqueles senhores têm que manter o decoro parlamentar, sim! Mas isto não se vê na maioria das vezes em que há trabalhos lá. 
    E como já expus a minha opinião a respeito daquela gente, mas também faço apenas uma acusação de quem é o culpado disso, torno a repetir: só o povo brasileiro é que é o culpado de todas as mazelas que eles perpetram no decorrer de seus mandatos. Porque na hora da eleição deles, a hora de se escolher os membros daquele parlamento, a população escolhe o que há de pior em matéria de gente.
    Por isso é que o número de congressistas envolvidos com a Lei, nas mais diversas modalidades de crimes, é imenso. E a imprensa noticia isso com muita frequência. Mas parece que o povo não quer aprender, mesmo, a votar. Ou, então, vota por seus interesses particulares, aí coloca gente sem o menor escrúpulo para fazer as leis do pais, bem como a agir de forma errada, onde a indecência e a imoralidade se sobressaem de forma distinta.
    O ruim disso tudo é que boa parte da população brasileira costuma reclamar de tudo e de todos. Mas que parece fazer pouco caso dos membros que escolhem para os representarem. E o resultado está aí para que todos vejam.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

UMA TRANSFORMAÇÃO IMPERIOSA DA VIDA

    Alguns autores, dentre aos quais me junto, consideram que estamos enfrentando uma terrível mudança e queda de valores. Entre os quais, o primeiro deles é a moral, haja vista que muita coisa mudou e tem mudado nesses últimos tempos.
    A conceituação a respeito disso não anda passando nem perto do que era há tempos atrás, o que podemos calcular em mais de um século, possivelmente. E nesses últimos tempos, que poderíamos afirmar décadas, as coisas estão num patamar assustador.
    Só pra citar alguns dos que eram muito representativos até algum tempo atrás, a traição, a pederastia e a desonestidade, eram crimes, previstos em lei. Mas hoje em dia já não é assim. Daí que, para as pessoas de mais idade, as maiores de cinquenta anos, por exemplo, anda um tanto quanto difícil a assimilação dessas mudanças.
    Infelizmente, com o decorrer do tempo, tudo vai mudando. E levando de roldão os conceitos, bem como quase tudo que nos cerca. A ponto de hoje, ao que parece, já nem se segue mais Etiqueta Social, que traçava modos e maneiras de procedimentos de uma pessoa em público, numa festa, por exemplo. Ajustava comportamentos e trajes.
    Mas de algum tempo para cá, quase tudo anda mudando, dificultando, como já dito, a vida das pessoas de mais idade, que foram criadas e educadas dentro de outros parâmetros. O ruim disso é que as gerações mais novas não entendem essas circunstâncias, porque não passaram por elas, é claro. E a velocidade dessas mudanças se acentuam com o passar desse mesmo tempo.
    No entanto, do jeito que a coisa já está, é bem provável que tudo mude ao extremo. Óbvio é que as novas gerações irão se enquadrando nessas mudanças de forma natural, não percebendo as alterações que se darão nesses tempos, bem como adaptando-se de forma imediata e completa a tudo isso que se lhes apresentar,
    E para os mais idosos, oriundos de gerações passadas, só haverá um conforto. Mas também a única solução. E mesmo que alguns não achem bom tal desfecho, será a morte que os atingir. Daí, livrando-os do sofrimento dessas profundas mudanças, que são fatos imperiosos e impossíveis de mudar e/ou controlar a cada geração que surja.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

'CONJETURANÇA' TRIVIAL (PEDINDO DESCULPAS PELO NEOLOGISMO INFAME)




                                                             Sócrates
   O mundo é perfeito porque possui muitas imperfeições. E dentro dessa situação é que podemos tentar (ou não?) entender muitas das coisas que acontecem nele.
   A Filosofia é praticamente a base de todos os conceitos e ideias com o que vivemos nesse mundo. E os filósofos, por sua vez, foram (e são) os criadores de todas as teses e teorias que se praticam na vida. Ou, pelo menos, grande parte delas. Isso com relação a comportamentos. Mas que saibamos que existem discordâncias entre todas elas e todos eles. Por isso a complexidade a que estamos sujeitos em viver.
   Desde Aristóteles, Sócrates e Platão, até Friedrich Nietzsche e Kant, dentre muitos outros, não há unanimidade nos conceitos que se desenvolveram até hoje. Mas ao final, formam-se os muitos entendimentos sobre tudo o que há disponível nesses termos para a humanidade.
        Platão                                                        Aristóteles

   E numa outra crônica nesse espaço, arrisquei-me a pôr em dúvida a própria inteligência humana, haja vista que praticamos ações um tanto quanto contrárias a esse entendimento. E citei, logo, cinco delas, que são: Beber, jogar, fumar, gastar mais do que ganha e ter amante. Só essas já deixam amplamente configuradas a pseudo inteligência no humano. É óbvio que pode haver controvérsias. Como tudo nessa vida.                                                                                                                                           Nietzsche
   Mas diante do tempo que a humanidade existe, tudo isso já poderia equacionar-se, fazendo nos harmonizarmos  de uma forma mais próxima. Talvez essa situação ajudasse a tornar mais perfeitas todas as ações no mundo entre as pessoas. Mas, convenhamos, isso não passa de pura utopia.    E com o decorrer do tempo, a impressão que se tem é que esse processo está funcionando ao inverso. A humanidade anda muito dispersa e dispersiva, onde cada um anda tentando puxar a brasa para a sua sardinha, sem se preocupar com o seu semelhante. Sem contar que muita gente anda, também, puxando o tapete do semelhante, buscando levar vantagem nessas circunstâncias.
        Kant
   Imaginemos, por exemplo, a existência de guerras entre as nações, em pleno Século XXI, onde a tecnologia já alcançou um patamar extremo, concedendo à humanidade viver de forma muito melhor do que há milhares de anos atrás. Mas muitas dessas invenções que melhoraram a vida de todos, também podem ser usadas para piorar suas vidas, também, bem como a extermina-las do mundo. Isso é um tremendo contrassenso.
   E para fechar tais abordagens e tais complexidades existenciais, citemos o número de ações e processos correndo nos tribunais de justiças do mundo. É coisa absurda. Daí entendendo-se os despautérios entre todos nessa vida. E nisso, é necessário observar-se que existe muita coisa fora do eixo, bem como muita coisa errada nessa vida. Mas que quase todo mundo sabe o que é mas não se incumbe de neutralizar, deixando de fazê-las com tanta frequência, complicando ainda mais a existência de todos nesse planeta.
   Fazer o quê?

