Total de visualizações de página

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

REPENSAR E REFAZER. A MISSÃO OBRIGATÓRIA HUMANA, DORAVANTE.

      O universo humano nesse planeta está se aproximando de oito bilhões de pessoas. Há muita discussão, quase infindável, do início da Humanidade, nele. Existem alguns que avaliam em bases religiosas, na Bíblia, que está por volta de uma dezena, ou mais um pouco, de milhares de anos de existência. A Ciência estima em valores bem mais expressivos. Mas isso não chega a importar ao que se vai apresentar aqui.

     Dentre os muitos estudos e estudiosos desde aqueles tempos iniciais, também das incontáveis teses e teorias desenvolvidas por profetas, filósofos, mestres e professores, dentre outras cabeças pensantes, digamos que teoricamente tudo o que havia para ser pensado, falado, escrito e feito, já o foram. Daí que a vida (o viver) deveria ser, e estar, perfeito nesses tempos atuais.

      Só que, surpreendentemente, surgem coisas novas. Elas não param nunca. Mesmo que aleguem a repetitividade de quase tudo, mas numa vestimenta ou formato modernos, mesmo assim sempre haverá alguma surpresa ou novidade para nós.

      Os religiosos na linha católica/evangélica costumam citar um capítulo da Bíblia, o Eclesiastes, que em seu bojo faz uma citação interessante a respeito de "não haver nada de novo sob o sol". Até existe um livro chamado "Nem deuses, nem astronautas", que tenta explicar alguns dos mistérios que assombraram a humanidade há séculos, alguns, até hoje, ainda não foram desvendados pela ciência humana.

       Mas a essência do aqui exposto tem por finalidade colocar para todos uma situação até simples. Por que a Humanidade ainda não alcançou o grau de perfeição em seus atos, fatos, maneiras e ações? Isso porque ela se considera e classifica uma raça possuidora de inteligência. Onde andará, então, essa tal inteligência humana, que a cada dia vai empurrando a própria raça humana para o fosso?

        É bom, então, começar a apuração por um termo: paradoxo. Mas também buscar apoio num outro imprescindível: equilíbrio. Digamos que esse binômio possa dar início ao reordenamento, coordenação e novo rumo à Humanidade, aproveitando o tempo que resta, antes de assistirmos o fim de tudo nesse planeta.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

EIS O RESUMO DE TODA A LAMBANÇA EM PINDORAMA


     

Neste último Domingo de Setembro foi lançada a sorte do brasileiro. Mesmo que em planos municipais, haja vista que as próximas eleições serão nesses âmbitos, mas é óbvio que elas refletem no plano nacional, isso porque a população vive seu cotidiano no plano municipal. E iniciou-se a campanha eleitoral para os candidatos.

     A geração mais nova deve estranhar quando ouvem uma pessoa já na terceira idade dizer que vai anular seu voto. Também é muito comum alguém nessa faixa etária dizer que "não vota mais em ninguém". E isso pode caber explicações. Mas quem é que quer saber delas? Poucos. Por isso muita gente se deixa enganar por firulas verbais. Hoje em dia criaram as tais de fake news.

     Acontece que o histórico desse país deixa claro que a indecência vigora ininterruptamente nele. E é na política que ela se apresenta de forma nua, crua, clara e real. Até já disseram que esta propriedade é genética, oriunda das naus de Pedro Álvares Cabral, quando desembarcou aqui com degredados, assassinos, nobres falidos e afins. Mas isto é outra história...

     Daí que o terceiridadista* possui vivências suficientes para agir do modo como prega. Não querer eleger mais ninguém. E nisso, claro, arruma encrenca. Porque vem logo a pergunta: e como um país viverá sem legisladores e executivos?

      Óbvio, será um heroísmo para quem conseguir tal resposta. Porque de tudo o que já se viu até agora, nosso país sempre esteve tal qual uma embarcação sem rumo. E até causa espanto não ter se espatifado nos recifes, como acontece com um barco à deriva.

       Do jeito observado no andar estrutural brasileiro, não estamos tão longe de ver um naufrágio nacional tupiniquim. A luta de braço e a de cabo de guerra que se anda praticando aqui nos dá sinal disso. Infelizmente a população é dividida. Só ainda não se quantificou as partes do bem e do mal quantos sejam.

      A impressão que se pode ter é a de ser normal no país a falta de correção, bem como o interesse em que tudo funcione exatamente do jeito vigorante e perene desde 1500. A esculhambação se apoia numa marca genuinamente nacional: o jeitinho brasileiro. Eis o resumo de toda a lambança em Pindorama.


*Terceiridadista: neologismo pretensa e presunçosamente criado pelo autor para dizer de alguém em terceira idade.



segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A HORA É ESSA!

      Há pessoas que não aprovam negatividade, pessimismo. Isso lhes incomoda sobremaneira. Às vezes até se deixam levar por situações perigosas, porque o mundo está cheio de espertalhões e vivaldinos. Existem os bons, mas estes são em muito menor número que os outros.

      O âmbito mais comum de se observar e constatar muitas distorções é o político. É nele que se concentra a malignidade humana, com certeza. Fosse diferente e tudo seria melhor. Em nosso país e também mundo afora. Mas parece que esse ramo é impregnado de sujeira. E é infecciosa, contaminando um contingente representativo.

       Este ano de 2020 teremos eleições municipais no país. As pesquisas dão conta de um aumento substancial em número de candidatos se comparado com as eleições de 2016 e 2018. E nem precisamos nos espantar, e muito menos nos desesperar, com a repetição de candidatos viciados, nesse próximo pleito.

        Então, é bom que o eleitorado comece a pesquisar e analisar os atuais nomes que já andam aparecendo por aqui e por ali, dando conta de suas efetivações a concorrerem nesta próxima eleição. Pelo menos buscar alijar os de reputação e conduta desonesta e desonrada. Já seria um bom ato.

        Afinal vivem falando  em mudanças, mas na hora exata nem se preocupam com elas. Quais seriam os motivos e razões dessas ações? Uma parte, se sabe muito bem, é conivente com as mumunhas, maracutaias e manobras escusas dessa gente. É o famoso exercício de tentar se locupletar também. 

         Só que já passou da hora de se dar um basta em tantos absurdos indecentes e imorais em nossa política. Além da vontade, há a necessidade de se mudar, sim. E isso depende do eleitor, o responsável  pela escolha do candidato. Então, a hora é essa!


*Nesse Domingo, 28, iniciou-se a campanha política para as eleições de 2020.

sábado, 26 de setembro de 2020

OXALÁ!

      Não sei se são muitos aqueles que conjecturam. Mas de forma simples e espontânea, sempre que puderem, e em momentos de isolamento voluntário. Fazer seus cérebros e mentes exercitarem-se naturalmente, numa prática que pode ser de simples distração.

     Nesses casos, a situação até nem é tão simples assim, porque esses exercícios acabam por atingir graus mais elevados, levando o praticante a profundas reflexões, tipo auto análise e auto crítica, o que, convenhamos, é uma complexidade plena e total.

      Isso acaba por levar alguém dessa prática a concentrar-se demasiadamente nos imbróglios que a vida nos brinda. Querendo ou não dispor-se disso. É o que denominados de situação imperiosa. Também intrínseca ao viver. Mas só os que exercem tais práticas sabem e entendem essas complexidades.

       Do que observo nas ações comuns de muitos, as situações pesadas de vida não são assuntos muito agradáveis e queridos para alguém interessar-se. Daí que aqueles que se propõem a tais abordagens, não conseguem alcançar a atenção que gostariam de ter.

       Peguemos, por exemplo, uma rede social como a do Facebook. Há os que gostam e os que não. E cada um tem lá seus motivos. Mas todos devem ter o conhecimento de que um veículo desse é como se fosse uma faca, que tanto pode ser usada só na cozinha/mesa ou num crime violento. A decisão e a determinação estão com o agente que usa tal instrumento. Se para o bem ou para o mal.

        Quase sempre lá no Facebook as matérias menos sérias alcançam maior acompanhamento dos que estão na rede. Só uns poucos se voltam para coisas e/ou assuntos mais sérios. E disso posso dizer que entendo, porque publico minhas assertivas no blog que possuo e reverbero estas, numa página que nele também criei.

         Tais resultados apurados levam-me a observar um desinteresse grandioso pela maioria dos ditos "meus amigos virtuais", seja lá o que isso queira dizer mas todos o sabem. Mas agradavelmente nesses últimos tempos tenho percebido uma aceitação maior por parte de alguns, o que me deixa regozijado.

