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sábado, 31 de dezembro de 2016

FELIZ 2017 A TODOS !!!

   O último dia do ano de 2017.
   É a data específica e apropriada para que cada uma das pessoas no mundo faça uma auto análise e uma auto crítica de tudo aquilo que viveu e vivenciou durante todo o ano que hoje se encerra. Mas, por certo, não será assim. E as razões serão várias e diversas.
   A primeira delas alegar-se-á falta de tempo. Porque nesses dias de modernidade, esta é a alegação absoluta de todos e por todos. Parece até uma brincadeira, diga-se. Porque mesmo com a criação de um aparato tecnológico extenso e variado, onde, em teoria, tudo isso serviria para facilitar a vida de todos, acontece exatamente o contrário. As pessoas vivem dizendo que não têm tempo para nada. Vida que segue...
   E especialmente em nosso país, o Brasil, muita coisa aconteceu este ano. De todos os tipos, estilos, motivos e que tais. Mas tais mudanças que se deram, não foram positivas para a maior parte das pessoas. Até muito pelo contrário. A incompetência dos governantes só trouxeram dificuldades para o povo. E aumentaram o sacrifício de todos.
   Com a crise política e econômica que se instalou esse ano no país, uma das primeiras coisas desagradáveis que atingiu cerca de doze milhões de pessoas, foi o desemprego. O que, por si só, é o suprassumo do sofrimento individual, mas também coletivo. Porque não atinge apenas ao desempregado. Tal situação estende-se por toda a sua família. E os resultados são avassaladores.
   Mas também a roubalheira que se implantou em nosso meio, especialmente na área pública, onde muito dinheiro foi desviado para contas fantasmas em paraísos fiscais, causou um estrago extraordinário, fazendo com que os serviços básicos destinados à população, principalmente as mais pobres, caíssem a um nível de desespero.
   Um outro fato ainda pertinente à essas falcatruas, foi ver os salários e pensões do funcionalismo deixarem de ser quitados na data certa pelos governos, causando outros estragos ainda maiores. Porque, com os festejos de final de ano, muita gente ficou a pão e água, sem poder atender um mínimo das necessidades que possui.
   E mesmo que tenhamos vistos muito figurões da República, e fora dela, serem defenestrados, processados e presos, ainda é muito pouco diante do universo que se apresenta para todos, onde se sabe que existe muito mais gente envolvida em maracutaias, mumunhas e que tais, que precisam sofrer o rigor da lei, também.
   É esta a situação que nos envolve nesse nosso querido Brasil. Mas, infelizmente, o grau de consciência popular ainda não alcançou o nível esperado e desejado, para que se possa colocar em prática ações que acabem com todas as mazelas tupiniquins. Principalmente no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores espalhadas por todo o Território Nacional.
   Enquanto o povo não tiver a exata consciência de que tem que votar certo, atravessaremos muitas situações como essas. E este autor, já um sexagenário, ficará esperando que algo aconteça de forma radical nesse país, de modo que coloque toda essa corja maldita que se instalou no âmbito público brasileiro, fazendo-os pagar centavo a centavo, tudo aquilo de que se apoderaram indevidamente com suas ações criminosas, até então.
   Mesmo assim, fica aqui o desejo que todos tenham um ano novo de muitas realizações positivas. Feliz 2017 a todos !!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

SEM ESPERANÇA E SEM OTIMISMO, MAS PREPARADO PARA O QUE VIER.

    Falta pouco! Logo, logo, entrará o novo ano, 2017. De certa forma, para este autor, um tanto quanto frustrante por não ter visto o Sr. Lula da Silva ser preso, haja vista que depois de vários indiciamentos, há consistência bastante para isso. Mas sabe-se lá o que acontece neste país?
    Mas até nem se pode pensar que este ano foi igual a muitos que passaram. Não foi. Tivemos situações importantes, especiais e surpreendentes durante seu passar. Afinal, não é à toa que cai uma Presidente da República, bem como um Presidente da Câmara de Deputados.
    Também tivemos muitas surpresas. Muita gente graúda viu-se enrascada com as leis do país, sofrendo reveses vários, inclusive com prisões. E isto é, sim, muito alvissareiro, convenhamos.
    No entanto, há a necessidade de que o povo reflita profundamente com a atual situação do país, principalmente com aquela gente do Congresso Nacional, bem como com todos aqueles envolvidos na gestão pública brasileira, que passaram da conta e dos limites na inconsequência e irresponsabilidade da coisa pública.
    Há a necessidade de se mensurar todos os absurdos cometidos por essa gente, mas com um único intuito: colocá-los pra fora desse âmbito, o mais rápido possível. Antes que o país acabe. Porque a situação do povo está muito ruim. E em todos os sentidos.
    Fala-se e, ao mesmo tempo, só se escuta dizer, que não há dinheiro para pagar-se uma série de compromissos. No entanto não se diz nenhuma palavra a respeito do que foi feito com ele, bem como quem o consumiu e onde? Mas também onde ele foi parar?
    E mesmo com a ação do Ministério Público e da Polícia Federal nesses últimos tempos, onde apurou-se e prendeu-se bastante, ainda há muito o que se descobrir e deter. Porque a situação no país degringolou-se de uma forma absurda e extrema.
    Especialistas políticos e econômicos, não manifestam positividade e nem otimismo com relação ao que a população ainda enfrentará no novo ano. E até ventilam hipóteses negativas, prevendo acontecimentos ruins. É deixar o tempo passar para ver.
    De resto, é deixar de olhar para trás e tocar para a frente.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

EIS A QUESTÃO!

