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domingo, 31 de maio de 2015

MUDA-SE: MAS TUDO CONTINUA O MESMO, SEMPRE.

     Na Quarta-Feira passada o Congresso Nacional votou pela mudança em uma das mais importantes situações envolvendo eleições neste país. Aprovou o término da reeleição para Presidente da República, Governador e Prefeito.
   Mas uma pergunta não quer calar sobre isso. Por que é que eles não usaram desse mesmo critério para eliminar a possibilidade de um Deputado Federal, um Deputado Estadual, Um Senador e Um Vereador ficarem, também, impedidos de concorrer a novo mandato, logo ao fim daquele que cumpriram?
   Porque é que se usa dois pesos e duas medidas? E por que não se coloca um fim e um basta na profissão de político? Só assim nos veríamos livres de certos políticos, que estão lá há dezenas de anos, eleição após eleição, fazendo mais estrago ao país e a seu povo do que outra coisa qualquer.
   E se poderia estender tais situações à outras esferas, proibindo reeleição de muitos outros personagens, até mesmo na vida privada. Tais como: Síndicos, Presidentes de Clubes, enfim, de todo aquele que quiser perpetuar-se no poder. Seja na área pública ou privada.
   É bem sabido que há muitas mumunhas, maracutaias e que tais nesses processos. Usa-se de subterfúgios e outras coisas mais para se permanecer no poder, neste país. E não são exceções, não. Isso é quase uma regra geral. Infelizmente.
   Mas enquanto o povo "não aprender a votar", como o bem disse o Pelé, há alguns tempos atrás, teremos lá no Congresso Nacional os tipos que estão lá. E muitos deles com processos e condenações nas costas. E os dois principais componentes de lá são os primeiros. Tanto o Renan Calheiros quanto o Eduardo Cunha estão envolvidos no tal de "Lava Jato". E mesmo que não se consiga condená-los, ficará a mancha da acusação da participação de ambos nessas maracutaias.
   E assim vamos vivendo. Tomando conhecimento diuturnamente de escândalos, sem que o povo se manifeste de forma firme e decidida, para por fim a todas essas imundícies das quais tomamos conhecimento através da imprensa no país.

sábado, 30 de maio de 2015

O NARIZ DO PINÓQUIO CRESCE SEM PARAR

     Certos acontecimentos que se dão em nosso cotidiano estão mostrando uma circunstância interessante: a certeza de que o mundo em que estamos vivendo é um verdadeiro manicômio. Até porque existem muito mais loucos do lado de fora do que lá dentro deles. Podem ter a plena certeza disso.
     E num outro artigo neste espaço, fiz questão de dizer que quando passo perto de um deles, o faço pela calçada oposta e em velocidade exagerada, evitando que alguém me jogue lá dentro de um deles. Só ainda não estou rasgando dinheiro.
     E quem ouve rádio, lê jornal, vê televisão e acessa a internet, tem a plena certeza de um negócio desses. Porque a cada dia que passa, as notícias veiculadas dão conta desse desequilíbrio coletivo na humanidade. Pelo menos numa grande parte dela.
     E em nosso país, o Brasil, não poderia e nem pode ser diferente. Anda acontecendo coisas aqui que até o diabo duvida. E com a ascensão petista ao poder, as coisas estão degringolando de vez. Eles inventaram de inventar (figura de linguagem proposital) que o Brasil já faz parte do Primeiro Mundo. Aqui já não há mais gente pobre. E as diversas classes de cidadãos melhoraram globalmente. A ponto da classe D já estar reduzidíssima.
     Pelo que as propagandas institucionais desse governo nos apresenta, o país está um verdadeiro paraíso. Poucas são as circunstâncias ruins nele. Só que, entre a verdade deles e a real, há uma diferença profunda. Abissal. Porque a recessão já se instalou no Brasil. Queiram ou não.
     E com a crise nas bacias hidrográficas, onde a seca diminuiu o volume dos reservatórios espalhados pelo país, o aumento das tarifas de energia causaram um desequilíbrio muito grande em todos. E, por desdobramentos, muitos aumentos sucederam-se ao da conta de luz.
     A crise política nacional já está alcançando um certo grau de gravidade, porque a Presidente dá a impressão de ter perdido grande parte de suas forças, onde os aliados já andam colocando as manguinhas de fora e passam a oprimí-la mais e exigir maiores benemerências. E o preço disso nós já o conhecemos.
    E a violência no país já passou da conta. A criminalidade aumenta a olhos vistos nas grandes cidades, sem que a polícia consiga controlar tal processo. As cadeias já estão colocando bandidos pelo ladrão , desculpando-me pelo trocadilho na frase.
    Enfim, a vida do povo brasileiro está se transformando num verdadeiro inferno. As reclamações não param de todos os lados. Mas para o Governo, a situação está sob controle. Vai mentir, assim, lá na Cochinchina, seja lá onde isto se localize e, também, o que queira dizer.
     

sexta-feira, 29 de maio de 2015

"FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO" II

     O acidente aéreo que envolveu o apresentador Luciano Huck e sua mulher Angélica, ambos artistas da Globo, mexeu com o país há alguns dias atrás.
     Óbvio é que não poderia ser de outra forma. Mas, felizmente, ambos, os filhos e as babás, e também a tripulação, escaparam ilesos do mesmo.
     Mas uma simples frase, ouvida do fazendeiro que os socorreu no local logo após o acidente, chamou-me à atenção. Este disse: "As crianças tentavam acalmar a mãe, Angélica".
     E porque ressalta-se uma declaração como essa: Simples. Estamos acostumados a ver e assistir as celebridades brasileiras em entrevistas, por exemplo, emitirem opiniões sobre quase tudo, como se fossem especialistas dos assuntos, com isso formando opiniões junto às pessoas que as assistem.
     A impressão que nos passam, pelo menos a maioria delas, é que são pessoas estruturadas em suas vidas pessoais, servindo de exemplo para os demais. E isso não corresponde à verdade dos fatos. E nesta ocasião, a Angélica nos deu a certeza disso.
     Se ela fosse a "Brastemp" que tenta nos passar através das imagens que joga nas residências das pessoas através da telinha da televisão, naquela oportunidade, deveria agir ao contrário do que fez. Seria ela, uma pessoa adulta, a buscar tranquilizar os filhos na hora do acidente. E não eles, de acordo com o que aconteceu e foi relatado pelo fazendeiro socorrista.
     Mas é necessário ressaltar tal situação, para mostrar os muitos equívocos que ocorrem em nosso cotidiano. E, principalmente, quando inclui uma celebridade brasileira (quiçá estrangeira, também). Porque em entrevistas ou quaisquer circunstâncias onde podem emitir opiniões, o fazem como se especialistas daquilo que estão falando fossem. E quase nunca isso é verdadeiro. E temos muitos exemplos disso vida afora.
     Mas a culpa não chega a ser deles, não. Esta é de quem se deixa levar por aparências, quase sempre. Porque o conteúdo empírico de alguém só pode ser demonstrado através de ações sólidas e determinadas em circunstâncias especiais. Aí sim, ver-se-á o conteúdo dele. As suas ações, reações e atos corretos naquela hora de dificuldades, sabendo enfrentá-las com correção e dignidade, servindo, aí sim, de exemplo para outros.
      Óbvio é que tal assertiva poderá despertar a ira ou contrariedade de muitos. Mas faz-se mister ressaltar tal circunstância sobre isso. O mundo anda cheio de pessoas despreparadas. E numa hora de dificuldade alheia, elas se manifestam como se fossem a solução destas. O que, nem sempre, corresponde à verdadeira essência.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O MÉRITO ALHEIO OFUSCADO POR DESPEITO E INVEJA

     Uma das situações que mais devem incomodar a alguém é observar que suas propriedades, sejam elas quais forem, são desmerecidas e/ou subestimadas. E de uma forma fria e insensível por aqueles que não conseguem enxergar um palmo diante do próprio nariz.
    E quando se faz tal referência a isso, não se está querendo referir à cegueira física dessas pessoas. A assertiva está no âmbito do despeito ou da inveja daquelas que não querem reconhecer o mérito alheio. E por razões estúpidas, diga-se.
    Mas que ninguém fique tão espantado com o que se está apresentando aqui. Não. É muito comum tal reação em grande parte das pessoas. E é muito fácil distinguir-se tal condição, quando se observa e sabe-se que as pessoas fenomenais são em número bem restritos, se comparados com o universo de gente que existe no mundo.
    E mesmo que nesses tempos atuais andem transformando em celebridades fenomenais, pessoas sem grandes atributos para tal. O conteúdo intelectual e técnico, não anda sendo tão valorizado como era em passado um tanto quanto recente. Hoje em dia, estão aí os BBBs da vida para corroborar tal afirmação; Onde valoriza-se a vulgaridade, a mediocridade, a futilidade e que tais, dentro do mesmo padrão das outras.
    Mas como dizem que tudo no mundo muda, é bom ficarmos bem cientes disso. E passarmos a atender (e atentar) às novidades comportamentais e de critérios, para se escolher o que é bom ou ruim. E nesse mesmo andar, o que é valoroso ou não. Porque muitos dos conceitos que se consideravam anteriormente para análise dessas circunstâncias, já não estão em uso ou em prática para se chegar ao denominador comum do que é aproveitável. Favoravelmente.
    Mas agora invertamos a posição da moeda. Alguém poderia mensurar o grau de deslocamento que uma pessoa possui por não aceitar o mérito alheio? Seria possível computar-se tais valores? Eis aí uma incógnita a ser trabalhada e resolvida. E de antemão deve-se imaginar a sensação desagradável que aquelas pessoas  enquadradas nessa situação sintam. Em ver o outro tão valoroso e ela não.
    Assim, é melhor parar por aqui. Para não causar tanto estrago em alguém ou em muitos.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