          Um pequeno pormenor não me passa despercebido. Muitos dos que leem e dão o tal de "like", mesmo assim não compartilham tal matéria em suas páginas para alcance de seus amigos, nelas. E isso seria importante para alguém que se propõe a expressar opiniões e conceitos, como faço através das minhas matérias.

           Infelizmente a maior parte dos internautas ainda não adquiriu uma consciência de porte razoável para espalhar o que é bom e omitir o que é ruim nas redes sociais. Mas como isso é coisa razoavelmente nova, esperemos que em breve essa consciência venha à tona por parte de muitos. Oxalá!

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

O INÍCIO, O MEIO E O FIM. TUDO UM TANTO QUANTO INSUSTENTÁVEL.

     O planeta em que vivemos, a Terra, ainda é o mesmo de milhões ou bilhões de anos. Mas é inegável que é muito diferente de seu início de criação, bem como tem passado por mudanças ininterruptas o tempo todo. E de todos os sentidos, modos, formatos, consistência e também consciência.

    Esta última propriedade, se é que podemos assim classificá-la, tem a ver com o ser humano, a Humanidade propriamente dita. Haja vista que este ser sofreu mutações profundas, extremas e complexas, contrariando a própria natureza, influenciando e influindo nela, a ponto de colocá-la em risco a cada dia que passa.

     A alteração pela qual tem passado a Humanidade tem a ver com o desenvolvimento tecnológico, que virou tudo de cabeça para baixo, transformando a colocação humana no planeta em plano inferior a tudo e a todos, o que anda levando-nos a acreditar que num futuro nem tão distante, ela deverá estar subserviente à própria tecnologia. E isso já vemos os primeiros sinais dessa situação.

      Sendo assim, várias alterações se perpetraram a partir de algum tempo atrás com a aceleração desse mesmo desenvolvimento tecnológico. A primeira delas está no aspecto da sensibilidade. Porque a frieza e a indiferença assumiram quase que o controle total das ações e reações humanas. E os exemplos são múltiplos e fáceis de se observar nesse nosso cotidiano.

       Desestruturação familiar, a competição desenfreada entre todos, a falta de respeito, de ética e um alto teor de inaptidão, causaram mudanças radicais em nosso meio. O reflexo disso é e foi imediato. A violência apresentou-se de forma absurda. É basicamente globalizada no sentido de ter alcançado os lugares e situações de formas absolutas.

        Na família, no trabalho, na vizinhança, em todas as relações interpessoais, observa-se uma deterioração extrema. Isso gerou e anda gerando desequilíbrios relacionais e circunstanciais. A meta absurda de só angariar valores monetários, econômicos, patrimoniais, fez com que a Humanidade abandonasse uma de suas principais propriedades: a fraternidade.

        A reboque disso, repete-se o já dito, a frieza, a indiferença, a intolerância, a desonestidade, dentre mais algumas negatividades comportamentais, estão em pleno vigor nesses tempos modernos. Para alguns, os religiosos, isto já era e estava previsto de acontecer. Eles dizem ser os finais dos tempos, bem como a concretização do Apocalipse.

         Se estão certos ou equivocados, só o tempo mostrará tal desfecho. Então, para vê-lo, será necessário continuar vivo. Mesmo que aos trancos e barrancos. E quem sobreviver terá a resposta.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

"NÃO ME VENHAM COM CHORUMELAS!"

      De início este autor reafirmará que não foi eleitor do Presidente Bolsonaro. Também desde a eleição de 2006 não votou e não mais votará em ninguém enquanto for vivo. O motivo? Foi um militante petista até aquele período, o deixando de fazer pelas inumeráveis sujeiras e imundices descobertas um tempo depois do Lula assumir a Presidência da República.

     E por uma questão intuitiva, também não chegou a se inscrever nesse partido, o que o levou a criar um bordão: "ser um petista, sem nunca ter sido". Talvez essa mesma intuição o protegeu a respeito da não inscrição partidária. Dos males o menor.

     Mas mesmo não votando no atual presidente, é necessário fazer alguns reparos com relação a enorme campanha urdida pela esquerda política e pelos que lhes fazem oposição sob um aspecto que chega a ser revoltante. Isso foge à lógica da vida.

     Até hoje o país teve um número quase que indeterminado de políticos que mereceriam punições pesadas se as leis do país fossem completamente adequadas àquilo para o que foram criadas. Mas elas não o são e à boca pequena é usada uma expressão que diz "terem elas furos".

      Então, em tais circunstâncias, essas brechas, digamos, são usadas por todos aqueles que se propõem a se locupletarem dos erários brasileiros. Federal, estaduais e municipais. Assim, não é difícil afirmar-se que muitos dos que estão apedrejando o atual presidente, tem um lastro imundo que não lhes permitiria sequer abrir a boca para quaisquer críticas a esse respeito.

      É bom relembrar, e já foi citado aqui mesmo nesses espaço por diversas vezes, que o Lula, em 1993, depois de ter sido um dos constituintes de 1988, afirmou em alto e bom som para todo o país, "ter o Congresso Nacional Brasileiro cerca de 300 picaretas".

       Naquela oportunidade, ele deveria ter sido interpelado para dizer os nomes dos outros duzentos e noventa e nove deles. Mas isso parece ter passado despercebido a todos. E com um agravante: aquela Constituição, então, foi feita em grande parte por esses mesmos "trezentos picaretas", o que sugeriria substituí-la por outra, consertando-se todo o estrago por ela produzido desde então.

        E por análises simples, se um povo, uma população, elege um número tão expressivo de meliantes, vai querer o quê, exatamente, de um Congresso Nacional suspeitosíssimo? Porque tal prática continuou desde que o país voltou à normalidade democrática(?) a partir de 1985.

        Oras, diria aquele personagem de um programa hilariante da "Globo": " não me venham com chorumelas!". É bom solicitar à geração atual que busque através da internet, conhecer uma celebridade brasileira chamada Capistrano de Abreu, quando lá pelos idos de 1908, sugeriu a criação de uma Constituição de dois artigos:

"artº 1º - Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.

 artº 2º - Revogam-se as disposições ao contrário."

         Em resumo: o presidente Bolsonaro está em legítima situação democrática. Se possui negatividades, sejam quais forem, não são piores dos que os que já passaram por esse cargo. 

         Mas é fundamental que aqueles que se locupletaram das gestões de todos os outros, políticos ou pessoas comuns, se auto analisem e se auto critiquem, com o fim de se descobrirem incompetentes para julgarem seja lá quem for.

         E, finalmente, deixem o atual presidente trabalhar e mostrar seus serviços. Ao fim, sim, poderão criticá-lo e até crucificá-lo. E ponto final!


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

CONJETURAR É UM EXERCÍCIO ESSENCIAL

     Quando assumi a proposta, mesmo que de forma diletante, claro que compromissado com todos, mas principalmente comigo mesmo, haja vista que levo tal empreitada com muita seriedade e compromisso com a verdade, de escrever em um blog, acabei por enveredar em caminhos espinhosos que foi o de abordar o cotidiano que vivemos todos. Dentro e fora de nosso país, o Brasil.

     Tentando mudar tal característica, abandonei o primeiro blog criado, "NÃO SE PODE FICAR CALADO!!!". Dei um pequeno tempo sem escrever. Mas como já havia provado dessa famosa cachacinha, que vicia a quem se propõe a escrever coisas de tudo e de todos, voltei num outro, "O COTIDIANO EM REFLEXÕES".

      Em casos assim corre-se muitos riscos. O principal deles é ser considerado um presunçoso, também um pretensioso. Pelas abordagens desenvolvidas que em algumas vezes são de temas complexos, devendo-se possuir um conhecimento mais específico daquilo que se desenvolveu. Mas não se pode ser (sempre) perfeito, não é?

      A preocupação, nesse caso, deve ser a de manter equilíbrio. Mesmo que ele fuja vez ou outra. Mas a variedade e quantidade de gente que tem e realiza a mesma proposta é tanta, que acaba por dar tranquilidade para os que se mantenham dentro daquele exercício.

      Então é buscar seu próprio estilo e característica. Preferencialmente seguindo-se pela convicção na verdade, o que, hoje em dia, convenhamos, está muito complicado. Há pessoas voltadas para o mal de forma quase que automática. Mas não se pode fazer quase nada sobre isso. Apenas separar aquilo que nos incomoda, desagrada e até irrita. O resto é seguir em frente.