    Esse final de 2016 tem sido pródigo em mortes de celebridades mundo afora. Mas isso é um fato normal e natural de acontecer. Até porque todo dia morrem pessoas no mundo. E isso é um fator intrínseco à existência da humanidade.
    Mas quando sabemos da morte de uma delas, sejam lá porque razões se deram, há uma comoção exagerada por parte de muitos. Como se essas pessoas fossem diferentes das demais. E até o são, pelo fator da celebridade, mais nada.
    Esse processo é muito interessante de ser abordar. Porque nem sei se Freud chegou a aplicar-se nele. Uma pessoa torna-se um artista famoso, um artista, um  jogador de futebol ou outra coisa qualquer que o coloque na berlinda, e a partir daí diferencia-se de todo o resto.
    Peguemos os exemplos do Roberto Carlos e da Xuxa. Ambos transformaram-se em ídolos. E isto transformou suas vidas. Só que para muitos isso é maravilhoso e extraordinário. Mas para eles, por certo que não. Então explica-se: eles não podem fazer as mesmas coisas que uma pessoa comum. Andar pelas ruas, em conduções, ir à praia ou a um baile. E até mesmo comer num restaurante simples, Tudo isso lhes é vedado em função do sucesso.
    Então, será que alguém os conseguiria ouvir em seus momentos simples, comentando sobre essas circunstâncias? Não. Isso nós nunca ouviremos e muito menos saberemos de suas lamentações por terem alcançado a fama. E até mesmo a fortuna.
    Sabemos que vivem quase que nababescamente. Mas será que isso consegue substituir a condição de viver de uma forma tranquila e igual aos demais? Uma pena que Freud já não existe. Por certo responderia que não. Mas a vida é assim mesmo.
    E nesta semana, tivemos a morte de várias celebridades no mundo. Gente que não chegaram alcançar sessenta anos, que hoje não é nem mais considerada uma idade avançada. Mas eles já não estão mais entre nós. E no caso do cantor George Michael, diz-se que morreu de overdose de heroína.
    E podemos citar outros mortos famosos, tais como Whitney Houston, Prince, dentre estrangeiros. Mas aqui em nosso país, também algumas delas morrem cedo. E também em função do uso exagerado dos entorpecentes. Mesmo que não saibamos dessas causas reais, porque procura-se esconder os fatos reais da morte delas junto ao povão.
    Esse processo que os leva a perder-se emocional e mentalmente, é muito comum. E parece até provocado. Diria que muita gente vive ao redor dessas celebridades, usufruindo do bom e do melhor, e até incitando-as a cometerem desatinos e enveredando pelo mundo da droga. Só assim os manterão com os pés fora do chão e a cabeça na lua, aproveitando-se disso para viverem bem.
   E o histórico disso podemos observar no final de vida, velhice, de muitos deles. Acabam falidos, quase sem nada, uns até ficam abandonados em locais para esse tipo de situação. Aí todos ficam com pena. Esquecendo que quando novos, no topo da fama, fizeram coisas que nem o diabo imagina. E isso é a verdadeira vida.
   Eis a questão!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

É MELHOR DEVOLVER O PAÍS AOS INDÍGENAS

    O Brasil há uns duzentos anos atrás foi muito mais evoluído do que é no presente. Pode parecer estupida uma afirmação como essa, mas não é. É só pesquisar e analisar o que se passava em nossa terra naquelas épocas.
   E principalmente de um tempo para cá que não  se tem como calcular, começaram acontecer coisas, fazendo com que o povo fosse enganado de uma forma mais profunda do que se podia e pode esperar. E nestes tempos atuais, é fácil ver e constatar tudo isso.
   A primeira coisa que vigora aqui é o engodo. Mas que pode ser comparado ou acrescido de embuste. Porque a enganação rola solta país afora. Diante disso, o resultado que colhemos na administração pública, por exemplo, é exatamente o que está aí à mostra e à disposição de todos.
   O primeiro fator a ser verificado é a falta de condição gestora daqueles que assumem cargos/funções públicas. E isso se dá nos três níveis da nação, Federal, Estaduais e Municipais. Tem-se lá o suprassumo da mediocridade. Mas isto se explica facilmente. Os escolhidos para tal, são políticos e não pessoas com conhecimentos plenos daquilo que é necessário.
   Nestes últimos tempos, temos um exemplo claro disso: O Deputado Rodrigo Maia. É só exigir dele sua carteira profissional. Seria fácil verificar-se e constatar-se seu despreparo, principalmente para um cargo tão importante no Poder Nacional. Mas ele não é exceção disso, não. Há inúmeros casos.
   E até mesmo a nova geração de políticos que está aí e parte dela ocupa gestão pública nos três níveis, quase toda ela é formada de parentes de políticos poderosos. Isto transformou-se quase que num feudo. Ou em capitanias hereditárias.
  Mas no caso da presidência da república é onde se vê, observa e constata muitos absurdos. A começar pelo Fernando Collor. E seus sucessores, também não chegaram atingir a qualidade gestora de que o país precisou e precisa. E é por isso que o país não tem dado certo até hoje.
  E com relação ao Presidente Temer, também seria bom pedir-lhe sua carteira profissional para ver-se seu currículo laboral. Por certo é um tremendo fiasco, haja vista que é um político de longa data, onde o exercício e o instrumento que mais usou nesse tempo todo foi a língua que possui dentro da boca.
  Então, é assim que acontece no país. Os políticos falam sempre tudo aquilo que o povo quer ouvir. Só que em suas ações e exercícios finais e práticos, fazem tudo ao contrário do que disseram. Daí, qual o país que pode dar certo nestas circunstâncias? E a resposta é curta, grossa e rápida: nenhum.
  Infelizmente o Brasil parece estar fadado a ser assim, sempre. Mas a culpa disso tudo é só de um: O POVO. Mesmo que consideremos alguns atenuantes nisso, a população brasileira já deixa a desejar, no tocante à qualidade cidadã, há vários séculos. E do que temos visto e ainda veremos, possivelmente teremos que passar por mais quinhentos anos para alcançarmos o tão sonhado primeiro mundo.
   E diante de tanta imundície e safadeza, eu sugeriria só uma coisa: Devolver o país aos indígenas, seus verdadeiros donos. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