E A PREGUIÇA ESTÁ PRESENTE EM NOSSOS COMPORTAMENTOS

   
     E estamos em pleno Século 21. Mesmo que em seu início, ainda no decorrer de sua segunda década. Mas é muito tempo de existência. Isso sem contar o período anterior a essa era pós Jesus Cristo. Aí, com certeza, teremos muito mais tempo ainda. O início de todas as eras ainda continua uma certa indefinição. Já se pretendeu avaliar esse tempo mas ainda não se chegou a uma determinante exata.
     A evolução tecnológica anda desenfreada. A ponto de já existir equipamentos que surpreendem ao mais preparado dos humanos. E, com o decorrer do tempo no futuro, muito mais coisas se criarão e as surpresas ainda serão muitas, com certeza.
     Um agravante nisso é o risco que o planeta Terra anda correndo, porque tal tecnologia usa seus recursos. Da natureza. E tal fator é preocupante porque eles não são perenes, um dia acabarão. E os cientistas já sabem disso. E não escondem tal fato de ninguém. Mas parece que o humano faz vista grossa sobre isso, propositalmente.
     As temperaturas no mundo já andam se desequilibrando. E já há vestígios e sintomas disso nos polos terrestres. Tanto na Antártica quanto no Ártico, as mudanças já estão a olhos vistos. A Natureza já dá sinais de que anda acusando o golpe desfechado pelos humanos, nela. E ela não reage. Só age. E é assim que estamos assistindo a alguns fenômenos climáticos e certos desequilíbrios nessa área.
     Mas a principal mudança que se pode observar no mundo, é com relação à Humanidade. As pessoas já não estão agindo com inteligência e nem com equilíbrio em suas ações. E talvez seja por isso que esse processo está se acelerando, antecipando o fim do planeta e dos tempos, como dizem os religiosos.
     Esse fator torna-se surpreendente, partindo-se do fato de que o ser humano se auto classifica como um ser inteligente. E aí é que a porca torce o rabo. Porque é um tremendo contrassenso. Um verdadeiro paradoxo. Um fator assustador. O homem colocar fim na própria Humanidade. E parece, do jeito que a coisa anda seguindo, esse é um caminho sem volta. É só uma questão de tempo.
     Os especialistas desses assuntos não são e nem estão animados com essas circunstâncias. Mas esse processo é irreversível e não irá parar. Porque o mundo vai sendo explorado, principalmente pelo aumento da Humanidade, e não há quem domine essa aceleração nesse processo. Daí que as esperanças estão em baixa entre muita gente.
     Pode-se até fazer certa abordagem com relação à ciência espacial. Que já anda estudando e pesquisando o universo, cogitando na possibilidade dos humanos, um dia, terem que mudar de planeta. Mas isso ainda só é real nos filmes de ficção aos quais assistimos na televisão ou nos cinemas. Mesmo com os voos  espaciais até à Estação Espacial na órbita da Terra. Ainda assim, muita coisa é e está indefinida nesse tema.
     E o ser humano poderia, sim, adquirir um pouco mais de consciência, no sentido de buscar ações que consigam neutralizar, por exemplo, a violência que ele está praticando contra ele próprio. Anda morrendo muita gente nesse nosso cotidiano. E de muitas formas. A maioria violenta. E sem explicação, se levarmos em conta de que um assassinato não tem razão de ser. Mas todos sabemos por que isso anda acontecendo. É pela ganância humana. O que é um tremendo absurdo.
     Infelizmente o processo evolutivo humano está mais para blábláblá do que outra coisa. Segue-se mais ou menos aquela famosa frase da sabedoria popular: "Faça o que digo mas não faça o que faço". E todos sabem muito bem o que devem fazer. Mas parece que existe uma preguiça crônica no comportamento coletivo nas pessoas. Deve ser isso.

terça-feira, 26 de maio de 2015

ADOÇÃO INFANTIL

     Uma notícia um tanto quanto surpreendente. O Cadastro Nacional de Adoção informou que em Janeiro deste ano, haviam 27.298 pessoas cadastradas e intencionadas à adoção de uma criança. E informou também que estas eram em número de 4985 esperando alguém adotá-las.
      De certa forma é um desequilíbrio nessa situação. Porque se existe muito mais gente querendo adotar uma criança no país, então não deveria haver crianças nos diversos abrigos ou instituições que praticam esse tipo de trabalho.
      Em grandes cidades é comum ver-se bandos de crianças pequenas e um pouco maiores andarem pelas ruas, sem destino e sem futuro. E muitas delas, talvez a maioria, vive perambulando pra lá e para cá, cometendo pequenos delitos. Alguns até conseguem desempenhar um trabalho qualquer. Lavam carros e para-brisas nos sinais de trânsito, engraxam sapatos, dentre umas poucas outras atividades laborais, escapando do ato de causar problemas às pessoas transeuntes das vias públicas dessas cidades.
      E esse ato de adoção não é uma coisa simples. E aqui não se está querendo referir à burocracia pertinente. A abordagem aqui é no aspecto sentimental e fraterno. Porque a maioria das crianças abandonadas em certos locais, tem uma história muito triste como lastro.
      Mas sabe-se também que a natureza da maioria delas não é fácil e nem boa. Ou seja: carregam em seus íntimos revoltas e modos pesados, onde o rancor ao mundo e às pessoas, talvez, seja a maior característica nelas. Mas tudo isso movido pelo abandono dos pais, por enes razões, como sabemos.
      É até comum o aspecto da discriminação entre elas e as pessoas que as querem adotar. Em geral os casais dão preferência por crianças novas, de colo, brancas e bonitas, deixando as demais de lado, como se estivessem escolhendo produtos de primeira qualidade em prol dos demais. É da vida, diriam alguns.
      Não sei se existe um estudo específico que nos informe o grau de sucesso das adoções feitas no país através de todos os tempos, definindo se elas vivem ou viveram até alcançarem a idade adulta com um casal que os adotou. É de se supor que uma parte dessas adoções reflitam mais problemas do que soluções nas vidas dos envolvidos. De um lado ou de outro.
      Também é sabido que existem casos muito felizes de adoção. Onde a harmonia e fraternidade juntaram os envolvidos, dando-os aquela certeza da formação exemplar de uma família harmoniosa e unida. Bem como existem os casos fracassados de adoção. É uma complexidade só, tais situações.
      Mas tal assunto é muito extenso. E possui muitas peculiaridades. Seria muito bom que não houvessem pessoas a ser adotadas. Só em raríssimos casos. Mas também seria tanto melhor que não houvessem pessoas querendo adotar crianças. Mas aí a natureza deveria se modificar e atender ao sonho de todos para a maternidade e paternidade que é o que não acontece em muitos dos casos.
      No primeiro caso, é bom que todos se preocupem com a permissividade que ora vigora entre os jovens, permitindo-lhes tudo em matéria de relação sexual. E é notório que a maioria das crianças abandonadas em certos centros, são filhos de pessoas jovens, sem nenhuma estrutura para gerar e gerir filhos, dando base para o surgimento deles ao abandono e resultando no grande número de crianças para adoção.
      Enfim, de todas as variáveis que existem num processo de adoção, não são todas que se harmonizarão com as vontades dos envolvidos. Porque, nisso, incide uma gama de acontecimentos. Prós e contras. Daí ficando uma situação que pode desequilibrar esses atos. Mas a cada uma das pessoas que invistam nessas possibilidades, deverão pesar e medir cada uma das nuances que envolvem tal ato e ação. E torcer para que o desfecho lhes seja altamente positivo.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

