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sábado, 30 de junho de 2018

SINDICALISMO NO BRASIL: O COMEÇO DE UMA NOVA ERA

     A decisão final e fatal do Supremo Tribunal Federal em acabar com a obrigatoriedade que havia no país em descontar um dia do salário de qualquer empregado no mês de Fevereiro de cada ano, acaba praticamente com os sindicatos de classes no país.
     Infelizmente o trabalhador brasileiro nunca teve noção de coisa alguma no tocante à sua existência profissional, deixando correr livremente uma série de situações que lhe eram e são pertinentes, no desempenho laboral durante sua vida profissional.
     Os sindicatos, por outro lado, também se distanciaram da premissa básica em defesa e proteção do trabalhador brasileiro. Por uma série de razões. Mas a principal delas foi a criação (ou surgimento) de uma figura paralela nesses exercícios: a do pelego.
      Este termo, pelego, define que um sindicalista abandona suas premissas de compromisso com a sua classe, para servir em conluio com a parte patronal, deixando de ajustar tudo aquilo que a classe buscava resultado para as suas reinvindicações, fazendo jogo duplo nestas situações, tirando proveito individual dessas circunstâncias.
      E recentemente afirmaram que o próprio Lula da Silva, ex-presidente da república, e que foi sindicalista por muito tempo, também agiu desse jeito. Mas, claro, existem muitos deles espalhados pelo território nacional. E agem assim dessa forma, prejudicando os trabalhadores no geral.
      Assim, se houver a intenção de se continuar com a existência de um sindicato no país, se deverá prioritariamente trabalhar a consciência de cada um dos trabalhadores, mas garantindo-lhes que as gestões serão transparentes, objetivas e muito corretas. Só assim se poderá instituir e gerir um sindicato que proteja realmente um trabalhador.
      É certo que muita gente chegou a enriquecer gerindo um sindicato de classe. Mas um outro sério problema que acontecia era o da perpetuação na gestão dos mesmos. Gente que chegou a alcançar dezenas de anos nessas gestões, dando a transparecer, até, que eram os donos dos órgãos representativos.
      Dessa forma, é uma nova era para a representação profissional de classes. E espera-se que uma nova conscientização ocorra em todos, para que se elimine de uma vez por todas as mazelas e maracutaias que se realizaram e realizavam em nosso país. Alvíssaras!

sexta-feira, 29 de junho de 2018

O RATO ACUADO PRESTES A REAGIR

     Pode-se afirmar com segurança e tranquilidade que muita coisa não vai bem em nosso país, o Brasil. É mais do que sabido que o âmbito político/público nele é e está de mal a pior no tocante a tudo. Mas quando se vê, por exemplo, nas redes sociais, críticas e chacotas pesadas envolvendo alguns membros do Supremo Tribunal Federal, STF, é para se preocupar ao extremo.
     Fora as gozações e zombarias, vê-se também filmetes mostrando pessoas de alto respaldo público, tecendo pesadas críticas aos mesmos, fazendo afirmações que não combinam com os modos, maneiras e procedimentos de pessoas que ocupam um cargo da mais alta relevância no país.
     É de se imaginar que um membro desse órgão maior deve possuir caráter irretocável. Também deve agir e se portar dentro da maior correção possível. No entanto o que se tem visto são atos quase que vis de alguns deles. Que estão deixando de agir rigorosamente dentro da lei, deixando-se levar por tendências escusas, digamos.
     O aumento e a frequência com que se está liberando criminosos já até condenados, parece ter saído do normal. E o interessante é que os responsáveis por isso são sempre os mesmos, num quadro de onze ministros (juízes). Já passam a impressão de que não agem com imparcialidade e plena justiça.
      Mas de antemão temos que entender que certas situações não deveriam e nem poderiam acontecer. Um ministro do STF não poderia de forma única e isolada proferir sentenças. Há a necessidade dessa situação ser definida e autorizada pelo conjunto de ministros. Sempre. E nem se precisa ser um jurista para se chegar à tais conclusões. Isso é elementar.
      Infelizmente em nosso país, o Brasil, nomeia-se ministros do STF de forma política. E desse jeito, tal situação fica e ficará, sempre, sob suspeição. Porque o indicado ficará sujeito à dependência daquele que lhe nomeou. E essa situação parece estar acontecendo no Brasil.
      A nossa nação precisa sofrer um ajuste pesado em se tratando de decência e legalidade. Após o período que alguns chamam de "chumbo", de 1964 a 1985, quando os militares governaram o país, com a entrega desse poder de volta à democracia, como dizem, só tivemos situações pesadas, onde a corrupção é a maior delas. E a situação degringolou de tal jeito que o número de criminosos comprometidos com sujeiras saiu do limite, se é que se pode considerar como tal.
      Corroborando tal revertério, temos Ex-Presidente da República, da Câmara dos Deputados  e vários senadores e deputados federais, presos. Condenados que foram por crimes diversos, onde a corrupção é em maior quantidade em seus crimes. E isso além de vergonhoso e vexaminoso, é estarrecedor para um país.
      Assim é a nossa situação. O cidadão comum fica tal qual o marisco: entre a pedra e a onda pesada do mar, só levando pancadas. E a cada dia vê sua situação complicar-se sob todos os aspectos. Daí que é bom lembrar uma determinada situação: um rato acuado, é capaz de enfrentar um elefante. Daí que essa gente criminosa e desrespeitadora do povão saiba que sua hora pode chegar. E que não esqueçam disso. 

quinta-feira, 28 de junho de 2018

PELO MENOS É PRECISO SABER EM QUEM NÃO VOTAR NAS PÓXIMAS ELEIÇÕES

     Quando se toma conhecimento de certas coisas que acontecem em nosso país, o Brasil, é para se ter uma resistência total para grande parte delas. Porque são de abalar alicerces, mas também de estruturas físicas, mentais e outras mais. Principalmente as que acontecem no âmbito público do país.
      Com a facilidade dos muitos meios de comunicação que esse nosso presente nos brinda, fica complicado saber das coisas que acontecem no país e no mundo. Mas as daqui são as mais importantes para todos, porque tudo o que acontece no país é de suma importância.
       Mas há coisas que seriam melhor não ficar sabendo. Por exemplo, certas candidaturas aos pleitos que se desenrolarão em outubro próximo. Eleições para vários cargos/funções. Então observa-se um monte de gente que nem deveria ter tal intenção. Por vários motivos. Mas o primeiro deles é no aspecto do mérito.
        Só esse requisito já barraria o acesso a muitos deles à política. Pessoas que não possuem nenhuma proposta concreta sobre o que é legislar. Quanto menos gerir a coisa pública. Gente que não está nem aí para resolver coisa alguma. E olhem que nesse país há muita coisa para ser resolvida.
         Mas a culpa não são deles, não. O povão é quem deveria tomar pé dessas situações, buscando conhecer um por um dos candidatos, bem como seus conteúdos de vida. Porque há a necessidade de se saber seus históricos profissionais, morais e comportamentais. Mas isso é o que não acontece.
         Então, forma-se um quadro de gente perniciosa. E essa gente são as que fazem as leis do país, bem como gerem a coisa pública. Os orçamentos, investimentos e propostas em geral para atendimento das necessidades públicas.
         Daí que daqui para a frente é necessário se prestar atenção àqueles que se apresentarão para concorrerem nas futuras eleições do país. Mas de antemão já antecipo duas figuras as quais não votaria nelas, nem que a vaca tossisse: Datena e Manuela Ávila. Mas a reboque, também o Bolsonaro. Tenho dito!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

