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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

E ESCAPAMOS ILESOS MAIS UMA VEZ! UFA!

    Dia 31 de Dezembro de 2019.
    Penso que a única coisa a fazer é não dissertar sobre nada, porque do que se viu, ouviu, leu e viveu, não necessariamente nessa ordem, tudo já o foi. Só falta mesmo é fazer. Mas hoje, principalmente, ninguém quererá fazer é nada. A não ser que seja obrigado, como à algumas atividades profissionais. De resto, vai-se é encher a cara. E a pança, também.
    Quase tudo do que se previu no 31 de Dezembro do ano passado, pouca coisa realizou-se. E ninguém se responsabilizou pelo que disse. E a mesma coisa acontecerá hoje e neste ano que se inicia amanhã.
    Até mesmo as expectativas serão as mesmas de sempre. E pra variar, não alcançarão um bom patamar nelas, ficando tudo igual ao que era antes. As únicas coisas que mudam mesmo é a morte de muitos e o nascimento de outros.
    Mas é necessário chamar atenção de um fato muito importante: se chegamos até aqui e atravessarmos esta nova passagem, que nos demos por muito satisfeitos. Afinal, a coisa no mundo está que é um perigo só. E escapar ileso de tudo o que anda acontecendo nele é uma baita de uma sorte. Ufa! 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

RETROSPECTIVA ANUAL

   A mídia geral já anda dando os primeiros passos para apresentar suas retrospectivas dos fatos e de tudo o que aconteceu no ano que se encerra, o de 2019. No Brasil e no mundo.
  A cada ano que passa, o material que ela nos apresenta é o pior possível, porque foca quase que exclusivamente nos piores acontecimentos que se deram no ano referido.
  Desde a política; as guerras no mundo; as disputas de poder de nações, umas sobre as outras; as depravações humanas; as tragédias; o exagerado número de mortes trágicas. Parece até que no mundo só anda acontecendo tais absurdos.
  De mais leve que é apresentado a todos, destacam-se as fofocas entre as celebridades. Nacionais e mundiais. E, às vezes, são assuntos tão sem lógica, que chega a tirar as pessoas do sério.
  Não é severo afirmar que o mundo, infelizmente, vulgarizou-se e mediocrizou-se. E todos sabem que quando se cita "o mundo", a referência é sobre as pessoas que nele estão e vivem. Suas condutas pessoais e morais estão deixando muito a desejar, se comparadas com várias décadas passadas.
  Isso tudo, junto e misturado, tem causado sérios problemas à própria humanidade, porque a sensibilidade perdeu seu valor e suas características, transformando humanos em seres frios e insensíveis.
  Só em se ver e saber de mães que abandonam fetos e bebês no mato ou em valas, já é uma coisa chocante, absurda e inaceitável. Os assassinatos mútuos entre pais e filhos, casais, irmãos, já assusta a qualquer um de imediato. E tais acontecimentos estão se tornando corriqueiros mundo afora.
   Morar em viver nas cidades, grandes ou pequenas, cercadas de grades por todos os lados. Andar em carros blindados, não parar em sinais vermelhos em certos locais e horas, não atender e nem socorrer alguém doente ou ferido numa via pública qualquer, tudo isso já foge à normalidade humana. Porque não era assim até algumas décadas passadas.
   Então, minha gente, já está passando da hora de todos perceberem que alguma coisa anda e está errada na sociedade/humanidade. E tais imbróglios e problemáticas são de responsabilidade de todos. Sem exceção. E essa ação urge. Tem que ser resolvida porque faz-se imperiosa tal situação. 
   Entenderam, ou têm-se que desenhar lentamente para que isso seja percebido?

sábado, 28 de dezembro de 2019

É DE CÁ PRA LÁ E VICE-VERSA

   A Filosofia é o exercício da razão. E um dos filósofos que mais a trabalharam foi Kant. Mas como em tudo nessa vida, "há controvérsias", daí que Hume e seus pares estão em confronto filosófico com aquele.
   Por conseguinte o humano também criou a Dramaturgia, que é muito abrangente, envolvendo todo o tipo de arte, desde cênica/teatral, musical, poética...e vai por aí. E é onde gera situações múltiplas sob todos os aspectos. Ficcionais e verdadeiras. E assim foi criada uma afirmação: "a arte imita a vida"; só que invertendo-se os termos nela, "a vida imita a arte", não mudará nenhum pouco a ordem dos fatores, como todos o sabemos. 
   E relembrando um personagem da televisão que fazia uma certa afirmação, que era: "não vim para esclarecer, vim para complicar", fica fácil em entender o porquê de tantos imbróglios que envolvem a nossa raça, a humana.
   Caramba! Esse é um universo de complicações diuturnas na vida de todos. O que, com certeza, causa um tremendo de um paradoxo em nossas existências, haja vista que pregamos aos quatro ventos a condição de sermos seres inteligentes, diferentes dos demais que existem nesse planeta.
   Estudiosos que praticam Cosmologia, alguns garantem existir outros seres no universo, fora de nosso planeta. Mas que eles, por serem muito mais avançados que nós, se recusam (ou evitam) quaisquer contatos conosco. E aí também cabem controvérsias, diriam alguns.
   Desta forma pode-se resumir a questão num só ponto. É muita confusão para um cérebro humano absorver e sair ileso e isento de tanta dificuldade de entendimento e percepção. Pelo menos para a maioria da humanidade. E nessa premissa,  vamos continuar a dar cabeçadas e caneladas vida afora. Fazer o quê, não é?

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

A LIBERDADE TAMBÉM DEVE OBEDECER E RESPEITAR LIMITES

   Num outro Blog onde escrevo as minhas reminiscências infantis/juvenis e adulto recente, "CONTANDO AS MINHAS E OUTRAS HISTÓRIAS", contei aos leitores que desde cedo sempre gostei de ler. Revistas, gibis, livros, bolsilivros, etc...
   Com isso até poderia ter me tornado um autor profissional. Mesmo que não alcançasse tanta celebridade quanto alguns que existem por aí. E que tardiamente descobri essa minha verve literária, mesmo que de carácter diletante. E isso aconteceu no ano de 2007, quando resolvi adquirir um computador (PC). E não tenho bagagem e conteúdo para desenvolver ficção.
   Uns tempos depois de escrever num blog, descobri um site chamado "Recanto das Letras". E lá existem milhares de outros autores como eu, diletantes. Mas o que me surpreende é ver que alguns poderiam estar até na Academia Brasileira de Letras, pela alta qualidade do que desenvolvem. Mas, infelizmente, não o estão. E nem são tão conhecidos do público geral.
   E essa situação pode ser explicada pela minha matéria anterior que fala sobre os muitos mistérios que existem no mundo. Porque sei de um membro dessa academia que nem deveria passar em sua porta. Mas está lá é é muito famoso. E eu quase morri de susto um certo dia, quando vi uma história numa sua coluna num dia qualquer, contar uma delas de um livro de 1945, que possuo até hoje, mas não vi da parte dele fazer nenhuma citação ao real autor daquele texto. Vá se explicar uma coisa dessa??!!
   Talvez seja por isso que é necessário tomar muito cuidado com a chamada arte. Na Literatura, na Música, na Poesia, enfim em todo tipo de arte, porque é nela que se pode observar, ver e constatar zilhões (um número infinito qualquer) de inverdades, invenções, distorções, indecências, etc... e tal. O que é aceitado por muitos, e que até se transformam em verdades absolutas a partir de então.
   Nesses últimos tempos têm se propagado a afirmação de que  a "expressão é livre". Sim, mas isso só até à página um, porque a partir daí deve se respeitar o espaço e a opinião do outro, da mesma maneira que se busca liberdade para as suas. E que não se esqueça de que a própria humanidade/sociedade gerou as leis, as regras, os regulamentos e as normas, para serem seguidas, observadas e, principalmente, respeitadas, como já dito. E por todos...sem exceção.
   Para tanto devemos nos lembrar de Albert Stein, que definiu princípios a respeito da relatividade. E se deve prestar muita atenção a isso.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