      Um literato, mesmo que diletante, como esse autor, tem nuances mil à disposição. E cada um expressará aquela a qual possui de forma inata. Diferentemente disso correrá o risco da mediocridade. Então, é ter muito cuidado com a sua escolha.

      E mesmo que não se procure agradar ao leitor, deve-se guiar pelo bom senso. Este autor escolheu fugir da vulgaridade. Não se importa com os que a seguem. Até porque há leitores de todos os tipos e vontades. Por isso é preencher os espaços em branco com teores que despertem interesse em quem se propuser a lê-los. O resto vem a reboque.


*Em tempo: às vezes é tão maçante a repetição de fatos, acontecimentos e mesmo assuntos, que nos impulsiona à conjeturas. Mas esse exercício é um dos que mais pratico. Escrevendo ou só mentalmente. Faz um bem enorme ao espírito.

       

terça-feira, 22 de setembro de 2020

DORAVANTE A SITUAÇÃO REQUER UM OLHO VIVO E MUITO ABERTO NOS CANDIDATOS DA FUTURA ELEIÇÃO DE NOVEMBRO.

      Sem querer duvidar, mas já duvidando, da capacidade de grande parte dos eleitores brasileiros interessarem-se pela próxima eleição municipal em Novembro próximo, descobrir os números de pré-candidatos a tal pleito, sofreu aumento mais do que consideravelmente em relação à eleição de 2016.

      No plano nacional o TSE estima em mais de setecentos mil candidatos buscarem inscrição para tal concorrência. Isso implica em percentual representativo em relação à eleição passada. Cerca de 46% a menos concorreram nela.

      Lógico que caras novas surgirão nesse grupo. Mas as por demais conhecidas repetirão sua presença, almejando reeleição ou voltarem a concorrer para uma possível aprovação do eleitorado, dessa vez

      Tanto num grupo quanto no outro, entre conhecidos e desconhecidos, existe um forte contingente de candidatos perniciosos. Os possuidores de metas voltadas para a locupletação do erário. E isso é tão comum e costumeiro em nosso país, já nem causando mais nenhuma surpresa a ninguém.

      Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, o atual prefeito está sendo detonado por todos os lados e de todas as formas. E existe forte consistência em sua culpabilidade em algumas das questões em que é acusado. Só isso já é o bastante para que sua reeleição vá para o espaço.

      Acontece que nos últimos tempos um aspecto novo concretizou-se nesse âmbito: o religioso. E principalmente no evangélico desenvolveu-se uma movimentação maciça em prol de pessoas oriundas e seguidoras dessa religião. E isso, convenhamos, é um fator nocivo à escolha de qualquer candidato a gerir a coisa pública comum.

      A imprensa, mesmo nem sendo tão confiável quanto deveria, mostra frequentemente os envolvidos em falcatruas, mumunhas, maracutaias e afins em operações envolvendo vantagens ilícitas de grande parte dos políticos regionais e nacionais.

      Mas como visto, a coisa não muda nunca. Pelo menos da forma que seria necessária mudar. Então, as perspectivas e expectativas daqueles que são conscientes com relação à lisura e competência dos candidatos, não cria nenhum otimismo nos resultados que acontecerão após a eleição vindoura.

      Uma pena!

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

CANSEI! VOCÊ NÃO?

     Está cansativo em demasia viver o momento atual. No Brasil e no Mundo. As discussões, divergências, explicações de lá e de cá, boatos, mentiras, distorções e afins, acabam por criar uma situação insustentável entre todos.
    Pelo que o histórico de vida mundial determina, já se passou por situações horríveis. Mas desta vez, com a tal pandemia do coronavírus, parece que tudo saiu do eixo, contexto, domínio, etc... e tal.
     Agindo-se de forma fria e equilibrada, sem se deixar levar por nada nem por ninguém, é de se reparar que criaram uma situação totalmente inversa daquilo que deveria ser. Existe o vírus, a doença? Sim, eles existem. Daí que é focar neles e em pessoas contaminadas, isolando-os por completo e com presteza.
      Mas, não. Inventaram de adoecer e contaminar a todos, quase sem exceção. Daí o surgimento da quarentena, que quebrou a monotonia e a normalidade existencial. No país e no mundo. E os reflexos disso só surgirão quando a poeira baixar. Ou seja, quando derem por encerrada e/ou dominada tal pandemia. Mas que, de imediato, todos fiquem sabendo que os custos e seus reflexos serão indeterminados.
      Também parece existir um desconhecimento simples em grande parte da população. A proporção. Em nosso país estamos por volta de duzentos e dez milhões de pessoas. Então lê-se na imprensa que até ontem, 20 de Setembro, o país atingiu 136.532 mortos. Isso estaria dentro de uma faixa menor do que 0,1% da população brasileira.
       Não é que se vá desconsiderar a morte de alguém. Claro que não. Mas a festa que a imprensa faz diariamente através de suas páginas, passa a impressão a todos de que a situação é pra lá de assustadora, e que tudo está absolutamente sem controle.
       E em falar nisso, há a necessidade da própria população cuidar-se, proteger-se. Mas é fundamental manter seu nível de saúde em alta, principalmente no que diz à imunidade corporal. Ter um corpo saudável, sempre. A responsabilidade individual tem que mostrar sua cara. Se uma pessoa sente algo ou desconfia de estar com certos sintomas, deve logo buscar tratar-se e isolar-se.
        O vírus não voa e nem anda como alguns possam pensar. Ele é deslocado por um corpo vivo. E com relação a muitas informações sobre a eficiência ou não da máscara, bem como o mal que ela também causa em alguns casos, tudo isso tem que ser bem analisado por todos.
        É importante não se deixar levar por certas conversas fiadas, bem como informações desencontradas. Mas é fundamental manter o controle emocional e pessoal, não temendo nada além daquilo que se possa temer. Mas tem muita gente por aí que fala num deus, mas tem um medo terrível de morrer. Não deixa de ser um contra senso.

*Em tempo: é importante ressaltar que as estatísticas oficiais de mortos no país em anos anteriores, comparadas com as acontecidas até agosto, não estão acima desses parâmetros. Tem alguma coisa de muito errada nesse assunto.

sábado, 19 de setembro de 2020

AS SOLUÇÕES DE NOSSAS MAZELAS ESTÃO SÓ NUM LUGAR: NO NOSSO INTERIOR.

       Um filme, uma peça teatral, um livro interessante, todos eles possuem em seus conteúdos, nuances profundas que tem a ver com a vida de todos e/ou principalmente daqueles que tomam conhecimento de seus teores.

Muitas das vezes buscam classificar certas obras como pura ficção. Ledo engano. Pois até mesmo a ficção saiu de uma mente/cérebro fértil, que ao criá-las baseou-se em algo, alguma coisa ou alguém, concretamente. Porque é quase impossível a qualquer mente humana criar sem buscar base para esse tipo de obra. Apenas com as exceções tecnológicas atuais.

Então é certo que tudo o que seguirá ali terá a ver com alguns ou até muitos dos que tomam seus conhecimentos. No entanto, só uns poucos ou raros ver-se-ão ali naquele contexto. É uma pena porque isso seria útil para que muitos identificassem suas mazelas, bem como tomaria como base o que está ali exposto como solução para suas próprias.
Isso seria altamente produtivo na vida das pessoas. E muitas delas sequer precisariam recorrer a apoios assistenciais, psicológicos e até psiquiátricos. Porque a vida é interessante. E por mais que pensemos que não temos nada a ver com um, com outros ou com todos, isso não é verdade. Criamos as mesmas situações para nós e para os outros, como todo mundo o faz.
Mas como de vezes anteriores, aqui mesmo neste espaço, tenho batido numa só tecla, insistentemente. Faz-se mister o exercício e a prática de duas ações. Imediatas e simultaneamente. A auto análise e a auto crítica, não necessariamente nessa ordem. Os resultados serão surpreendentes a quem os realizar.
Eis o mistério do existir como ser humano. Acredite!

*Em tempo e um lembrete: o exercício mental é dos mais pesados a serem realizados pelo ser humano.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

À ESPERA DA INTEMPÉRIE QUE CHEGARÁ NUM FUTURO BREVE

      Muitas frases e afirmações que se estabeleceram como verdadeiras no mundo, talvez a maioria não tenha sua procedência verdadeira. E com o advento da tecnologia e, principalmente, da internet, tais propagações/reverberações, são rápidas, automáticas e definitivas, efetivando-se entre todos, passando a valer como verdades absolutas.