SEM NOÇÃO

     Não fosse a enorme distorção pela qual passa uma nação, quando mobiliza-se de uma forma exemplar quando a seleção brasileira joga, e nós teríamos uma performance muito melhor como cidadão, se esta proposta fosse realizada em outras situações.
     Um país como o nosso, o Brasil, se enveredasse pelo caminho do trabalho sério, por exemplo, e tudo seria muito diferente nele, a começar por melhores remunerações que o povão receberia em sua contra prestação laboral. Mas não, aqui valoriza-se muito mais o lazer, a gandaia, o samba e o futebol.
     E é interessante observar-se como essa coisa se dá. É super orquestrada. Contém uma organização, uma estratégia e uma estrutura invejável, talvez nem vista em outro país, principalmente os ditos de primeiro mundo. Uma pena que seja para algo subjetivo: uma partida de futebol.
     A bem da verdade, isso só acontece porque o brasileiro é um ser pequeno. Acostumou-se com um mínimo indispensável. Talvez por isso é que se submeta às coisas que acontecem no país, principalmente na área pública social e de saúde, onde escolas e hospitais vivem em pandarecos, atendendo de forma displicente, negligente e incompetente.
     Daí os desdobramentos de tantos absurdos descambam para outras nuances. E a primeira delas é a corrupção. E esta é larga, profunda e extensa em nossa nação, a ponto de ter alcançado um nível e um padrão absurdos, cuja eliminação, agora, só se dará com um gesto de alto teor de contundência. Isto quer dizer que só através das armas é que se poderá tentar acabar com tantos absurdos.
     No entanto, como o grau de comprometimento de tanta gente, isso até nem se realize, porque o contingente é tão enorme que boa parte da população não se mobilizará para ver mudar uma situação esdrúxula como a que existe aqui, tornando-se isto um meio de sobrevivência automático, impossível de se reverter.
     Assim, é que se investe pesado em coisas desnecessárias como um estádio de futebol grandioso e custoso. E a Copa do Mundo de 2014, realizada aqui em nosso país, deixou isso muito bem definido, a ponto de vários os custosos estádios construídos naquela época, hoje são tachados de "verdadeiros elefantes brancos".
     Dessa forma, a saúde e a educação, principalmente, foram os quesitos que sofreram maiores prejuízos naquela época, mas o reflexo disso estamos vendo é nesses dias atuais. E o povão, inconsciente que é, nem o percebe. Só sofre, morre ou continua sem noção.

terça-feira, 26 de junho de 2018

ESTÃO TENTANDO ACENDER O PAVIO DA BOMBA

     A Copa do Mundo vai rolando lá na Rússia, sem que tenhamos algo que desperte interesse, por enquanto, porque os resultados estão obedecendo uma lógica, sem que tenhamos surpresas. No entanto, aqui em nosso país, o Brasil, já não se pode tecer as mesmas considerações. Andam acontecendo coisas que podem surpreender a todos, com reflexos negativos em nosso cotidiano.
     E por incrível que pareça, tais situações estão sendo criadas pelos membros do Superior Tribunal Federal, que andam praticando atos um tanto quanto destoantes, digamos, libertando criminosos. Principalmente os envolvidos nas operações da Lava Jato.
     Segundo especialistas no assunto, tais medidas poderão repercutir na situação do ex-presidente Lula, um dos condenados por alta corrupção no país, que mesmo condenado a mais de doze anos e em segunda instância, busca intensa e repetidamente recursos, tentando livrar-se da cadeia para concorrer ao pleito de Outubro próximo.
     É interessante ressaltar que pelas diversas redes sociais existem movimentações intensas que mostram que a população é contrária a alguns membros do STF. E os ministros que fazem parte da segunda turma desse tribunal são os que mais recebem críticas da população.
     Parece até brincadeira, enquanto a Copa do Mundo acontece lá na Rússia, o povão está distraído, preocupando-se unicamente com tal disputa. Então, acontecem situações desse tipo, dando a entender que são tomadas exatamente pela distração coletiva, facilitando certos atos infames.
     É para se ter a certeza da impunidade, no mínimo. Mas essa gente esquece que tais problemas podem refletir de forma assustadora junto à população, que já anda incomodada com tanta lambança que acontece no país. E isso pode gerar situações conflituosas pesadas, onde a movimentação coletiva gerará circunstâncias nefastas, fatídicas e mórbidas, sem querer aqui usar de exagero nessas situações.
     Em Tocantins, na eleição fora do tempo que lá aconteceu para eleger-se um novo Governador, viu-se espantosamente o índice passar de cinquenta e hum por cento de votos nulos, em brancos e abstenções. E este processo anda evoluindo em eleições nacionais, mostrando claramente que a população não está de acordo com muitas coisas que acontecem no país, manifestando seu desagrado nessas votações.
     A discussão que envolve Lula e a impossibilidade dele se candidatar para as próximas eleições, já passou da conta, porque a lei é bem clara nesse sentido. Ele faz parte do rol de pessoas com a ficha suja e não poderá inscrever-se nelas, tampouco concorrer ao pleito junto com os demais candidatos. Mas ele e sua tropa andam buscando recursos além da conta, criando uma série de casuísmos nessa situação.
     Então é esperar para ver o que acontecerá até Outubro nesse país. Torcendo para que nada degringole e faça o povão insurgir-se contra tudo e contra todos, promovendo atos que possam acabar com a tranquilidade no país e causar situações trágicas a todos nós.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A VALORIZAÇÃO INVERTIDA

     O futebol não é um tema muito trabalhado neste espaço. Por muitas e várias razões. E a primeira delas é pelo autor ter jogado bola quando jovem. Pelo menos até o início da década de oitenta, quando por uma contusão séria no tornozelo direito, veio a desistir de tal intento.
     Mas a oposição que faço desse assunto não é exatamente pela impossibilidade de praticar o futebol. São várias as nuances que fazem torcer o nariz por ele. E a primeira delas é que a qualidade técnica dos jogadores atuais não passa nem perto daquela que os das décadas anteriores à de oitenta praticaram.
     É de se louvar o aspecto físico nos jogadores da atualidade, mas isso não chegou a melhorar a performance deles se comparada com os de antes, porque abandonou-se a técnica apurada, trocando-a por vigor físico, o que provocou a queda da qualidade individual de quase todos, fazendo-os praticarem um futebol feio, sem graça e sem arte, como dantes.
     No entanto o lado financeiro dos atuais jogadores sofreu uma enorme valorização. Qualquer desses jogadores de qualidade duvidosa, anda ganhando dinheiro muito mais do que ganhavam os craques de antes. E isso é até inexplicável. Mas, claro, se consegue explicar, sim.
     Mas observo um fato desagradável na postura e, principalmente, na conduta dos jogadores atuais. Apresentam um grau muito grande de presunção. Grande parte deles, até os mais fraquinhos, se acham mais Brastemp do que na realidade são. E não há quem os convença disso.
     E o fato surpreendente é ver jogador de futebol ganhando a fortuna que ganha. Valorizou-se uma atividade simples, que é a de se ver alguém correndo atrás de uma bola sintética, de uma forma que podemos considerar como estúpida, porque grande parte desses jogadores não possuem quesitos e requisitos tão valorosos para tal e para tanto.
     Mas a culpa nem é deles. É sim das pessoas que valorizaram uma pseudo arte, que até já foi mais apurada, mas que hoje não passa de uma coisa grosseira e até violenta, com vários episódios graves de atletas machucados e também alijados de jogos com certa frequência.
     Isso seria um assunto a ser explicado pelo seguidores de Freud. Mas parece que ainda não apareceu ninguém com tal intento. Daí que vamos assistindo absurdos sobre absurdos. Enquanto isso, aquele que estuda, se profissionaliza numa atividade de mais importância, sujeita-se a ganhar remuneração quase que irrisória. É preocupante uma situação como essa. Sem nenhuma dúvida.

sábado, 23 de junho de 2018

TORCER, TORCER E TORCER!

     E a Copa do Mundo de 2018, lá na Rússia, vai rolando, tal como a bola nos vários campos que estão sendo usados por lá. E aqui em nosso país, o Brasil, as expectativas melhoraram em função da vitória da seleção brasileira sobre a da Costa Rica, por 2 x 0, mesmo no dito tempo dos descontos, ao final dos noventa minutos.
     O país parou para assistir à partida, nesta Sexta-Feira. Mais uma vez. Porque já é rotina por aqui e, provavelmente, em boa parte do mundo, quando acontece tal competição. Mas será que isso pode ser considerado uma coisa natural? Penso que não. Porque, a princípio, uma nação que vem encontrando certas ou muitas dificuldades em seu cotidiano, deveria mesmo era empregar-se no trabalho consistente. Mas como sabemos, o povão parece nem saber o que quer dizer isso.
A Ciência, através da Medicina, da Psicologia, dentre mais algumas outras, já deveria ter analisado com profundidade sobre os absurdos que são realizados por pessoas, ao torcerem por um clube ou numa partida de futebol. Porque é realmente espantoso as coisas e os fatos que observamos nessas condições. 
     Mas parece que tais circunstâncias nunca chamaram a atenção de ninguém para buscar explicações sobre os vários e muitos absurdos que observamos nessas situações. E dessa forma, sempre assistiremos certos deles, cujo o maior é ver a morte de um semelhante, de forma violenta, estúpida e descabida. 
    
O aspecto positivo, se assim podemos considerar, é a alegria das pessoas.
Talvez seja o atenuante de uma ação sem sentido. Porque excetuando-se os envolvidos diretamente no futebol, torcedores e afins não ganham coisa alguma com ele. Até pelo contrário, perdem. E muito. Mas isso seria coisa para Freud e seus pares, os ainda vivos, se debruçarem sobre tais questões, para explicá-las. Simples assim!
     

sexta-feira, 22 de junho de 2018

TENHO DITO !