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A OLIMPÍADA ACABOU

    É elementar que para quem escreve alguma coisa em qualquer lugar, o assunto de hoje, obrigatoriamente será, ainda, sobre as Olimpíadas de 2016, realizadas na cidade do Rio de Janeiro, neste mês de Agosto de 2016.
    Por certo, a maioria das matérias tecerá loas a tal evento, falando e dizendo mil maravilhas a respeito dele. Óbvio também que outras, em menor quantidade, tentará expor todas as mazelas pertinentes a isso. Até aí muito bem. E desde já, para quem já leu vários artigos neste espaço, percebeu que estou entre esse último grupo.
    Mas não se pode deixar é de prestar atenção em vários aspectos envolvendo esse assunto. Porque muita coisa é distorcida nele e sobre ele. Para o bem e/ou para o mal. Cai-se no pecado da falta de razão. Num caso e noutro.
   Sob o aspecto da realização desse evento e seu sucesso final, isto é coisa inquestionável. Porque tudo realizou-se dentro do previsto e uma ou outra circunstância ruim se deu, mas nada que possa abalar tal realização. A findar pelo grande papelão perpetrado pelos nadadores americanos.
   Mas observo com muito apuro a um assunto que me desperta espanto e, às vezes, contrariedade. É o fato do oportunismo emocional. E seja lá o que isso queira dizer, mas todos bem o sabem, refiro-me ao trato da imprensa, principalmente, com relação às situações dos atletas dessas olimpíadas. E principalmente no caso dos brasileiros.
   De um modo geral, esses atletas são uns privilegiados, sim. E por mais que se queira colocá-los  em pedestais, nas vitórias e nas derrotas, deve se observar um mínimo de critério e equilíbrio nessas análises. Porque costumam pegar casos isolados para transformá-los em regras, como se os mesmos merecessem, mesmo, tais homenagens. Pelo menos da forma exagerada como fazem.
   No caso de alguns atletas que alcançaram medalhas - de bronze, prata ou ouro - isso é a contingência natural de quem está competindo. E o resultado final vitorioso, é fruto do trabalho e do esforço de cada um dos envolvidos. Mas isso não quer dizer que seja uma façanha hercúlea, ou algo parecido. Porque, desde que um atleta o resolve ser, naturalmente que sabe de todas as nuances que envolvem esse âmbito.
   E em nosso país vivem dizendo que o Governo não investe no desenvolvimento do esporte no país, o que não representa a verdade dos fatos, e a realização dessa olimpíada bem pode contrariar essas alegações. O que foi investido nessa Olimpíada, são valores extraordinários, sob quaisquer análises.
Sem contar que grandes patrocinares investem pesado numa série de modalidade esportiva.
   Mas aí cairemos num ponto muito crucial, que é o da exploração emocional por parte das mídias. E é exatamente isso que é realizado no país, quiçá no mundo, tentando ludibriar as pessoas ingênuas, que são muitas, transformando esses atletas em super pessoas, o que não representa a verdadeira situação. Eles são pessoas normais, e até a grande maioria é muito limitada em se tratando do cotidiano profissional, haja vista que a primeira coisa que fizeram, quando escolheram o esporte, foi correr da responsabilidade laboral diária, que é o que acontece com uma pessoa comum.
   Para se verificar um fato, é só pegar o número de atletas no mundo, compará-lo com a população total desse mesmo mundo. Verificaremos que tal percentual é baixíssimo, se comparado ao total de habitantes no planeta. E é assim que as distorções podem ser verificadas facilmente.
   E não venham com a alegação de que essa gente é especial, refiro-me à maioria. Porque não o são. Apenas uns raros se destacam no geral. E o percentual desses vencedores é ainda muito insignificante se comparado com a população mundial, repita-se. Até aí, tudo bem.
  Mas suponhamos que um desses atletas famosos tivesse enveredado pelo caminho da maioria das pessoas no mundo. Levantasse cedo, embarcasse num coletivo lotado, fosse para o trabalho enfrentar uma jornada de oito horas, aturando patrão e colegas, e ganhar um salário baixo, que é o que acontece com grande parte da população normal.
   E pegando-se um método usado nas escolas pelos professores, em atribuir as notas dos alunos nas diversas disciplinas que estudam e que praticam um cálculo conhecido por 'peso', onde há variação no valor diferente entre certas matérias,  também nessa situação com o esporte, deveria usar-se tal metodologia, para não permitir que um trabalhador comum no país, seja colocado em plano inferior aos atletas.
   Lastimável é ver um grande número de pessoas se deixar levar pela exploração midiática, que explora sem limites o aspecto emocional/sentimental. E isto Freud explicaria com facilidade. É o famoso calcanhar de Aquiles da humanidade. E vemos isso ser praticado por muitos comunicadores/apresentadores de certos programas na televisão. Em geral as pessoas gostam do coitadinho.
   Mas num outro aspecto, um atleta que viveu sempre obscuro, mas que por um golpe de sorte, consegue alcançar um resultado altamente positivo numa determinada competição, a partir dali passa a ser um grande herói. E vai virar ícone eternamente, emitindo opiniões e conceitos para todos, mesmo não possuindo condições para tal. É isso o que acontece.
    Ora, devagar com a carruagem porque o santo é de barro, diz um ditado popular. Uma pessoa para alcançar um determinado grau na vida, deve ter mais do que um simples resultado favorável nela. E o nosso cotidiano nos mostra uma série de absurdos envolvendo certas celebridades. Passam ridículos, envolvem-se em imbróglios na polícia e na justiça, pagam mico através da imprensa. E vai por aí...
    Enfim, as Olimpíadas acabaram. Tudo correu muito bem. Os terroristas não causaram nenhum mal. Os resultados alcançados não chegaram a atender às expectativas dos responsáveis, mas a festa foi muito bonita sim e a população conseguiu esquecer seus problemas diários durante as competições Agora é voltar ao famoso feijão com arroz
    Daí que o nosso cotidiano voltará ao normal. Mas nada nessa terra é normal. Voltaremos, sim, a conviver com os absurdos. Mesmo que nos tenham prometido deixar certos legados, só os observaremos positivamente daqui um certo tempo. É aguardar para ver seus resultados.
  

sábado, 20 de agosto de 2016

UM BALANÇO RAZOÁVEL SOBRE AS OLIMPÍADAS DE 2016 NO RIO DE JANEIRO

    E amanhã, Domingo, se encerrarão as Olimpíadas de 2016 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Para gáudio de uns e contrariedade de outros. Porque nesse universo, pode-se dividir tal espaço em, no mínimo quatro partes: os favoráveis, os contrários, os indiferentes e os conscientes. E é nesse último grupo que me enquadro. E explico.      O nosso país não possuía a plena condição de realizar tal evento. Por várias e diversas situações. E uma delas tem a ver com o baixo nível das necessidades básicas de sua população, onde se sabe muito bem do estado lastimável em que se encontram a educação, a saúde e a segurança pública.