ENCERRANDO UM ANO E COMEÇANDO UM OUTRO...

   A poucos dias do fim de 2016 e início de 2017, o povo brasileiro não tem que ter tanta expectativa de que mudará algo nesse período. Isto porque no atual ambiente em que se instalou o país, as perspectivas de se esperar algo positivo é praticamente nula.
   A classe política brasileira alcançou um grau de descrédito, antes nunca visto no Brasil. Mas as suas mazelas também saíram do controle e dos limites do aceitável. Eles os extrapolaram. E a crise que se instalou, está também propensa a gerar uma convulsão no país. Isso sem querer criar espanto em ninguém, mas já o criando.
   Mas uma coisa há que ser dita: não se conseguirá reverter toda essa situação de descalabro que se instalou no Brasil, de forma tranquila e serena. Até pelo contrário. Deverá haver coisa muito pesada. Porque no grau de absurdo em que tudo chegou, com conversa mansa essa gente não se desgruda das mumunhas que criaram a favor deles e jogando os custos e as contas no lombo da população.
   E tem mais: quanto mais passar o tempo sem reação da população, a coisa piorará, com certeza. Mas é claro que, isto acontecendo, ao final haverá o acerto de contas entre as partes e entre todos. E quem viver verá. Porque a história do mundo nos mostra como a coisa acontece quando perde o controle.
   Mas paremos por aqui. Não é agradável tal assertiva, apesar de necessária.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

QUEM VIVEU ÓTIMOS NATAIS É QUE FOI FELIZ

   E lá se foi o Natal.
  Agora iremos começar a contagem para a passagem de ano. 2017 já está na porta, faltando poucos dias para iniciar-se. E, com ele, novas expectativas de vida. Muitas esperanças e o desejo de que tudo seja melhor do que o ano que está se encerrando.
  Para os já de idade avançada, como eu, tais expectativas já não são lá essas coisas. Porque aprendemos durante a vida que ela é do jeito que é e não do jeito que queremos que fosse ou que seja. Com algumas variações. às vezes para melhor, outras não.
  Lá pela metade do século passado, uma década depois disso, tudo era diferente dos dias atuais. E muito, se querem saber. A criançada, de certo modo, era mais feliz, sim. E não havia esse aparato tecnológico, que desenvolveu os brinquedos de uma forma assustadora, a ponto de tornar muitos adultos, criança, de novo. Porque é muito comum ver-se certos barbudões, brincarem com os brinquedos das criança, também de seus filhos.
  E os brinquedos daquelas épocas, eram coisas simples. No máximo, quando adiantados, eram mecânicos, até porque a eletrônica estava se desenvolvendo em nosso país, a partir de então. Mas hoje, nesses dias modernos, a garotada tem ao seu dispor, verdadeiras maravilhas. A começar pelo computador, que dispõe de jogos eletrônicos extraordinários.
  Mas não pensem vocês mais jovens que éramos infelizes por isso. Até pelo contrário. Grande parte das brincadeiras e dos brinquedos, nós os criávamos. E dependiam de nós, diretamente. E haviam coisas individuais e coletivas. Aí dependia de cada um em quê e com o quê se envolver e brincar.
  Mas o fato mais interessante daquelas épocas que envolviam as crianças, era com o Papai Noel. E ele era quase que uma unanimidade entre a meninada. Todos acreditavam piamente em sua existência, sendo que os pais daquelas épocas, faziam questão de manter tal tradição. E assim, muitos de nós vivemos tempos adoráveis e sublimes. Dos mais ricos aos mais pobres. Porque as crianças de origens humildes, quase sempre eram beneficiadas por uma ou outra família mais abastada com as quais viviam proximamente.
  E foi assim que eu e meus irmãos tivemos ótimos natais, recebendo presentes de Papai Noel todo ano. Além da famosa cartinha ao velhinho, era fundamental colocar-se o sapatinho na janela na noite anterior. Porque no dia seguinte, lá estaria o presentinho tão esperado por todos.
  Mas com o passar dos tempos, certas mudanças aconteceram. E as pessoas também mudaram. Esqueceram de seguir os passos daqueles que viveram naqueles tempos, onde a magia fazia parte das nossas vidas. E só sabe disso quem os viveu. Porque hoje em dia, tiraram das criancinhas essa possibilidade.
  Assim, do mesmo jeito que elas  já não acreditam na cegonha, também já não acreditam no Papai Noel. A realidade a que estão submetidas, hoje, é dura, cruel, perversa. E aí todos ficam se perguntando por quê o mundo está assim, tão violento?
  É óbvio que todos sabem tais respostas. Mas a desfaçatez, em grande parte delas é automática. Elas sabem o quê mudou e por quê mudou. Mas se querem saber, mesmo assim, não custa nada reforçar: a individualidade, a ganância, a frieza e a indiferença com o semelhante, são as propriedades maiores dessas mudanças.
  Mas é importante ressaltar que uma outra propriedade também está fora do nosso cotidiano: o respeito a tudo e a todos. E como doravante, a cada dia que passar, mais a inteligência artificial tomará conta de tudo e de todos, as perspectivas futuras para os humanos será uma só: ficar em plano inferior à máquina. E já há certo tempo que esse processo se iniciou. Só que a humanidade não deu fé disso, bem como não o dará. E aí, o Natal nem será mais lembrado por ninguém. É aguardar para ver isso acontecer.