     Jesus Cristo, Sócrates, Einstein, dentre muitos outros, tiveram atribuídas a si muita coisa que não criaram/afirmaram. Mas a partir do aparecimento de algumas delas no meio ambiente coletivo, seguiram em frente, espalhando-se mundo afora, valendo como autênticas.

     Dos três citados antes, Einstein, talvez, ficou marcado com uma frase a ele atribuída que diz: "Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapassar a interatividade humana. O mundo terá uma geração de idiotas". Mas que seja dele ou não, seu conteúdo contém uma premonição assustadora, se observarmos o que anda ocorrendo na humanidade atualmente.

     O reflexo disso se pode observar com muita facilidade através de uma só propriedade: a falta de respeito do próximo para com ele mesmo e todos ao redor. E isso, naturalmente, reflete no geral, praticamente desequilibrando a vida, no aspecto da relação humana.

      A situação pela qual a humanidade anda atravessando mostra de forma clara tal referência. São absurdos a perder de vista. E isso parece passar desapercebido por quase todos. Principalmente pelos que demonstram e manifestam indiferença às dificuldades alheias. E os exemplos que temos nesse nosso cotidiano são em quantidades espantosas e ilimitadas. De todos os tipos e modos.

       Já existem reflexos negativos disso. Mas em breve essa situação se mostrará nítida, clara e definitiva. Os horrores surgirão e pegarão a todos de forma até violenta. É aguardar para ver. E não será apenas na violência urbana, não. Teremos muitos modos de vê-las e sofrê-las.

      No entanto, grande parte da população ainda não se deu fé disso. Permitiram serem enganados e ludibriados por uma série de circunstâncias. E estas terão suas consequências naturais. É só aguardar a rebordosa que espera o desfecho de tanta estupidez e ignorância humanas.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

SÓ E TÃO SOMENTE.

      A partir da abertura política no ano de 1985 o Brasil entrou numa divisão profunda. Principalmente no aspecto da moralidade, onde aqueles que tentaram mudar o regime político que vigorava até então, desde a proclamação da república, com um intervalo na revolução de Getúlio Vargas em 1930. Sofrendo uma ruptura maior a partir de 1964 até aquela primeira data.

     Muita gente manifestou-se contrariamente ao regime militar a partir disso, acentuando o aumento de esquerdistas no país. Um dos que mais investiram nisso foi Leonel Brizola, sendo seguido algum tempo depois pelo Lula. Mas outros, como Ulisses Guimarães e Tancredo Neves

      Conjuntamente, as manobras de Fernando Henrique tiveram importância fundamental na extensão da oposição, e ele ainda teve forte desempenho político de Lula, dando a parecer ser ele uma real eminência parda atuando às escondidas e por debaixo do pano para este.

      E lograram um êxito forte, a ponto de a partir de 2003 assumirem a gestão maior do país com a eleição do Lula a presidente da república após duas gestões fernandista.

      As gestões deste e de seu partido duraram até 2016, já num período de reeleição de Dilma Rousseff, que havia sucedido a Lula, mas que teve seu mandato cassado nesse referido ano, no mês de Setembro, o qual alguns acusaram isso de um golpe da direita.

       Daí para a frente, assumindo Michel Temer, a situação começou a degringolar no âmbito econômico e social. Muita coisa errada surgiu ou foi desmascarada, dando início a uma disputa ferrenha entre a esquerda e a direita política brasileira.

        Mas com muita sujeira das gestões petistas vindo à tona, tanto Temer quanto o deputado Jair Bolsonaro navegaram na crista da onda das possíveis e até desejáveis mudanças da estrutura que funcionava até então. E isso levou o segundo à vitória em 2018, tornando-se o presidente da república.

        Só que este demonstrou uma total inexperiência para tal cargo. E também deixou-se acompanhar por um contingente de espertalhões, que se elegeram em seu lastro, mas que logo manifestaram ao que vieram fazer após eleitos. E a primeira coisa foi querer tirar partido dos cargos que ocuparam, bem como viraram a casaca em termos conceituais, provocando um desequilíbrio muito forte nas relações com o novo governo e seu gestor.

         Tudo isso acabou por recrudescer os ânimos e as tendências políticas entre os envolvidos. E os reflexos disso estamos vivendo até os dias atuais, onde o presidente isolou-se, saindo do partido com o qual se elegeu, mas agora anda pagando um preço muito alto por essas iniciativas isoladas.

          Teve contra si várias acusações aos seus filhos, com comprometimentos de ações suspeitas envolvendo funcionários legislativos, bem como uso de dinheiro suspeito em algumas transações ainda não explicadas. O presidente então começa a ceder àqueles mesmos de sempre, para garantir sua governabilidade até o fim de seu mandato, mas com perspectiva e expectativa de buscar reeleger-se nas eleições de 2022.

           Mas o fato mais interessante que se pode observar é que os esquerdistas acusam o sr. Bolsonaro de um monte de ações nefastas, como se fosse possível alguém comprometido com tanta sujeira, se escorasse em falhas alheias para justificar suas próprias indecências e imoralidades. Cai-se naquela máxima da sabedoria popular que diz: "o roto falando mal do esfarrapado".

           Mas há a necessidade de se relatar um fato. Até agora ninguém conseguiu provar ou comprovar nenhum ato nefasto e/ou vergonhoso, principalmente envolvendo corrupção e roubalheira, deste atual governo. É tudo um terrível e tremendo blábláblá. Só e tão somente!

           E este é o país em que estamos vivendo.


*Em tempo: segundo pesquisas eleitorais, mesmo fora de tempo, dão conta da vantagem do Sr. Bolsonaro diante de todos aqueles futuros e/ou pretensos adversários para a eleição de 2022. E com a experiência do atual mandato é de esperar que ele escolha seus futuros seguidores, eliminando as corjas que dele se aproveitaram em 2018.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

'COISA SIMPLESINHA'

      Há cerca de uns quase três meses atrás fiz uma portabilidade telefônica da Tim para a Vivo. De certo modo esbarrei em algumas dificuldades nisso que me obrigou a ir direta e pessoalmente numa das lojas físicas dessa segunda. E escolhi a de um grande shopping da Zona Norte, região em que moro e vivo.

     Quando chego em qualquer lugar para ser atendido, busco logo saber a quantas andam o respeito à lei da Terceira Idade, na qual já estou bem inserido, pela idade que alcancei. E por incrível que pareça, sempre tenho que aborrecer-me com isso, porque parece que essas pessoas mais jovens não levam em consideração nem a idade do cliente, bem como da existência de uma lei específica que os protege e ampara. Pelo menos no aspecto teórico.

     Confesso já estar cansado ao extremo de esbarrar, enfrentar e me desgastar com essa história. Por isso devo confessar ter adquirido uma repugnância por essa gente mais nova. Por razões óbvias. Sabendo de antemão que a culpa não é delas mas sim de seus progenitores, que não lhes repassaram o que receberam dos seus, quando jovens, a respeitarem os mais velhos, em quaisquer circunstâncias.

      Nessa oportunidade incumbi-me de abordar a moça que disseram ser a responsável  pelo grupo que atende ao pessoal que vai ali resolver suas questões. E apontei a ela que o atendimento merecia ser melhorado, principalmente na agilidade dos atendentes, que levavam muito tempo num atendimento. O meu levou quase uma hora.

      Dentre algumas desculpas dela, ouvi-a dizer que "ali dentro" havia alguns com curso superior. O que me assustou e só não caí para trás porque ainda me encontro em boa forma física, apesar da idade. Nisso fui obrigado a indagar-lhe se aquele tipo de serviço era para alguém com tanto preparo? E ela nem me respondeu. Dei por encerrada a conversa.

       Mas o Brasil está assim. Cheio de gente de alto nível. Mas de baixíssima qualidade profissional. Gente que nem deveria estar onde está. E quem diz isso é alguém que viveu dentro de um departamento de recursos humanos por quase duas décadas, lidando, exatamente, com análise profissional.