SUICÍDIO

     Neste Sábado, 23 de Maio, ao retornar para casa, à tarde, vinha ouvindo o rádio do carro, sintonizado numa rádio que diz "tocar notícias": A CBN.
     E a âncora daquele horário estava entrevistando uma pessoa (um homem), que era autor de livros, cujos assuntos pendiam para psicologia. Só que não tive condições de gravar seu nome. Mas o assunto que discorria ali era sobre suicidas.
     E o termo Suicidólogo foi usado por várias vezes nas explanações daquele autor. E eu, mesmo leigo nesse assunto, mas interessado em todo assunto que diz respeito a comportamento humano, fiquei ali ouvindo a entrevista.
     O ruim de se ouvir o rádio do carro é que com muita frequência temos que desviar a atenção do mesmo, para tomar cuidado com as manobras de direção automotiva. Se não, há grande possibilidade de nos envolvermos num acidente. E isso são coisas que ninguém quer que aconteça.
     Então, não cheguei a acompanhar toda a entrevista, ficando, assim, prejudicado em certos entendimentos ali apresentados. Mas depois fiquei refletindo sobre o assunto. E esse exercício é o que mais executo no meu cotidiano. E é isso que me proporciona a postar as crônicas que apresento neste espaço. E não é sem razão que ele se denomina "O Cotidiano em Reflexões". 
     Como a sabedoria popular cunhou um aforismo que muitos conhecem e que diz: "De Psicólogo, Médico e Louco, cada um temos um pouco", e que o primeiro termo da frase pode ser trocado por várias outras atividades profissionais que existem, costumo dizer que possuo certas verves em meu ser, o que me estimula a tecer (ou criar) opiniões a respeito de muitas coisas desse nosso cotidiano.
     E num outro texto já publicado nesse espaço, em data que não sei precisar, fiz uma abordagem a respeito de tudo o que é conhecido nesses nossos dias atuais como científico. E que em seu início não o era. Era, sim, um assunto ou circunstância ao qual alguém gostasse ou se interessasse a respeito. E com a intensidade dessa ação, conseguiu definir e determinar a ciência em seus trabalhos, criando regras posteriores a respeito para a posteridade e para a Humanidade.
     Mas voltando ao tema principal dessa assertiva, também tenho minhas impressões sobre pessoas que perpetram atos contra sua própria existência e/ou vida, os suicidas. Penso que, a principio, essas pessoas não possuem certas capacidades para suportarem as agruras que a vida se lhes apresentam, daí não resistirem às dificuldades que são forçadas a encarar e enfrentar nessas circunstâncias.
      Óbvio é que seria leviandade alguém acusá-los de covardes. Até pelo gesto trágico e fatal que cometem, eles são, sim, uns valentes, acima de tudo. Mesmo que movidos por certo grau de ignorância, digamos. E que para cometerem um gesto extremo como esse, jamais se poderia classificar tal pessoa daquela forma.
      E se tal matéria fosse fácil, provavelmente já teríamos algumas ou muitas soluções positivas para ela. Mas, até agora, não se logrou êxito nessa empreitada. E olhem que há um universo de gente em busca dessas soluções, não tenhamos dúvidas nenhuma a respeito.
      E dentro da minha condição de leigo, posso afirmar que tal mister possui muitos prismas de estudos e análises para se trabalhar sobre isso. Desde o lado pessoal, ao familiar, comportamental, social, patológico e religioso. E todas essas propriedades, focam num só resultado: que tal ato não deve ser cometido sob hipótese alguma (ou nenhuma).
     Infelizmente, como sabemos, a posição final sempre é dada e tomada pela pessoa que busca tal desfecho para sua vida. E é sabido que quase todas elas sabem das implicâncias às quais estará sujeita com tal ato. Mas também há a possibilidade da inconsciência total desse gesto. E também se faz necessário dizer para elas que a vida de uma pessoa não é um universo único e nem pequeno. Porque cada um de nós gravita e orbita com muitas outras pessoas nessa vida. De parentes a amigos, de vizinhos à colegas de trabalho ou de clubes.
     E é nisso que a pessoa que vai querer buscar por fim à sua própria vida deve se fixar. Ela não causará mal só à ela, não. Muitas e várias pessoas do seu rol de convívio também serão atingidas, com certeza. E o peso que ela pensa abandonar com o seu gesto trágico, acabará transferindo para aquelas pessoas com as quais conviveu em vida. Haja vista que muitas delas, principalmente seus parentes, poderão até sentir-se culpadas por não terem podido impedir tal gesto extremo. E isso é um peso que qualquer um carregará até o fim de sua vida.
     Enfim, essa situação é uma das mais pesadas e complexas de se assistir e/ou conviver em nossas existências. E segundo a entrevista, morre muito mais gente através de suicídio do que por assassinatos e guerras no mundo.

domingo, 24 de maio de 2015

AS ESQUINAS DO MUNDO E SUAS MALEDICÊNCIAS

     Ei, leitor, você por acaso costuma parar em alguma esquina? Da cidade, do seu bairro ou seja lá onde for? A resposta deverá ser positiva, não é? Porque grande parte das pessoas faz isso. Costuma-se parar numa determinada esquina do mundo. E nem sempre é a mais perto de casa. Por vários motivos. E o primeiro deles é que costuma-se parar onde existe algum motivo para isso. Nem que seja para falar mal do alheio. E essa é a principal função de uma esquina. Reunir gente para falar mal dos outros.
     Mas será que quem fala mal de outros tem a vida, assim, tão certinha? A resposta segura é NÃO. E em letras maiúsculas, para ficar bem evidenciado. Porque a maioria das pessoas que costuma falar mal dos outros, deveria primeiro olhar para si próprio.
     Só se fala mal dos outros quando não se tem qualidades. Por isso esse ato. Porque quem é capaz, apto, correto e útil, não terá tempo e nem preocupação com alguém. Daí que esse exercício imoral, é próprio dos fracos e dos fracassados. Também dos frustrados. Dos inúteis e inaptos. E, principalmente, dos maledicentes. E é necessário esclarecer-se uma situação. Falar mal é dizer coisas que o outro não é, não faz e nem possui.
     Mas a vida é mesmo assim. Nem se tem para onde correr. Porque se todo aquele que fala mal de alguém, olhasse para si próprio, veria um espetáculo horrendo. E, com isso, com grandes possibilidades de atentar contra a própria vida, podem ter a plena certeza disso. E não se fala mal dos outros só em esquina, não. Praticamente em todos os lugares do mundo, reúnem-se esse tipo de gente para falar mal de alguém. É de praxe.
     Não existe coisa pior do que a frustração consigo mesmo. Assistir no outro tudo aquilo que não pode ver em si próprio. Daí o sentimento de revolta. E de despeito e ressentimento. Contra aquele que não tem culpa de nada. Apenas expressa a capacidade plena que possui. Sem querer chamar a atenção de nada nem de ninguém.
     E pelo tempo que já se passou com a existência da Humanidade, tais problemáticas já deveriam terem sido sanadas. Ninguém, nesses dias atuais, deveria expressar o sentimento de inveja e despeito. Porque tudo o que havia para ser ouvido, falado e escrito a respeito disso, já se efetivou. Só resta fazer. Daí que o que essa gente que gosta de falar mal de outros, deveria fazer era uma reflexão. De tudo. E, principalmente, de sua vida e de sua existência.
     Depois disso, dificilmente uma dessas pessoas não cairia na real. Ao se auto analisar e criticar, perceberia, com certeza, todas as suas próprias deficiências e limitações. E isso seria mais do que a metade do caminho para se regenerar. Ser uma pessoa normal. E passaria a respeitar o outro. Com mais naturalidade e equilíbrio. E isso só traria benefícios para a sua vida.
     Mas o importante nessa mudança, seria ver aquele a quem critica, de forma positiva e isenta de quaisquer sentimentos ruins. E isto faria um bem enorme a todos. Mas principalmente ao que vê o outro de forma distorcida, mas pela própria má visão e não pela real deficiência do outro.
     Desta forma, espera-se que todo aquele que cai numa falta e numa falha como essa, analise ponto a ponto esta assertiva, refletindo sobre tudo o que leu e busque reencontrar o caminho da razão. Porque maledicências fazem muito mal a todos. Principalmente ao que a expressa de forma indevida e leviana. E tem se dito!

sábado, 23 de maio de 2015

SÓ QUEM SOBREVIVER, VERÁ!