*Em tempo: só a indústria e o comércio é que se lembrarão do Natal. Afinal, a mercantilização é a sua base de sustentação.
 

sábado, 24 de dezembro de 2016

É NATAL !

    É Natal!
    O dia de hoje é, sem nenhuma dúvida, diferente dos demais. Há uma aura envolvente, que cobre a quase todas as pessoas no mundo. Mesmo que elas não sejam cristãs, sigam outra religião, mais o apelo das pessoas que seguem, atinge a quem estiver próximo, a redor delas. Isso é quase que inexplicável.
    Com o passar dos anos, essa tradição tem se modificado. Já não é mais como antigamente. E as razões são muitas e variadas. Uma delas está na aceleração da vida do cotidiano. Muitos vivem dizendo que não possuem tempo para nada, mesmo que possua um aparato tecnológico ao seu dispor, para simplificar e melhorar a vida de todos. É o que chamamos de paradoxo.
    Mas o sentimento de fraternidade, felizmente, tem se sobressaído, mesmo que já assistamos ações trágicas, nefastas e dolorosas, acima daquilo que gostaríamos que existisse. Mas o progresso também inclui essas mazelas. Lastimavelmente.
    No Brasil, este ano as circunstâncias políticas e econômicas não estão nada favoráveis, mas grande parte das pessoas saberá livrar-se dessa negatividade, fazendo um Natal do jeito que gostam e querem. Já outras, não terão nenhuma outra alternativa que lhes proporcionem vencer as dificuldades que ora enfrentam.
    A vida é exatamente como se nos apresenta.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

PEDINDO UM PRESENTE AO PAPAI NOEL

    Desde o dia 22 de Dezembro, Quinta Feira, observei uma queda bastante acentuada na frequência das pessoas na rua, no início do dia, indicando que muitas delas já não estão trabalhando nesse período.
    De certa forma há uma positividade na data natalina deste ano, de ter caído num final de semana, Sábado, 24 e Domingo, 25. Isto faz com que não tenhamos mais dias de trabalhos parados, fazendo com que o país siga de forma normal. Mas isso só em teoria, porque a bem da verdade, o povo, pelo menos grande parte dele, não tem o trabalho como prioridade na vida.
    Em mais de uma matéria neste espaço, já coloquei tal situação, citando como exemplos a serem seguidos no mundo pelos brasileiros, três povos em especial: o japonês, o alemão e o chinês. Porque são três das maiores potências econômicas do planeta.
    Há estudos sólidos que definem que não há países abaixo da linha do Equador que possam ser classificados como potência econômica. Isto porque o clima a que estão sujeitos, o tropical, facilita a desconcentração com tudo aquilo que é muito sério, como na parte de cima daquela linha, a começar pelo rigor atmosférico que se observa por lá.
    Então, digamos que nós, os brasileiros, vivemos quase que diuturnamente numa frivolidade constante, dando mais valor às coisas do lazer, do ócio, do divertimento, enfim, o que costumamos classificar como "as coisas boas da vida".
    E isso é uma teoria, digamos, que deveria ser estudada com aprofundamento pelos especialistas de várias áreas, principalmente a sociologia e a antropologia. Para ver se buscava entender tal processo. E, se possível, alterá-lo de alguma forma, visando remodelar tais práticas, só com um intuito: igualar a qualidade profissional ao povo do hemisfério sul. Principalmente no tocante à produtividade e ao aproveitamento nas labutas diárias, na produção geral de bens e serviços.
    E mesmo agora, há muita discussão com as medidas que o Governo Temer anda colocando para definir o que deve mudar na aposentadoria e na relação de trabalho, mas parece que não haverá tanto progresso quanto se espera. A começar pela diferenciação que se faz entre as pessoas nesse país, dividindo-o entre setor privado e público, como se fôssemos classes absolutamente diferentes. 
      Ora, é sabido por todos que o servidor público age diferente ao trabalhador privado. Isso em todos os aspectos, a começar pela falta de consciência que possui em acatar aquilo que deveria na prestação de seus serviços à população, ao cidadão-contribuinte, colocando-se sempre acima deste, como se fosse o patrão, o gerente, o superior ou coisa similar, em relação ao segundo.
     Não é assim e nem deveria sê-lo. Porque nessas condições, hierarquicamente o contribuinte estará sempre acima do servidor público. Pois só numa condição esta se inverterá: quando o cidadão estiver fora da lei ou irregular em sua situação documental, digamos.
     Infelizmente, após tanto tempo passado desde o descobrimento do nosso país pelos portugueses, a conscientização de cidadania ainda não alcançou o nível desejado em todos, a ponto de fazer com que cada um de nós saibamos as nossas obrigações como tal. E ainda se observa um fato interessante: o povo só sabe exigir seus direitos, como se não tivesse obrigações, prioritariamente.
     E é assim no Brasil. Tal processo se arrasta já há vários séculos, sem que surja um ponto qualquer de esperança de que esse processo se inverta, fazendo com que o povo se transforme num instrumento de desenvolvimento e progresso. E que abandonemos as práticas que ora existem no país, de querer mais feriados do que dias de trabalho.
     Como estamos às véspera do Natal, seria bom pedir ao bom velhinho, o Papai Noel, que nos concedesse um presente: a conscientização que precisamos.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