UM REPENSAR

   A Filosofia e os filósofos criaram, criam e criarão muitos pensamentos, teses e teorias, que abasteceram, abastecem e abastecerão a existência humana nesse planeta, por todos os tempos, até que este se mantenha inteiro e íntegro, resistindo às pesadas ações humanas que o colocam em risco diuturnamente.
   É interessante pensar que, pela inteligência que o humano diz possuir, pelo menos em teoria, tudo deveria ser e estar voltado para o bem da humanidade. E sempre. Mas não é assim que acontece. Digamos que essa situação se dê meio a meio. Por isso tantas mazelas na vida cotidiana deste planeta em que vivemos.
   Com todo o progresso científico e tecnológico alcançado, mesmo assim ainda não se conseguiu definir o tempo (ou a idade) da humanidade. Há citações de milhares de anos e até de bilhões de anos. Mas tudo ainda de forma razoavelmente subjetiva, sem uma definição exata.
   Mas convenhamos, pelo tempo que ela já existe, teríamos que nos livrar de muita ou tanta coisa ruim que ainda nos cercam. E existe uma situação paradoxal nesse processo que nos faz dar passos para frente e, simultaneamente, outros para trás. Eis a questão.
   Por quê isso, é a indagação maior. E as respostas e/ou explicações, seriam muitas, a ponto de não caber em poucas laudas. Provavelmente grande parte delas nem se justificariam. Quase sempre há distorções em quase todas as situações que se queira explicar. E também justificar.
   Em primórdios, a religião conseguiu impor-se às pessoas, criando leis que buscassem balizar os maus instintos da raça. A Bíblia, por exemplo, imperou sobre grande parte da humanidade. Mas mesmo ela sofreu uma mudança radical em suas mensagens entre o Primeiro e Segundo Mandamentos. E sabemos que outras religiões existiram antes dela e muitas outras apareceram depois. E todas, de certo modo, com o mesmo balizamento moral.
   Mas o mundo deu uma tremenda cambalhota. Esta de forma radical nos princípios morais. E sabemos que ele gira diuturnamente sob os aspectos científicos. Mas a primeira referência sobre tal girar, tem a ver com uma mudança radical e perigosa, além de trágica, pela qual a humanidade está passando.
   E mesmo que o Cristianismo não aceite, e muito menos concorde, sua última mudança em seus conceitos, com o advento do Cristo, não está sendo obedecido, e muito menos praticado. E o mundo vai caindo num abismo abissal (pedindo-se desculpas pelo uso quase pleonástico) nesses tempos atuais e, pelo jeito, vindouros.
   Tudo isso exposto é quase que um desafio a todos. Aos pessimistas e aos otimistas. Uns e/ou outros tentem explicar tudo isso. Talvez seja quase impossível justificar as mazelas diárias que nos cercam. Mas tomara que alguém e/ou algum, logre êxito em o conseguirem. 
   

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

25 DE DEZEMBRO: DIA DE NATAL

   25 de Dezembro
   Um dia que é festejado quase que pelo mundo todo. Excetuando-se umas poucas nações e povos, e que mesmo assim ainda pegam uma rebarba daqueles que lhe estão próximos, mesmo não sendo de suas religiões e sim cristãos, costuma-se desconsiderar um pouco a radicalidade religiosa que acomete a alguns.
   O engraçado é que alguns estudiosos tentam convencer a humanidade que que Jesus Cristo não nasceu nessa data e sim em outra, porque houve alterações em alguns calendários daquele período de milênios atrás. E a controvérsia vez ou outra emerge em discussões. Felizmente sem qualquer contundência. Dos males o menor.
   O triste nisso é ver que, entra e sai ano, e tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. Mas misérias, as mazelas, os confrontos, os distúrbios e otras cositas mas, não se alteram em nada. E observando-se com atenção mais aprofundada, o mundo tem piorado sob muitos e todos os aspectos, a começar pelas desigualdade que existem neles, agravadas pela frieza humana que se acentua a cada dia que passa.
   E como sempre acontece na noite de Natal, é comum encontrar-se pelas ruas grupos de pessoas que vão atrás daqueles mais miseráveis e sofridos, fornecendo-lhes, pelo menos, uma sopa e pães, que amenizem por alguns momentos os sofrimentos delas.
   Mas como seria bom se no mundo não houvesse gente ao Deus dará. Pessoas largadas pelas ruas, sem ter onde morar, sem parentes, sem trabalho, que ficam mercê de ajuda alheia. E pensar que também existem pessoas que fazem mal a elas, e por simples prazer. Mas isso é pura frieza e maldade. 
   É triste, mas é a pura realidade de um mundo cão, este em que vivemos. E que estes nos perdoem  pela infame referência e associação.
   Então, a conclusão é a seguinte: sobre o Natal já se disse, viu, ouviu e viveu a respeito dele. Só falta fazer tudo aquilo que é necessário e primordial para que o mundo alcance uma igualdade impar, sem injustiças, sem mazelas e que tais. E tudo isso é para ontem!

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

O DIA DO VERDADEIRO ENCONTRO FRATERNO ENTRE TODOS

   A noite de Natal, que é a do dia 24 de Dezembro, em sua passagem para o Dia de Natal, 25, deveria ser transformada no "Dia do acerto de contas dos imbróglios existentes dentro de uma família". Quiçá, também, em todas as circunstâncias que nos cercam em nosso cotidiano entre todos.
  Então nesse dia, cada um de nós deveria expor aos demais aquilo que sente sobre um ou mais, com relação a desencontro, controvérsia, inveja, despeito, discordância, dentre muitas outras situações e/ou sentimentos contrários àquele(s).
  De antemão dirão ser isso um contra-senso, uma utopia, e até mesmo uma estupidez, porque para que isso se realize em sua plenitude, o fator imperioso é/ou seria a verdade, a sinceridade. E é aí que tudo se desmorona, porque se todos, sem exceção, vivessem dentro dessas possibilidades, as situações contrárias entre todos estariam imediatamente resolvidas e/ou solucionadas, automáticas e absolutas.
  Infelizmente a humanidade criou uma situação muito pesada para e contra ela: a desfaçatez. E digamos que tais práticas são, também, imperiosas, de usos crônicos e costumeiros. E por quase todos, pode-se afirmar isso com muita tranquilidade.
  Isso é muito fácil de se perceber e constatar. É só observar aquele que se coloca contra atos anormais, indecentes, dolosos, oportunistas, aproveitadores. Cai imediatamente em desgraça com os demais. Principalmente com os que são agentes dessas ações nefastas citadas.
  No entanto, também se pode observar facilmente como esses agentes perniciosos atraem simpatias. Isso define que grande parte da sociedade, possivelmente a maioria dela, é conivente com o que é anormal, ilegal, impróprio e que tais. É, na verdade, uma profunda complexidade existencial.
  Sendo assim é natural que uma assertiva como essa seja de imediato considerada pueril, no mínimo. De outro modo, utópica. E por fim, totalmente estapafúrdia. Porque o mundo foi, é, e continuará sendo uma casa de doidos. E totalmente varridos, como se costuma afirmar. 
  Infelizmente a impressão que se pode ter é que essa foi a escolha que a humanidade fez. Viver de forma relapsa, até mesmo às leis, regras, regulamentos e normas que criou, para nortear a conduta humana para o melhor da vida mas que, paradoxalmente, vive a fazer o inverso disso. É a vida.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A VIRTUALIDADE SERÁ A PERPETUALIZAÇÃO O DE NOSSAS EXISTÊNCIAS DORAVANTE