    Também a cidade do Rio de Janeiro possuía e possui situações muito mais imperiosas de realização do que um evento desse, onde foi usada e empregada verbas estratosféricas, até mesmo desviadas das citadas necessidades. E assim, já vemos, e ainda veremos, os resultados desses equívocos.
    O resultado geral, no caso do êxito da realização desse evento, pode ser considerado excelente. Fora o contratempo da reclamação dos australianos e outras equipes, na qualidade das instalações da Cidade Universitária, que foi entregue com muitas pendências, mas logo a seguir resolvidas, e a fraude dos atletas americanos em tentar forjar uma situação de violência que dizem ter sofrido, de resto tudo correu muito bem.
    Mas a estrutura geral, em si, demonstrou algo portentoso. Onde o gasto, com certeza, extrapolou todos os limites, mas que a partir de agora é que deveremos observar tais desdobramentos nos possíveis surgimentos de escândalos financeiros envolvidos nesse empreendimento público. Mesmo que digam que houve aplicação privada nesses custos.
    Os resultados em medalhas olímpicas não alcançaram o que seria desejado pelos responsáveis nessa competição. No entanto, isso deve servir de base para uma outra consciência do verdadeiro estágio geral em que se encontra o nosso pais, que ainda está muito distante dos demais participantes, principalmente os mais costumeiros nessa disputa internacional.
    E com relação ao tal de "legado", há a necessidade de se frisar que todo ele nos veio e virá naquilo que chamamos de "tabela". Ou seja: todas as melhorias efetuadas pelo Estado ou Prefeitura, foi primeiramente destinada em atender as necessidades dos estrangeiros que aqui vieram. O que, posteriormente, nos alcançaram. E olhe lá.
    Por isso sempre me coloquei contrário à realização das Olimpíadas em nosso país. Porque penso que ainda falta muita seriedade e respeito dos agentes públicos brasileiros, quando no desempenho de suas funções, e que quase nunca voltam-se completamente para atender ao povão nacional, que há séculos possui muitas dificuldades em seu cotidiano no Brasil.
    Daí que podemos usar um ditado muito conhecido e popular: "Dentre mortos e feridos, salvaram-se todos.
    Ufa!!!

 *Em tempo: Felizmente não ocorreu nenhum atentado terrorista nesse evento e nem nas demais regiões da cidade, como alguns chegaram a imaginar. Se algum dos elementos aqui vieram ou estiveram, devem ter entrado no clima de gandaia que a população sempre promove. Dos males o menor.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

"FORAM BUSCAR LÃ E SAÍRAM TOSQUIADOS"

   A confusão formada e criada pelos atletas americanos no Rio de Janeiro, quando tentaram forjar uma situação de que haviam sido assaltados, mas que não conseguiram êxito, permitindo que a polícia carioca desvendasse toda a trama, deixa muito bem evidenciada a diferença entre nós e os americanos.
   Mesmo que a performance dos nossos policiais esteja dentro de um padrão de excelência em agir com precisão, o pecado ficou na questão das penalidades aos americanos. Porque o que foi cometido foi um crime, sim. E isso deveria ter outro desfecho, diferente do que aconteceu aqui. Dos quatro atletas, apenas um ainda continua no país, sendo que os demais já estão em terras americanas.
   E não é difícil de saber que se tal acontecimento tivesse se dado lá, por certo a coisa seria muito diferente do que estamos vendo. E eis uma das diferenças entre as duas nações. A lei, lá, é colocada em prática dentro do devido rigor, o que aqui em nosso país não é seguido.
   Infelizmente um fato como esse até nos ajudou. Porque havia a ideia de que alguma coisa na realização dessas olimpíadas pudesse dar errada, o que não aconteceu. Salvo pequenos acontecimentos, o que ocorre em todas as outras. Mas que até a presente data, o resultado geral é elogiável sob todos os aspectos.
   E esse episódio mostra alguns aspectos interessantes. O primeiro deles é a ousadia desses jovens, que por motivos absurdos, agiram de forma incorreta, e até cometendo crime, o que afronta a autoridade brasileira, sem medir consequências de seus atos, onde poderia ser criada uma situação vexatória para o nosso país junto ao mundo.
   Mas uma outra situação também fica evidenciada nesse episódio. É que, com certeza, esses jovens subestimaram a nossa capacidade de ação. Talvez se imaginando oriundos de uma superpotência, acharam que poderiam realizar atos infames, sem serem incomodados e até punidos. E isso é o que se pode entender para explicar tal ação.
   Entretanto, felizmente, eles se deram muito mal. Com o agravante de comprometerem a imagem de seu país, os Estados Unidos, haja vista que a notícia desse acontecimento já correu os quatro cantos do mundo, o que representa um tremendo vexame de um povo que se arvora em ser o melhor do planeta. E, óbvio, que não se deve entender que um ato impensado de quatro jovens imaturos, possa refletir numa população inteira, mas que é o mínimo que se pode pensar de tudo isso.
   E tal episódio faz lembrar de um ditado popular que diz: "Foram buscar lã e saíram tosquiados".