AS CIDADES ESTÃO LARGADAS AO LÉU

    Por mais que se queira assumir uma posição de otimismo nessa país, ficará na ideia desses que o tentarem, uma agonia muito grande. Também uma sensação de desanimo que não se alterará de nenhuma forma. Tudo isso porque a política brasileira alcançou um nível de desmandos insuportável.
    É claro que, por desdobramentos, todos aqueles que estão nesse âmbito, são os responsáveis por isso. Desde o plano federal até nos outros dois: estaduais e municipais. Porque não há nenhuma diferença na qualidade dessa gente no país inteiro.
    Nesses últimos dias, quem anda pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro, observa o acentuado número de camelôs espalhados pelos locais de maior movimentação de gente. Andei por Copacabana, Centro, Méier e Sanz Penna, na Tijuca, e pude observar muito bem a verdadeira orgia de barracas espalhadas pelas caçadas nesses lugares.
    A dedução lógica, nesse caso, pode-se observar num simples detalhe: Como haverá a mudança de Prefeito nesta cidade e em todas país afora, quem está saindo já largou tudo de mão. E como quem vai entrar, ainda não assumiu o controle, aqui e no restante do país, a coisa está abandonada com relação à fiscalização nas cidades.
    Pode-se também admitir o excesso de gente trabalhando avulso pelas ruas, devido à crise econômica que se instalou no país há algum tempo. Onde as pessoas não encontram vagas para trabalhar, buscam alternativas para sustentar-se e às suas famílias. De modo que o contingente de pessoas trabalhando sem vínculo empregatício qualquer, alcançou um patamar altíssimo.
    O reflexo disso, se observa na desordem desses locais invadidos. As calçadas ficam atravancadas de barracas, os camelôs descarregam seus produtos nelas, promovendo uma desordem e uma sujeira terrível. E ao final do expediente, a lambança se instala nesses locais. E a população sofre com tudo isso.
    Mas aí algumas pessoas ainda pensam que o país está em progresso. Outras delas até pensam que estamos ou somos de primeiro mundo. Pura ilusão. Quem observa as coisas com bastante atenção, pode muito bem comparar essa situação com aqueles mercados orientais ou indianos.
   E como estamos em pleno andamento das investigações da Lava Jato, bem como com as tais delações premiadas, que tem envolvido gente de todos os naipes, a situação do país entrará o ano que se aproxima, de uma forma ainda confusa e indefinida. Onde alguns especialistas desses assuntos ainda preveem sacudidelas no governo do Sr. Temer.
   Ao fim, chega-se à conclusão que não ganharemos nenhum presente de Papai Noel este ano.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

UMA TRADIÇÃO QUASE TERMINADA

   Num passeio rápido na tarde de ontem a um grande shopping da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, pude observar certas mudanças nas comemorações natalinas deste ano. No hall central de lá, havia a montagem de uma enorme árvore natalina, até muito bonita. Só que não haviam motivos que representassem o bom velhinho, o Papai Noel.
   Havia em seu lugar um personagem da Disney, muito conhecido por todos, o Mickey Mouse, que adornava tal árvore, em todos os tamanhos. E em forma destacada, aplicaram em tamanho enorme tal figura como sendo o motivo central do Natal daquele Shopping..
   Confesso ter ficado contrariado com esse fato. E até mesmo revoltado. Porque já sendo um sexagenário, atravessei  dezenas de natais nessa vida, sempre presenciando o bom velhinho. E dessa vez, vi tudo diferente. O que não me agradou de forma alguma.
   Então é necessário dizer para as pessoas que existe uma coisa chamada Tradição. E que não pode ser quebrada de jeito nenhum. Se não, deixa de sê-la. Simples assim. E mesmo que se saiba que muita coisa já não é da mesma forma que outrora, é inadmissível que uma coisa como essa aconteça na vida da gente.
   Pelo que consta, mesmo sendo algo oriundo de terras distantes, mas que correu o mundo por todas as partes dele, fica evidente que daqui alguns anos, não mais se comemorará o Natal como era de início. A figura do Papai Noel desaparecerá de vez dessas comemorações, sendo que as crianças das gerações posteriores, nem saberão mais  de sua existência, restringindo-se tal situação aos natais antigos.
   É uma pena que não se consiga manter essas circunstâncias. Do que sei, qualquer um de nós, maiores de vinte, trinta ou mais anos, tivemos a ilusão em nossas vidas, quando crianças. E jamais alguém a esquecerá, com certeza. Porque a partir de certa época quase recente, os pais já não seguiram aquele costume antigo de criar a fantasia de Papai Noel para as crianças no mundo.


terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A NEVE NATALINA MANCHADA DE SANGUE

   E aí, em plena semana do Natal, somos surpreendidos por um grave acidente na Alemanha, em Berlim, onde um pretenso membro do Estado Islâmico, EI, jogou um caminhão contra um mercado de Natal, nesta cidade, causando a morte de nove pessoas e ferimentos em muitas outras.
  Também na Turquia, em Ancara, numa exposição sobre a Rússia, o embaixador russo foi assassinado com tiros, na ação de um atirador que, durante o crime, pronunciou frases de protestos, que envolvem iniciativas terroristas.
  Será que esqueceram de dizer para esses dois criminosos que neste período não é próprio para este tipo de ocorrência? A humanidade quer e precisa de acontecimentos diferentes, com envolvimentos positivos de amor e fraternidade. E não de terror. Ações malignas e perversas, que não levarão à nada, mas contribuindo de forma negativa para que a paz nunca se instale no mundo?
  Infelizmente, parece que o mundo virou mesmo de ponta à cabeça. Porque as guerras estão se acentuando a cada dia que passa, sem que as pessoas caiam em si, para entenderem que isso só contribui mais ainda para a infelicidade de todos. E sofrimentos também.
  Como seria bom se a humanidade entendesse que no nível/estágio em que o mundo chegou, tudo o que está aí existe para as nossas facilidades no cotidiano. No entanto, a busca por mais situações de lucro e ganhos imediatos, estão levando as nações a caminhos sem volta. Porque a frieza e a indiferença ao ser humano, talvez seja a causa maior desses descalabros.
  Na região do Oriente Médio, onde se localizam grandes poços de petróleo, causa a cobiça das outras nações. Principalmente as mais poderosas do mundo. Daí que buscam interferir por lá, desequilibrando a tudo e todos, bem como acentuando o rancor entre as pessoas. Com isso, cria-se grupos de homens decididos a tudo, que usam-se como arma para promover ações agressivas contra o que eles pensam ser os "malignos".
  Mas cometem operações que trazem a morte e o sofrimento de pessoas que não possuem a direta responsabilidade no que eles pensam existir. E assim, realizam tais propostas, buscando vingar-se daqueles aos quais abominam, sem contudo raciocinar de modo equilibrado.
 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

NA CONTAGEM REGRESSIVA DO NATAL DE 2016

    E nesta Segunda-Feira começa a contagem regressiva para o Natal. Este ano ele cairá num fim de semana, acabando com a boa vida de alguns, ou muitos, que prefeririam, com certeza, que ele caísse no meio da semana, para aproveitarem os dias não trabalhados.
   A crise financeira e econômica que acomete o país tira um pouco daquela efusividade costumeira de anos anteriores. Porque com dificuldades financeiras, ninguém se arriscará a gastar dinheiro. Pelo menos fora dos seus limites ou possibilidades.
   Mas para as pessoas com mais de quarenta anos de idade, hoje, o Natal já não é o mesmo de outrora. Principalmente com respeito à inocência das crianças, que eram surpreendidas por seus pais na noite especial, quando antecipadamente escreviam cartinhas para o Papai Noel, escolhendo o brinquedo que desejariam ganhar nesse dia.
   Muita gente não aceita tal situação, quebrando o espírito natalino nas crianças pequeninas. E esses tempos atuais, mudaram aquela antiga consistência, onde os pequeninos ficavam ansiosos pela noite de Natal, para tentarem ver o Papai Noel trazer-lhes o tão sonhado e esperado brinquedinho.
   Para nós, os mais velhos de hoje, que passamos por aqueles tempos maravilhosos de ilusão e fantasia, não é uma coisa positiva para as crianças. Mas aí alguém irá rebater tal assertiva, alegando serem outros tempos, não cabendo a mesma sensação nos dias de hoje.
   E quem é que vai rebater tal argumentação? Nenhum de nós o podemos fazer. Apenas colocar para as pessoas mais novas, que o espírito de Natal deveria ser perene na humanidade. Porque a fantasia faz parte de nossas vidas, sim. E felizes fomos nós que vivemos aquelas épocas passadas. Onde hoje só se vê coisas que não queremos e nem precisamos viver.
   Sempre passei para as crianças, que o Papai Noel existiu, existe e existirá, a vida inteira. Pelo menos para aqueles que acreditam em felicidade. E mesmo que se use uma figuração nisso, todos têm que entender que a vida precisa de leveza. No aspecto pessoal, social e espiritual. Porque onde há certo tipo de congraçamento, a tristeza, a solidão e outros mais sentimentos ruins, não se apresentarão. Com isso, os momentos de felicidade estarão para todos aqueles que assim o desejarem. 
   Mas dentro das diversas transformações que o Natal sofreu, aquele sentimento de congratulação, fraternidade e amor, foram quase que totalmente substituídos pela mercantilização. Até a própria mídia trabalhou e trabalha para tal alteração. E aí só se pensa em gastos com presentes, esquecendo-se do principal: o amor e a fraternidade entre todos. Principalmente na união da família, que hoje já não é tão representativo como outrora.
   Infelizmente.