   De uma forma geral o Natal é considerado uma data exclusivamente fraterna, onde a simplicidade e também a humildade fariam presenças cabais nela, sem nenhum outro acréscimo. Principalmente o da exposição do esbanjamento.
   O histórico dele, com a exposição de sua marca maior, o presépio, onde o Menino Jesus, seus pais e seus amigos, seriam a base desse comportamento para a expressão de quase toda a humanidade, com o tempo distorceu-se, fugindo à sua essência.
   A preocupação atualmente é com a gastança, a comilança e a troca de presentes entre todos. E exige-se os mais caros, nesses casos. Bem como os pais se sacrificam ao extremo para realizar os pedidos dos filhos que, quase sempre, lhes exigem tremendos sacrifícios financeiros para tal, complicando suas vidas no restante do ano. 
   Já naquilo que seria a ceia de natal, onde à meia noite toda a família e amigos e parentes presentes, deveriam reunir-se e congratular-se, mas de forma fraterna sem nenhum outra preocupação com a exposição superficial, pouco anda acontecendo, até mesmo pelo mundo. Antes era a televisão. Mas agora os smartphones e a internet tomaram conta da maioria das pessoas, colocando quase que em segundo plano tal comemoração, desviando os princípios básicos outrora existentes e praticados há tempos atrás, digamos algumas décadas.
   Mas não há que se criar nenhuma objeção a isso tudo, porque os tempos são outros e os costumes também. Estranham os mais velhos, os de gerações passadas. Mas o pessoal dessa contemporaneidade nem o percebem e nem sabem das diferenças entre um tempo e outro. Pior, nem o querem saber.
   Se existem culpados, são os que não conseguem manter as tradições. Seja lá por quais motivos. O consolo dessas pessoas é que no futuro poderão recordar-se daqueles seus tempos através da internet. O Google e o Youtube estarão aí mesmo para tais relembranças. E olhe lá! E ainda bem! Ufa! Pelo menos a virtualidade servira para alguma coisa nesse sentido.

sábado, 21 de dezembro de 2019

SIMPLES ASSIM

   Todo ano, ao seu final, com os festejos natalinos, muitos esperam alcançar venturas. De todos os tipos, diga-se de passagem. Quase sempre elas estão no plano material e fogem à essência dessa efeméride, onde o cunho principal é religioso, tendo a figura de Jesus Cristo como foco em todas as nuances que o envolvem.
   Este autor não tem e nem segue nenhuma religião. Contudo, no que tange à harmonia, principalmente familiar e fraterna, entende que essa verve possa ser aproveitada para unir as pessoas, de forma sustentável e duradoura. Mas para isso existe a necessidade de se criar exercícios profundos nessas situações, cujos dois deles são primordiais para se resolver os imbróglios que envolvem as pessoas nessa vida.
   E os exercícios citados são a auto análise e a auto crítica. Que devem ser trabalhadas com profundidade, precisão e equilíbrio, até que se chegue ao ponto de encontrar soluções para as distorções  e divergências entre os que se encontram em conflito mútuo.
   Freud já deixou analisada a dificuldade do ser humano em viver em contato com os demais. Há um império de desencontros que acabam por desequilibrar o cotidiano, e que são fomentadas pela ignorância e a estupidez, quase que simultaneamente.
   Estudiosos do assunto definiram que um humano ao nascer o faz livre de tudo o que é ruim nessa vida. Mas que ao vivê-la, desenvolvendo-se como pessoa em seu cotidiano, vai agregando situações negativas, nocivas e até fatídicas, onde, ao final, é capaz de perpetrar os mais terríveis gestos contra o seu próprio semelhante.
   A própria natureza humana é pródiga em nuances e mistérios. Bons e ruins. E do que já se viu, leu, escreveu e viveu, não necessariamente nessa ordem, não há uma regra ou uma explicação únicas, que possam clarear, e muito menos justificar, as mazelas dessa raça.
   Complexidade é o fator principal que dá o caminho das pedras para quem quiser alcançar entendimento sobre essas situações. E por mais estudos que se desenvolveram até hoje, é bem provável que não se alcançou um percentual representativo para as conclusões delas.
   Mas partindo de um artigo único de uma determinada lei universal, ou transcendental, pode-se resolver uma grande parte das situações terríveis que envolvem a todos. É ela: "não faça ao outro, aquilo que não queira que lhe façam". Simples assim.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

COMEMORAÇÕES NATALINAS NO CÍRCULO PROFISSIONAL É SEMPRE UM GRANDE ESFORÇO

   Os assuntos aqui desenvolvidos nessas últimas publicações deveriam observar uma ordem contrária ao que está aí. Cronologicamente  a mais recente deveria ser a mais retardada. Mas isso junto leitores não chegará a causar nenhuma situação especial.
   Falar de ou do Natal é ter assunto para, no mínimo, um ano inteiro. De vários teores e muitas explorações, haja vista que há nuances mil nisso. A começar por ser uma efeméride de cunho religioso que atualmente tem fugido praticamente a tal essência.
   Quando era empregado em uma empresa, não gostava da comemoração natalina que ocorre em quase todas elas nessa época. A partir de um certo ano, que não sei precisar, mas lá se vão umas quatro décadas, recusava-me a participar da famosa brincadeira do "amigo oculto".
   Pode parecer estranho a alguns tal tipo de atitude mas tomei tal decisão ao ser tratado de modo vulgar e desconsiderado por um deles, que presenteou-me com um pente. Desses simples e baratos. E todos sabemos que quase sempre se estipula um valor mínimo nessa brincadeira, mas que fica quase sempre superior ao preço de um desses pentes o qual fui agraciado. Cabe acrescentar que esse colega era um gerente de um dos departamentos da empresa.
   Mas isso nem é tudo, há muito mais a dizer. E facilmente. Porque é nessa época (dia) que a desfaçatez de muitos se apresenta totalmente desnuda a nós. E a todos, claro. 
   Porque alguém passa o restante do ano nos espezinhando, nos causando problemas e dificuldades, sendo que alguns até buscam nos denegrir junto aos demais. Mas nessa ocasião, apresenta-se como um "amigão do peito". Haja desfaçatez!
   Mas todos os que participam dessas efemérides, procuram manter-se indiferentes a isso tudo, convivendo com aqueles aos quais não gostam nem suportam, praticando um exercício de pura resiliência  ao absurdo, principalmente à falsidade.
   Então cabe perguntar: isso é normal? Natural? Aceitável? Claro que chega a ser uma perversidade fazer tais indagações a alguém e exigir uma resposta verdadeira e sincera. Mas o mundo, e as pessoas, são assim mesmo. Acostumam-se a conviver com tais tipos de coisas. Dá até a impressão de que elas sejam intrínsecas à existência da própria humanidade. E desde que ela existe.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