        Por conta própria, afirmo seguramente ver tal problemática ter sido criada pelo Partido dos Trabalhadores nesses últimos anos em que liderou a gestão tupiniquim. As escolas e faculdades não formam ninguém. Aprovam alunos sem nenhuma base, fugindo à essência do que havia antes, as provas mensais e finais, que analisavam o nível de cada um dos alunos. Aprovando os que alcançavam um xis aproveitamento, e reprovando os que ficavam abaixo dele. Coisa simplesinha.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

DE BOM, RUIM...ENFIM, DE TUDO UM POUCO DESSA NOSSA VIDA JÁ VIVIDA

      É muito comum as pessoas não quererem saber de assuntos, coisas, fatos e acontecimentos, tristes, desagradáveis, muito menos fatídicos e funestos. E tem delas não suportarem nem o início de temas assim. É natural e, digamos, aceitável que isto ocorra. Afinal somos todos muito diferentes nesse mundo.

     Mas o viver é imperioso com relação aos acontecimentos que se dão e darão na vida de todos. Daí caber uma conscientização profunda sobre isso, mas sabemos não ser fácil isso se dar no cotidiano vital.

     Imaginem, então, para aqueles viventes já em idade avançada, perto ou já dentro daquilo que classificamos como velhice? Quantas assuntos, coisas, fatos e acontecimentos diversos, tristes, desagradáveis, fatídicos e funestos, repetindo-se o dito no primeiro parágrafo dessa assertiva, essas pessoas já encararam, viveram e coisa e tal?

      Começa-se pelos entes queridos, familiares. Também amigos e vizinhos. Seguindo pelos ídolos que curtiram. Na música, dentre outras artes das muitas que existem. Pessoas já mortas, alguns por idade, outros por doença, e também por algum acontecimento trágico. Isso promoveu e promove um vazio na alma de quem for. É intrínseco à nossa existência.

       E na música, então, principalmente aquelas profundamente marcadas em nossa existência nos períodos de juventude e mocidade, que envolveram romances e histórias sentimentais, é de machucar, com certeza. 

      Felizmente a tecnologia permitiu a perpetuidade disso. Através de discos, fotos, e agora com a internet, podemos, todos, revivermos nossos melhores momentos de nossas vidas. Algumas vezes até os piores, também. Mas estes, quase todo mundo deixa de lado e nem quer saber de revê-los. Natural.

       E mesmo dentro daqueles momentos alegres, felizes e de felicidade, os revendo, e neles havendo imagens de pessoas queridas, mesmo assim uma pequena dor sempre se faz presente nessa hora. Mas o que vale é rever nosso passado positivo. E vida que segue...

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

PONTOS FINAIS !!!

     Neste último Sábado, 12, na França, o grupo denominado "coletes amarelos" mais uma vez protestou nas ruas de lá, teoricamente fazendo campanha a favor dos "vulneráveis".
    Esse termo pode ser considerado um neologismo último para classificar pessoas em situações difíceis de vida. Gente idosa, doente e afins. Mas que, na verdade, tudo isso soa como puro sofisma, haja vista que essa problemática envolvendo os mais fracos se estende mundo afora, bem como a vida quase toda daquilo que já vivemos.
    É muito comum, por exemplo, todo aquele que manifesta ideia em tornar-se um político, ocupando o cargo parlamentar, fazer pregações e campanhas dentro desse formato, convencer pessoas em votar neles, garantindo que se eleito criará leis e benefícios para isto ou aquilo dentro do padrão benemerente. Ou até solucionante.
    Digamos até que isso virou uma regra universal. É desenvolvida e praticada em todo o mundo, com um só intuito: beneficiar-se a si próprio, indiferente às mazelas alheias sofridas por muitos. Mas a vida é exatamente desse jeito. 
    Quisera que cada um buscasse, por sua conta e risco, avançar no progresso pessoal, não ficando na dependência de nada e nem de ninguém. Mas isso, convenhamos, é um fator utópico. Ah! se isso se realizasse de verdade! Tudo seria muito diferente, a começar pelo próprio mundo.
     Existem pessoas puras e boas nele. Mas são casos raríssimos. Digamos que isso pode ser estudado e/ou explicado pela Metafísica, através da Ontologia. Mas isso já foge à normalidade geral. Poucos são os que se interessariam em acumular saber e conhecimento sobre isso. Então, é viver dentro da ignorância factual no plano coletivo. 
     E quantas vezes já ouvimos falar de uma frase famosíssima criada por Shakespeare: "Há mais mistérios entre o Céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia". E tal assunto já foi desenvolvido aqui mesmo neste espaço do autor, por até algumas vezes.
     Em resumo, chegamos a um só ponto: não existe verdadeiramente ideia e nem vontade de se igualar as pessoas. Em níveis profissionais, financeiros, patrimoniais, religiosos, ou seja lá em que for. Até porque o próprio mundo não se enquadraria nisso, haja vista que sempre terá que existir alguém para fazer a coisa suja, pesada, sacrificante, etc. e tal. E ponto final nessa questão.

sábado, 12 de setembro de 2020

PANDEMIA, QUARENTENA, SACANAGEM, FALTA DE RESPONSABILIDADE...QUAL A VERDADE PLENA NESSAS SITUAÇÕES?

      A pandemia da Covid 19, com sua respectiva quarentena, deixou à mostra uma gama de situações interessantes e de possíveis, prováveis e decisivas análises. Principalmente no aspecto profissional/laboral de quase todos.

     A primeira distorção que se observa, e se constata, é a de que muita gente escondeu-se de suas responsabilidades e, principalmente, de suas obrigações. Nenhuma profissão, bem como nenhum profissional podem ser considerados imprescindíveis em relação às demais.

      Então o que se viu no Brasil foi usarem o artifício da letalidade desse coronavírus, como ele fosse o mais fatal que já surgiu no planeta. E nisso, houve uma orquestração perfeita para a distorção de muitas coisas no país.

      Tal vírus e sua doença podem ser, sim, muito perigosos, nem há o que se discutir. No entanto, as medidas que foram tomadas divergiram pesadamente daquela que deveria ter sido. Estimularam a todos fugirem deles e não o contrário, agirem contra ele, isolando-o da forma melhor que fosse possível.

       Mas não, buscaram isolar as pessoas, afugentando-as quase que por inteiro de seu habitat natural, fazendo-as esconderem-se de modo absurdo e sem sentido. E veicularam informações das mais desencontradas, descabidas e equivocadas. Desonestas também.

       A impressão da maioria foi a de que o vírus possui/possuía asas e voava livremente no meio ambiente. E a coisa ficou altamente suspeita em função da velocidade dessa propagação, vindo de onde eles vieram, lá da China.

       Sem contar o restante do mundo, imaginem um país continental como o nosso, o Brasil, ser contaminado tão absolutamente como dizem ter acontecido. Um exemplo grosseiro é dizer que num povoado lá no interior da Amazônia,  o vírus ter chegado lá tão rápido, contaminado tanta gente e matado outras.

       Mas o povão, com tanto instrumento de pesquisa, informação análise e constatação, deixou-se levar por boatos na maior parte das vezes, lugares e regiões. E isto acabou por enraizar-se em nosso país como se tal situação fosse imperiosa.

       Isso fez com que as pessoas abandonassem seus serviço/trabalhos, suas atividades laborais, comerciais, mercantis, até limitassem convívios com entes queridos, dentre outras, e criassem o caos entre todos.

       Os bancos/banqueiros e bancários transformaram a vida das pessoas num verdadeiro inferno. Colocaram todos para serem atendidos na rua ou por frestas das vidraças no interior das agências. Também fugiram ao cumprimento das leis que protegem idosos, deficientes e gestantes, tratando-os, também, como coisas. E tudo está e ficou por isso mesmo.

       Mas a área médica e de assistência à saúde, esta sim, virou uma situação pra lá de inconsequente. Há tanta gente morrendo, dentro e fora dos órgãos de saúde, e quase todos eles são diagnosticados como viróticos do coronavírus e da covid 19, a ponto de muitas delas serem enterradas sem o velório familiar. O que não chega a representar a verdade dos fatos.

       Muita gente no país deixou de cumprir com suas responsabilidades para com a sociedade. E o país está entregue às baratas. Mas quando cobrados de seus poucos casos, dão a desculpa de estarem cumprindo a lei da quarentena.

       Ao final, o povão brasileiro talvez precisasse disso e até de coisa pior. Porque lá fora, no exterior, as populações passam por efemérides pesadas, destruidoras e terríveis. Isto faz com que tenham consciências das dificuldades naturais que a vida lhes impõe. E foi nessa que o ex-presidente Lula escancarou em público dias atrás.