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

ANTÍTESE EXISTENCIAL

     Um dos assuntos mais complexos é sobre a morte.
    As nuances que o envolvem são infinitos. E a primeira delas é o entendimento. Sim. Poucos entendem esse processo. Principalmente quando não possuem um nível de espiritualidade desenvolvido. E aqui cabe um esclarecimento a respeito. E fui pegar emprestada na Wikipédia uma definição a respeito: "A espiritualidade pode ser definida como uma "propensão humana a buscar significado para a vida por meio de conceitos que transcendem o tangível, à procura de um sentido de conexão com algo maior que si próprio".
    Dentro do meu raciocínio e entendimento, partindo de uma premissa muito individual, acredito na existência de uma força universal portentosa, mas muito diferente das teorias religiosas que se nos apresentam. Daí entender que espiritualidade não tem nada a ver com nenhuma religião, e sim com uma energia que nos rodeia e norteia nessa nossa existência. Infelizmente deram um ou mais nomes a isso. E aí criaram-se as milhares de religiões no mundo.
    Por isso, não chego a ter nenhuma preocupação com a morte. Nem para o bem e muito menos para o mal. Acreditando, apenas, que ao morrer, cessa toda e quaisquer possibilidades para um humano. É o fim.
    Mas a diferença que pode existir nesse processo é só no sentido de uma análise particular e individual de uma pessoa, para analisar com profundidade a sua própria vida. O que fez, o que produziu, enfim, o que deixou como legado para a humanidade após a sua existência.
    É claro que grande parte de nós chegará à conclusão nessa hora, que não deixou grande coisa. E alguns, até mesmo nada. Principalmente aqueles que não tiveram uma boa conduta perante os demais. Talvez só uns poucos poderão ter um resultado significativo de sua existência.
    E nessa situação, grande parte terá um resultado comum. Teve uma vida razoável, fazendo coisas boas e ruins, resolvendo ou criando situações diversas, o que define muito bem o viver de cada um. E já foi, e é, uma grande coisa. E não há com o que se preocupar além disso.
   Mas no caso das religiões, quase que todas elas criam uma determinada expectativa pós morte, fazendo-nos crer que existe vida após a morte. E aí, acredita nisso, quem quiser. Talvez na esperança de continuar existindo. Mesmo em outro plano de vida. Mas do que se viu até agora, isso não passou de pura imaginação. E esta arte é própria do ser humano. Daí acreditar em muitas coisas que até nem existem.
   Enfim, viver é isto.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

É PRESTAR ATENÇÃO NOS CANDIDATOS DA ELEIÇÃO DE OUTUBRO DE 2016

   Com o início da propaganda eleitoral para a eleição municipal no país, onde a população escolherá prefeito e vereador de cada município brasileiro, em outubro vindouro, seria bom que esta prestasse muita atenção no que essa gente fala. Principalmente nas críticas mútuas deles. Por que é só nessa circunstância que se deve dar-lhes crédito.
   Anotar uma a uma das críticas que se fazem, levando em conta todas elas. Com isso será mais fácil fazer a filtragem dos mesmos, evitando eleger um mau candidato. Só que nesse processo, teremos a certeza de que quase todos serão reprovados, haja vista que deixarão a desejar em suas condutas e históricos, facilitando as escolhas por parte da população.
   Também é essa a hora de fazer uma consulta à lista negra. Observar nome a nome, daqueles que ali constam, eliminando-os de imediato, caso façam parte dela e caso tenham conseguido, por qualquer motivo, alcançar o registro para lançar-se candidato.
  Seria bom que a população também estabelecesse certos critérios, para eliminar o voto em certos candidatos. Seus históricos profissionais e de vida devem pesar na escolha. Deve-se evitar, por exemplo, votar em candidato que possua Centro Social.
  Até pelo nome que usam em suas campanhas, a população deve observar certas minúcias. Os que usam diminutivos, adjetivos e que tais em seus nomes, também requererão muita atenção de todos. Os "fulanos da quitanda", "do posto de gasolina", "das candongas" e que tais, devem merecer muita atenção de todos, bem como suas respectivas eliminações dos pleitos.
  Enfim, é essa a hora da desforra por parte da população brasileira. Escolher com apuro e cuidado seus candidatos a vereador e prefeito, buscando promover uma profunda reforma no quadro que se instalou no país. Todos devem mostrar um auto grau de consciência nessa hora, escolhendo com rigor aquele que o representará por longos quatro anos.
  Essa é a hora de uma grande reflexão.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

E QUANDO TERMINAR AS OLIMPÍADAS?

    A realização das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, pelo menos serviu de alívio para encobrir uma série de notícias ruins que se dão nesse nosso cotidiano de vida. Principalmente as que envolvem o âmbito político. A imprensa está concentrada só nesse evento, dando-nos uma trégua de tanta coisa ruim.
    Mas a vida continua, como sempre. E mesmo que estejamos desviados de algumas mazelas crônicas, elas continuam acontecendo. No entanto, como o foco principal atual são as competições olímpicas, não ficamos sabendo de grande parte delas nesse período.
    Mesmo com o grande aparato policial ao nosso dispor, ainda estamos passando e assistindo ocorrência fatídicas. A preocupar é o fato de quando acabar as Olimpíadas, para onde será desviado esse batalhão de gente que anda tomando conta dos eventos na cidade?
    Até mesmo toda essa gente que foi contratada para trabalhar nesse grande evento, ficará sem trabalho. Pelo menos grande parte dela. E aí cabe uma grande preocupação. Porque o país já vem atravessando dificuldades políticas, econômicas e sociais. Então, a se assistir um grande contingente ser atingido pela perda de ocupação profissional, pode ser considerado um fato altamente preocupante.
    É de se imaginar que quase ninguém parou para pensar nessa hipótese. Mas ela, dentro de poucos dias, se apresentará para todos. E é aí que a porca torce o rabo, diz uma frase muito conhecida do nosso popular, para caracterizar certas dificuldades na vida.
    O brasileiro é muito conhecido pelo famoso jeitinho. Então, é certo, que ele se apresentará e se instalará mais uma vez nesse nosso cotidiano. Mas isso não deveria acontecer. pelo menos da forma como se dá. A impressão que se tem é a de que tal propriedade é quase que exclusiva, nossa. Porque o que existe de gente trabalhando de forma jeitosa, não está no gibi.
    E uma das coisas que mais assustam o regime de previdência social, é ver o número de gente que não tem vínculo com ele. Grande parte dos brasileiros não recolhe nenhum valor, tampouco tem um registro profissional em alguma atividade laboral. Mas grande parte deles usufrui de atendimento na rede pública. E esse fator desequilibra as contas oficiais.
    Infelizmente, toda essa problemática se instala no Congresso Nacional. Mas parece um tremendo círculo vicioso. Porque quando vota, a população escolhe o que há de pior em termos de candidatos. E sempre coloca no parlamento, indivíduos desvinculados das ideias de progresso. Por isso vemos leis capengas e a criação de métodos e modos que não atendem a verdadeira ideia de desenvolvimento de um país. Daí as mazelas tupiniquins disponíveis a todos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

CONJECTURANDO SOBRE AS OLIMPÍADAS DE 2016.