"DREAMS COME TRUE"

   Esta época natalina é muito boa para se exercitar certas e algumas análises explorativas sobre ela. Óbvio que pode parecer repetitiva tal ação, e o é, mas a vida é uma repetição de atos, fatos, modos, jeitos e etc...
  Sendo uma época altamente emotiva, costuma mudar as circunstâncias que envolvem esse período, fazendo com que boa parte das pessoas caia em alguma reflexão sobre alguns aspectos dessa vida. Dela própria e de outros. E é comum haver uma certa condescendência circunstancial, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o sabem.
  No entanto seria necessário uma percepção sobre isso, de mudar as práticas das pessoas, no sentido de que elas agissem nos dias comuns do ano e de suas vidas, como se fora o período e/ou até mesmo o Dia de Natal. 
  Sim, que o amor ao próximo, a fraternidade coletiva se impusesse. A tudo e a todos. E isso, claro, é algo antecipadamente classificado e imaginado como utópico, haja vista que o nosso meio ambiente corriqueiramente é preenchido de e com ações pesadas, onde a individualidade e, principalmente, a indiferença ao próximo são marcantes e pragmáticas.
  É tanta inobservância ao sofrimento alheio que chega a incomodar a alguns. Mas seria necessário incomodar a muitos e/ou até a todos, simultaneamente. Talvez assim o mundo conseguisse corrigir uma gama de irregularidades comportamentais, o que beneficiaria à própria humanidade de uma forma geral.
  Interessante é saber, perceber e constatar que as teorias e as lições propriamente ditas, estão ao dispor de todos, só faltando coloca-las efetivamente em uso e prática. E não seria de espantar, caso isso se concretizasse, o mundo tornar-se-ia muito melhor do que é.
  Todos sabem o que é a utopia. Mas seria bom que esta sempre se tornasse uma realidade na vida de todos. Principalmente quando os sonhos, pensamentos e imaginações fossem em prol das coisas certas e boas da vida. Esperemos que um dia isso seja assim. E aconteça. " Dreams come true"

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ERA UMA VEZ O PAPAI NOEL...


   Há uma discussão quase que perene a respeito da figura de Papai Noel junto à criançada. Tem gente contra e a favor. E ambas as partes possuem suas alegações e explicações a respeito, cada uma puxando a brasa para a sua sardinha em referendar seu ponto de vista ou sua lógica a respeito.
   Partindo-se da premissa de que ambos os lados têm suas razões, seria bom que cada uma delas ficasse satisfeita por isso, sem contudo buscar alterar a razão da outra, porque tal discussão, ao final, chegará a lugar nenhum.
   Mas há que se analisar certos aspectos. E um deles está num princípio do Eclesiastes, na Bíblia, onde diz que há tempo para tudo, quase que sem exceção. E como esse autor não é religioso e nem segue à nenhuma religião, é algo paradoxal fazer tal colocação. Mas isso nem é difícil de se explicar.
   Acontece que à parte o aspecto religioso da efeméride natalina, onde se destaca a existência absoluta de Cristo, segundo os cristãos, há também uma fantasia que foi criada para as crianças nessa mesma época. E a história diz ter relação religiosa com a presença/existência de São Nicolau, que costumava presentear as crianças de sua época.
   Com o passar dos anos houve o acréscimo do mercantilismo à essa festa. E aumentou-se a presença do Papai Noel. E a Coca Cola, lá nos Estados Unidos, aproveitou-se disso de uma forma superlativa. E daí acabou por influenciar milhares de outros negócios, que se aproveitam dessa mesma festa para altos resultados e auferir valores extraordinários. 
   Mas guardando-se as devidas proporções, cabe aos pais saberem controlar essas situações. E aqueles que não possuem condições financeiras/econômicas para presentearem seus filhos usando a figura do bom velhinho, devem explicar a história com muito cuidado para não quebrar a fantasia, mesmo sabendo-se ser difícil tais explicações. Com o tempo, já crescida, a criança entenderá toda essa história, com certeza.
  Mas o fundamental nisso tudo é ver a inocência de uma criança ser apoiada. Como dito anteriormente, tudo tem seu tempo certo. E não se pode abolir da vida de ninguém um período de inocência/ilusão, que não lhe faz mal algum, até pelo contrário. 
  O tempo e sua passagem são implacáveis, mas não podem rasgar uma simples situação: uma tradição de alegria e esperança.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

DE MISANTROPO, PSICÓLOGO E LOUCO, CADA UM DEVEMOS TER UM POUCO

   Seguindo a abordagem sobre o Natal na matéria anterior, e vendo uma manifestação de um amigo virtual, que em sua página externou a ideia de afastar-se dos festejos do Natal e do Ano Novo, só não relatando as razões dessa decisão. 
  Mas para alguns, incluindo-se esse próprio autor, isso nem é de causar nenhum espanto. Isto porque uma ação como essa deixa a transparecer uma outra, a da aspiração à condição de um agente da misantropia, haja vista que a humanidade praticamente transformou-se num verdadeiro caos da inconsciência humana.
  Explicando melhor: numa data tão representativa e festiva, como é que se pode ficar impassível e indiferente à tanta contrariedade? Sim, é puro paradoxo o que se nota e vê por esse cotidiano sofrível. A começar pelo excessivo contingente de pessoas largadas nas ruas. Cuja maioria não chega a estar na criminalidade. Apenas na infelicidade circunstancial.
  É sabido que existe também um outro contingente de agentes comuns que têm a proposta de ajudar a eles, principalmente na noite natalina, fornecendo-lhes alimentos e até roupas, diminuindo, assim, uma parte de seus sofrimentos.
  Mas voltando à abordagem sobre a misantropia, muita gente não chega a entender o que quer dizer isso, e nem buscar entender suas razões. Até porque não é tão fácil esse exercício. Mas para uns poucos, talvez raros, alcançar graus elevados de evolução e consciência, principalmente humana, costuma se transformar num sofrimento imenso.
  Por isso é que o restante das pessoas costuma fazer mau juízo daqueles que se afastam da coletividade. Mas não como um mendigo ou coisa parecida. Mas sim com comportamento arredio em relação aos demais, buscando e procurando sempre manter-se bem distante de tudo e de todos.
  E nesse caso, sua própria companhia já lhe é suficiente. Em resumo, o si consigo mesmo resolve sua situação. E não há nada melhor do que buscar harmonia com sua própria existência e presença.
  Mas para os que não entendem isso, a sugestão é buscarem reflexão através de dois exercícios que nem são fáceis: a auto crítica e a auto análise. Mas se puderem aprofundem-se, também, nas criações de Freud e seus pares. Talvez a luz se faça para o aqui exposto. Quem sabe?