     A vida passa. O mundo gira. E aí, pode-se trocar a ordem dessas frases que não mudará nada. Porque tais frases foram criadas não se sabe quando, nem tampouco por quem. Mas sejam lá  seus autores e períodos de suas criações, são a pura verdade.
     E com tais passadas e giradas, tudo vai mudando de uma forma rápida, algumas vezes abruptas, como se fossem tsunamis a levar tudo de roldão em nosso cotidiano. E isso se deu, se dá e dará, enquanto estivermos nessa vida e nesse mundo. É uma circunstância imperiosa.
     E mesmo que tais mudanças se deem de forma rápida e, às vezes, abruptas, como já dito, parece que a humanidade não se dá conta disso. Não se apercebe das variáveis que somos forçados a encarrar e conviver durante a vida.
     Óbvio é que as pessoas que alcançam certas idades, os idosos, por exemplo, são as que conseguem perceber tais mudanças. Porque os jovens não. Daí que eles não possuem parâmetros de análises para que possam percebê-las.
     E para os primeiros, é duro deparar-se com tais circunstâncias. Porque, mesmo sendo a pessoa muito consciente e equilibrada, ainda assim se verá atingida e surpreendida por tudo o que acontece de diferente nessa vida. Apesar de que existe muita gente que até nem consegue perceber certas ou muitas mudanças em suas vidas. Mas elas se dão, sim, e alteram a consistência de tudo o que se passa nelas.
     E o progresso é o fator principal das mudanças. Tanto no mundo quanto em nossas vidas. E dentro disso, a parafernália eletrônica é o processo mais rápido que acelera tais mudanças. Mas é preocupante tal variável, se assim a podemos classificar. Porque todas as mudanças que estão se dando no mundo através dessa propriedade, está alterando a relação entre os humanos, o mundo e, até, a natureza.
     Com o aprimoramento de muitas ferramentas e equipamentos, o homem já não é o principal fator das ações. Hoje, as máquinas desempenham funções em seu lugar, de forma mais rápida, podendo gerar quantidades enormes de produção, mais do que a que o próprio homem poderia efetuar. E assim, muita gente perdeu a sua condição profissional no mercado de trabalho. Esta, talvez, seja a pior circunstância a que o homem pode passar e/ou se submeter.
       Desta forma, desde o início desse processo e desse progresso, muita gente teve que mudar sua vida, tanto no âmbito profissional quanto nos outros, relativos a vida da gente. E, talvez, tais processos ainda não foram assimilados pela própria humanidade, que vê as coisas acontecerem, sem a devida percepção do que se dá em nosso cotidiano.
     E o aspecto e o resultado principal dessa evolução e mudança, pode-se perceber na violência. Aí se vê tal propriedade atingir e alcançar todos os meios em que vivemos. O social, o profissional, o familiar, enfim...todos, sem exceção. E é onde estão se dando as ocorrências fatídicas.  Para o sofrimento de todos, infelizmente.
     Mas um aspecto muito importante pode-se observar nisso tudo. É a ganância. Tanto a financeira quanto a social. Mas pode-se aumentar esse universo, citando-se ainda outras: a profissional, a pessoal, dentre outras mais. E tudo isso é que está levando o mundo para o abismo. Porque o ser humano está ficando em plano inferior. Já não se valoriza a moral, a competência, o respeito ao próximo, dentro outras propriedades que em tempos passados eram mais observadas do que nos dias atuais.
     E a principal desvalorização pelas quais passamos e alcançamos nesses dias atuais, está a própria vida humana. Que já não está valendo um centavo sequer. Porque se está matando de forma fria, indiferente . Sem que ninguém se importe com nada. Isto só acontecendo quando a vítima somos nós, ou alguém do nosso círculo. Porque quando é um estranho, nem tomamos conhecimento. É a regra que está aí.
     Mas será que alguém está preocupado com tudo isso? É uma boa pergunta. E quem será que tem a resposta? Óbvio é que se está partindo para o geral. Porque sabemos que, felizmente, ainda existem pessoas preocupadas com o mundo. Mas são poucas. Daí esse revertério pelo qual o mundo passa, E com terríveis probabilidades de não cessar, e até pelo contrário, acelerar-se tal processo de destruição da humanidade.
     E só se pode deixar uma expressão sobre tudo isso: Só quem sobreviver, verá!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

UM FILME QUE ESTÁ CANSADO DE PASSAR EM NOSSO COTIDIANO

     Não é a primeira vez que se aborda tal assunto aqui neste espaço (blog). Mas não custa nada ser repetitivo num tema que é muito atual e presente em nosso dia a dia no país. Afinal, um dia há de chegar, para que mudemos a estrutura, a conjuntura e os hábitos praticados nesse país.
     Já se passaram 515 anos do que chamam de "descoberta do Brasil pelos portugueses". E que nas treze naus da frota cabralesca, vieram todo tipo de gente ruim que havia lá em Portugal. Desde prostitutas, nobres falidos, degredados e renegados. Mas, também, ladrões e assassinos. Se isso é verdade, dá muito bem para explicar o que se vê e acontece no Brasil, desde aquela época até os dias de hoje. São reflexos dessa gente que veio para cá, com certeza.
     Mas isso já não deveria servir de base para aqueles que estudam comportamento humano nessa atualidade, e no país. Porque os Estados Unidos, com pouca diferença de anos, também foi descoberto e conquistado por outros povos, dentre os quais também havia gente ruim, mas alcançou um nível e padrão muito diferentes de ação, daqueles que se seguiram em nosso país.
     Aqui, o que se vê frequentemente, são pessoas sempre querendo se dar bem. E sem nenhum escrúpulo. Do maior ao menor dos cidadãos. E vice-versa. Parece que é um fator intrínseco à existência humana nessa terra. E uma das ações mais concretas disso é ver gente querendo entrar para o serviço público, mesmo sabendo que as condições gerais lá são as piores, digamos, mas se esforçam para adentrar a esse âmbito. E suas primeiras ideias são de se garantir no emprego, não podendo ser dispensada  facilmente, como acontece na área privada.
     Mas o compromisso com a seriedade, não faz parte da personalidade da maioria do brasileiro. A impressão que se tem é a de que as pessoas não ligam para nenhuma circunstância ao seu redor.  Se está algo errado, tanto faz. A indiferença em suas ações é marcante. Mesmo na área privada. Trabalha-se pintando bolinha branca, de preto, sem querer saber para que serve tal ação. É o famoso "embrulha e manda". E dane-se o resto.
     Nesses últimos dias, a imprensa massificou reportagens em cima dos crimes que a bandidagem anda cometendo no Rio de Janeiro. E o uso de faca foi o fato que mais chamou a atenção nessas reportagens. Inclusive uma discussão entre o Governador e um membro da Justiça, com acusações mútuas de insuficiência e incapacidade nas ações policiais e judiciais, visando coibir e evitar tais acontecimentos.
     Infelizmente essa gente não conhece o verbo "imbuir". Que, além de conjugado, deveria ser expressado pelas pessoas que são as responsáveis por todo e qualquer serviço público no Brasil. Mas parece que a ignorância grassa nesse aspecto. E é assim que os cidadãos-contribuintes ficam a mercê da bandidagem nesse nosso cotidiano.
     Para quem é atento e anda pela cidade, pode perceber que, de um simples agente de trânsito, até um policial ou alguém mais acima, a conduta é, em muitas das vezes, negligente e displicente. E isso nos dá a impressão de que eles se acham muito mais importante do que são na realidade, trabalhando fora dos padrões que a população precisa.
     E as coisas só mudam quando a imprensa cai de pau em cima desses absurdos. E no caso dos crimes na Lagoa Rodrigo de Freitas, na cidade do Rio de Janeiro, a polícia só age e agiu após os tristes acontecimento que envolveram a morte de um professor paraplégico conhecido. E aí faz lembrar a história do: "colocou-se o cadeado na porta depois desta arrombada".
     Isso não foi, não é e, provavelmente, não será novidade. Tal tipo de comportamento é costumeiro e frequente na polícia carioca. E, por certo, não mudará tão cedo. Então, é esperar pelo próximo dia, hora, lugar e vítima futura, para que tenhamos a repetição dessas mesmas histórias na cidade.
    

quinta-feira, 21 de maio de 2015

"MAIS ENROLADA DO QUE PAPEL HIGIÊNICO MOLHADO"

     A alegação de que certas mudanças na regra da aposentadoria, onde dizem que o tesouro não tem como suportar tal situação, cai por terra quando se assiste a essa tremenda safadeza que alguns (ou muitos) praticam e promovem nesses tempos atuais.
     Porque as remunerações dos brasileiros não acompanham os mesmos níveis dos países ditos avançados, primeiro mundistas. E, só nisso, já se apresenta uma tremenda discrepância nesse assunto. Mas também o que se observa em nosso país são muitas e várias deturpações de critérios e/ou  adoções equivocadas com relação à remuneração tupiniquim.
     E aqui se quer referir  é sobre essas benemerências públicas e populares, que foram criadas nesses últimos anos no país, cujos resultados  são ilusórios. E por que o são? Porque o custo dessa engrenagem - e sua manutenção - para gerir e administrar  tais estruturas, são extremamente altos e absurdos.
     E mesmo havendo uma certa positividade nesse processo, uma delas é a geração de mais empregos, talvez toda ela se inviabilize , exatamente pelo seu alto custo e dispêndio, dando-nos a certeza e convicção  que seria melhor,  mais racional e inteligente, conceder um valor digno à remuneração do trabalhador brasileiro, deixando a seu critério e modo, a gerência de sua vida, pessoal e financeira, sem a interferência, por exemplo, do setor público nela, como acontece atualmente com esses "penduricalhos benemerentes", os tais de vales isso, aquilo e outros.
     Em termos práticos, com certeza, a vida do brasileiro seria muito melhor, não tenham a menor dúvida disso. Porque sua dependência a esta seara, o obriga diariamente a se submeter à certas circunstâncias ruins. As filas em certas repartições públicas, por exemplo, é uma delas. E ainda tendo que se submeter à uma "burrocracia" e burocracia complicadas e ineficientes, para receber tais "privilégios".
       Mas tais situações, por certo, nunca se resolverão em nosso país.  Primeiro porque os congressistas que lá estão, preocupam-se apenas com seus próprios umbigos. Depois, a população brasileira não sabe escolher seus representantes naquela casa. Dessa forma, criou-se um círculo vicioso neste imbróglio. E usando-se uma antiga brincadeira verbal, poder-se-ia dizer que: "A coisa está mais enrolada do que papel higiênico molhado. É ruim de se desenrolar pra caramba".