      Mas aqui, num litoral extenso, com solzão o tempo inteiro, sem neve, terremoto, vulcão e tsunami, o povão só quer uma coisa: muita sacanagem. Daí que esse terror que todos estão passando, só prova o despreparo coletivo brasileiro para situações graves como essa.

       Agora, no desfecho final disso tudo é que saberemos e veremos o que vai dar. Mas é muito fácil prever-se que em boa coisa é que não dará. Mas quem sobreviver é quem conseguirá saber qual foi o resultado.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

HAJA CONSOLO !!!

      Para os que como este autor, já um quase septuagenário, seria normal dizer que vive tempos muito melhores do que aqueles em que éramos jovens. E isso seria até natural afirmar. Mas, como em tudo, diria aquele personagem de um programa humorístico em um de seus refrãos: "cabe controvérsias!".

      Primeiro porque o mundo ficou muito mais fácil em relação àquele outrora. A tecnologia incumbiu-se de quase zerar o esforço físico de um humano na maioria de suas tarefas. No entanto causou-lhe muitas limitações, haja vista que sem a parafernália que ora existe, são poucos os que conseguem trabalhar sem elas ou com poucas delas, pedindo-se desculpas pelo cacófato empregado.

       Mas o que mais incomoda aos terceiridadistas, termo ousadamente criado por esse autor para se referir aos da terceira idade, é o desprestígio pelos quais passam as pessoas nesta faixa de idade, como se fossem coisas ultrapassadas, retrogradas ou afins. Quando na verdade grande parte dessas coisas novas que estão ao dispor da atual geração, foram criadas lá atrás, nos tempos do velhos de hoje, quando mais novos.

        A humanidade sofreu mudanças radicais entre esses séculos passados. E a cada ano a velocidade dessas mudanças vai crescendo, fazendo com que tudo logo seja descartado ou descartável em cada tempo dito atual. Uma empresa denominada General Eletric, GE, veiculava uma propaganda de uma de suas fabricações, uma geladeira, onde afirmava que tal produto durava cinquenta anos.

         Caramba! Que diferença para esses tempos modernos, onde a durabilidade de tudo o que está aí não consegue alcançar cinco anos. Isso sem contar que após esse tempo, não se encontra peças de reposição caso de pretenda consertar aquilo que se possui e apresentou defeito. Em resumo, como dizem, tudo é descartável.

         Mas parece que o humano não prestou e continua a não prestar atenção em certas coisas. Certos pormenores. Um deles, o fundamental, os recursos naturais não são perenes. Um dia acabam. Principalmente quando são extraídos e consumidos da forma como é feito. E muita coisa que existiu há cinquenta anos, já não existe mais. E uma das perspectivas mais assustadoras que todos devem temer e se preparar é o fim dos reservatórios petrolíferos, que já anda dando sinais de estarem chegando aos seus limites.

          Infelizmente boa parte do mundo se deixou levar pelo famoso american way of life (estilo de vida americano), que fabricou a metodologia do descartável. A começar pelo uso da plasticidade, que possui um resultado e um reflexo de alta negatividade na natureza, pelo que provoca no meio ambiente. Eles praticamente abandonaram o uso do vidro em muitos de seus objetos de uso.

           A Europa, como é um continente de milhares de anos, revolta-se com muitas dessas ideias. Lá ainda fazem uso de materiais duráveis e de uso repetitivo, como louças e cerâmicas. E demonstram desagrado, de certa forma, aos costumes americanos.

           Infelizmente nosso país optou por escolher a metodologia americana de vida. A ponto disso incomodar nossos hermanos platinos, os argentinos, que costumam nos classificar como "macaquitos", exatamente por essa cópia comportamental americana.

           Quase todas as religiões, juntamente com muitos cientistas, afirmam que o nosso planeta Terra sucumbirá num futuro qualquer, que pode ser curto, médio ou longo. Mas essa é uma situação imperativa, garantem. Pelo menos os terceiridadistas isso não chega a assustar por razões óbvias. Seus fins já estão relativamente próximos, e eles não passarão por esse desfecho que alguns dizem trágicos. Haja consolo !!!

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

É MUITO DIFICIL LIDAR COM OS VELHOS

    Dizem que vamos vivendo e sempre aprendendo. Digamos que essa afirmação é relativamente verdadeira, porque na essência, não o é. E nem é difícil explicar. Basta que cada um de nós preste muita atenção ao redor de si, mas de forma criteriosa e atenta.

       É muito comum dizer-se dos jovens possuírem uma impaciência sem limites para com as pessoas de idade avançada. Os velhos, como eles assim os denominam. Mas isso, de certo modo, tem uma razão de ser. E declaro isso de uma forma segura e consciente porque em idade já alcancei a tal de velhice.

      Só que existem situações e situações. E uma afirmação dessa, a princípio, pode ser considerada algo absurdo e sem sentido. Mas não é, porque há velhos e velhos, pedindo-se desculpas pelo uso supérfluo de palavras. 

      Acontece que cada um de nós possui uma natureza. E dentro dela algumas peculiaridades. E que diferem muito entre as pessoas. Por isso as distorções que se pode observar nesse nosso cotidiano.

      Caberia a todos os avançados na idade, preocupar-se com isso. Então  deveriam buscar aprimorar-se em coisas que precisam, para que não fiquem defasados, nem nos tempos e nem nas circunstâncias.

       Alguns exemplos simples pode-se citar a respeito de dificuldades entre pessoas de idade avançada. A primeira delas é dominar com facilidade um terminal bancário. A outra é saber lidar razoavelmente com um aparelho celular.

       Até há necessidade de abordar sobre o analfabetismo. Pessoas alcançarem a velhice sem terem sido alfabetizadas. Neste caso nem elas sabem considerar o horror pelos quais passaram a vida inteira, e principalmente ao alcançarem a velhice. Nestas circunstâncias a coisa fica pior.

        E para estes, a passagem do tempo, bem como o progresso e a evolução tecnológica, lhes causam um verdadeiro terror, porque poucos se propõem a absorver e/ou assimilar uma boa parte dessas mudanças tecnológicas.

        E cai em desgraça todo aquele que se volta a ajudar essas pessoas. Em muitos dos casos são repelidos veemente, quando não são agredidos por elas. Sem dó e nem piedade. Tal fator nem Freud explicaria. Mas nem é difícil de o fazê-lo. Claro é que se está usando de brincadeira numa situação como essa.

         Alguns já criaram e estão aperfeiçoando métodos de ensinos para a tal de terceira idade. Esse autor até pode sentir-se alguém que pratique didática. Mas nesse caso específico, e sendo um terceiridadista*, não cairia em tal arapuca, de jeito algum, por motivos óbvios.


*terceiridadista - pessoa na faixa da terceira idade. (neologismo presunçoso criado pelo autor)

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

O QUE É ESTE PAIS, O BRASIL?

      O cidadão brasileiro parece não possuir um só segundo de paz. Isso lhe causa, de imediato, um desequilíbrio mental profundo, que o faz desnortear-se no seu cotidiano, sem ter a exata noção em quem ou em quê acreditar, em se tratando das pessoas públicas desse país.

     Os noticiários dão conta, diuturnamente, das mazelas perpetradas por aqueles que estão nos lugares de gerirem a coisa pública de forma correta, mas resolveram, a partir de certa data indeterminada, locupletarem-se individualmente, causando rombos enormes aos erários nacional, estaduais e municipais.

      Ressalte-se que tais rombos são grandes, largos, profundos, mas mesmo assim não são automaticamente perceptíveis por ninguém. Principalmente pelos ocupantes nas função de fiscalizarem e evitarem tais manobras.

      Digamos que o acaso se incumba de, vez ou outra, dar fé a alguma dessas manobras, daí sendo possível apurações e punições. Mas estas quase sempre são inócuas em virtude de se basearem em leis capengas, que foram desenvolvidas no Congresso Nacional por "trezentos picaretas", como bem assim afirmou, declarou e denunciou um dos maiores deles, o Lula da Silva.

       Popularmente dir-se-á que "estamos num mato sem cachorro". Ou, também, "ao Deus dará", porque a cada dia que passa vemos aumentar o número de criminosos no país, estando eles até nos pontos chaves da gestão pública. E assim será difícil chegar-se a um denominador comum para se alcançar a plena justiça no país.