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

FRATERNIDADE: UM EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO ENTRE TODOS NO MUNDO

 
   Falar de ou do Natal é simples. Mas tal simplicidade não passa da página dois. Sim, é a pura realidade. Principalmente nesses últimos tempos, os ditos atuais e/ou modernos. E daí a complexidade surge na realidade dura da vida que estamos vivendo.
  E a primeira delas é o (des)respeito ao próximo, começando pelos próprios nossos familiares. Antigamente o Natal era comemorado com reuniões familiares, com raras ausências de alguns ainda vivos. Era uma data muito esperada pela maioria das pessoas para expressar a fraternidade entre os seus.
  Mas agora quase já não é assim. A desarmonia parece ter tomado conta da vida das pessoas, fazendo com que elas se dispersem, diferentemente daquilo que a data representa e até exigiria
  Interessante é saber que tal efeméride é acentuadamente de cunho religioso, porque representa a comemoração do dia do nascimento de Jesus Cristo. E o Cristianismo o tem como o suprassumo da representatividade fraterna.
  No entanto, até mesmo junto àqueles que são religiosos de profundidade, pode-se observar algumas ou muitas distorções, na desunião entre parentes, irmãos principalmente. Essa situação já é mais do que costumeira nas famílias e isso acaba por abalar todo o conjunto delas.
  Também se pode observar entre alguns, o que anda se acentuando em relação a muitos, buscarem recolhimento e distância desses festejos e comemorações. E nem se precisa classificá-los como aspirantes à misantropia. E isso já ´bem possível e fácil de se entender com mais facilidade.
  Como as ações nocivas e adversas andam tomando conta dessa nossa vida e cotidiano, buscar isolamento é, no mínimo, uma compensação interior, para fugir, principalmente, de um exercício que está se tornando muito comum: a desfaçatez.
  E quem é que não sabe e também percebe tal comportamento? Basta um pouco de atenção e ficará fácil tal percepção. E isto se dá pela expressão profunda de muitos com a falsidade. Sim, porque passa-se um ano quase inteiro desejando e fazendo mal ao outro, mas quando chega num dia como esse, o do Natal, vêm-se com aquele "sorrisinho de cachorro cagando na chuva", como dizia minha velha mãe, quando se referia a alguém de baixa ou pouca qualidade humana.
  E mesmo não possuindo e nem seguindo nenhuma religião, mesmo assim penso que a ideia do Cristianismo em festejar e comemorar o Natal como uma alta representatividade de um ser divino como Jesus Cristo, é uma sinalização perfeita para a concreta harmonização fraterna entre todos. E isso não cabe nenhum reparo, com certeza, tampouco discriminação.

TEXTO FUTURO


sábado, 14 de dezembro de 2019

A DOR ALHEIA NÃO DÓI EM NÓS

    Está faltando muito pouco para o Natal. Dez dias, no caso. E como sempre é comum nessa época, grande parte da população criar expectativas animadoras para tal. Muita gente nem consegue se controlar. Financeiramente e nem emocionalmente. É sempre assim.
   Todos sabem que tal efeméride tem inicialmente um cunho religioso porque comemora o nascimento de Jesus Cristo, apesar de que alguns contestem tal data, baseando-se em calendários modificados há muitos séculos atrás. Mas isso não chega a mudar quase coisa alguma sobre essa data.
   A cada dia que passa, certas situações vão surgindo no mundo. As dificuldades de boa parte da humanidade traz sentimentos de puro sofrimento, porque a desigualdade se acentua entre todos, fazendo com que muitos não tenham a mínima chance de ter uma noite feliz de Natal. Até muito pelo contrário.
  Também se rechaça essa mercantilidade a qual transformaram essa festa. A ponto de abandonar-se sua essência religiosa. E até fraterna. Porque o consumismo tomou conta de muitos e é só isso que lhes interessa, mais nada.
  Mesmo que ainda exista alguém que se preocupe com o seu próximo, principalmente o mais desafortunado, sempre se pode observar pelas ruas das cidades, contingentes enormes de pessoas largadas por elas. Gente que não possui nada na vida, principalmente a dignidade de um ser humano, por ter sido alvejada por profunda infelicidade em suas existências.
  Mas se faz necessário observar-se os motivos e razões de tanta gente estar ao abandono pela vida e pelas ruas afora. Algumas delas assim o quiseram e procuraram. Mas muitas foram alcançadas por infortúnios gerados pela estupidez e a desfaçatez de grande parte da própria sociedade.
  E nisso, há uma falta de percepção enorme, porque não se pode ser feliz quando ao redor há muita gente infeliz e sofrendo. Há que se buscar o equilíbrio dessas situações, mesmo que alguns, ou muitos, pense ser isso pura utopia ou ingenuidade de quem assim vê tais situações.
  Já passou da hora da percepção da grave situação que o mundo atravessa e que está sendo gerada pela indiferença e frieza das próprias pessoas. Mas é necessário desperta-las para uma situação muito específica: a dor alheia pode ser a nossa em breve futuro. E é bom não esquecermos disso.
  

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

É NO OUTRO QUE DEVEMOS PRESTAR ATENÇÃO...

    Muitos anos atrás, uns quarenta, aproximadamente, iniciei trabalhar em uma área profissional de muita complexidade. Refiro-me ao Departamento Pessoal, que hoje chamam de Recursos Humanos. E alguns andam mudando tal nomenclatura para Gestão de Pessoas. Mas isto não faz a menor diferença, tampouco muda a essência dessa assertiva.
   Mas é nela que se convive diretamente com situações complicadas, às vezes graves, das pessoas desse mundo e dessa vida. Porque nela sabemos quem é quem. E de uma abrangência muito esplendida, convenhamos. A ponto de se poder aprender o bom e ruim, bem como o bem e o mal do ser humano.
   Óbvio que nem todos os que atuaram, atuam e/ou atuarão nessa área, terão ao seu dispor tais possibilidades, bem como a vontade para estudar e analisar cada um deles com o qual cruzar no plano pessoal e, principalmente, no plano profissional. Dependerá da vontade e o interesse em observar comportamentos alheios. E isso se aproxima do processo que conhecemos como científico.
   Mas de uma maneira simples, sem quaisquer intenções de outros aprofundamentos, é fácil observar-se incongruências humanas, haja vista que grande parte das pessoas não age coerentemente, e nem racionalmente, em quase todas as situações de sua própria vida e existência.
   Aí fica até fácil tais observações daqueles que incorrem em muitos ou em tantos equívocos. E o primeiro deles é desconsiderar a Matemática, no tocante a saber fazer todas as contas que lhe são inerentes em seus cotidianos. Daí que é comum as pessoas arrumarem contratempos e transtornos em gerir suas contas e vidas, angariando dificuldades diversas, e a primeira é a financeira.
   Nos dias de hoje, com as facilidades que existem na aquisição de bens de consumo através de cartões de crédito/débito, muita gente acaba por cair em armadilhas, fugindo ao controle daquilo que deveria. Primeiramente não gastar mais do que pode. E esta é uma regra imperiosa para todos.
   Mas quem diz que isso é atentado e observado? Só uns poucos, ou raros, possuem ou dominam tais situações. Grande parte se perde no caminho, angariando dívidas a perder de vista e sem a perspectiva de quitá-las no prazo ou no dia que vence. E aí é onde uma bola de neve começa a se formar.

TEXTO FUTURO


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

QUAL É O RUMO E/OU CAMINHO QUE ESTAMOS SEGUINDO?