quarta-feira, 20 de maio de 2015

OS MALES INFINITOS ENTRE OS HUMANOS

     Não se sabe precisar quando a humanidade se iniciou como esse grupo no qual vivemos. Mas talvez seria irrelevante saber. Porque do tempo que ela existe, muitas das coisas que acontecem nesse nosso cotidiano já não deveriam acontecer, bem como existir. E a primeira delas é a maldade humana.
     Imaginem, uma espécie que se auto classifica como inteligente, em relação às outras espécies no planeta, cometer os absurdos que comete. É inexplicável e, muito mais ainda, inaceitável
     Pelo progresso que o mundo alcançou, já não teríamos tantas doenças, alcançando milhões de pessoas diariamente. Mas um dos fatores piores que estão aí entre nós, a violência humana é o maior deles. E não é porque existem guerras no mundo, não. Morrem milhares ou milhões de pessoas anualmente, por crimes dos mais absurdos que o próprio humano comete contra seu semelhante.
     Ora, tais circunstâncias é o suprassumo do absurdo. Porque existe tal tipo de ação entre nós? Por que o ser humano não vive sua vida, da melhor maneira que puder, sem se preocupar em invadir a seara do seu semelhante? Teoricamente, somos todos iguais. Temos dois braços, duas pernas, a mente para raciocinarmos. Mas parece que nada disso importa. Ou adianta. Sempre haverá alguém (ou muitos) para almejar as coisas alheias e, para que consiga, usará de subterfúgios em sua ação. Ou seja: mata, rouba, faz o diabo com a vida alheia para conseguir seu propósito.
      E é assim que acontece no mundo. Essas ações terríveis perpetradas por aqueles que não conseguem realizar, nem tampouco afirmar-se na vida, descambará para a violência, sempre. E dessa forma, promove e promoverá o horror na sociedade. A dor de uma família ficará exposta sempre, quando tais atos nocivos, violentos e covardes são ou forem perpetrados por alguém frio, insensível e estúpido.
      Mas a violência humana é muito mais extensa do que se possa pensar. E ela está, age e atinge todas as nuances dessa vida. Até mesmo entre familiares. O que é muito mais estapafúrdio, então. Um nosso parente, seja lá por que razões forem, cometer um ato criminoso contra um dos seus. É extremamente estúpido tal ato. Mas a humanidade religiosa tem um grande exemplo disso na Bíblia. E a história de Caim e Abel é do conhecimento de quase todo o mundo,
      Daí que com o estágio que o mundo alcançou, repita-se, em todos os quesitos, já devíamos viver plenamente em harmonia. Mas isso, pelo jeito, é puro sonho. Pura utopia.  E a cada dia que passa, as pessoas vão se tornando mais violentas e aumentando as discussões e confrontos entre si. Sem que ninguém possa adivinhar (ou esperar) em que dia, ou em que época, tudo isso irá mudar.  Ou acabar.
      Assim, só resta esperar esse desfecho. E torcer para que ele nos seja positivo e favorável. Porque, se não, acontecerá o que os antigos diziam há tempos atrás, com relação ao ano 2.000: O mundo acabará. Apenas estaremos no lucro de tal desfecho não ter se dado naquela época. Ufa!

terça-feira, 19 de maio de 2015

DANDO UMA DE "JOÃO SEM BRAÇO"

     Neste último sábado, dirigi-me à loja do Leroy Merlin, no Cachambi, com o intuito de adquirir um jogo de chaves de precisão, para meu uso caseiro, haja vista que enquanto descanso, carrego pedras. Isto quer dizer, gosto de trabalhar. E em coisas diversas, por exemplo. Principalmente certos consertos no lar.
    Então, procurei a seção de ferramentas. Mas para ganhar tempo na busca, solicitei os préstimos de um dos atendentes da loja. E ele prontamente atendeu-me, encaminhando-me à referida seção, mostrando-me a ferramenta desejada.
    Fiz a escolha necessária, mesmo com mais de um tipo do produto para decidir. E a variação de preço é que me fez escolher o mais barato, mas que atendia à minha necessidade. A  mercadoria mostrava o preço de R$31,90, no local. Mas que quando a moça da caixa digitou o produto na máquina, surpreendentemente o valor que aparecia era o de R$39,99. Portanto, um acréscimo de R$8,09.
    Naturalmente que me manifestei contrário ao fato, onde a moça rapidamente (e gentilmente, até) disse-me que iria verificar tal situação. E assim o fez, chamando um funcionário para tal verificação. É claro, que isso demandou um bom tempo na solução do problema. Mas como não tinha nenhum compromisso, mantive-me sereno todo o tempo.
    Por fim, ao retornar ao caixa, o funcionário vinha trazendo a etiqueta do preço que eu havia visto lá e adquirido a peça. E o valor marcado era o de R$31,90. E foi esse preço a mim cobrado e pelo qual paguei ao final. Mas fiz questão de pedir para chamar um gerente, o que me foi atendido, ao qual expus o episódio.
    Registrei para o mesmo o seguinte: Tal acontecimento pode ser analisado de duas formas. De incompetência de funcionários, e até da superloja. Haja vista que se isso ocorre com frequência, ou certa frequência, pode ser considerado, também, como má fé da própria loja. E isso ficou-me no (in)consciente o tempo todo. Porque o número de clientes dessa loja é grande. Daí que uma pessoa que adquira muitos produtos de uma só vez, quase nunca prestará atenção individualmente no preço de cada um dos produtos que adquiriu. Então, se há má fé da loja, esse tipo de artimanha (ou artifício) renderá à ela um ganho extraordinário ao final do dia.
     Num outro artigo nesse espaço (blog), já falei a respeito das frações usadas nos preços dos produtos em nosso país. Coloca-se frações de R$0,97, R$0,99, por exemplo, mas nunca o(a) caixa dá o troco dessas frações. E tive o trabalho de perguntar à uma delas se ao final do expediente, no fechamento de seu caixa, sobrando dinheiro, para onde esse ele era levado? Se ela ficava com as sobras de caixa? E ela prontamente informou-me que nunca levou dinheiro algum nas sobras desses fechamentos.
     Dessa forma, minha gente, é ter sempre os olhos muito abertos nessas horas, vigiando com apuro os registros dos produtos no caixa, na hora do pagamento das compras. Vai que essa metodologia seja empregada com assiduidade por parte do comércio, em geral, e aí o prejuízo popular será alto, bem como os malandros  dar-se-ão bem em suas tramóias, sempre.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

O TRABALHADOR BRASILEIRO E SUA APOSENTADORIA

     A alegação de alguns de que certas mudanças na regra das aposentadorias do trabalhador brasileiro gera e/ou gerará desequilíbrios nas contas do Tesouro não é autêntica e nem verdadeira. E nem se precisa ser especialista em orçamento público ou algo parecido.
     Há muitos anos atrás, quando atuava em Departamento Pessoal, hoje chamado de Departamento de Recursos Humanos, fiz curso no INPS (era assim denominado esse Instituto), e o expositor disse textualmente que a metodologia que o órgão aplicava nos cálculos das mesmas "era inconstitucional".
     E é sabido que todo aposentado leva ferro da Previdência . E de uma forma muito descarada e imoral. Porque muita gente que está por aí e que recolheu sobre o máximo do teto existente, hoje tem seus rendimentos achatados ao extremo, muito longe daquilo que recebia e do que recolheu à Previdência.
     Daí que cai por terra toda e quaisquer afirmações de que a Previdência possui déficit em suas contas. Do que se vê em nosso cotidiano, uma boa parte dos benefícios que ela paga, são ilegais. Mas aí entra a conivência de funcionários do órgão. E vemos com frequência a imprensa mostrar isso.
     O que se quer, na verdade, é a moralização desse sistema. O cidadão recolhe suas contribuições por, no mínimo, 35 anos, mas após se aposentar não vive tanto tempo assim. E mesmo que sua aposentadoria se torne pensão a algum de seus dependentes, geralmente o cônjuge, ela cai pela metade do valor que este recebia.
     Mas percebo um fato nesses dias atuais. Há muito gente trabalhando sem contribuir para a Previdência. E com o passar dos anos, o esse contingente não representará receita para ela, para que possa pagar benefícios aos já agregados ao sistema. E, assim, o equilíbrio dessas contas ficará prejudicado. Mas isso não chega a embasar as alegações atuais.
     Faz-se necessária uma profunda pesquisa em todo o conteúdo de benefícios recebidos, para que se promova uma verdadeira limpeza daqueles que foram concedidos de forma ilegal e desonesta. Aí, sim, se poderá ter uma análise mais equilibrada nesse imbróglio.