   As Olimpíadas de 2016, que estão se realizando no Rio de Janeiro, já apresenta surpresas. E estas têm a ver com a classificações de Cuba. Sendo que esta, surpreendentemente não anda alcançando os lugares que ocupou em Olimpíadas anteriores.
  Até o dia de hoje este país ocupa o 31º lugar. E nas Olimpíadas de 2012, em Londres, ocupou a final em 16º lugar. Mas ainda estamos no andamento das competições e pode ser que Cuba melhore sua performance nesses jogos.
  Já o nosso país, o Brasil, em Londres, ao final, ocupou o 22º lugar. E nesta, anda em 28º. Naturalmente, que com o decorrer dos jogos, esse resultado venha a melhorar. Mas ainda continua a ser o pior entre os países organizadores de uma Olimpíada.
  Os Estados Unidos continuam a manter sua superioridade absoluta em Olimpíadas nessas últimas décadas. Até ontem, 14, já havia alcançado 69 medalhas no total, quase o dobro delas, alcançadas pela China, que está com 38.
  O interessante é que os Estados Unidos mantém a liderança em todas as
cores de medalhas, não dando chance aos demais países. É um feito invejável, sem dúvidas. Demonstra toda a determinação e preparo por eles desenvolvidos. 
  Um fato que chama à atenção, repita-se, é observar que Cuba, nesses últimos tempos, vem caindo nas colocações. Atualmente está no 31º lugar. Sendo que nas Olimpíadas de Londres, em 2012, aquele país saiu em 16º lugar, enquanto que o nosso país, em 22º.
  Mas, segundo consta, as expectativas dos dirigentes brasileiros era alcançar, no mínimo, o 10º lugar geral de medalhas. Mas isso, provavelmente, não acontecerá. Daí que tudo ficará no plano da pretensão. Mas não se pode desconsiderar um fato: o Brasil possui mais de duzentos milhões de habitantes. Mas não consegue formar um quadro de atletas com número suficiente para competir com as demais nações do mundo no mesmo patamar. Isso é lastimável.
  E o  evento  segue em seu andamento, dentro daquilo que todos esperavam. Os contratempos que existiram e ainda existem, não chegam a manchar a imagem dos brasileiros. Podemos não ser considerados os melhores realizadores de competições olímpicas, mas também não seremos o pior deles.
  A  única questão a ser observada é com relação ao que denominaram de "legado das Olimpíadas", e seja lá o que isso queira dizer, espera-se que o nosso país consiga melhorar em todos os aspectos, principalmente no desempenho pessoal e comportamental do povo, dando partida para um progresso real e positivo para o futuro.
  E mesmo que tenhamos que nos deparar com situações pesadas com relação ao âmbito político nacional, é de se esperar, também, que a justiça se incumba de, pelo menos, colocar em patamares baixos, toda a imundície que se estampou e instalou no país nessas últimas décadas

sábado, 13 de agosto de 2016

E A OLIMPÍADA NO PAÍS VAI ACONTECENDO SEM NADA DE RUIM SE APRESENTAR

    E praticamente já estamos com uma semana de olimpíadas no Rio de Janeiro. E salvo alguns pequenos percalços, tudo vai correndo bem nessa realização. Dos males o menor. Apenas os resultados das competições não estão alcançando as expectativas dos brasileiros. Hoje, o Brasil alcança a 22ª posição. Mas é claro que ainda mudará de lugar, nela. E tomara que para melhor.
   Mas do que se viu, tais perspectivas não são lá nada animadoras. E um fato marca essa circunstância: atletas que não alcançaram medalhas de ouro, e sim de bronze, dão-se por satisfeitos com tal resultado, mas buscam justificar-se de forma capenga para tal.
   Segundo pesquisas e informações, o Brasil está sendo o pior resultado de olimpíadas realizadas em países sedes. Ou seja: em nenhum outro, os países que sediaram as demais competições, ficaram em classificações baixas, como está acontecendo com o nosso país.
   Isso, de certo modo, já é e já era esperado. Porque ainda não estamos no mesmo patamar de muitas outras nações, mesmo possuindo o 5º maior território geográfico, bem como uma das maiores populações entre outros países.
   Mas o que acontece aqui no Brasil é que a mentira e o engodo prevalecem nos homens públicos brasileiros. Daí que vivem vendendo situações mentirosas à população. E esta da realização das olimpíadas de 2016 em nosso país, é uma delas.
   E a população tem que entender todas as situações contrárias que acontecem aos participantes brasileiros, os atletas. Muitos dos seus insucessos se pode creditar a enorme responsabilidade que assumiram, em tentar resultados que normalmente não o conseguem e nem o conseguiriam. Mas como as competições são realizadas em nossa nação, eles acabam por entender que devem, sempre, alcançar o melhor resultado. E quando isso não acontece, chegam a sofrer o revés, muito mais profundamente do que se a mesma competição fosse realizada em outro pais.
   Mas de resto, tudo vai seguindo conforme o planejado, Até agora não se deu nenhuma situação grave, excetuando-se algumas raras questões, que não chegam a causar nenhuma dificuldade ao nosso país, felizmente. E não se pode esquecer das questões que envolveram e envolvem os terroristas no mundo e que alguns, aqui, pensaram que haveria tal possibilidade de acontecer em nossa terra.
   E que tudo continue do jeito que está e termine muito bem, conforme é o desejo de todos.
  

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

MEDALHA TEM COR, SIM!


   De repente posso passar a ideia de estar sempre (ou quase) na contra mão dos fatos e/ou das coisas. Isto porque abordo temas, ou assuntos, um tanto quanto diversos daqueles da maioria das pessoas.
  Por exemplo: no caso da conquista da medalha de bronze da lutadora brasileira Mayara Aguiar, ontem nas olimpíadas, feito que ela repetiu, quando em entrevista a um repórter, afirmou: "Medalha não tem cor", buscando, talvez, justificar-se por não alcançar a medalha de ouro, o que representa dizer ser a primeira do torneio.
  Há a necessidade de que ela entenda que medalha tem cor, sim! E  a distinção existe exatamente para diferenciar o sucesso de quem a conseguiu. Quando se instituiu medalha de bronze para o terceiro lugar, de prata para o segundo, e de ouro para o primeiro, configura o êxito dos disputantes à elas.
  É óbvio que, nesta oportunidade, um atleta brasileiro conseguir o feito de alcançar uma medalha em uma olimpíada, é um fato a ser muito bem considerado. Porque sabemos que a estrutura tupiniquim não é lá essas coisas.
   No entanto, isso deveria ser diferente. Porque o nosso país é o quinto maior do mundo em espaço geográfico. E por analogia, deveria se colocar, no mínimo, como o quinto maior ganhador de medalhas em qualquer disputa internacional. Mas até essa data, o Brasil está por volta do vigésimo lugar no quadro de medalhas.
  E é assim que me coloquei contrário à realização dessa olimpíada, entendendo que a dinheirama envolvida nela, em época indevida, poderia ser investida, exatamente, no desenvolvimento do país e das pessoas que nele vivem. O que resultaria, sem dúvida alguma, em outros resultados melhores no futuro.
  É uma pena que poucos consigam interpretar essas questões de forma um pouco mais racional. Talvez os demais não se deixassem envolver e/ou enganar por espertalhões, haja vista que tudo o que foi investido nessa olimpíada, trará muito pouco resultado ao país. Mesmo que alguns insistam em tal convencimento.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

ALGUMA COISA TEM QUE SER FEITA, SIM!