   É necessário, para se viver, "matar um leão a toda hora"? Uns dizem que sim, outros que não. Mas a verdade é que a sobrevivência humana é e está pra lá de árdua. Primeiro porque o cotidiano inventou a tal de competição. E não se está falando a respeito de alguma disputa esportiva ou algo parecido, e sim do dia a dia das pessoas.
  Talvez seja essa situação que anda criando empecilhos e dificuldades para muitos. Também contrariedades e decepções. Além do que em alguns casos, acontecem muitos sofrimentos. Físicos, psicológicos, dentre vários outros.
  A Filosofia possui conteúdos extremos que formatam a humanidade num bom seguimento. Mas o ser humano é um relapso e foge das essências de quase todos os ensinamentos (teóricos e práticos), buscando, quase sempre, subterfúgios em seus atos e ações.
  A humanidade criou leis, regras, regulamentos, normais e afins com o propósito de nortear as ações humanas para o melhor para ela. No entanto, as divergências e distorções comportamentais estão levando as pessoas para caminhos difíceis e complicados.
  É difícil, por exemplo, explicar-se tantas contradições. Até mesmo das legislações vigorantes. Isso tem causado muito prejuízo a todos. E diversos deles, a ponto de se poder observar os hospitais e clínicas, principalmente os voltados para o tratamento psicológico/psiquiátrico, juntarem contingentes enormes de pacientes.
  É difícil se entender o porquê disso. A evolução humana, tecnológica e profissional já alcançaram patamares de excelência, o que deveria transformar a humanidade em pessoas e cidadãos de primeira ordem. Mas isso não aconteceu e nem está acontecendo. 
  Este resultado é facilmente percebível pelo alto desajustamento de grande parte das populações. Além de guerras, a violência urbana anda causando vítimas além da conta. E isso é totalmente inadmissível para uma raça que se diz inteligente. E é bom que todos procurem descobrir as razões desse paradoxo esdrúxulo nesse mundo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO: MANTER O OLHO VIVO.

   Por mais longa vida que tiver, bem como toda a erudição que alcançar, um ser humano dominará todos os conhecimentos dessa vida.
  Mas é notório que quase a totalidade da humanidade não consegue absorver tal fato. Daí os equívocos e absurdos perpetrados.
  A profunda afirmação de Shakespeare, através de Otelo, onde diz: "existe mais mistérios entre o Céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia", deixa muito clara a realidade, porque muita coisa acontece sem que tenhamos domínio sobre elas, bem como perfeita percepção das mesmas.
  A afirmação que costumamos aplicar com relação à igualdade entre todos, também é quase que nula, porque não o somos, não. E não venham com a história de que isso possa ser considerado como um preconceito, porque não tem nada a ver. Cada um é o que é; tem o que tem; faz o que faz; diferentemente uns dos outros. E ponto final.
  Exemplifiquemos com a propriedade Intuição. Não chega a ser uma capacidade coletiva porque muitos não a possuem. Pelo menos no grau que lhes possa permitir sentir ou pressentir certas situações em suas vidas, de modo a livrá-las de algo ou alguma coisa ruim.
  Já em outros esta capacidade é fértil, mas infelizmente o ser humano tem o costume de falsear situações. Por isso esse excesso de coisas absurdas com as quais convivemos nesse nosso cotidiano. E há uma miscelânea de situações enganosas ou enganativas, que são usadas e aplicadas por alguns, quiçá por muitos.
  Então, é necessário que todos se aprumem no sentido de não se deixarem e nem se permitirem iludir ou enganar. Também usar. Porque nesses dias atuais, há até aprimoramentos ilusórios do semelhante. Pessoas que vivem a tentar e buscar o próximo, objetivando tirar proveito das circunstâncias que envolvem a todos.
  Infelizmente, parece que a humanidade está andando para trás, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem, quando se observa que as práticas cotidianas nesses nossos tempos, possuem volumes exagerados de engodo. E isso é de fácil observância no que tange às propagandas que existem por aí. De todos os tipos, espécies, modelos e fins.
  E com todo os aparatos ao dispor de todos, o que permitiria um grau maior de percepção do absurdo e da enganação, têm-se a impressão de que o processo anda funcionando ao inverso: o ser humano anda sendo enganado diuturnamente. 
  Para tal constatação é só exercitar a atenção e a observação daquilo que acontece ao nosso redor. Simples assim. Ou não.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

HAJA DESLIZES...

    Já é bem de domínio público que uma frase muito famosa atribuída ao General De Gaulle, francês, lá por volta do ano de 1964, não foi de sua autoria, mas sim de um embaixador brasileiro, Carlos Alves de Souza, que a pronunciou dentro de um contexto qualquer daquela e naquela época, quando prestava seus serviços ao Brasil lá em Paris, França: "O Brasil não é um país sério".
   Sua repercussão, pelo que se vê, estende-se até a esses dias atuais, porque é quase que comum ver-se tal citação através de vários modos. E é claro que esta definição pode ser considerada até mesmo uma premonição, haja vista que a falta de seriedade acompanha e segue o nosso país até hoje, pelas muitas coisas esdrúxulas que vemos nele diuturnamente.
   Numa matéria do jornalista Élio Gaspari, denominada "Um jabuti gigante olhando para Bolsonaro", fica-se sabendo dos possíveis e prováveis delitos de gente no atual governo. Claro é que a matéria ilaciona que tal falha seja por incompetência do agente que a desenvolveu. 
   No entanto, pelos absurdos nos valores e quantidades que possuem o tal processo, é de se imaginar que a intenção primeira ali é/era a da locupletação pessoal, dentro dos mesmos padrões que existiram e ainda existem em nosso país.
   Chega a assustar, pelo avantajado descontrole ali praticado, dando-nos mostra suficiente dos absurdos aos quais estamos sujeitos na administração pública do país, onde, sem quase nenhuma exceção, todo e qualquer elemento que nela adentra, só tem é essa preocupação/intenção: a da locupletagem pessoal/individual. Um verdadeiro horror!
   Mas ao final espanta é ver a desfaçatez dessa gente, que não percebe que nesses dias atuais os instrumentos e ferramentas ao dispor de todos, permite uma observação minuciosa de cada ação praticada no universo e âmbito público do país. E observar-se as discrepâncias em quaisquer ações irregulares cometidas, seja lá por quem for dentro desse meio, será descoberta até com certa facilidade. Basta que todos se voltem para esse tipo de acompanhamento de coisas absurdas perpetradas em nosso país, o Brasil. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

PARECE QUE TEREMOS UM ANO NOVO DE BOAS PERSPECTIVAS.

   Sendo o mês de Dezembro o último do ano, cabe já nesses tempos finais fazer valer uma certa análise, um pouco superficial,  do que aconteceu e também o que poderá ocorrer nesse novo ano que entrará brevemente.
   O ano que finda, o de 2019, teve como marca maior o início de um novo governo no país. O Sr. Bolsonaro elegeu-se, mas não alcançou a condição de pleno domínio do âmbito político no Brasil.
   Conseguiu desenvolver o pequeno partido ao qual se acoplou para a eleição, e ainda fazendo valer sua força política adquirida com uma grande surpresa, levando em seu encalço muita gente. Mas grande parte dela, pelo que se viu, roeu a corda logo, logo, criando-lhe uma série de problemas.
   E como fogo amigo, também teve seus filhos complicando a sua situação, até mesmo contrariando sua pregação eleitoral contra a corrupção, haja vista que um deles montou um esquema pesado, o qual anda sendo perseguido por muitos, inclusive a própria lei.
   Mas de certa forma ele anda contando com uma ajuda muito forte da sorte. Desde a queda da D. Dilma, a prisão do Lula, o que se vê por aí são só bravatas e mais nada do pessoal da esquerda, principalmente dos petistas.
   Observa-se por parte dessa gente muita falácia, bravata e fanfarronice. Mais nada. Dos males o menor, porque o país não quer e nem precisa passar por circunstâncias pesadas como muitos deles ameaçam. Até em revolução e subversão eles falam. Mas felizmente ficam só nas ameaças.
   Esta semana que se encerrou trouxe uma excelente notícia que foi o início da recuperação econômica, já apresentando algum resultado positivo, diferentemente do que vínhamos apresentando. Com isso o governo consegue uma pequena situação de respiro e otimismo para seguir em frente e vencer as turbulências que andavam prevendo.
   Agora é aguardar o novo ano iniciar-se e contar e torcer com novos progressos. O povão precisa estabilizar sua esperança no futuro. E tomara que essa seja a bola da vez.

sábado, 7 de dezembro de 2019

FELIZMENTE!