        Quase sempre as matérias que são publicadas aqui neste espaço são escritas e desenvolvidas na parte da manhã. Vez ou outra escrevo à tarde ou à noite. Questão de costume. Mas nessas eventualidades de horário, quase sempre são motivadas por falta de estímulo em escrever algo. E ainda bem que isso não me é costumeiro acontecer.
       Assim é que esta dissertação se deu num horário em que fiquei sabendo do resultado da partida entre as seleções brasileira e costa-riquenha. E do que vi ali, só senti uma coisa: decepção. Isso porque, mesmo não sendo um saudosista, sou do tempo de um futebol muito melhor do que este desses dias atuais.
       Imagina alguém que assistiu Garrincha, Pelé, Gerson, Rivelino, Zico, Falcão, e mais uns outros fora de séries? Ver os atuais jogadores, mesmo com portes físicos invejáveis, haja vista que são extremamente preparados fisicamente, mas com muito pouca categoria? Gente que costuma perder gol embaixo das traves. E que usam de artifícios e artimanhas ao extremo. E fazem faltas violentas, grosseiras e desnecessárias, a ponto de machucar o outro, com danos físicos pesados e definitivos, às vezes.
       Mas o pior é ver um jogador como o Neymar, jogar mal as duas partidas que a seleção já efetuou nessa copa, e não querer ser criticado? Oras, é demais para quem tem a racionalidade e um poder de análise acima do que se vê na maioria das pessoas que estão aí assistindo e torcendo pelas partidas da seleção brasileira.
       E ele ainda soltou o verbo na imprensa, através de suas redes sociais, buscando defender-se, mas cometendo sandices ao extremo quando disse que sofreu muito para chegar onde está. É um risível, um pândego, isto sim. Faltou-lhe bom senso e discernimento. Isto porque para chegar onde chegou, ele não deve ter se preocupado com os estudos, com o trabalho, bem como em arcar com quaisquer despesas com a própria família, haja vista que afirma ter sido muito pobre.
       O histórico de vida de uma pessoa comum, incide todas essas coisas que o Neymar não enfrentou. E ele, com a situação financeira/econômica atual que possui, fugiu à regra de milhões de outras pessoas nesse país. Pessoas estas que até gostariam de estar em seu lugar. Mas que não fariam e nem realizariam as tolices que ele comete.
       É impressionante ver um homem jovem, mas já adulto, não ter certas consciências da vida. Dá bem pra se observar o quanto é inconsequente e irresponsável. E nem busca ter uma postura de outros jogadores famosos que o país possuiu. Isso sim, é falta de percepção. Bem como não ter em seu status, pessoas que lhe possam mostrar certas realidades da vida.
       Então, é dessa forma que não atento para o futebol hoje em dia. E fui praticante dele, sendo um ótimo jogador à minha época de jovem. Mas não consigo resistir à tanta estupidez. E o pior: ver pessoas se deixarem levar por ela. Gente que não percebe que não ganha nada com isso, até pelo contrário, ainda perde. Porque deixando de trabalhar para assistir um desses jogos, deixa também de ganhar seu sustento.
       Mas o pior de tudo é ver uma nação, quase inteira, fazer isso, prejudicando outras pessoas que não estão nem aí para uma Copa do Mundo, bem como para perder tempo com Neymar e suas frescuras e absurdos. Tenho dito!

quinta-feira, 21 de junho de 2018

DE SUSCETIBILIDADE SUSCETÍVEL

     Haja coragem!
     Uma frase como essa determina que estejamos preparados para enfrentar toda e qualquer circunstância da vida.
     E não há que ser pouca, não. Muito pelo contrário. Porque o que anda acontecendo nesses novos e nossos tempos atuais, é de causar espanto, surpresa e, até mesmo, assombramento. Principalmente para quem navega na rede mundial, a internet, bem como faz parte de uma dessas chamadas sociais. O Facebook, por exemplo.
     Com a facilidade que se possui hoje, através dos muitos equipamentos e dessa parafernália eletrônica ao dispor de todos, é muito comum observar-se manifestações alheias. E cada uma que chega a surpreender. Mas as tais de fake News, são as que assustam a todos, em função da falsidade, como o próprio nome diz, de se veicular e propagar notícias, acontecimentos e afins, de forma mentirosa. Também de cunho especulativo.
      Então, é maciça a publicação e compartilhamento de absurdos nessas redes sociais  mais conhecidas da internet. Com isso, observa-se certos abusos e exageros. E no tocante à arte musical, vê-se muita gente colocar filmetes, onde cantam, dançam, enfim representam alguma coisa para uma plateia virtual.
      Mas convenhamos, o artista, aquele que é um virtuose, já nasce pronto. Sendo que qualquer pessoa pode se transformar num. Mas não dentro do mesmo padrão. É claro que com muito interesse, concentração, aplicação e vontade, pode-se alcançar um desenvolvimento bem perto dos primeiros. Mas também não é muito comum de isso acontecer. Vida que segue...
      No entanto, é muito comum observar-se pessoas se apresentam dentro desse processo, mas que não possuem nenhuma qualidade para tal. Mas elas também não têm a exata noção do ridículo que praticam. E até ficam zangadas com os comentários negativos recebidos, demonstrando possuir uma suscetibilidade muito susceptível, pedindo-se desculpas pela redundância aqui aplicada.
      Infelizmente, isso não deixa de ser mais uma das nuances que essa vida nos brinda. E ela exagera na dose com isso. Mas que todos tenhamos a nossa suscetibilidade no controle, para que não incorramos no mesmo processo daquelas que se sentem atingidas por tais situações. E por tão pouco.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

BRASIL: DA GATUNAGEM À IMPUNIDADE

     A propósito do julgamento da senadora Gleisi Roffman e seu marido, Paulo Bernardo, de acusações pesadas de corrupção, inocentando-os, cabe algumas considerações a respeito. Mesmo que este autor não esteja autorizado a dissertar a respeito, por leigo nesse assunto.
     Mas como cidadão brasileiro que sou, extremamente cumpridor e respeitador da lei, da ordem e da justiça do país, sinto-me em tal direito, porque nessas últimas duas décadas, no mínimo, a degradação moral parece ter tomado conta de tudo e de todos país afora.
     Oras, nunca me esqueço de que em 1993, quando era deputado federal, o Sr. Lula da Silva, ex-presidente do país e atualmente prisioneiro por crime de corrupção, bradou aos quatro cantos do país, da "existência de, no mínimo, trezentos picaretas no Congresso nacional". E penso que nenhum de nós poderia e pode esquecer de tal declaração, pela importância profunda que possui.
     Isso explica, se não pelo todo, as mazelas jurídicas que existem no Brasil, porque por desdobramentos, gente de má qualidade moral só pode gerar leis dentro desses padrões. E é assim que estamos sendo legislados desde então. O que não nos deixa nenhuma outra alternativa, bem como nenhuma perspectiva de acerto e, principalmente, de esperança no futuro.
     E a partir da gestão política e administrativa do país pelo Partido dos Trabalhadores, PT, tivemos o dissabor de ver acontecerem coisas terríveis nela e nele, simultaneamente. E a mais acentuada foi a da corrupção, que ainda reverbera nos dias atuais, mesmo com forte ação do Ministério Público e da Polícia Federal.
    Diante do que está aí exposto a todos pela ação dessas duas instituições, haveria a necessidade do governo brasileiro fazer um levantamento nos paraísos fiscais, solicitando dos mesmos que fornecem a relação dos brasileiros que possuem conta neles.
    Então, com a posse dessas informações, agir com rigor na análise de um a um desses nomes, fazendo os devidos cruzamentos entre ganhos, posses, fortunas e patrimônios que possuam no país. Aí sim, veríamos acontecer aquilo que todos contam e esperam dessas autoridades, bem como ver a justiça punir os criminosos de colarinhos brancos que infestam a nossa nação.
    

terça-feira, 19 de junho de 2018

ONTEM, HOJE E AMANHÃ...