       E o pior de tudo: tais situações fazem com que a população se desvirtua também. É um atrás do outro querendo locupletar-se. E a qualquer modo. E usando as afirmações populares mais uma vez diremos: "farinha pouca, meu pirão primeiro".

        Para fechar é necessário usar-se mais uma das afirmações populares. Esta das mais usadas em nosso cotidiano: "se gritar pega ladrão, meu irmão, não fica um".


*Em tempo: Um país como o nosso, o Brasil, pode ser considerado o quê, afinal de contas? Quem quiser se arriscar, responda. Não vale dizer um engodo e/ou embuste. O resto pode...

*Em tempo 2: As leis são tão capengas, por isso o Lula está à solta, mesmo sendo condenado em todas as instâncias legais. E corremos o risco de vê-lo candidato a presidente em 2022.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

É NECESSÁRIO MUDANÇAS NA METODOLOGIA DE AJUDAR AOS NECESSITADOS NESSE PAÍS

      A quarentena instituída e colocada em prática pelas autoridades brasileiras proporciona aos cidadãos algumas alternativas. Algumas delas podem ser colocadas em prática para quebrar a monotonia, bem como o mal estar de alguns por permanecerem sem ter o que fazer, se isso seja possível a algum ser humano, mas sabemos que sim.

      Executar serviços manuais, consertos caseiros, ler e escrever, navegar na internet, dentre mais alguns. E ver e assistir a televisão deve ser um dos mais praticados por muitos. E esse talvez nem seja o preferido desse autor, mas algumas vezes o faço, para não deixar a mente ao abandono.

      A TVE possui quatro alternativas em canais para ser assistida. Todos com conteúdos didáticos, permitindo a absorção de conhecimentos específicos e didáticos, simultaneamente. E só não se aproveita disso quem não quer ou quiser, porque é o dia e tempo todo com as suas programações positivas e úteis.

      Mas nesse último Domingo, ao zapear pela sintonia da televisão, deparei-me com um filme na TV Pai Eterno, sobre a vida de Madre Tereza de Calcutá, onde é mostrada uma parte de seu desempenho social e fraterno junto à população muito pobre na região asiática, na Índia. 

      Não se entrará aqui em discussão seja lá sobre o que for no tocante aos desencontros e absurdos que existem ali e em muitas outras regiões do mundo. Mas especificamente sobre o rumo que certas situações deveriam tomar para livrar as pessoas de muitas mazelas que as atingem.

      Parece haver um consenso junto aos que pretendem ajudar ao próximo, no sentido de apenas alimentá-los e curá-los. Mas tudo isso deveria seguir com uma performance muito mais profunda que seria a de desenvolver didática, cultural, profissional e pessoalmente cada uma delas, as fazendo aperfeiçoar-se numa determinada profissão ou atividade laboral, guiando-as não precisar ou depender mais de nada e de ninguém, a não ser de seus próprios esforços.

      Então, é muito comum nas grandes cidades, observar-se grupos preocupados apenas com as primeiras ações de auxílio ao próximo. Com isso se observa um aumento considerável do contingente de pessoas largadas no mundo (nos grandes centros), que vivem a mercê dessa benemerência primeira. E, no caso, única.

      Óbvio é que não se pode ser contra nem crítico profundo dessas ações. Não. Mas já passou da hora de se trabalhar de modo mais objetivo no encaminhamento dessas pessoas, de volta ao padrão normal ao qual todo ser humano deve possuir. Instruindo-as, ensinando profissões e certos manejos laborais.

      Lastimável é ver e saber que até mesmos nessas ações de benemerência e ajuda aos necessitados, há envolvimentos pesados de pessoas com alto grau de desonestidade, que desviam grande parte dos valores aplicados para a proteção de carentes. É fator assustador saber que até nesse âmbito há os que querem se locupletar a qualquer modo e preço da desgraça alheia.

      Infelizmente muitos usam o aspecto religioso para enganar à sociedade. E o conseguem. Por isso essas situações seguem sem um desfecho objetivo e determinante, bem como feliz,  para por fim a tanto sofrimento de muitas pessoas nessa vida.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

CONJETURAR É PRECISO. E NECESSÁRIO, SIM.

     Com certa, ou até muita, frequência, observo certos modos de algumas pessoas em pretender igualar comportamentos humanos, como se isso fosse fácil, ou até mesmo possível.

       É claro ser isto uma atitude pra lá de apressada. A vida possui nuances ilimitadas. Também desconhecidas. Mas é necessário entender os procedimentos humanos. E estes podem até mesmo possuírem formatos e regras pré-definidas. Mas isso não deve ser considerado definitivo.

     Cada um de nós possui condições inatas. Desde que nascemos. E não se pode esquecer do fator inconsciente, que nos move vez ou outra de uma forma inesperada, fazendo-nos agir de forma diferente da planejada e pensada. Mas é importantíssimo levarmos em conta o fator anormalidade (desajustamento).

     A insistência que alguns possuem em acreditar poder mudar esse estado de coisas é surpreendente. E assim vemos surgirem situações inusitadas. Agradáveis umas, e outras não. Positivas ou negativas. Isso faz parte na existência humana nesse mundo.

     Análises, ideias e estudos afirmam ser a espécie humana naturalmente má. E isso gera e gerará discussões intermináveis. Mesmo que o mundo atual esteja extremamente violento. Isso não quer dizer que tal característica da maldade seja absoluta. Até porque existem pessoas de uma extrema bondade. Mesmo que sejam em números reduzidíssimos. Mas isso nos dá a esperança de, um dia, se reverter o quadro do absurdo. 

sábado, 5 de setembro de 2020

A POPULAÇÃO JÁ COMEÇA A PERDER O MEDO DA PANDEMIA

     O noticiário de hoje deu conta da expressiva movimentação coletiva nos muitos pontos de lazer das cidades, em função do feriadão dessa semana. E muita coisa saiu do controle das autoridades, com alguns tumultos em alguns lugares e discussões também.

     Pode-se imaginar que a população já não está mais suportando essa terrível pressão que lhes foi exigida em função da pandemia desse vírus maldito e sua doença, provocando o estabelecimento de uma quarentena geral e quase total.

     Foi quebrada a rotina e a tranquilidade das pessoas. E isto fez com que muitos sofressem pressões psicológicas profundas, com reflexos em vários aspectos nas vidas de todos. E isso é um fator preocupante, haja vista as extensões promovidas no dia a dia da população.

     Mas é bom que assim aconteça. Já é hora de se repensar em outras situações, onde a normalidade se estabeleça no país, porque a paralisação ocorrida até agora tem trazido muitos prejuízos às pessoas e também à própria nação.

     Ruim mesmo é prever os reflexos dessa quarentena. O que resultará em termos de seu desfecho. De imediato não de pode ser tão pessimista quanto a isso. E tomara que as extensões desses resultados não sejam tão representativos a ponto de causar desequilíbrio na estrutura do país.

     Também com a proximidade do final do ano e das festas natalinas, que envolvem uma gama de sentimentos em todos, não é possível que teremos que alterar as propriedades desse período, quebrando a tradição no mundo quase inteiro.

     Num mundo tão moderno e evoluído como esses que vivemos, não se pode permitir derrota. A nada e nem a ninguém. A humanidade já passou por situações muito piores do que a atual e conseguiu sair ilesa delas. E dessa vez não pode ser diferente.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