   O mês de Dezembro é o do Natal. Essa data tem um significado profundo para boa parte dos habitantes desse planeta. É uma efeméride que festeja a principal figura religiosa do mundo. E há nele mais de dois bilhões de cristãos. Apenas que dentre estes, existem algumas divisões: católicos, evangélicos, ortodoxos e espíritas. Mas isso não chega a influir e nem a alterar a importância disso.
   Há também muita especulação e exploração desse evento. Com o passar dos tempos as coisas quase se degringolaram, voltando-se para o mercantilismo, deixando de lado o aspecto religioso e fraterno da data. Mas isso não chega, também, a pesar em sua importância.
   Esse período costuma modificar um pouco a relação entre as pessoas. O lado emocional tem um peso muito forte. Também o aspecto fraterno costuma influir nas relações entre quase todos. Há mais aceitação em alguns aspectos diários, diferente do restante do ano.
   Com a criação da figura do Papai Noel, aí sim, alguma coisa mudou. E segundo teorias, tais invenções tem base na cultura americana. E até mesmo a Coca Cola teve muita influência da divulgação dessa figura tão emblemática. 
   Sob a análise infantil, a figura do bom velhinho traz uma onda de fantasia e sonho para toda a criançada. E é com pesar que vemos certas pessoas, também muitos pais, desmancharem essa situação, dizendo que Papai Noel não existe. Mas é claro que eles esqueceram que quando crianças, foram tratados por seus pais dentro dessas mesmas fantasias. Salvo uns poucos, de origem super pobre, não seguiram tais circunstâncias.
   Mas é claro que  quando criança, somos envolvidos com essa aura de esperança e felicidade. É é necessário manter-se ela. Faz um bem enorme ao espírito de qualquer um que seja contaminado por isso. Mesmo que tenhamos que manter os pés no chão, não nos deixando levar pelos mercantilistas do pedaço.
   A única situação negativa que existe nessa história é ver e saber daquelas pessoas que não possuem a mínima condição de passar uma noite de natal como grande parte da população do planeta. Mas, felizmente, existem pessoas que agem e atuam nessa hora e momento, cedendo uma parte do seu natal para elas. E isso é um ato e uma ação das mais representativas em termos de solidariedade e fraternidade. Felizmente!


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

MAS...

   Duro mesmo para quem viveu em outros tempos, é ver e ter que aturar o que acontece nesses dias atuais. A começar pelo (des)respeito. A tudo e a todos.
  Comecemos pelo respeito ao próximo, que já não é observado por quase ninguém; não se respeita a velhice, mesmo que haja uma lei específica para isso, o que nem caberia, haja vista que isso sempre foi seguido naqueles bons tempos. Frise-se que na Europa e na Ásia isso ainda é cumprido, rigorosamente.
  Um fato interessante que se pode observar é o desrespeito às autoridades do país. Tratam o Presidente da República por tu ou você, com o agravante de que existem muitos, principalmente os que se colocam contrariamente a ele, ainda zombam e fazem piadas e pilhérias.
  Mas tudo isso vem de um só lugar: do lar. Sim, porque já não se ensina aos filhos respeitar a cidadania. E um simples e pequeno fato pode corroborar tal afirmação: uma criança, e até mesmo um jovem, em casa, costuma colocar os pés com os calçados (tênis e/ou sapato) sobre a cama, o sofá. Sem a menor percepção do absurdo.
  Não lhes foi explicado que uma pessoa anda por todo lugar. Na rua ou seja lá onde for. Em ambientes sujos, contaminados ou afins, para quando em casa não retirar seus calçados, livrando o ambiente familiar de quaisquer contaminações.
  E num restaurante, num almoço ou jantar, é raro observar-se alguém usando os talheres como seria devido. Quase todos comem com o garfo na mão direita. Poucos o usam com a esquerda. E, lógico, nem o sabem fazer.
  É interessante dizer que antigamente havia a Etiqueta Social, que ditava as regras de comportamento e como uma pessoa deveria agir em diversas circunstâncias da vida. Mas hoje em dia, parece, isso nem existe mais. Lastimavelmente.
  Por isso se vê comportamentos vulgares ao extremo, principalmente no linguajar. Sem contar na falta de compostura. Aliás, os políticos usam esta terminologia em suas práticas no Congresso Nacional. Mas são os primeiros a desrespeitá-las.
  Óbvio é que sabemos que os tempos mudam e, hoje, são outros. Mas a tradição deve ser seguida e obedecida. Principalmente no que tange a comportamento digno de uma pessoa. Afinal, a própria sociedade criou leis, regras, regulamentos e normas. E seria bom que elas fossem seguidas. Rigorosamente, repita-se. Mas...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

ISSO É O CAOS

   Ontem, 4 de Dezembro de 2019, o Congresso Nacional aprovou o tão falado Pacote Anticrime, projeto do Ministro Moro, mesmo causando um certo desfalque na proposta inicial. Dos males o menor.
   No entanto isso não resolverá grande parte das problemáticas que envolvem o nosso país, o Brasil, porque as irregularidades existentes nele já são muito mais profundas do que deveria existir.
   O número de processos que correm na justiça brasileira passa de cem milhões deles. E nesse âmbito, as dificuldades são imensas. Há processos que atravessam muitos anos para seus desfechos, bem como muitos deles acabam caducando seus prazos, livrando os acusados das devidas punições e condenações.
   Também é preocupante, e por demais, ver o número assustador de presos no país. As prisões abarrotadas deles, provocam um super excesso, daí surgindo manifestações e revoltas periodicamente, o que resulta em muitos mortos e feridos, quase sempre.
   Um fato deveria ser observado pelas autoridades do país: é o número de pessoas jovens envolvidas em crimes. E como já visto através da imprensa, as favelas possuem contingentes enormes de rapazes compostos em quadrilhas criminosas. Até mesmo os aparatos bélicos que mostram e possuem é de espantar ao extremo.
   Pelo jeito o próprio governo não sabe o que fazer em muitas situações.
desemprego continua alto, sem perspectivas de melhora, mesmo mantendo-se todo o otimismo possível com a recuperação da economia do país.
   Uma pena é ver os mais jovens também sem muitas perspectivas. E mesmo que muitos deles não enveredem pelo crime, ficam sem conseguir alcançar um bom projeto de vida, bem como garantir seus futuros.
   Essas últimas três décadas promoveram, a bem da verdade, uma estagnação nacional. O agravante foi o desenvolvimento em alto grau da criminalidade envolvendo os políticos. Do que se viu, vê e, possivelmente, se verá por um bom tempo ainda , é o exercício da auto locupletação. Gente que só pensa e si e mais nada. O país e sua população que se dane. Isso é o caos.
    