    O episódio que envolveu, ontem, uma viatura com militares da Força Nacional na favela da Vila do João, deixa margem a, pelo menos, uma ilação. Porque fica difícil entender como policiais, teoricamente bem treinados, saem de uma via principal e adentram outra secundária, com o prévio conhecimento, com certeza, de que aquela área é de alto risco para qualquer pessoa.
    Infelizmente, com relação à corporação da Polícia Militar, já se tem outros acontecimentos, onde a inverdade prevaleceu, inclusive, em alguns casos, com situações previamente forjadas por alguns de seus componentes, visando mudar a verdade acontecida em determinadas circunstâncias.
    Daí que se pode colocar em dúvida, mais essa situação. E ao mesmo tempo, exigir do comando da corporação uma ação mais firme com relação ao combate aos bandidos. Daquela área e de todas as outras na cidade. Porque é inconcebível que a bandidagem aja da forma como o fazem, confrontando os agentes da lei, bem como fazendo pouco das autoridades estaduais.
    Não custa nada lembrar que os Estados Unidos com suas tropas, atravessaram um oceano e invadiram o Iraque, dominando o exército de Sadan Russein, sem que nenhum de seus soldados conhecessem aquela região. Óbvio é que, de algum modo, houve estudo e análise logística para isso, mas a situação nas favelas cariocas (e brasileiras), são mais simples de uma operação militar. E se não se faz uma operação pontual nesse caso, só pode ser por falta de vontade das autoridades. 
    Já passou da hora de se fazer algo mais profundo no combate à bandidagem em nosso país. E é interessante ver que a polícia costuma reclamar da justiça, dizendo que prende, e esta solta bandidos. De outro modo, nos presídios brasileiros, a imprensa costuma mostrar a desordem que há neles. Onde o uso de aparelhos celulares e drogas, são feitos corriqueiramente pelos presos, e em muitos dos casos com aquiescência dos agentes penitenciários.
    Enquanto a corrupção e a impunidade prevalecerem no país, continuaremos com essas e outras mazelas ao nosso dispor, dando a entender que as autoridades são incapazes. O que pode gerar outra análise, dando conta de que muitos dos agentes são coniventes com os crimes e com os bandidos. Mas essa situação tem que ser resolvida e eliminada em nosso país.
    A população já vive mercê da marginalidade, onde é fácil observar-se o temor dos cidadãos em andar pelas ruas da cidade, bem como o exagerado número de domicílios com grades, bem como algumas vias com cancelas e vigilantes. Isso é inadmissível.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

E A SEMÂNTICA ESTÁ SENDO AGREDIDA NO PAÍS

   Nestes tempos ditos modernos, ou atuais, as pessoas, no caso os brasileiros, devem muito bem prestar atenção na essência da Semântica. Isto porque andam mudando o significado das palavras e das frases. Daí gerando interpretações diferentes daquilo e naquilo que se quer dizer. Mas isto não é de exclusividade do âmbito político, não. É quase que geral. Daí que muita gente anda sendo enganada.
   E com as realizações da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, implantaram uma terminologia, que até nem é tão nova, para tentar engabelar o povão brasileiro: Legado. E aí estão disparando informações distorcidas ao extremo. E pior, o povão vai atrás desse engodo e/ou embuste.
   Todas as teóricas, digamos, melhorias criadas recentemente com obras e mais outras ações, visando melhorar a cidade do Rio de Janeiro, focou apenas na presença de estrangeiros que vieram assistir a esses dois grandes eventos. O povo brasileiro usufruiu disso apenas por tabela. Porque se não tivessem realizado tais eventos, ainda ficaríamos aí a bater cabeça no nosso cotidiano tupiniquim.
    E com a realização desses dois eventos, a dinheirama que foi gasta e empregada neles, daria muito bem para custear todas as nossas necessidades básicas e de outras muito mais importantes, como a cultura e o profissionalismo de primeira linha, que é uma das coisas na qual ainda andamos capengando, se comparadas com as nações adiantadas do mundo.
    Mas ainda há que se indagar uma outra questão. Quantas medalhas o Brasil conseguirá nessa Olimpíada? E será que o custo delas valeu a pena? E as respostas são imediatas: Poucas; e seu custo será extraordinário, deixando claro que tal investimento foi uma tremenda asneira e desperdício.
    Óbvio é que os interessados nessas realizações, promoverão a defesa de seus interesses, mudando o teor das terminologias e inventando outras mais, com o fim de convencer aos incautos. E o conseguirão, claro. Mas, felizmente, existem pessoas conscientes neste país. E estas não se deixarão enganar, não. Uma pena é que esse universo de gente é relativamente pequeno.
    E agora, mesmo com muita coisa mudando para melhor nesse país, não pela realização desses eventos, e sim pela ação mais objetiva dos agentes de justiça, os mesmos buscarão criar ou inventar novos eventos, dessa monta ou não, com o fim de locupletar-se. Porque daqui a pouco, eclodirão possíveis e prováveis escândalos nas gestões deles. É só deixar passar o tempo.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