    Será que se pode traçar parâmetros nesses dias atuais entre as coisas que se passam nele, com as mesmas coisas que aconteceram no passado? Digamos que de cinquenta anos para trás? É, sem sombra de dúvidas, uma indagação complexa. Porque existem nuances a perder de vista para tais análises. A começar pela facilidade das comunicações nos tempos atuais, ditos modernos.
   Com a informática e a eletrônica conjuntas, foram criadas situações que facilitaram em muito a vida atual. Desta forma fica-se sabendo de tudo e de todos em nano segundos. Também do que acontece em todo o mundo simultaneamente.
   Mas mesmo com todo esse aparato tecnológico, o ser humano não conseguiu desvencilhar-se de suas más ações. Praticamente suas atitudes continuam deixando a desejar no tocante à lisura comportamental. Diante disso o que vemos por aí é um número de mazelas extensas e infindáveis. E de todo teor e conteúdo. 
   Grosseiramente, pode se usar esse último episódio que aconteceu na partida de futebol entre Brasil e Suíça, quando o juiz não quis aceitar as reclamações dos jogadores brasileiros para uma falta cometida dentro de sua área, contra um jogador de sua equipe, falta esta que redundou no gol de empate da equipe sueca.
   Atente-se para o detalhe de que a FIFA passou a usar recursos televisivos e eletrônicos, com a finalidade de reparos a certos lances discutíveis e ilegais durante as partidas na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Daí que a recusa do árbitro em consultar o pessoa responsável por aquele controle, deixou em dúvida a lisura dele próprio, bem como de tudo o que envolve tal competição.
   Mas essas atitudes não se restringem apenas a tal episódio. Ela é muito mais abrangente do que se pode pensar vãs consciências. Daí se formando uma insustentabilidade quase que global no aspecto da probidade universal. Afinal, em quem ou em quantos se pode confiar nesses aspectos, nesses tempos atuais?
   E de volta ao início dessa assertiva, será que essas coisas aconteciam dessa mesma forma nos velhos tempos? É claro que é difícil tal resposta. Mas pode-se acreditar que não, porque os conceitos de outrora são muitos diferentes dos de atualmente, bem como se alterarão de forma e modo mais profundos, doravante. 
      

segunda-feira, 18 de junho de 2018

O FUTEBOL BRASILEIRO JÁ NÃO É O MESMO DE ANTES.

     A citação de desequilíbrio (dos muitos que existem) no artigo anterior, tem a ver comigo, de uma forma profunda. Principalmente nesta época, a da Copa do Mundo na Rússia. Porque quase que o mundo inteiro está voltado e envolvido para ela. Mesmo que saibamos que existem pessoas que não estão nessa mesma vibração. E eu sou uma delas.
     Quando jovem, até uns vinte poucos anos, pratiquei futebol. Joguei muitas "peladas". E fui um excelente jogador. E talvez seja por isso que não olhe os de hoje com bons olhos. Salvo raríssimas exceções. Porque uma das coisas que mais observo em seus desempenhos é a falta de categoria. Apesar de vê-los numa condição física extrema, até diferente do que os jogadores de outras décadas possuíam.
     O aspecto violência também atinge a prática futebolística atual. Observa-se uma troca de jogares de uma partida para outra, motivadas, quase sempre, por contusões. E isto me chama atenção, exatamente pelo aspecto da má intenção que se usa nas jogadas numa partida de futebol nesse tempo atual.
     Mas o maior espanto que tenho é ver o desequilíbrio de grande parte dos torcedores. Jovens e mais avançados em idade. Praticam horrores por causa de uma partida. Dentro e fora dos estádios. Muito diferente de décadas passadas. principalmente antes dos anos noventa. Onde se assistia aos jogos de forma mais serena e tranquila.
      As mortes de torcedores, atualmente, chegam a estarrecer. Pessoas se envolvem em violência e crimes de uma forma descabida e inaceitável. E eu já não possuo nenhuma condição de ver e acompanhar tais tipos de coisas e episódios. Daí que não me interesso em assistir e acompanhar partidas de futebol. Mesmo pela televisão.
      E no caso da seleção brasileira ainda é pior. Recuso-me a acompanha-la. As escalações, quase sempre, são de jogadores desconhecidos, onde a maioria joga no exterior, sendo que existem casos de alguns que nem chegaram a despontar em gramados nacionais. Mas que se sabe muito bem da ação dos agentes/dirigentes/empresários, que usam de todo o poder que possuem para escalar alguns deles.
      O futebol já não é mais como era. E um fato marcante que observei, mesmo que de forma rápida em raras assistências de partidas do futebol internacional, foi que eles lá,  andam praticando o futebol que o Brasil praticava há décadas atrás. A bola rolando de pé em pé, diferentemente do que se anda vendo em gramados brasileiros, onde a bola parece pegar fogo nos pés dos atletas, sem o entrosamento que eles lá fora possuem, praticando-se um futebol de péssima categoria. Paciência.  

* As transmissões televisivas modernas, nos mostra com ricos detalhes, tudo o que acontece numa partida de futebol dos dias atuais, diferentemente do que ocorria antes, em outras décadas, por exemplo. Talvez por isso possamos prestar atenção em fatos que antes não prestávamos.

sábado, 16 de junho de 2018

QUEM SOUBER, QUISER OU PUDER, QUE RESPONDA.

     A título de diversão,

costumo dizer que nesses últimos tempos tenho tomado muita precaução ao passar próximo de um manicômio. Vai que..., mas não é por nada, não! É que observo uma tremenda doideira nesse nosso cotidiano. E cheguei à conclusão de que quase todo mundo já está lelé da cuca, como se dizia num passado nem tão remoto, quando se queria classificar alguém como um quase desequilibrado.
     E nessa classificação nem sequer haveria referência de uma loucura total, mas que atualmente a impressão que se tem, pelo menos pela parte que me toca, é esta a sensação que sinto com relação às coisas às quais estamos sujeitos nesse nosso presente de vida.
Meios de Comunicação
     Sabemos que a comunicação entre todos é imediata. Através de vários meios. E o celular é um deles que contém uma rapidez surpreendente. Mas a internet, também, não fica para trás. É aquela coisa do nano segundo. Um piscar de olhos. E lá se vai uma comunicação qualquer que se deseja.
     Mas os perigos nisso aumentaram sobremaneira, porque os recursos são muitos, então eles são usados em grande parte das vezes de forma oportunista. E até desonesta. Consegue-se ludibriar ou enganar o outro de uma forma até fácil. E a internet nos tem mostrado tais possibilidades. 
     Através de aplicativos/app e afins, consegue-se montar situações complexas. E recentemente nos foi mostrado um recurso, dando conta da falsidade em se criar vídeos, como se fossem verdadeiros. E para isso usaram até mesmo a figura do ex-presidente americano, Barak Obama. Daí que para os mais incautos, fica fácil ludibria-los. Mas não só a estes, não. É só não prestar rigorosamente atenção às coisas, aos fatos e às circunstâncias, e qualquer um passa a ser uma vítima dos vivaldinos.
                                                                                               Manicômio
     Os políticos brasileiros, por exemplo, criaram uma metodologia de logro e enganação, que assusta. E o pior é que conseguem ludibriar grande parte da população. Costumam dizer tudo aquilo que o povão quer ouvir, mas na hora de legislar e trabalhar, fazem horrores contra ele. Mas sempre tirando proveito para si. Um verdadeiro espanto.
      E a nossa situação anda de mal a pior. A cada dia que passa o custo da nossa sobrevivência está no extremo. E é só reclamação de todos. Mas não adianta só reclamar. Tem-se que agir contra tais absurdos. E nisso, há vários caminhos. Mas o brasileiro, pelo que se vê, jamais escolherá aquele adequado a acabar com tanta safadeza. E assim é que a situação vai se agravando.
      Enquanto isso, só nos resta, mesmo, são os nossos desequilíbrios: pessoal, mental, psicológico, social, físico, dentre mais alguns. Só não se sabe até quando isso perdurará. E quem souber, puder ou quiser responder tal questão, que se apresente. E rápido. Antes que seja mais fácil de gradear ou rodear o país, bem como tenhamos que passar a usar camisas de força.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

O BRASILEIRO COM O CORAÇÃO NA BOCA A PARTIR DE AGORA.