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

(IM)POTENCIALIDADES

   Por diversas vezes pode-se sentir uma sensação de desconforto com o que se vê  diuturnamente nesse nosso cotidiano. A referência aqui é sobre sentimentos de (in)justiça. E cabe esclarecer que não é o âmbito jurídico tal referência. É sobre o que cada um de nós recebe de tratamento (i)justo por parte dos nossos semelhantes.
   De imediato dá para perceber que isso não é natural. Principalmente nesses últimos tempos, os atuais e ditos modernos, onde a prevalência de certos absurdos acontecem, sem que tenhamos condições de impedi-los e/ou evitá-los. daí o que podemos chamar e considerar de pura injustiça circunstancial.
   E isso é explicável, porque existem desigualdades exageradas em todos, mudando o teor da verdade. A qualidade individual já não está sendo observada na hora da aplicação desta justiça circunstancial. Então percebe-se que existem inúmeras pessoas sendo preteridas em relação à outras com muito menos valores.
   Poder-se-ia citar automaticamente o âmbito político. Mas a abrangência da desqualificação é ampla, alcançando a todos os meios aos quais convivemos, naturalmente. No âmbito artístico, por exemplo, comparar o que está aí com décadas passadas, de três, quatro cinco ou mais, é um exercício pesado, cujo resultado é frustrante devido as (im)potencialidades que se expõem atualmente.
   Talvez tal tipo de análise seja inconsistente, porque o tempo muda quase tudo invariavelmente e a cada período dele observa todas as variações que ocorrem. Para o bem ou para o mal, como também para o bom e o ruim. Dessa forma têm-se que tomar muito cuidado com isso para não ferir suscetibilidades.
   E que não desanimemos. Há ainda muita gente boa nesse mundo e nessa vida. Grande parte dela buscando e esperando alcançar a ribalta. E, claro, tendo que contar com a sorte, porque sem esta, não se chega a lugar algum. Mesmo que se possua uma potencialidade qualquer e/ou marcante. 
   Essa última questão tem a ver com a dependência que se tem para possuir a sorte de cruzar com gente potencializada, que tem e está no lugar certo para resolver e decidir sobre o futuro alheio. E a sorte é uma propriedade frágil, incerta, injusta e incoerente. Vai saber ?!...

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

APTIDÃO

   Quisera que o mundo seguisse as regras naturais dele mesmo.
   Mas quem disse que é assim?
   Só se for uma regra desregrada. Coisa de doido, isto sim.
   Aí é onde se vê a sua perfeição. Pelas imperfeições que ele possui. Puro paradoxo.
   E o ser humano, por fazer parte desse mundo, vai junto. Também só vive desregrado. Pura prática relapsa. Faz parte!
   Se cada um de nós seguisse a aptidão que nos é inata, tudo seria melhor. Mas, não. Temos mesmo é que complicar. Sair da regra. E é onde quebramos a cara. 
   Foi, é e será sempre assim. Desde que o mundo é mundo e existimos nele.
   "Cada macaco no seu galho";  "cada um no seu quadrado". Ah! se fosse desse jeito! Estaria tudo resolvido.
   Mas, não! Vivemos enviesados, tortos. Fazer o quê?

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

BALANÇO ANUAL

      Com o início do mês de Dezembro, só está restando a tudo e a todos fazer o balanço do ano que termina. As expectativas e as perspectivas no seu início devem ser analisadas com muito critério, isto porque logo se iniciará outro e tudo se renovará, como sempre acontece. Mas com resultados longe do previsto, quase sempre.
     O ano de 2019 iniciou-se com grande ânimo de boa parte da população, no entanto, do que se vê, parece que este não alcançou aquilo que se esperava. E a referência aqui é sobre a ascensão do Sr. Bolsonaro à presidência da república, o que acabou por trazer muito mais confusão do que solução.
     O início de seu inferno astral foi o comprometimento de filhos em situações comprometedoras. Um deles ainda não conseguiu explicar as situações que criou e que anda causando muita celeuma país afora.
     Uma outra situação contrária do presidente partiu de seu próprio partido político, o PSL, onde boa parte dos que se elegeram no lastro de sua eleição, não permaneceu acoplada à sua candidatura, colocando as unhas de fora e causando-lhe muitos contratempos, então.
     Mas parece que o pior que lhe ocorre é possuir muitos fogos amigos ao seu redor. Gente que destoa daquilo que é necessário, então as situações são geradas de forma quase absurdas, sendo que seu staff não lhe protege, bem como não o alerta para seus próprios exageros e impropérios em muitas das situações.
     Uma das coisas que lhe seria necessária dizer é que ele não pode ficar  emitindo opiniões e conceitos sobre certas circunstâncias, principalmente quando envolvem nações do mundo. Daí que ele derrapou por algumas vezes nessas ocasiões, correndo o risco de criar atritos com pelo menos três delas.
     Suas dificuldades com o Congresso Nacional também têm lhe trazido outros contratempos e resistências. Também animosidades e oposição. Com isso vê sua gestão sofrer danos quase que irreparáveis, com reflexos negativos para o país que governa atualmente.
     Felizmente tem conseguido resultados positivos no que tange à economia. E isso consegue deter aqueles que lhe são contrários, principalmente os derrotados politicamente na última eleição, os petistas. 
     Agora o povão espera que no ano que vem as coisas se ajustem com mais perfeição e o presidente consiga desvencilhar-se dessas dificuldades iniciais e ponha em funcionamento pleno a máquina pública brasileira. É o mínimo que pode acontecer.

domingo, 1 de dezembro de 2019

CARTA AO PAPAI NOEL NESSE NATAL DE 2019

 Querido Papai Noel, não sei se estou me antecipando mas achei por bem, logo nesse dia 1º de Dezembro, escrever essa cartinha ao senhor para fazer o meu pedido de presente para esse ano.
 Lá se vão mais de seis décadas que pleiteio isso, mas jamais deixarei apagar o sentimento infantil que ainda carrego em meu ser. E criei uma tese de que o senhor sempre existirá para aqueles que acreditam nisso. E jamais a abandonarei, tenha a idade que tiver.
 É uma pena que o espaço aqui seja tão pequeno o que me impede de apresentar toda a relação de brinquedos que gostaria de ganhar. Mas como já não estou na idade das brincadeiras, mudarei a essência delas.
  Por exemplo, gostaria de ser atendido na minha vontade de ver o ser humano expressar essa dita condição, porque parece que ele até está deixando de sê-lo, cometendo barbaridades sem tamanho.
  Como seria bom se ele realmente usasse a propriedade que diz possuir, a inteligência, porque do que se tem visto, lido, olhado e vivido, não necessariamente nessa ordem, suas atitudes e procedimentos andam passando bem distante dessa essência.
  Já não se respeita nada e nem ninguém. E até a própria Natureza está sendo desrespeitada por ele em grande escala, a ponto de andar colocando em risco a sua própria existência e a do planeta em que vive.
  A indecência saiu do controle. Também a desonestidade. A qualidade das pessoas está bem abaixo de tempos passados. E hoje os medíocres e vulgares andam recebendo atenção e prestígio fora do normal, a ponto de auferirem valores extraordinários por suas sandices, sejam elas quais forem, principalmente no aspecto profissional.
  A maracutaia, a mumunha, a malandragem, a esperteza, estão vigorando a todo vapor. E se anda valorizando mais isso do que a probidade. E é assim que as pessoas honestas e corretas estão sendo alijadas desse processo de vida na atualidade.

Então, Papai Noel, faça um esforço redobrado para presentear grande parte da população do meu país com uma dose cavalar de vergonha na cara. Eu, Capistrano de Abreu e mais uns poucos, o agradecemos e o agradeceremos, antecipadamente. E tenhamos, junto com todos, um Feliz Natal!