UMA TOMADA DE CONSCIÊNCIA DE ABSURDOS CONTRA A POPULAÇÃO

    Após três dias do início das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, os resultados ainda são pífios. As competições ainda estão no começo e seus desfechos ainda levarão um certo tempo. Mas espera-se que o nosso país alcance um patamar melhor do que os que obteve nas olimpíadas anteriores.
    No entanto, faz-se mister atentar-se para alguns detalhes, principalmente no que tange aos serviços de todos os agentes públicos cariocas (e brasileiros) envolvidos, que atendem quase que exclusivamente aos estrangeiros que estão aqui em nossa terra, para assistirem a esse grande evento.
    Por exemplo: o número de policiais e agentes de trânsito, bem como dos soldados da Força Nacional em ação no centro da cidade e nos locais onde se realizam competições, é extremamente grande, dando uma garantia de proteção a todos.
    Isto implica dizer o seguinte: por que tal metodologia não é empregada em nosso cotidiano local? Onde ficam e o que fazem essa gente toda nos dias normais de nossas vidas, quando somos vilipendiados pelos bandidos e que tais, quase que o tempo todo?
    Ao passar pela Praça XV, no centro da cidade, ontem, deparei-me com um aparato de ambulâncias, que eram em número de cinco unidades, estacionadas bem de cara para a Rua 1º de Março, ostentando uma perfeição no atendimento ao pessoal que veio de fora assistir à olimpíada, o que representa dizer a mesma coisa do parágrafo anterior, haja vista que a população da cidade encontra uma enorme dificuldade em ser atendida, também, no seu cotidiano normal.
    Também percebi que ao redor da Lagoa Rodrigo de Freitas, não havia sequer um veículo estacionado nas caçadas que se localizam entre as pistas, em todas as suas extensões. O que dá uma ótima impressão de espaço, quando os vemos ali durante o tempo inteiro nos outros dias fora desses de eventos, como esse atual.
    Então, pergunta-se: Onde estão os carros dessa gente que os estaciona ali, nesta época de proibição de estacionamento naqueles locais? E por que os mesmos não ficam onde estão atualmente, permitindo que os locais fiquem livres, facilitando a circulação das pessoas no dia a dia delas?

    Mas a pergunta maior é a seguinte: O que será feito dessa gente envolvida em todas as operações que se propuseram a realizar a olimpíada em nosso país? Desde os operários de todas as obras, os agentes de trânsito contratados para esse período, e até mesmo os voluntários que se apresentaram para prestar qualquer serviço no decorrer do evento?
   E há tempos atrás, tive a oportunidade de conhecer duas pessoas estrangeiras que vieram para o Brasil para colocarem em prática os modos e jeitos, bem como os procedimentos da realização de uma olimpíada, dando a entender que nós, os brasileiros, não temos nenhum preparo para realizar tal coisa. E pior, ganhando salários muito mais superiores que muitos de nós percebe.
   Torcerei para que alguém consiga por em prática um processo de auditoria, que fiscalize e levante todo o valor gasto na realização dessa olimpíada. E não tenho dúvida alguma, no sentido de que se descobrirá escândalos extraordinários, envolvendo muita gente, bem como estarrecedores desvios de verbas públicas aí envolvidas. A começar pelos orçamentos das obras e dos veículos que se destinaram a servir a todos os envolvidos nessa operação.
   E aqui cabe um esclarecimento: não sou contra a realização desse evento e nem de um outro qualquer do mesmo porte. Sou contra, sim, ao abuso, à falta de consciência dos gestores públicos aí definidos, que não percebem  que existem outras prioridades mais imperiosas no país, e que não era o momento dessas realizações, haja vista que a saúde, educação, e outras necessidades mais importantes estão em aberto, fazendo com que a população brasileira sofra em demasia no seu cotidiano tupiniquim.

*Em tempo: A gestão petista no país, deixou demonstrado o  excesso de absurdo  imoral, em tudo o que envolveu orçamentos públicos no Brasil. E nem é difícil prever que a realização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, seja mais uma deles. Apesar de que tais absurdos existiram e existem em todas as gestões de todos os partidos políticos brasileiros.
     

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

UM DESCANSO, PORQUE NÃO SOU DE FERRO

   E nesta semana que passou fui descansar um pouco dessa vida corrida numa cidade como o Rio de Janeiro. Inclusive aproveitando a chance de afastar-me desse caos causado pela realização da olimpíada no Rio de Janeiro, o que trouxe muitas dificuldades à população da cidade, como foi mostrado nas reportagens.
   O destino foi a cidade de Fortaleza. E nem é preciso tecer comentários e elogios à ela. Mesmo com o noticiário nacional dando conta de que a violência lá está presente, como na cidade do Rio de Janeiro, mesmo assim nada consegue abalar a qualidade de vida do povo que vive naquela cidade.
   Infelizmente o Governo não está sabendo lidar com esse assunto, o da violência urbana. Porque ela está espalhada quase que totalmente pelo território brasileiro. Uma pena. Felizmente não tive nenhum contratempo nesse sentido. Tudo correu maravilhosamente bem.
  E o acontecimento maior foi rever alguns parentes que não via há muito tempo, bem como conhecer outros, os quais não conhecia, em virtude da distância que nos separa. E foi muito bom isso acontecer. A alegria de estar com pessoas que nos são muito importantes.
  A circunstância especial nessa estada naquela cidade foi ver e constatar que todos eles estão muito bem. E isso em quase todos os sentidos, excetuando apenas no aspecto de casos isolados de doença e de dificuldades físicas em função da idade, por exemplo, que foi o caso da prima mais velha que lá vive e com a qual tenho uma afeição quase que fora do controle, digamos.
  Mas o fato mais interessante que me atingiu, foi conhecer dois priminhos. Essa relação já é de quarto grau, haja vista que eles são bisnetos da prima já citada. Eles são alemães, e vieram com a mãe passar alguns dias com a bisavó. Um casal de crianças, sendo que o menino, de mais ou menos uns dez anos, fala fluentemente a nossa língua, o Português. Mas, surpreendentemente, não sabe escrevê-la. Óbvio é que daqui algum tempo o fará, com certeza.
  Já sua irmãzinha, uma graça de menina, a pele muito alva e cabelos claros com olhos azuis, por volta de uns quatro anos, ainda não fala nosso idioma. Mas entende tudo o que é falado nessa língua. E óbvio que isso se dá pelo exercício que sua mãe faz, em conversar com ela em Português. E isso deixou-me surpreendido sob todos os aspectos. O que ocorreu também com a prima, mãe das crianças. Senti uma empatia muito grande por ela, sendo que nunca tivemos contato. Até porque ela vive na Alemanha.
  E a viagem foi feita através de avião. A ida e a volta. Tudo correndo muito bem, sem quase nenhum contratempo, exceto um atraso na ida, mas nada que pudesse alterar a minha tranquilidade. Sendo que mais uma vez tive a oportunidade de observar que o transporte aéreo possui uma estrutura extraordinária, o que levou-me a imaginar que todas as atividades profissionais no país deveria seguir aquela rotina. É uma sincronia e uma objetividade extremas. Enfim, um exemplo a ser seguido.
  Assim, estou de retorno à vida de sempre. E terei de encarar o movimento extremo desses dias vindouros. A Olimpíada continua e terei que deparar-me com as diversas situações complicadas oriundas de sua realização. Mas como disse aquele BBB famoso, "faz parte!".
  Vida que segue...
  