     E a Copa do Mundo de 2018 começou lá na Rússia. Mas aqui no Brasil a impressão que se tem é que grande parte da população anda um tanto quanto ressabiada, seja lá o queira isso dizer, mas todos o bem sabem. E dessa forma, não se está vendo aquela algazarra de outras copas, com ruas coloridas e pessoas animadas.
     Óbvio é que a goleada sofrida pela seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, realizada aqui mesmo em nosso país, que teve a Alemanha goleando a nossa seção por 7 x 0, foi o que costumamos dizer de "água no chope". Acabando com todas as esperanças de antes.
     E assim, mesmo que aparentemente o Brasil tenha montado uma seleção teoricamente melhor do que a daquela outra copa, as desconfianças sejam muitas. E, de certa forma, até demasiadas. E isso é que faz com que a animação seja e esteja devidamente contida no país.
     De outro modo, pode-se até pensar que de lá para cá a conscientização popular tomou um certo rumo, fazendo com que as pessoas começassem a se preocupar com outras coisas, outros valores. Afinal, a vida dos brasileiros não anda nada fácil. No âmbito político, com a ascensão do Partido dos Trabalhadores, PT, ao poder maior, tivemos dissabores enormes, que envolveram corrupção, roubalheira e otras cositas mas, como diriam nossos hermanos argentinos.
     Então, dos males o menor. As pessoas já estão se voltando para outras coisas e lados, deixando o futebol num plano mais abaixo, haja vista que existem muitas outras possibilidades de distração e diversão. E só em ver os salários e o tratamento que um jogador de futebol nos dias de hoje recebe, é de cair o queixo. Coisa que nenhum trabalhador brasileiro conseguirá alcançar em muitos anos de trabalho e labuta.
     Também é sabido que a frequência de torcedores nos estádios espalhados pelo país, caiu de forma acentuada. E por diversos motivos. O nível salarial da massa não permite tanta folga, a ponto de poder assistir a várias partidas num só mês; os preços dos ingressos estão caros, depois da Copa do Mundo de 2014, os estádios foram transformados em arenas, com um apuro na organização próxima dos estádios do primeiro mundo.
     Porém, quiséramos que tudo nesse país alcançasse tal performance. Principalmente nos serviços públicos aos quais estamos submetidos. Quase todos abaixo da crítica. Hospitais, escolas, transportes públicos e segurança deixam a desejar por demais.
     Enfim, que a Copa do Mundo na Rússia se desenvolva dentro de toda segurança e normalidade, e que vença a melhor seleção.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

"JÁ NÃO SE FAZ MAIS IMPRENSA, REPÓRTERES E JORNALISTAS COMO ANTIGAMENTE".

      Numa determinada matéria publicada aqui neste mesmo espaço há tempos atrás, desenvolvi uma assertiva a respeito do exercício muito comum entre todos em puxar a brasa para a sua sardinha, uma expressão usada e aplicada quando se quer fazer referência à alguma situação de benefício próprio de qualquer um.
      Em nosso país isso é muito comum. Poder-se-ia dizer que é até corriqueira tal manobra, porque o individualismo é muito acentuado entre nós, principalmente no âmbito público, onde os agentes buscam locupletar-se sempre que podem, em detrimento do sofrimento da população do país.
      Mas isto não é exclusividade apenas do aspecto financeiro. Não. Aplica-se tal método também em outras situações. E uma das vertentes que mais me chamam a atenção é a prática jornalística e de reportagem no Brasil. Nesses tempos modernos é fácil observar-se os absurdos da imprensa em geral. Elas usam o poder que possuem, a ponto de já se auto titularem como o Quarto Poder, para manobrar as coisas do modo como quiserem, tirando proveito disso em prol de si mesma.
      Para quem é e está atento a tudo e a todos, fica fácil captar tal metodologia. A imprensa em geral funciona como se estivesse usando as ondas do mar em suas ações. Nesse caso, explicando, as ondas do mar são perenes, vêm uma atrás da outra, numa movimentação constante. Mas às vezes pausadas.
      E assim é como a imprensa funciona nesses dias atuais. Fica usando as informações sobre os acontecimentos que se dão no país, explorando-os de uma forma acentuada, até que vão surgindo outros,  promovendo a substituição dos anteriores, onde podem sustentar-se também perenemente em seus exercícios. Daí nunca faltando trabalho à ela.
      Mas pode-se acrescentar outros fatores nesses exercícios. A criação de fatos, o aumento deles, a distorção, bem como a exploração desnecessária em algumas vezes. E é desta forma que transformam uma coisa simples em uma complexidade. E o exemplo maior são as notícias sobre a cidade do Rio de Janeiro.
      Querem um exemplo? A imprensa carioca pautou de forma maciça as mortes que envolvem policiares militares nesse estado. E isso, como sabemos, acontece no país inteiro, bem como em grande parte do mundo. Mas aqui em nossa cidade a imprensa pegou para si tal exploração. Com exclusividade.
      E um outro exemplo que se pode citar é o uso dos tais APPs nas rádios. Exploram ouvintes ingênuos, pedindo que eles remetam às redações/emissoras, informações e coisas que acontecem no dia a dia da cidade, quase sempre coisa sem muita importância, e a principal delas é sobre o trânsito. Também sobre pequenas colisões que se dão nele. Chega a ser risível tal procedimento. As reportagens, pelo que parece, agora são feitas da própria redação.
      Então, pode se usar uma frase antiga sobre isso: "já não se faz mais imprensa, repórteres e jornalistas, como antigamente".
      

quarta-feira, 13 de junho de 2018

É TORCER PARA QUE NOS IGUALEMOS AO PRIMEIRO MUNDO NOS SERVIÇOS PÚBLICOS QUE NOS ATENDEM.

     A Copa do Mundo de 2018 se inicia nesta Quarta-feira, 15, sem as mesmas expectativas de copas anteriores, por parte da população brasileira que ficou ressabiada com a de 2014, principalmente com a vexaminosa goleada sofrida por sua seleção. E não é para menos, convenhamos.
     Mesmo que por caminhos tortuosos, digamos, o povo vai levando suas lambadas e se dando conta de que nem tudo o que pensam e imaginam é tão favorável a ele. E também pela grave situação que atravessamos nesses últimos tempos, onde descalabros assustadores foram descobertos pelas autoridades do país, dando conta do assombroso ataque que o erário sofreu nesses últimos tempos, também.
      De qualquer forma, quase sempre quando se inicia uma Copa do Mundo, boa parte da população deixa-se se levar pelas expectativas de uma nova conquista de sua seleção. E esta, se vier, será a sexta delas. Mas nem seria conveniente que ela viesse, porque poderia agir como uma dose de anestesia nessa situação pesada em que atravessamos.
      E com relação a isso, existem muitos absurdos. As condições em que atletas e afins são tratados, não passam nem perto daquelas as quais a população possui. Esta encontra dificuldades totais e absolutas no serviço público, a ponto de tanta gente morrer em portas de hospitais e dentro deles, também. Acrescentando-se as remunerações que os jogadores recebem. Estas são discrepantes se comparadas a dos trabalhadores do país.
      Sabe-se que no dito primeiro mundo a coisa é assim também. Os privilégios concedidos aos jogadores de futebol são maiores do que os que se fazem no Brasil, mas a população possui melhores condições que a nossa, principalmente no que tange aos serviços públicos de lá. Eis a profunda diferença.
      Então, é torcer apenas de uma forma e numa coisa: que se iguale os quesitos e requisitos que a nossa população necessita em seu cotidiano. Para que tenhamos melhores condições de vida e existência, aí sim, podendo torcer para a nossa seleção de uma forma mais satisfatória e esperançosa.

terça-feira, 12 de junho de 2018

IRREVERÊNCIA ACOPLADA À INCOERÊNCIA: FABRICA INDECÊNCIA



     Uma reportagem no jornal "O Globo" produziu o conteúdo dessa assertiva. Bem como uma foto nele publicada, que está exposta neste espaço, documentando um determinado ritual indígena na Amazônia, no Baixo Tapajós, mas que mostra um certo desencontro entre a origem, o fato e o resultado de ambos.
     A fotografia da reportagem mostra indígenas num barco, ao lado (ou próximo) de uma lancha, onde uma índia filma o ritual com o seu celular. Isto por si só já é bastante inusitado porque foge à essência da situação que envolve indígenas e urbanos.
     Mas aí seria necessário envolver a antropologia e seus agentes, nas análises comportamentais dos primeiros, sabendo-se que esses vivem no meio das selvas brasileiras, com comportamentos e modos diferentes dos que vivem em cidades.            Foto de 'O Globo'
     Sabe-se muito bem das ações de grupos de pessoas que se voltaram para pesquisas, análises e intervenções nesse âmbito, levando até eles o modo de vida dos urbanos. Alguns são a favor e outros contra tais ideias. Mas é interessante tudo isso porque altera a consistência do geral, buscando acabar com a vida selvagem, digamos, de pessoas.
     O Marechal Rondon foi um dos  principais agentes que buscaram pesquisar a vida dos indígenas brasileiros. Também os irmãos Vilas Boas, que viveram anos e anos envolvidos com isso, levando os processos urbanos a eles, bem como trazendo certas situações para o pessoal das grandes cidades.
     Óbvio é que isso forma um paradoxo. Porque os modos de ambas as civilizações são bem distintos. Daí que as mudanças aconteceram. E até de modos radicais. De ambos os lados. Porque viver num dos lados, seja ele qual for, é muito diferente do outro.
     No caso dos indígenas, que não estão voltados para as modernidades, tampouco para o consumismo, é um tanto quanto mais tranquilo. Haja vista que na urbanidade o processo é por demais veloz e desgastante. Mesmo que se afirme  que esta traz progresso e bem estar. E, então, é necessário ressaltar que se forma um outro paradoxo neste aspecto, porque os que vivem nas cidades reclamam mais do que outra coisa.
     No final, o que se quer chamar atenção é o fato de que os indígenas brasileiros vivem sob benemerência pública, onde muitos projetos que envolvem muito dinheiro os beneficia. Ora, mas se eles atualmente estão vivendo de modo urbano, tais benefícios já não são justos que sejam empregados.
     O problema maior é que tais incoerências são comuns no país. Existe muita gente recebendo benefícios vários, por conta de certas situações, mas que não fazem jus a eles. E nisso se vê verbas públicas escorrerem por canais irregulares, beneficiando gente indevidamente. E não são poucas, não.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