sábado, 17 de dezembro de 2016

CURIOSIDADES DA ÉPOCA DO NATAL

       Um assunto puxa o outro. Assim pega-se ainda o mote da matéria anterior, sobre o Natal, para se fazer algumas observações sobre essa efeméride, pra lá de importante no mundo e na vida de muitas das pessoas que nele vivem.
      A começar pela figura do personagem central dessa comemoração: Jesus Cristo. O que rende de assunto, mesmo já se passando mais de dois mil anos de seu aparecimento, onde a discussão primeira é sobre a data em que ele nasceu. Diz-se que não foi exatamente naquele dia e nem naquele mês. Mas deixemos isso para lá. Porque após tantos séculos, não se vai perder tempo com isso.
      Também há muita discussão e curiosidade a respeito da vida de Jesus Cristo. Inclusive sobre o período entre os treze e os trinta anos dele, o que também gera muita discussão e assunto. Mas, com o passar de tantos anos, já não é necessário perder-se tempo com isso, também.
     Uma outra curiosidade é sobre o início e começo da comemoração do Natal. Há muitas e diversas assertivas sobre tal efeméride. E todas elas interessantes. Mas que, ao final, também já não são necessárias tantas preocupações e curiosidades.
     O que devemos atentar é para as diferenças nos modos e maneiras como são festejadas tal data. Porque o mundo possui divisões climáticas acentuadas, a ponto de, a essa hora, uma parte dele estar sob calor escaldante, e a outra numa temperatura baixíssima, que é o que acontece com o Hemisfério Norte.
     Inclusive a vestimenta do Papai Noel a que estamos acostumados a ver, um traje vermelho e branco, de tecido pesado, é pertinente àquele hemisfério. Mas que não combina com as demais regiões do Hemisfério Sul, nessa época.
     Uma outra diferença muito profunda que existe entre os povos de ambos os hemisférios, são no tocante às bebidas e às comidas. E peguemos, por exemplo, o vinho. Que lá na parte de cima da linha do Equador é muito fria, sendo bastante normal e natural o consumo dele. Mas que do outro lado do mundo, principalmente em nosso país e nos nossos vizinhos, fica totalmente fora de cogitação tal consumo. Mesmo que apele-se para o recurso da refrigeração do mesmo. Sabe-se no entanto que beber vinho é uma das coisas mais refinada no mundo.
     Mas isso tudo se deve à ideia de ter-se um Natal como aquele onde se iniciou sua comemoração. O que, afinal, não chega a causar ou trazer problemas e nem dificuldades a ninguém. O importante, nesse caso, é manter viva a ideia do respeito, do amor e da fraternidade entre todos. O que, por si só, além de ser o suficiente, é a razão do Natal no mundo.
       Por fim, cabe um pequeno registro. Em matéria de circunstância e visual, a neve que existe lá no Hemisfério Norte nessa época, dá um toque especial nessa comemoração. A paisagem é deslumbrante e também obriga a todos apurarem-se nas vestimentas, diferentemente ao que acontece em nosso hemisfério. Mas isso não chega a mudar quase nada em matéria de espírito natalino entre todos. E isso é o que é o mais importante.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

E QUE NOS PREPAREMOS PARA O NATAL QUE ESTÁ CHEGANDO

    Em um pouco mais de uma semana, alcançaremos o Natal. É uma das comemorações mais representativas da vida das pessoas no mundo. Ela possui um apelo religioso para os católicos, mas acaba refletindo e repercutindo nas demais, de outras religiões e até mesmo aquelas que não as possuem.
   Muito embora, com o passar dos tempos, a essência do Natal venha mudando gradativamente em matéria de representação, ainda anda prevalecendo a fraternidade entre todos. E é nessa época que tal espírito se apresenta para o mundo.
   E uma das mudanças que se observou, foi a transformação do sentimento de amor, amizade e respeito entre pessoas, foi a estúpida mercantilização dessa data, onde grande parte delas voltou-se, única e exclusivamente, para o consumo de bens. E até mesmo de uma forma desenfreada.
   Assim, é que muitas delas acabam tendo compromissos financeiros além da conta. Ficam penduradas no famoso cartão de crédito e afins, fazendo malabarismos para pagá-los, complicando suas vidas financeiras. Mas aí o tal do BBB famoso diria: "Faz parte!" Vida que segue.
   Num outro artigo, há tempos, neste mesmo espaço, foi dito que seria bom que o calendário mundial tivesse apenas um mês: Dezembro. Porque neste mês, o clima emocional e afetivo funciona de uma forma mais profunda, atraindo as pessoas para um clima de amor e de fraternidade. Assim, se fosse dessa forma, o mundo seria e estaria muito melhor.
   Infelizmente esse ano de 2016 no Brasil a situação econômica, financeira e política não anda bem. E isso reflete profundamente na vida de todos. Porque as dificuldades atrapalham as vontades das pessoas em gastarem dinheiro nas comemorações e nos presentes a seus próximos. Mas isso não impedirá a ninguém ter um bom ou excelente Natal. É só ter consciência da responsabilidade.
   E assim, pode-se muito bem aproveitar tais comemorações, apelando para o seu personagem principal, o Papai Noel, pedindo-lhe que traga muita racionalidade para todos, principalmente para os responsáveis pelas gestões públicas do país, para que consigam vencer todas as dificuldades momentâneas que atravessamos, no sentido de que no próximo ano de 2017, tudo volte ao bom termo, nos proporcionando um Natal do jeito que queremos, esperamos e precisamos.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

AS CHUVAS ESTÃO CHEGANDO !