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

VADE RETRO SATANÁS

cerca de um pouco mais de quatro anos atrás decidi rever todos os meus conceitos sobre religião. Mudei radicalmente de um ponto ao outro, abandonando o credo que possuía até então. E nesse caso, pessoas que assim agem são olhadas e vistas como agentes do absurdo, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem.
  Há vários termos para classificar a quem assim pensa. Desde ateu, agnóstico e/ou cético. Assim sendo, sou uma delas. E assumo tal posição de forma tranquila e definitiva. Mas que tem a exata noção da existência de uma força maior e superior a tudo e todos os que existem nesse planeta. Mas muito diferente dos conceitos religiosos que se praticam sobre isso. Porque às vezes acontecem coisas em nossas vidas, que são impossíveis de conseguir uma explicação para elas. Mas, ao final, acredito que todas as coisas em nossas vidas, boas e/ou más, somos nós mesmos que as realizamos e causamos.
  Entretanto, ao tomar tal decisão e assumindo tal condição de não religioso, cheguei à conclusão de ter tomado a decisão certa e completa para a minha vida. Porque do que tenho visto, lido, ouvido e vivido, não necessariamente nessa ordem, percebo uma série de contradições naqueles que se dizem religiosos. Principalmente nos que se assumem 'evangélicos'.
  E tenho vários deles ao meu redor. Na família, dentre conhecidos e vizinhos, vejo muito bem o que eles fazem, diferentemente do que prega a dita religião. E aqui cabe um registro imediato: não é um processo de julgamento que estabeleço com eles. É sim, uma análise muito criteriosa nos resultados de suas ações. Para comigo e para os outros.
  Das imperfeições que constato, a mentira e a falsidade são as maiores prioridades que expressam em relação às demais pessoas. Bem como são extremamente materialistas, o que fere frontalmente a toda e qualquer teoria espiritual. Ou seja: o contrário. Mas parece uma coisa: eles não conseguem enxergar-se nesse regime. E agem de forma até agressiva quando acusados.
  E só para corroborar tal assertiva, podemos observar seus envolvimentos na política e em empreendimentos, principalmente em televisões, haja vista que existe até gente que é proprietária delas. E fazem programas excessivos, tanto na televisão quanto nas rádios do país. E é coisa maciça, profunda e penetrante junto à população.
  Infelizmente, tenho alguns exemplos da falta de consciência de muitos deles. Principalmente no que tange à pessoas doentes. Até mesmo com doenças graves e terminais. Eles insistem em dizer que estas serão curadas com o poder da religião, o que sabemos não ser verdade. Mas, infelizmente, ainda há gente muita ingênua para acreditar numa coisa dessa. E morrem. Mas aí eles correm a dizer aos parentes destes que "é coisa de Deus". E este, se existe mesmo, coitado, é envolvido sem querer, com certeza. E deve ficar uma "arara" com essa gente.

Em tempo: Com relação às entidades religiosas, bem como lugares sagrados citados pelos religiosos, ninguém nunca viu nenhuma delas, tampouco esteve ou conheceu pessoas que estiveram no céu ou no inferno, ficando tudo isso na imaginação coletiva ou na exploração da ingenuidade alheia.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

EI E.T., NÓS EXISTIMOS SIM!

    Os artigos postados neste espaço estão sendo feitos de uma forma aleatória, digamos, em função do período de duas semanas que estive afastado daqui, quase que cessando de continuar com o meu propósito de registrar tudo aquilo que vejo, ouço, leio e vivo, não necessariamente nessa ordem. Daí que pode haver uma interpretação de algum leitor, diferente daquilo que se quer explanar.
   Dizem que as pessoas desequilibradas ou perturbadas, não conseguem aceitar tais condições, quando assim estão. E é assim dessa forma que vou logo avisando: EU NÃO ESTOU LOUCO E NEM DESEQUILIBRADO, NÃO!. Pelo menos ainda não estou rasgando dinheiro. Mas por vias de dúvidas, e por prevenção, evito passar próximo a algum manicômio. Vai que...
   Mas quase sempre tento expressar uma verve que possuo, naquilo que penso ser uma análise comportamental humana. O que já me deixa vulnerável aos especialistas dessa área. Mas como tenho coragem, insisto em manifestar-me sobre. E isso, penso ter adquirido no período de quase dezessete anos em que atuei na área de Recursos Humanos. E afirmo tranquilamente que ninguém consegue sair ileso disso, vivendo e vivenciando cotidianamente as mazelas humanas. E é assim que penso.
   E até mesmo por ter alcançado a terceira idade, o que é um fator determinante na vida de qualquer humano, penso ter adquirido um grau de evolução e consciência apurados. E talvez seja isso que me encoraje a emitir certos conceitos, digamos.
   E daquilo que tenho observado, e constatado, cheguei à conclusão de que o ser humano, em grande maioria, é do mal, sim. Grande parte dos pensamentos e das práticas humanas, tendem a pender para más ações, quase sempre em prejuízo do outro. E isso em todos os níveis da sociedade/humanidade. Porque se fosse diferente, o mundo seria muito melhor do que é. E vemos isso diuturnamente em nossas vidas. No trabalho, nas relações coletivas e, até mesmo, na família. Uma pena.
   Mas todos os cientistas que estudam tais assuntos, já deveriam ter alcançado uma maneira, ou método, para se neutralizar tais intenções. E tentar conscientizar o ser humano em seguir pelo lado do bem, fazendo sempre a coisa certa. Mas, sei, isso é um fator totalmente utópico. Mas não custa nada sonhar.
   E depois de tantos milhares de anos que a humanidade existe, tudo isso já poderia estar resolvido. Talvez se o tivesse, os extra terrestre já tivessem mantido contato conosco. Partindo da premissa de suas reais existências, o que não acredito.
   Então, enquanto o ser humano não melhora, digamos que não evolua ao ponto desejado e esperado, vamos vivendo do jeito que dá. E tentando, também, driblar as mazelas que nos atingem nesse nosso cotidiano de vida.
   Ufa!!!