ALGO NÃO ESTÁ DANDO CERTO NA AÇÃO DA FORÇA FEDERAL NO RIO DE JANEIRO

     O nosso país, o Brasil, parece não acompanhar fielmente o que acontece de progresso no mundo atual porque nele se dão acontecimentos que mostram muito bem tal realidade. E isso acontece num plano geral abrangente, que faz com que possamos ser classificados como um país subdesenvolvido, sim.
     O nosso âmbito político deixa a desejar em todos os sentidos. E nos três Poderes da República vemos acontecer as piores ações nesse sentido, a ponto da situação do país estar sob intensa desconfiança da própria população. E existe muita gente que já anda torcendo para que haja uma intervenção militar nele.
     E ontem mais um fato desagradável apareceu na imprensa, dando conta de mortes de possíveis traficantes de morros de Copacabana, que foram encontrados nas matas próximas à Urca, bairro nobre da cidade, principalmente pela localização do acesso ao Morro do Pão de Açúcar, um dos maiores cartões postais mundiais.
     Sabemos que a cidade do Rio de Janeiro está sob intervenção federal desde alguns dias atrás. Os militares das forças armadas têm efetuado muitas ações de busca e captura dos bandidos nos morros e outras regiões onde se escondem e atuam. E nesta sexta feira houve atuação da tropa nos morros daquela região, provocando a paralisação dos serviços do bondinho, bem como até mesmo a de voos no aeroporto Santos Dumont.
     Pelo que consta, essa é a primeira vez que tais serviços deixaram de funcionar por motivos extras. E as reportagens que são mostradas pela imprensa nacional, também seguem mundo afora, tendo uma repercussão grandiosa. Mas que denigrem a imagem de nossa cidade, o Rio de Janeiro, bem como do nosso país.
     Dessa forma, é para se imaginar que o contingente de agentes de segurança pública brasileiros ainda não possuem as técnicas necessárias para esses tipos de ações. Mesmo que saibamos que entre eles, alguns se especializaram no exterior. Mas parece que não assimilaram as lições adequadamente, ou então fogem das premissas dessas instruções profissionais. Com isso, dá no que dá. E somos obrigados a assistir fatos desagradáveis em nosso cotidiano.
     Essa situação ainda perdurará em nossa cidade e em nosso país, porque a estrutura e a conjuntura nacionais andam, simultaneamente, fora da ordem. O comprometimento de agentes públicos com o crime já saiu do controle de tudo e de todos. E a imprensa nos tem mostrado quase que diariamente essas mazelas.
     Enquanto isso, a população fica mercê desses absurdos, sendo que até a normalidade do dia a dia fica prejudicada e abalada, fazendo com que as pessoas se atemorizem e estarreçam, mudando sua rotina diária.



* É lembrar que as tropas militares dos Estados Unidos se deslocaram de um continente para outro, invadindo o Iraque, logrando êxito em suas ações naquele país, a ponto de derrubar o próprio ditador, Sadan Russein. No caso as operações no Brasil e no Rio de Janeiro não são da mesma magnitude que as dos americanos.

sábado, 9 de junho de 2018

O INVERNO E O FRIO ESTÃO CHEGANDO...

     A partir de 21 de Junho próximo iniciar-se-á o inverno. E com os desequilíbrios climáticos que estão havendo mundo afora é bem possível que tenhamos temperaturas baixas além do esperado. Pelo menos para alguns. Aqueles que não gostam muito desse período. E este autor é um deles.
     Em nosso país, o Brasil, salvo poucas regiões ao sul dele, esta estação não chega a nos causar tanto estrago e incômodo como os que se dão no hemisfério Norte, por exemplo, onde geadas promovem avalanches enormes em muitas das regiões, provocando estragos, prejuízos e até mesmo morte de gente.
     No Brasil, o máximo que ocorre nas regiões mais frias são as queimas das lavouras, por friagem excessiva. E é óbvio que isto causa também transtornos e prejuízos vários, principalmente aos produtores, em suas propriedades. E alguns até tentam certos recursos para rebate da friagem, mas mesmo assim ainda perdem produções e animais.
     E é nesta estação que se observa algumas peculiaridades. Nos trajes, por exemplo, as pessoas ficam mais apuradas neles. Capricha-se nas vestimentas, primeiramente focando no aspecto de conter o frio. Mas é claro que a aparência melhora sobremaneira.
     A alimentação também sofre uma pequena mudança. Até se pode abusar de certos alimentos, porque o corpo pede tal sustentação. Então queijos, sopas e outras cositas mas, são benvindos. E em termos de bebidas acontece a mesma coisa, principalmente no uso de chocolate quente.
     O inconveniente é ter que sair para a rua com temperaturas baixas. O frio incomoda bastante, até mesmo para os que dele gostam. E eu que sou um motociclista, confesso que hoje em dia já não me arrisco a ir para as estradas, como gostava de fazer até certo tempo atrás. É muito doloroso. E por já ter mais idade e não ser mais um jovem, isso pesa de forma bem acentuada ao final. Então é aguardar a entrada do inverno, preparando-se com o necessário, retirando do armário e do guarda roupa tudo aquilo que se usará doravante. 
     Infelizmente veremos muita gente sofrer as agruras desse tempo, principalmente aqueles que estão jogados pelas ruas da cidade. E esse contingente tem aumentado acentuadamente a cada ano, pelas muitas mazelas governamentais, que estão jogando gente ao infortúnio, principalmente pela perda de emprego e trabalho, sem alternativas de retorno a eles.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

O "ÓBVIO ULULANTE" NÃO PERCEBIDO PELO POVÃO

     De acordo com toda a mobilização política em curso nesse país, antecipadamente defino o meu voto: NULO. Isto porque dos que estão aí, já em plena campanha eleitoral para as eleições de Outubro vindouro, parece-me que eles são os primeiros infratores da lei nesse país. A campanha oficial só começa, oficialmente, em 16 de Agosto.
     Daí que por coerência, como é que poderei votar em alguém que não respeita a lei? Isso para mim é uma verdadeira afronta desses que não se enxergam, porque deveriam ser os primeiros a darem o exemplo de civilidade e de cidadania. Mas não é o que se vê, tampouco o que acontece.
     Mas a bem da verdade, para quem já viveu tanto como eu, não dá para se deixar levar mais por tanta desfaçatez dessa gente. Sim, são elementos perniciosos que buscam enganar a população até de forma grosseira. E a regra e o comportamento deles são sempre os mesmos: o da enganação. Falam e dizem o que a população quer ouvir, mas não cumprem o que prometeram quando eleitos.
     E a situação do condenado e preso Lula, deixa muito bem a ver a quantas andam certas questões no país. Debocham e desrespeitam a lei de forma acintosa. E logo um ex-presidente. Mas os demais também não ficam para trás nisso. Enfim, estamos num mato sem cachorro, como diziam antigamente quando uma situação era conflituosa e desesperadora. 
     E o descalabro a que chegou o âmbito público desse pais, não deixa nenhuma margem de que a situação deveria se inverter. E imediatamente. A população deveria atentar para a substituição desse quadro de políticos - e mesmo de candidatos que se nos apresentam - para extirpar o mal pela raiz. Não eleger ninguém.
     Este país carrega uma sina pesada a de não funcionar adequadamente para o seu povo através da tal de democracia. Isto porque o povo aqui é só massa de manobra dos espertalhões. E eles não são só isso, não. São verdadeiros predadores da coisa pública. Principalmente do erário. E os escândalos a respeito estão aí na imprensa. Só não vê quem não quer.
     Enfim, é doloroso observar-se e constatar-se tais situações. Além de desanimadora. E alguns até podem pensar que seja uma explanação de alguém pessimista ou sádico. Fora e longe disso. É só uma constatação do óbvio. Mas este, como diria Nelson Rodrigues, é tão "ululante" que nem o povo o percebe. Fazer o quê?