domingo, 17 de maio de 2015

CIDADÃOS-CONTRIBUINTES ATRÁS DAS GRADES

     Um assunto tão desagradável de ler, mas é necessário insistir nele. Porque a situação já alcançou um patamar de alto horror. Infelizmente as autoridades brasileiras, e especialmente a carioca, não estão sabendo lidar com a bandidagem em nosso país.
     Para quem possui mais de cinquenta ou sessenta anos, que viveu e conviveu nos anos sessenta, setenta e meados dos oitenta, sabe muito bem que tais acontecimentos não se dariam naquela época, de jeito nenhum. E por várias razões. E a primeira delas é que vagabundo não tinha a menor chance (e oportunidade) de exercer tal atividade. Isto porque não se admitia ninguém andar pela rua sem comprovação de vínculo trabalhista. Caso o sujeito fosse abordado na rua sem documentos, era encaminhado ao distrito policial. Sem nenhuma chance de perambular por elas à toa, como é muito comum nos dias atuais.                                                                          -grades no portão-
     Mas um outro fator que impedia bandidos agirem como fazem atualmente, era a repressão policial. Não se admitia, de jeito nenhum, aglomerados de gente. Principalmente em certos horários do dia (noite). Não era dada nenhuma chance a ninguém tentar agir com atitudes do mal.
     Óbvio é que há pessoas que eram contra esse tipo de atitude por parte das autoridades naquela época. E muitas delas estão aí, até no Congresso Nacional, fazendo horrores contra o país. Principalmente desviando dinheiro público. Se não, compactuando com a bandidagem tupiniquim. E, olha, não são poucos não.
     No entanto, faz-se necessário uma certa abordagem a respeito do aqui exposto. Como é que se pode considerar esses atos e essas ações desses bandidos? Não há nenhuma outra alternativa de que isto são atos terroristas. Porque o que fazem é exatamente isso: terrorismo. Daí que o rigor contra essa gente tem que ser o máximo que se possa desenvolver contra tais ações e tal gente.
     Mas a problemática é mais complexa do que "imagina a nossa vã filosofia". A própria Constituição Brasileira favorece a existência de vagabundos, quando define a todos como cidadãos iguais. Não faz distinção entre os que trabalham ou não. Uma pessoa só pode ser detida com mandado  de prisão ou flagrante delito. E é por isso que passamos diuturnamente pelas ruas das grandes cidades e vemos exércitos de gente largadas por aí. Sem fazer nada na vida.
      E, assim, continuaremos a viver e conviver com tantos absurdos. Porque o crime já está no poder há certo tempo. A imprensa publica diariamente o envolvimento de autoridades em atividades criminosas. Desde juízes, delegados a soldados rasos. E desse modo, fica difícil que a população possa esperar uma solução definitiva para tais imbróglios.
    Então, só nos resta uma só ação: proteger-nos atrás de grades em todos os lugares de nossas casas. Bem como não sair às ruas à toa, principalmente à noite para o lazer. Os bandidos podem andar livremente por elas. Mas o cidadão- contribuinte tem que ficar preso em seu lar. Isso é o Brasil atual.

sábado, 16 de maio de 2015

UM RIO DE JANEIRO ASSUSTADOR E TEMEROSO


      Estes últimos acontecimentos que se deram na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, com a queima e destruição de ônibus coletivos, além de confrontos e mortes de bandidos em favelas, dá bem pra ver a quanta anda a segurança nessas áreas. E no restante da cidade também.
      Os bandidos já não possuem nenhum temor e respeito pela polícia e por autoridade nenhuma, confrontando-as de forma absoluta. Mesmo que saibam que estão numericamente inferiores, bem como com o arsenal bélico que possuem. Mas isto não está sendo levado em conta por eles, que partem para confrontos com a polícia, enfrentando-a sem temor, bem como desacatando a todos.
      E infelizmente, até agora, muito pouco se fez. Apesar do Secretário de Polícia afirmar o contrário. Pois é inconcebível que não se consiga colocar os bandidos fora do ar. Se não pela totalidade, mas de forma que eles não se sintam tão encorajados para suas ações perversas e descabidas. Além de violentas.                                                                  ônibus incendiado
      E num outro texto aqui mesmo neste espaço (blog), foi relatada a ação dos militares americanos no Iraque, que sem nunca terem pisado lá seus pés, e mesmo atravessando um oceano, invadiram aquele país e tomaram conta de tudo por lá. E a nossa polícia, bem como os militares das forças armadas, não o conseguem ou não lograram êxito até os dias de hoje, Porque as invasões que se deram, não conseguiram abater esses criminosos de nossas vidas.
      É uma pena que tenhamos que conviver com esse estado de coisas em nosso cotidiano. E a sociedade já está ficando acostumada com isso, se é que alguém o possa fazê-lo assim. É muito sofrimento. Fora os transtornos e prejuízos. Das pessoas e do comércio dessas áreas.
      Mas o fato maior e mais preocupante é a imagem que é jogada pelo Brasil à fora, bem como ao exterior. Coloca em cheque todas as afirmativas das autoridades, no tocante a afirmarem que agem corretamente para por fim aos imbróglios. Sem contar que causará maior preocupação às pessoas que pretenderem vir para esse Estado, principalmente no ano que vem, quando acontecerão, aqui, as Olimpíadas de 2016.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

15 DE MAIO: DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

     Existem frases que correm de boca em boca, que ninguém sabe quem as criou, onde e quando. E estas frases são verdadeiros refrãos. Ou bordões, como queiram. E retumbam ou se propagam pelo mundo e pela vida à fora. São elas: "O Mundo gira"; A vida passa"; Tudo muda".
     Ora, isso é a pura verdade. E ai de quem as queira subestimar e/ou desconsiderar. Perderá seu tempo e, também, sua credibilidade.
     E depois desse introito todo, o que vai se falar aqui é do seguinte: A Família. E desde já preparado para as contestações, haja vista que esse termo tem uma representatividade muito grande. E tal propriedade é de uma importância vital. Porque constitui, basicamente, a Constituição das nossas vidas.
     Mas parece que, com o exercício e expressão daquelas três frases do primeiro parágrafo,  muita coisa mudou nesses últimos tempos. E aí não se pode precisar se em milênios, séculos ou anos. Tanto faz. Porque as mudanças se deram, sim, e de forma profunda.
     Os mais velhos, já na terceira idade e mais um pouquinho, são os que podem testemunhar esse fato. Porque possuem tempos de vidas que os permitem tecer as comparações sobre tal fato, coisa que os mais jovens não podem e não o conseguirão.
     De certa forma, e de brincadeira, poder-se-ia dizer que "já não se faz mais família como antigamente". Isto porque esta, nestes tempos atuais, basicamente desintegrou-se. Ou desmantelou-se. E não está sendo nenhum exagero dizer tal coisa. Nem blasfêmia.
     Eu me lembro que quando menino, todos em casa esperavam o nosso pai chegar do trabalho, assear-se e logo a seguir íamos para a mesa jantar. Essa circunstâncias era imperiosa. Não se fugia dela nunca. A família toda noite se reunia por isso.
     Lembro também que aos Domingos, o almoço em família "era sagrado", diziam todos. Reuniam-se todos ao redor da mesa, e era uma verdadeira festa. E para aumentar essa sensação, diziam que era o "dia de comer galinha". Porque naquela época, este alimento só era consumido pela maior parte das famílias, aos Domingos.
     Mas com os tempos passados, e de modo célere, e por que não dizer violento, tudo isso mudou. A família já não janta junta. Os Domingos também já não possuem o almoço em família. Enfim, os tempos são outros. E os costumes idem. Basicamente é cada um para o seu lado. E pronto!
     Desta forma, pode-se afirmar com segurança que a família, hoje, já não existe. Pelo menos para a maioria das pessoas. O que se vê, de certo modo, é um arremedo disso. E não há volta. Até porque o tempo não volta atrás. E nem a vida.
     Assim, quem de nós possuir, ainda, uma família harmônica e coesa, que se considere muito feliz. Porque é coisa rara. Mas que os demais, caso não a possuam, não devem se desesperar. Isto faz parte da vida. Desta infame vida moderna.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O BRASIL CONTINUA A NÃO SER UM PAÍS SÉRIO

     O Brasil já foi citado numa frase que ficou muito famosa lá pelo início da década de 60, quando um embaixador brasileiro a pronunciou, dizendo que "o Brasil não é um país sério". E tal frase foi por muitos anos atribuída ao General De Gaulle, equivocadamente.
      E tanto tempo já se passou a partir daí que já era para o país quebrar essa imagem. Mas parece que ela permanecerá no inconsciente e, também, no consciente de todos. Porque muitas das coisas que acontecem no país, corrobora tal condição. É uma falta de seriedade quase que crônica. Principalmente por aqueles que deveriam se manter sérios e compenetrados em suas funções e ações na área pública.
      Nesta Terça-Feira, a doleira Nelma Kodama, que já tem uma condenação de 18 anos de prisão referente processo por 91 contratos fraudulentos de importação, depondo numa audiência em Curitiba referente à CPI da Petrobras, demonstrou todo o desrespeito às autoridades ali presentes, quando debochou descaradamente de todos, fazendo gestos impróprios e cantarolando uma música de Roberto Carlos, para justificar-se contra acusações que lhe eram feitas naquele processo.
      E a impressão que dá é que, realmente, a bandidagem brasileira não tem medo nem da Justiça e nem de seus representantes. Porque sabem que as leis em nosso país são capengas, proporcionando-lhes muitos atenuantes, o que acaba por livrá-los dos processos, se não totalmente, mas em grande parte deles. E já vimos esse filme muitas vezes em nosso país. Os condenados do "mensalão", grande parte deles já está na rua, soltos.
      O que espanta é ver essas autoridades não se manifestarem adequadamente contra esse tipo de coisa. Porque se fosse lá no primeiro mundo, essa mulher e os demais bandidos desse país, já estariam aprisionados com muito mais rigor do que aqui no Brasil. Mas eles zombam, fazem chacotas em audiências, sorrindo descaradamente para aqueles a quem deveriam ter muito respeito.
      E é assim. Infelizmente está faltando autoridade neste país. Daquelas que se imponham e não permitam aos bandidos agirem da forma como agem. Apesar de que sabemos que às vezes as autoridades se reportam as leis capengas. E não podem sair fora do que elas determinam. O problema é muito mais grave do que se pode imaginar. E isto perdurará enquanto no Congresso Nacional tiver um grande número de deputados com crimes nas costas. E condenações também.