SOFISMA E OPORTUNISMO EM PREGAÇÃO RELIGIOSA

    Parece ser muito natural os acontecimentos que se dão no comportamento humano, o empurrando para o aprisionamento total às circunstâncias criadas, quando desenvolveu tecnologias avançadas, desde o desenvolvimento praticado em prol de seu progresso.
     Interessante é ver e saber sua própria capacidade de prever que num futuro qualquer seria dominado por suas próprias criações, tornando-se refém delas para sempre. E é exatamente o que se deu nesse presente, mas já vindo de algum tempo atrás, a partir do aprimoramento tecnológico que desenvolveu em todos os tempos.
     São muitos os processos que aprisionaram a espécie humana. Até mesmo a religião, com o surgimento de muitas delas desde outrora, mas que, com o tempo, aprimoraram-se em métodos sofisticados de aproveitamento e oportunismo.
     Atualmente algumas pessoas que seguiam a doutrina evangélica, os ditos protestantes, têm buscado conscientizar seus seguidores em teses de que religião é coisa criada pelo ser humano. Mas que apenas Jesus Cristo pode guiá-las na vida, não precisando frequentar igrejas e nem serem atendidas por um pastor.
     Nisso, foi usado recursos sofismáticos e apelativos, buscando fazer tais seguidores acreditarem alcançar totais liberdades. Sobre tudo e sobre todos, como se igrejas e pastores não tivessem nenhuma importância na vida deles.
     Só que esse pessoal continua se encontrando em certos locais, que dizem não ser uma igreja, bem como sem lideranças específicas, dando-lhes a entender que ninguém está subjugado à nada e nem a ninguém, são todos livres. Mas que mesmo não se usando o termo dízimo, continuam a arcar com os custos relativos às reuniões que fazem semanalmente num lugar pré-determinado.
     É inegável ser isto uma estratégia de ponta em convencer ingênuos a seguir num grupo, que mesmo sendo afirmado não terem uma religião específica, mas sim seguidores de Cristo, e mais nada.
     Mas é também interessante ressaltar que todas essas pessoas seguidoras desse novo processo religioso, pregam as premissas bíblicas como todo aquele de uma religião evangélica. É, sim, um processo sofisticado de aliciamento religioso, posto em prática por modernos especialistas em convencimentos de pessoas inocentes.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

A HARMONIA FAMILIAR DEPENDE DE TODOS OS SEUS MEMBROS

      Ao abordar no texto anterior sobre os desacertos familiares, no mesmo dia acabei por assistir um filme chamado "O Último Natal", que mostra uma situação profundamente desastrosa de uma família.

     Neste caso específico há o envolvimento de bens materiais, fortunas e heranças. Então uma avó, pensando e repensando todo o imbróglio ao qual surgiu em sua família, já esperando por seus últimos dias achou por bem tomar certas providências com relação à tal situação.

     É óbvio que a história é grande e não haveria como colocá-la aqui na íntegra. Apenas relataremos o fim dela. E observa-se dois exercícios profundo entre os envolvidos. A auto crítica e a auto análise. Mas antes de tudo entra um aspecto vital: saber perdoar.

      Nem sou adepto dessa ação por entender que aquele que pede perdão após ter causado tanta dor em outrem, não pode sentir-se livre de suas más ações por uma simples palavra: perdão. Mas em algumas circunstâncias, aquelas que envolvem tão somente a estupidez e a ignorância de uns, até deve-se levar em conta certas situações.

      Nesta história a avó conseguiu quebrar a dor e o orgulho do filho, bem como também as dores dos netos com o pai, haja vista que a mãe havia morrido há muito tempo. E esse acontecimento foi um ponto básico para o distanciamento entre os membros daquela família.

      É interessante ressaltar que as festividades natalinas são bem propícias a esse tipo de situação envolvendo dor, mágoa, ofensas, dentre mais alguns sentimentos afins. Porque é um período mágico na humanidade. Óbvio ser o aspecto sentimental o mais importante as envolverem, por isso muitas situações são resolvidas nessa época.

      Quisera todo mundo conseguisse refletir sobre suas próprias mazelas, bem como alcançasse visualiza-las de forma firme, e profunda, fazendo todos os esforços para reverter a desarmonia entre seus entes queridos. 

      Sabe-se uma situação difícil, mas que depende exclusivamente de cada um dos envolvidos, bem como do desejo de quebrar todos os desencontros familiares existentes até ali.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

SETEMBRO AMARELO

     A campanha geral da vez a rolar neste mês de Setembro é a prevenção do suicídio. O Setembro Amarelo. Claro que uma das melhores intenções e iniciativas, mas seria muito melhor que nem se precisasse recorrer a isso.

    A Psicologia, juntamente com a Psiquiatria acompanham o desenvolvimento de tais situações. Mas é inegável que ações nesse sentido não chegam a resolvê-las tão intensamente quanto desejaríamos.

    Nos tempos atuais têm se observado suicídios envolvendo crianças. E isso é altamente surpreendente. Mas, como tudo, tem uma explicação. Talvez não uma justificativa, mas a inobservância aos pais dessas gerações mais novas talvez seja o xis da questão.

    Isso não quer dizer que os pais das gerações passadas, digamos de trinta, quarenta ou mais anos atrás, não possuíssem deficiências na criação de filhos. Claro que sim. Mas é nisso que deve observar o foco nessas questões.

    Não só crianças e jovens estão cometendo suicídio. Adultos jovens e pessoas bem mais velhas também enveredam por esse caminho. Daí que fica difícil aos estudiosos do ramo alcançarem um desfecho positivo sobre isso.

     As religiões não apoiam e nem aprovam o suicídio. E existem várias teorias a respeito, buscando até atemorizar a quem busca tal intenção de por fim à própria vida. E isso acontece desde que o mundo é mundo.

     Caso houvesse a definição da origem e fim da humanidade, possivelmente isso seria esclarecido e resolvido, tomando-se outra direção no comportamento desajustado de muitos.

     Não cabe a ninguém definir se suicídio é um ato covarde ou não. Só o próprio agente pode definir isso. Mas, claro, nunca se alcançará tal resposta. Daí que tudo continuará um grande mistério.

     Fundamentalmente seria bom que todos os humanos possuíssem as mesmas condições de vida. Desde o nascer até perecer. Que as famílias fossem homogêneas, fraternas e sólidas. Mas isso não acontece. E quem pensar que sim, não passa de um ser utópico.

     Mas com o desenvolvimento tecnológico está havendo uma distorção imensa nesse âmbito, a ponto de o ponto básico familiar praticamente ter sido desmontado com tais progressos. Fora metodologias adotadas para justificar novas relações familiares.

     E o caminho é este. E seguirá. Crônico e perenemente. 


Em tempo: outrora este autor imaginava haver família perfeita. Ledo engano. Uma gama de fatores colabora para os desencontros existentes entre os membros de cada uma delas. E parece que Freud e seus pares, até hoje, não conseguiram decifra-los, bem como resolvê-los. Mas é muito comum ouvir-se de alguém, possuir uma delas. Será?

terça-feira, 1 de setembro de 2020

ALERTA GERAL

   Essa situação envolvendo a pandemia e sua respectiva quarentena tem mexido com quase todo mundo, com certeza. Uns de uma forma e outros, diferente. Mas ao final, veremos o mesmo desfecho para todos: o da intranquilidade e até mesmo da desesperança.

     É necessário ressaltar ser esta uma posição fora daquilo que se classifica como negativismo. Ou pessimismo, como queiram. Mas é inegável a insatisfação da maioria sobre esses últimos tempos os quais estamos todos vivenciando.

     Sabemos que isso vem lá do início desse ano, 2020. E, infelizmente, não se está conseguindo visualizar um desfecho feliz e rápido para tal circunstância. Assim, vamos observando uma série de situações preocupantes na coletividade.

     Essa conversa de solidariedade parece ser algo assim como o que chamamos de "da boca pra fora". O real verificado e constatado é um individualismo e uma falta de solidariedade muito pesada. E entre o dito, falado, feito e realizado, vai uma diferença enorme. Muito profunda.

     Muitas coisas são incomodantes, das que assistimos nesse nosso cotidiano. E a primeira delas é o oportunismo de chamar atenção para si, com exageros de auto encômios, puxando para si a famosa brasa. Como se faz com a sardinha, para assá-la mais rápido.

     É totalmente fora do normal alguém se pretender herói nessas circunstâncias. Seja lá quem for. Porque um dos maiores heróis são aqueles que ficam a mercê de gente negligente, displicente e desinteressada em prestar um serviço/auxílio perfeito, ao semelhante. Principalmente quando ele está desesperadamente necessitado de algo ou de muita coisa.

      Mas do observado mesmo, é a omissão e indiferença ao próximo. Não se está fazendo quase nada em prol dele. Há muitos caos e muita gente se escondendo de suas responsabilidades para com a humanidade.

      Os reflexos desses absurdos os vemos diuturnamente ao nosso próprio redor. Mas ninguém anda dando a mínima para tal. E com grande parte da imprensa e dos políticos buscando aumentar a gravidade da situação, bem como levando a população ao desespero, tudo vai se complicando a cada dia que passa.


*Em tempo: o maior exemplo de desrespeito à população é o atendimento bancário ao cliente. Além de reduzir ainda mais seu horário, faz com que as pessoas fiquem em situação extremamente desconfortável em suas instalações. Sequer respeitam o atendimento prioritário aos mais velhos. Mas parece um fato invisível a quase todos.