quinta-feira, 7 de junho de 2018

UMA SITUAÇÃO INTERESSANTE

     Por pior que sejam as circunstâncias nesta vida, o ser humano quase sempre consegue se adaptar à elas. Parece incrível mas é verdade. Então lembro-me de uma citação de uma religião/seita que não recordo o nome que afirmava que existe vida até mesmo onde não a podemos ver/imaginar/acreditar. E pesando-se e medindo-se tudo, não dá nem para contraditar tal afirmação.
     Os cientistas espaciais buscam freneticamente no cosmos a existência de vida fora do nosso mundo. Isso já vem de um bom tempo. Provavelmente ainda teremos que aguardar tal desfecho por outro tempo, mas o importante é busca-las continuamente até as descobrirem.
     E esse preâmbulo todo é para dizer que nós nos adaptamos a cada circunstância nessa vida, que seria difícil crer-se nisso antecipadamente. E um exemplo, mesmo que grosseiro, foi dado num outro artigo neste mesmo espaço, sugerindo a criação de uma máquina do tempo que conseguisse transportar um humano de um tempo para outro. Digamos que com uma diferença de dois séculos, duzentos anos.
     E caso isso se desse objetivamente e uma pessoa fosse transportada de 1.800 para 2018, chegasse numa esquina de um cruzamento como a Av. Rio Branco com Av. Pres. Vargas, no centro da cidade do Rio de Janeiro, não permaneceria vivo por mais de uma hora, em função da poluição climática e sonora, bem como com os costumes totalmente diferentes de sua época.
     Então, mal comparando, uma pessoa idosa, na faixa de setenta, oitenta noventa anos ou mais, vivendo nesses tempos atuais, passa por uma pressão extrema em sua existência de vida. Isto porque tudo é quase que totalmente diferente e modificado de seu tempo de criança e até mesmo jovem, haja vista que tudo mudou de lá para cá.
     Mudança, como o próprio termo define, altera as circunstâncias de antes. Assim, viver num grande centro, numa grande cidade do país como Rio de Janeiro e/ou São Paulo, implica num processo altamente conflitante. E extremamente sofrido. Primeiramente em função da violência urbana, que já saiu praticamente do controle de tudo e de todos.
     No entanto, o viver nesses tempos modernos é pesadíssimo. Principalmente para quem mora e vive em grandes cidades. Costumo dizer que paga-se até para cuspir. E assim há dispêndios excessivos. Financeiros, psicológicos, físicos, dentre outros. E isso acaba por alterar até mesmo o metabolismo de uma pessoa. Dessa forma as doenças vêm a reboque.
     Mas surpreendentemente vamos vivendo mesmo assim. À base de drágeas (comprimidos), um sacrifício aqui, outro ali. E vida que segue. Para muitos o importante é estar vivo. Seja lá de que modo ou maneira seja. É um a situação interessante.
     

quarta-feira, 6 de junho de 2018

BRASIL: O PAÍS EM QUE NASCEMOS E VIVEMOS

     Mesmo que as últimas assertivas aqui expostas possam parecer possuir o mesmo conteúdo, não há como se deixar de desenvolvê-las, porque as situações no país são muitas, mas todas elas carregam uma certa identidade entre si.
     Então, acompanhar e ler diariamente o noticiário que os muitos veículos de informação nos traz e apresenta, é um verdadeiro sofrimento. Uma tortura, pode-se afirmar com segurança e tranquilidade. E sem temor, também. Porque os absurdos são intensos, inúmeros, diversos e infindáveis. Um atrás do outro. 
     Em todos os âmbitos dessa vida, as coisas que nos informam é de assustar. E quase sempre nos desagradam e aterrorizam. Ver certas circunstâncias expostas, sem que possamos controla-las e evita-las, é de causar dor e frustração imensas.
     De certo modo, poderíamos imaginar que isso se dê em todo o planeta, a Terra, mas é para se desconfiar que não. Grandes absurdos só acontecem em nosso país, o Brasil. E infelizmente, somos atingidos por situações pesadas, dolorosas, trágicas e fatídicas.
     Tudo isso deveria ser observado e analisado por todos, no sentido de se chegar à uma ou qualquer conclusão que defina que não é um fato normal e comum. Não. Mesmo partindo-se da premissa de que o ser humano é uma raça inteligente. Teoricamente, diga-se, porque observa-se nos animais irracionais um comportamento muito mais equilibrado do que nele.
     O planeta Terra já anda correndo o risco de sumir do mapa. Ou melhor, desaparecer do universo. Porque as ações humanas desenvolvem situações que são nocivas para todos. E a primeira delas é envenenar o próprio ambiente, desequilibrando o clima. Com isso, certas intempéries se dão, nos trazendo muitas situações ruins.
      Mas especialmente no Brasil, estamos caminhando para um processo terrível de descalabro. A impressão que se tem é a de que os mesmos acontecimentos que se dão em muitos outros países, não chegam a nos alertar, mesmo mostrando os verdadeiros horrores que se mostram neles. 
     E um tempo atrás, uma fabricante de bebida alcoólica produziu uma peça comercial em que fazia o uso de um refrão até interessante: "eu sou você amanhã!" A bebida, vodka, se ainda existe, chama-se Orloff. E se referia, no caso, à uma possível ressaca a quem dela fizesse uso e consumo em exagero, embebedando-se sem controle. E aqui a metáfora se reporta ao sofrimento nesses outros países.
     Então, para um povo que insiste em fazer uso de ações equivocadas, buscando sempre o lado perigoso da vida, seja em que for, só vai encontrar no futuro uma situação a qual se arrependerá, com certeza. E enveredar pelo caminho errado, imperiosamente nos levará para tal.
     Um país como o nosso, com enorme geografia, climas diversos e variados, só deveria fazer uma coisa: voltar-se para o trabalho. Produzir, gerar emprego para a sua população, exportar bens de consumo para o mundo, seria a atitude mais coerente para transformar-se no celeiro do mundo. Mas não. Aqui não há essa preocupação. Pelo menos para a maioria do seu povo.
     Além de muitos feriados, que são alongados quase sempre pela população em início ou fim de semana, também se cria muitas efemérides que acabam desviando a população do trabalho. Sem contar nos tais de pontos facultativos que são empregados no serviço público. Tudo isso faz com que a população consuma mais do que produz. E isso, é custo e despesa, que pesará ao final do mês nas costas de cada um de nós. 
     Por fim, os escândalos que envolvem a política também é fator exuberante de descalabro. São bilhões e mais bilhões, de reais e dólares, que são desviados do erário, causando um estrago volumoso nas contas públicas, trazendo infortúnio e sofrimento ao povão. Mas este é o verdadeiro culpado disso tudo que acontece em seu próprio país, porque vota equivocamente. Elege quase sempre os piores. Com um sério agravante: os reelege, também.
     Este é o Brasil em que nascemos e vivemos.

terça-feira, 5 de junho de 2018

BRASIIIIILLLLL !!!!

     E com a proximidade do início da Copa do Mundo de 2018, não seria precipitação de ninguém afirmar que as expectativas do povão brasileiro já não passam perto das mesmas de copas anteriores. Isso talvez pela verdadeira tragédia que se abateu sobre este, com o resultado da copa anterior, de 2014, com a vexaminosa derrota da seleção canarinho por 7 x 1 para a seleção alemã.
     E tanto estrondo fizeram na derrota de nossa seleção na final de 1950, no Maracanã, para a seleção uruguaia, onde o resultado foi de 2 x 1 para eles. O que não chegou a ser nenhuma vergonha como a de 2014. Apenas tem que se registrar que ambas as  copas foram realizadas no Brasil.
     Mas essas nuances deixam margem a diversas análises a respeito, na qual a primeira delas pode ser por mais um grau de conscientização da população brasileira em não se deixar levar por coisas de valor nem tão expressivo como uma Copa do Mundo. E isso já deveríamos ter percebido há muito tempo.
     No entanto, como tem acontecido, logo que se iniciar esse grande torneio, muita gente entrará no clima de sempre. O país, com certeza, parará. Pelo menos na hora e nos dias dos respectivos jogos. Porque esse tal de futebol parece ser uma doença. E ela contamina a grande parte da nossa gente.
     É de se ter a impressão de que este fator é inexplicável. Porque vinte e duas pessoas correrem atrás de uma bola de couro, chegar a tirar a serenidade e o equilíbrio de muitos, convenhamos, nem Freud e seus pares conseguiram, e nem conseguem, explicar isso. E ainda há algumas que são capazes de barbaridades maior. Até a de matar o semelhante.
     Enfim, é deixar chegar a Copa. E ver o país parar mais uma vez. Só não dá para reclamar de coisa alguma, dessas que nos afligem diuturnamente. E os políticos agradecerão tal efeméride, porque durante sua realização ninguém se voltará para eles. Principalmente para as mazelas que continuarão realizando, sempre em prejuízo de todos.
     Brasiiiiilllllll !!!!!

segunda-feira, 4 de junho de 2018

BRASIL, UM PAÍS...