A ALERJ E SUAS LAMBANÇAS


     A de falta de seriedade no Brasil. E nem se precisa ir muito a fundo nessa questão, procurando situações que definam tal propriedade em nossa terra. No Rio de Janeiro a ALERJ andou derrapando quando resolveu aumentar o nível dos salários de estagiários da Casa, em torno de 93%. E como os protestos foram muitos, os deputados voltaram atrás nessa proposta, corrigindo tal valor dentro de um patamar mais consciente, mesmo assim em torno de 20%, o que já é muito, se comparado com os aumentos das muitas classes profissionais no país.
    Já é passada a hora da população dar um basta nessas decisões esdrúxulas dos políticos dos Poderes Legislativos no Brasil. Tanto na área Federal, quanto nas Estaduais e Municipais, os desrespeitos dessa gente são muitos. Agem como se fossem donos da coisa pública no país, legislam em causa própria, além de se auto beneficiarem ao extremo.
     Mesmo não tendo a intenção de liderar nenhum movimento contra tal tipo de coisa, gostaria, pelo menos, que alguém pegasse essa assertiva e mobilizasse muitas outras pessoas, dando início a um movimento que pudesse mostrar à essa gente que não somos tão imbecis quanto eles pensam. E isso já passou da hora, é bom que se repita.
     Além da corrupção e da impunidade desenfreadas a que estamos sujeitos diuturnamente, ainda somos obrigados a assistir tais absurdos. O custo dessa gente já está pesando mais do que o suficiente nos bolsos dos brasileiros. E, pelo jeito que vai, nem tão cedo veremos tais absurdos cessarem ou acabarem.
     E é por isso que eu, as sessenta e três anos de idade, e já ter votado desde o ano de 1970, recuso-me a votar em alguém nesse país. Desde 2004 venho anulando meu voto e em breve nem lá porei os pés porque em 2017 completo 65 anos. E nessa idade estarei isento de votar.
    

terça-feira, 12 de maio de 2015

É COMO SE VIVÊSSEMOS NUMA PENITENCIÁRIA DE ALTA PERICULOSIDADE

    E porque ainda não seguir na mesma linha do artigo anterior, onde foi colocada a possível pseudo inteligência humana. Porque o que se vê nesses nossos dias, são possibilidades e realidades concretas disso.
    Já repararam que por onde andamos há uma câmera de filmagens nos seguindo? São em todos os lugares. Se bobear, até em casa isto acontece. Digamos que em muitas casas, já. Mas nas ruas, nos shoppings, cinemas, no trânsito e nas escolas. E vai por aí.
    Então vejamos: por que é que o ser humano criou isso? Não neguem que é uma boa pergunta. E as explicações são muitas e várias. A começar pelo fato de controlar a violência urbana. Mas não seria exagero, dizer que é para controlar a própria vida humana. Só que no aspecto da observação sobre todas as mazelas que as pessoas perpetram em seu dia a dia.
    E não poderia ser diferente. Porque a cada dia que passa a humanidade está mais insensível. As barbaridades que se veem por aí, bem como as que ficamos sabendo, é de estarrecer. Daí que essa parafernália eletrônica visual, volta-se para a vigilância de todos, sem exceção.
    Mas que caiamos na real. Não é um tremendo tiro no pé? O humano aprisionou-se a si próprio. Virou refém dele mesmo com esses processos vigiativos, seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem. E não há nenhuma perspectiva de que isso vá parar. E que fiquemos certos disso, sim.
     E isto tudo se deu, dá e dará pelo simples fato de que a verve animalesca humana ainda está em estágio e nível acentuado. Suas reações quase sempre são voltadas para a violência. E é até ruim abordar-se sobre isso, principalmente na referência animal, porque esses só expressam suas propriedades naturais, mesmo que às vezes violentas, mas que só em circunstâncias ditas especiais, ou seja: quando em auto defesa ou em busca de alimentos. Já o humano, não. Até mata sem razão.
     Então, é bom levar no fair play. E que doravante nos acostumemos com a nossa própria prisão. Mesmo que, de certa forma, seja no plano virtual, digamos. Mas que ao final, dá tudo no mesmo. Estamos mercê das circunstâncias dessa parafernália eletrônica observativa, de vigilância constante, no caso. E que, de certo modo, inibem uma série de possíveis más ações de alguns. Ou de muitos. 
     Dos males o menor.


segunda-feira, 11 de maio de 2015

"NÃO QUERO NEM SABER!"

     O ser humano, com o passar dos tempos, criou certos comportamentos que deixam muitas dúvidas com relação à sua capacidade principal: a inteligência.
     E há alguns anos atrás, ao adentrar a esse universo virtual, logo após adquirir um computador, comecei a fazer parte desse rol de navegadores da rede mundial. Assim foi que criei uma comunidade no Orkut, à qual dei o pomposo nome de "A Pseudo Inteligência Humana". E, com isso, quase "arrumo sarna para me coçar", seja lá o que isso queira dizer. mas todos o bem sabem.
     E danei a pichar o ser humano, apegando-me, logo, em cinco procedimentos que ele costumeiramente faz: Bebe, fuma, joga, gasta mais do que ganha e, por fim, tem amante. Claro foi que, realmente, "arrumei sarna para me coçar". Foi um berreiro, só, desse povo.
     Mas vamos continuar com essa arrumação de sarnas. Porque esta santa espécie, a humana, é um caso sério, mesmo. Cria umas situações às quais não sabe resolver, pretendendo responsabilizar, sempre, o próximo. E ainda fica bravo com ele quando não é atendido.
      Outra coisa: detesta ouvir a verdade. Seja ela qual for. Até aquela que só lhe faz ou fará bem. Mesmo assim, fica uma verdadeira arara, com isso. E, claro, durma-se com um barulho desse! A pessoa ainda é capaz de virar inimiga com quem lhe pretenda abrir os olhos. Não aceita de jeito nenhum. Fazer, o quê, não é?
      E vida que segue. E é bem melhor seguir com a nossa, e deixar as dos outros para lá. Cada um que se resolva! E pronto!

domingo, 10 de maio de 2015

MÃE: HOJE ESTÁ TUDO MUDADO EM RELAÇÃO AO PASSADO.

   Hoje é o segundo Domingo do mês de Maio. E como sabemos, é uma efeméride muito representativa porque comemora-se o Dia das Mães.
   Ora, até aí tudo bem. Mas será que nesses dias modernos pode-se ou deve-se comemorar esse dia? E por que essa indagação? Será que a figura dela hoje em dia é tão representativa como há tempos passados? Óbvio é que tais indagações tirarão a concentração de alguns. Ou até de muitos. 
    Nesses tempos contemporâneos, parece que tudo ou muita coisa mudou em relação às gerações passadas de mães. Isto porque o comportamento, os modos, as posturas e até as práticas maternas nesses nossos dias, são muito diferentes do que há quarenta ou mais anos atrás.
    Naquela época, também havia mulher que bebia e fumava. Mas eram em quantidades irrisórias, se comparadas com dos dias atuais. Na vestimenta, por exemplo, havia muito mais recato do que existe hoje. É muito comum ver-se mães, principalmente jovens, vestirem-se de modo vexaminoso e vulgar, com as partes ditas pudentes, quase à mostra. E isso é muito natural, hoje.
    Uma tatuagem, por exemplo, era inadmissível numa mulher. E a boca suja, então, nem falar. Ou seja: mulheres que falam palavrões sem o menor pudor. E por falar nesse termo, antigamente as mulheres o tinham em maior e melhor quantidade do que nesses nossos tempos. É muito comum assistir-se mulheres dizendo palavrões em público. E cada um deles daqueles que consideramos cabeludo.
    E para se jogar mais gasolina nesse incêndio, é bom chamar a atenção de todos para o alto grau de vulgaridade em grande parte das mulheres atuais. Seus comportamentos chegam a ofender aos demais, querendo desafiar e desacatar os homens, como se isso as transformassem em super mulheres.
    Os homens, por sua parte, já não gostam e nem aprovam os atuais comportamentos femininos. Pelo menos a maioria.Mesmo que não se manifestem nesse sentido, agem afastando-se delas. E é por isso que se vê bandos (ou turmas) de mulheres saírem para as tais de baladas noturnas, enturmadas. Ou até sozinhas.
     E voltando ao teor maternidade, boa parte das mulheres atuais está querendo passar longe disso. Já não querem ser a Dona do Lar, ou a Prenda do Lar, como se usava tratar antes as mulheres que eram casadas. E elas não sentem nenhuma vontade de gerar seus filhos, permanecendo solteiras até idade avançada, correndo desse compromisso que devem achar pesado demais. 
     E assim o mundo vai mudando. E uma das coisas mais acentuadas que se observam nesses nossos dias é o desmantelamento da família. E é aí que todas as mulheres deveriam observar suas enormes importâncias nesse contexto.        De certo modo, elas não podem esquecer do seguinte: possuem cinquenta porcento da responsabilidade familiar. E isto é uma situação imperiosa da qual não podem correr. Afinal, como é que a perpetuação da espécie se dará se ela não fizer parte de uma família? E que não venham com o recurso das produções independentes para se ter filhos. É fundamental, sim, uma família perfeita.
     E assim, depois de ter mexido em casa de marimbondos, encerro dizendo: Feliz Dias das Mães !

* Em tempo: É claro que com o passar dos tempos, tudo muda. E assim não é diferente com o que se vê sobre esse assunto. Óbvio é que todos devamos nos adaptar à essas mudanças. Porque elas são imperativas. E com o passar de mais tempo, muita coisa ainda mudará no mundo e em nossas vidas.

sábado, 9 de maio de 2015

FAZER OMELETE SEM QUEBRAR OS OVOS

     O emprego no título desse artigo, dessa situação, tem a ver com os imbróglios envolvendo moradores das adjacências da construção do Metrô em nossa cidade. Moradores dos Bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon, têm se manifestado contra o barulho que tais obras promovem, tirando-lhes a tranquilidade de antes.
      E se fôssemos analisar tal situação a grosso modo, essas cercanias possuem o que há de melhor, mesmo que teoricamente, de pessoas na sociedade. A grande maioria das que moram e vivem nessas regiões são bem definidas, tanto na parte econômica, quanto na patrimonial. Mas se pode estender à formação profissional. Daí que seria mais fácil que tivessem um entendimento maior e melhor para tais problemas, do que as pessoas de regiões menos favorecidas e de poucas condições.
      Daí que gosto de usar o termo "preciosismo", para dizer o que preciso. Óbvio é que só estou usando tal termo para valorizar a minha assertiva. Por que ele é usado em outra vertente. Mas o uso para dar a entender que existe, sim,um comportamento preciosista nesses protestos. Porque sendo quem são, se acham na condição de pleitear direitos de uma forma distorcida.
      Ora, como é que se vai efetuar uma obra tão grandiosa como essa, e não se fará barulho?. Mesmo que ela entre por horários impróprios, digamos?. E isso até nem deveria acontecer. Mas faz-se necessário essa população local entender que é quase que uma situação imperiosa. E que após um certo incômodo e transtorno, o conforto e a valorização imobiliária trará a devida recompensa, pelos desgastes e sofrimentos.
      E é por isso que todos devem entender que não se faz omelete sem quebrar os ovos, para isso. Os barulhos, fazem parte dessas manobras todas. Infelizmente.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

A VIDA E SEUS MISTÉRIOS

     Existe uma frase que é conhecida por todos nesse planeta. E até já foi citada e comentada aqui neste espaço em mais de uma vez. Mas por possuir uma tremenda profundidade de significado, não custa nada citá-la vez ou outra. E a frase é: Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que imagina a nossa vã Filosofia". Seu autor é Shakespeare, que através de um seu personagem, colocou-a ao conhecimento de todos.
     E em se tratando de mistérios em nossas vidas, é aí que a coisa pega. Porque uma boa parte das pessoas até nem acredita neles. Mas em contra partida, uma outra grande parte, sim. E esses, quase sempre, buscam soluções para seus problemas e dificuldades na vida, através do misterioso. Ou seja: do Astral. Ou, ainda, de religiões. Com a certeza de que sua vida se acertará com as preces e pedidos aos céus.
     Ora, não se pode ir contra a esse tipo de coisa. Primeiro porque cada um acredita no que quiser. Só não se deve exagerar na dose, claro. Por outro lado, quando se usa esse método, a pessoa está abandonando toda a sua potencialidade mental. O que é fundamental nela, porque deveria se guiar através da sua própria mente e buscar a solução desses problemas de forma equilibrada e consciente. Mas vida que segue.
      Não tenho nenhuma religião. E essa decisão se deu há pouco mais de três anos. Onde mudei completamente a minha concepção de ver as coisas que acontecem no mundo, desvinculada, completamente, do aspecto religioso. E isso causa um tremendo espanto nos outros. Porque as pessoas se assustam quando se deparam com alguém que diz não ter nenhuma religião. E esses são classificados e considerados como um Ateu.
      Mas há muita coisa que acontece nesse mundo, que não dá para acreditar que é possível que aconteça, com a existência de um Deus, ou Pai Celestial, como dizem. Mas aqui não se perderá tempo com tais discordâncias.
      Há muita confusão, por exemplo, entre certos religiosos. Principalmente entre Judeus e Muçulmanos. Também  entre Espíritas, Católicos e Evangélicos. E entre esses últimos, o fator reencarnação é o xis da questão. Porque uns acreditam nela e outros não. E aí poderíamos indagar: Quais dos lados está com a razão?
      Como já dito neste espaço, não me considero um Ateu. Isto porque acredito numa força superior existente no universo (e fora dele). Só discordo da maneira como os religiosos veem isso. Não acredito em santo, milagres e afins. E não preciso de intermediários para sintonizar-me com as forças do Astral. E aí é que entra a diferença entre mim e os religiosos, que usam destes para alcançar suas graças.
      Mas depois de uma volta muito grande, entrarei no assunto desejado. E vou referir-me ao fator Reencarnação. Porque se tal mister é autêntico, um humano voltará em vida ao planeta, por diversas vezes. Isso para alcançar o grau necessário para adentrar ao reino angelical. Tudo isso, se realmente for verdade tal teoria, digamos.
      É lógico que até para uma pessoa que não possua religião, como esse autor, sendo um ateu ou outra denominação que se dê, há de se conceder uma margem de crédito à muitas coisas que se dão nesse nosso mundo. E aqui é que entra a citação do primeiro parágrafo, de Shakespeare, porque não há como explicá-las, mesmo pelo mais erudito dos humanos.
      Por exemplo, os Espíritas  (Kardecistas), acreditam piamente na Reencarnação. E através desse fato, buscam tentar explicar muitas das coisas que acontecem entre nós seres humanos. Principalmente para justificar a desarmonia ou harmonia entre nós. Fora ou dentro da família.
      E conheço um caso muito complexo, que envolve duas pessoas, mãe e filho, que alcançam uma profundidade abissal em suas relações, que só pode justificar-se através desse fato, a Reencarnação. E mesmo sendo quase leigo nesse assunto, arriscaria dizer que essa relação é cármica, como dizem os Kardecistas. Isto porque é muito emblemática.
      Primeiro ponto: A mãe é adotiva. Adotou a criança quando ainda bebê. Criou-a de uma forma excelente, dando-lhes todas as condições de se transformar numa pessoa adulta, dentro do que podemos chamar de dignidade plena. Até mesmo transformando-a numa pessoa teoricamente vencedora, nas agruras dessa vida. Mas existe aí uma pequena divergência.
      Essa mãe, possui uma natureza difícil, a ponto de ter se apossado da criança de forma doentia. E nisso, permitiu que a mesma sempre fizesse e/ou realizasse seus desejos. Isso alguns denominam de mimos. E não é necessário ser nenhum psicólogo para saber que tal procedimento trás complexidades na vida dessa pessoa, quando adulta. Ela não conseguirá desvencilhar-se dessa condição adquirida, e esbarrará em dificuldades quando numa circunstância qualquer seus desejos não se realizem.
      Mais ainda. Nessa relação, a criança transformou-se num adulto. Já com mais de trinta anos. E ainda se porta como se uma criança fosse. Querendo que suas vontades sempre sejam feitas, bem como vive às custas da velha mãe. E isso sob quase todos os aspectos, mesmo já tendo sua vida profissional.
      E um outro fator é muito atuante nessa relação. O que define e determina o desvio dessa mãe. Ela tem o filho como se dela fosse. Ou seja: O lado egoísta é tão acentuado que o filho até hoje não casou porque a mãe repele todas as namoradas que este possuiu e possui. A ponto de denegrir a imagem delas, classificando-as como "piranhas", e sua última classificação é a de "piriguete", o termo da moda.
      Infelizmente, nesse caso, o filho ajuda a mãe a manter uma conduta indevida, na relação. Isto porque tornou-se um dependente dela em grau superlativo, aceitando todas as imposições dela, mas usufruindo das benesses que a mãe lhe proporciona nessa contra partida. E, dessa forma, fecha-se o círculo vicioso nessa relação conflituosa.
      E porque tal situação se torna conflituosa? Porque a velha mãe o que mais faz é reclamar do trabalho que o filho lhe dá. E, principalmente, das despesas que esse promove. Porque todas as iniciativas dele são bancadas financeiramente por ela. E uma grande parte delas são falhas, culminando com insucessos.
      Dessa forma, mesmo que não se acredite em nenhuma religião e, neste caso, com o fator cármico, através de uma reencarnação, que pessoas devam se reencontrar em novas vidas e terem que viver juntas para zerar ou acertar suas pendências de vidas anteriores, é para se pensar e repensar sobre tais situações. Porque fica difícil a um humano buscar justificar e/ou explicar tais acontecimentos em nosso cotidiano.
Ou não?
        Dessa forma, não é que devemos, mesmo, dar bastante atenção à afirmação de Shakespeare?