     É bem possível que grande parte das pessoas nesse país ainda não tenha se dado conta da gravidade das situações em que estamos. Principalmente no que tange à violência urbana. Mas que outros tipos de violência também imperam no nele, não sendo percebível por muitos.
    O desrespeito, a tudo e a todos, é uma das ocorrências mais comuns nesse nosso cotidiano. Desde desrespeitar as leis do trânsito, bem como não cumprir com o horário em seus compromissos. Até mesmo um ocupar indevido de um assento para idosos/deficientes/grávidas, representa uma situação de muita gravidade.
    Mas voltando ao início, é bom que cada um de nós busque uma explicação para a violência urbana. Também para o que acontece já de forma corriqueira e abundante: a morte de pessoas. Sim, anda se matando em exagero nesse nosso país. Por um celular, um tênis, ou algo dentro desse mesmo tipo nas coleções da coisa comum.
    Também devemos tentar descobrir o porquê da existência de tanto bandido nesse nosso dia a dia. É gente demais. E a maioria jovem. E as enquetes que dão conta das mortes desses bandidos, confirmam que suas idades são tenras. Não alcançam 25 anos, a maioria deles.
    Já há muita gente desejando a intervenção militar nesse país. E esse autor concorda com ela. Em número, gênero e grau. Porque viveu nos ditos anos que chamam de "chumbo", 1964/1985. E pode testemunhar que grande parte do que dizem aí sobre isso é pura mentira.
    Mas isso até é fácil de explicar. E tem a ver com o exposto nessa assertiva. Há bandidos e criminosos demais em nosso país. Mas grande parte deles passa despercebida porque não possui registro criminal, ainda. Mas passam quase que o tempo todo envolvidos com trapaças, mumunhas, maracutaias e afins.
    E por que isso se dá? Ora, grande parte do povão também é e está comprometido com isso tudo citado. Se não, a coisa seria muito e bem diferente. É quase que um círculo vicioso. E para corroborar, há mais de cem milhões de processos na justiça do país. Querer mais para quê? 
    Mas qual seria a razão desses descalabros todos? São muitas, claro. Mas se não fosse pela ignorância e estupidez de grande parte da população, os maus políticos não se elegeriam. Esses que prometem mundos e fundos aos trouxas. E só dizem o que querem ouvir, mas na hora de realizarem, não passam nem perto disso. E estes, vão atrás. Deixam-se enganar vergonhosamente. E a prova maior disso está nas gestões políticas do Partido dos Trabalhadores, PT, que enganaram a quase todos nesses últimos anos. E com políticas assistencialistas, mas com o lastro de muita roubalheira. Eis a questão.
    No entanto é necessário ressaltar que não é só o PT que é envolvido em sujeiras. Os demais partidos também o estão. E é por isso que o clamor público por intervenção militar está pra lá de embasado nessas circunstâncias. Mas como Outubro já está bem próximo, todos deverão conscientizar-se de que esta é a hora de se neutralizar todos esses absurdos até aqui. É votar com consciência, sabedoria e apuro, escolhendo aqueles que não estão relacionados com nenhuma circunstância de absurdo moral. Aguardemos.

sábado, 2 de junho de 2018

JUNHO: MÊS DAS FESTAS JUNINAS E DAS DANÇAS DAS QUADRILHAS

     O mês de Junho chegou!
     E com ele vem os festejos juninos, com muita alegria e diversão, com fogueiras, fogos e balões. Só que esses últimos e o anterior, observando-se e seguindo-se alguns limites, porque já não são permitidos como antigamente, quando os usávamos à vontade, mesmo que em certas ocasiões acontecessem certas situações desagradáveis. Então, é de se entender tais proibições nos dias atuais.
     Essa tradição nos chegou da Europa, mas a Igreja Católica praticamente a absorveu, aproveitando tais festejos para a comemoração dos dias de Santo Antonio (13/06), São João (24/06) e São Pedro (29/06). E esse costume está em uso até nesses dias atuais.
     É realmente uma época muito alegre, onde as pessoas participam de muitas festas juninas, dançando e comendo as delícias dessas festas. Canjica, paçoca, milho e batata-doce na brasa, churrasco, o "quentão". Sendo que este último é uma bebida muito forte, produzida através de fervura, o que aumenta sua ação alcoólica.
     Mas uma das coisas mais importantes nessas festas juninas são as "quadrilhas", onde as pessoas se reúnem em grupos, praticando certas coreografias, com termos oriundos da cultura francesa, como o "Anarriê", o que anima por demais tais festejos.
     E essas danças das quadrilhas são movimentadas pelas músicas tradicionais dessa época. O forró é o principal delas, com letras fazendo referências aos personagens desses eventos. E o maior astro brasileiro que alcançou a unanimidade nelas foi Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que é um outro tipo de ritmo dessas músicas.
     Com a passagem dos tempos, a tradição vai sendo alterada. E hoje, os trajes dos componentes das quadrilhas sofreram algumas modificações. Aumentaram os aparatos em questão. Mas isso não chegou a alterar grande coisa nessas comemorações.
     Já com as fogueiras, estas sim se modificaram bastante. Primeiro porque com a urbanização, as cidades foram perdendo os terrenos livres onde antes elas eram montadas. Bem como a restrição no corte de árvores, já limita
bastante o emprego delas nessas fogueiras.
     Um dos recursos que se aplicam nos dias de hoje para assar o milho e a batata-doce são os carvões industrializados, que são vendidos em vários lugares através de pacotes apropriados para tal. E isso, mesmo diferente das brasas das fogueiras de antes, não chega a alterar tanto a essência dessa situação.
     Enfim, mesmo com tais alteração nos costumes de antes para as festas juninas, todos se divertem.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

E VAI SEGUINDO A PROCISSÃO...

     Somos de todos os tipos, modos e jeitos nessa vida. Cada um carregando suas naturezas e peculiaridades. E estas se apresentam diferentes em cada um de nós. Sendo que uns as possuem mais e outros menos. E por que a razão disso?, é que é o xis da questão. Deixemos por conta de Freud e seus pares, os que ainda permanecem vivos.
     Mas para quem já alcançou a terceira idade, e este contingente anda aumentando no mundo, são fatos que não se consegue deixar de observar e constatar. Daí que aumenta o peso desta vida sobre nossos próprios ombros. O que nos coloca em certa vantagem aos mais novos, mesmo assim.
     Uma das observações que se pode fazer é a de que o ser humano não está conseguindo acertar seu passo. Passou do cambaleante para o desgovernado, pelas muitas mazelas que anda criando no mundo e na vida, simultaneamente. E complicando atos e fatos simples, transformando-os numa complexidade sem igual. E isso se observa, principalmente, naqueles que são os responsáveis pela administração de uma nação.
     Exemplos simples disso estamos vendo nos Estados Unidos, na Ásia, Oriente Médio, enfim, quase que no mundo todo. O aumento da belicosidade entre todos já praticamente saiu do domínio e do controle dos que deveriam controlar essas ações. Então, a tragédia se apresenta das maneiras mais terríveis, daquilo que se pode esperar.
     E esse processo existe em nosso país, desde já muitos séculos. Praticamente desde que o país foi descoberto pelos portugueses, porque estes dizimaram boa parte dos indígenas que habitavam a nossa nação, desde então. E não foi pouco extermínio, não. Sendo que isso deu-se em outras partes do mundo, também.
     Mas devido à criação da moeda (dinheiro), a impressão que se tem é a de que ela seja, se não a maior, uma das principais desgraças criadas pela espécie humana no planeta. A partir daí tudo degringolou-se, transformando-nos em guerreiros, ou combatentes, em guerras diárias. Todos contra todos.
     E o reflexo disso foi a criação das multinacionais. Que são verdadeiros monstros com seus tentáculos poderosos, dominando a humanidade em todos os recantos desse planeta. Mas que, a partir de data incerta e não determinada, adquiriu uma parceria terrível com outra coisa medonha: a corrupção.
     Assim, os horrores no mundo acontecem, sem que tenhamos como impedi-los e contê-los, porque um exercício muito forte e atuante tomou conta de tais situações: a ganância. Financeira, econômica, patrimonial e de poder. E vai devastando a humanidade e o planeta, sem se dar conta do horror que causou, causa e ainda causará. Com o risco que já corremos em ver a derrocada desse nosso próprio planeta em futuro nem tão distante.
     E mesmo que alguns possam classificar essa assertiva como algo pessimista e/ou fantasioso, de algum desequilibrado, tomo o cuidado de afirmar que esta é uma visão sobre tudo, todos e as nuances que vemos estampadas diariamente através da imprensa nos muitos veículos de notícias a que estamos submetidos em nosso cotidiano. E quem não quiser atentar para tais circunstâncias, manifesta, talvez, um alto grau de alienação. Isto sim.