   O mês de Dezembro deste ano de 2016 está muito fértil em chuvas. Pelo menos para a cidade do Rio de Janeiro, onde tem chovido com bastante frequência nesses últimos dias. E felizmente não aconteceu nenhum fato fora do normal com tais chuvas, apenas beneficiando o clima e os mananciais, promovendo folgas na geração de energia.
   No entanto, há a necessidade das pessoas se preocuparem com esse período. Principalmente para aquelas que residem em certas áreas, o pessoal das regiões serranas e das baixadas, onde são comuns as ocorrências de tragédias anuais.
   A natureza tem sido atingida ao extremo pelos humanos. O avanço tecnológico tem promovido alterações profundas no clima do planeta. Até mesmo as calotas polares têm se modificado de forma acentuada, o que anda gerando modificações, também, nos níveis dos mares no mundo.
   Recentemente em Fortaleza, tivemos ocorrências naquelas orlas, onde muitos imóveis foram destruídos pela força do mar, que avançou sobre eles, de forma trágica. Mas também há a necessidade de que as pessoas observem com mais apuro a ocupação de regiões próximas às orlas marítimas. E os especialistas nisso já relatam as possíveis ocorrências sobre tais invasões.
   Chuvas torrenciais quase sempre causam transtornos e prejuízos às populações onde caem. E isto não é novidade para ninguém. Mas parece que elas fazem pouco dessas intempéries. Na cidade de Petrópolis, por exemplo, recentemente tivemos um caso de desastre pluviométrico, onde uma chuva destruiu várias casas, causando mortes de pessoas, com o deslizamento de encostas naquela região.
   E com a chegada do Verão, elas se tornam mais comuns durante esse tempo, sem contudo avisar de forma específica onde cairá com rigor. Assim é que quase sempre pegam a todos desprevenidos e causam sérios prejuízos coletivos.
   Infelizmente, vemos as chuvas caírem com excessos em algumas regiões do país, mas ausentam-se em outras. No Nordeste, por exemplo, a população de lá corta um dobrado com a seca. E populações enormes ficam em sofrimentos constantes, tendo e vendo suas vidas serem sacrificadas ao extremo.
   Neste país não há preocupação com esse tipo de coisa. Poder-se-ia deslocar água de outras regiões, de forma até tranquila, se houvesse concentração por parte de alguns, onde se sabe que a região amazônica possui condições plenas de fornecer tal produto para o Nordeste.
   Até mesmo as famosas transposições de águas no Rio São Francisco estão paralisadas há tempos, onde muito dinheiro está sendo jogado fora, lá. Com isso, não se resolve a questão das secas daquela região, permitindo-se o sofrimento de milhares de pessoas.
   Então, mais um ano terminará sem que resolvamos muitas das situações críticas no país, deixando-nos a perene dúvida de quando isso se resolverá?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O JEITO É CONTINUAR CAMINHANDO SEM OLHAR PARA TRÁS

   O fim do ano se aproxima, já já entraremos em 2017. Quase sempre nesse período, as pessoas estão com as expectativas aquecidas, contando com um clima favorável para ano novo que se iniciará. Mas nesses tempos atuais, a coisa não está sendo assim. Porque todas as previsões dos especialistas em várias áreas, dão conta de que ainda atravessaremos tempos ruins e desagradáveis nesse futuro próximo. Com risco dessa maré ruim ainda se estender por mais um tempo, além desse que esperamos.
   A situação pior está no âmbito político brasileiro, onde as más ações chegaram num patamar de assustar a todos. E os diversos confrontos entre meliantes e agentes policiais e judiciais no país, está desequilibrando a segurança e a esperança do povão para o futuro.
   É muita lambança. E também um tremendo lamaçal de absurdos. Onde a ladroagem corre desenfreada no erário nacional, com valores mais absurdos ainda. Com o agravante de estarmos passando e correndo riscos diversos, onde o primeiro deles é não haver dinheiro num futuro para o pagamento de pensionistas e aposentados do país.
   E até que se desenrole todas as ações que envolvam crimes dessa gente maldita, onde a justiça se faça e os coloque atrás das grades, muita água ainda rolará sob a ponte. Porque os meliantes não quererão entregar os pontos, assim, tão facilmente. E venderão caro suas revoltas à lei. Mas o cidadão comum é que deve participar dessas mesmas ações, apoiando àqueles que buscam acabar, ou diminuir, com a bandidagem no país.
   Mesmo com tanto rebuliço dos entreveros que estamos assistindo, ainda assim tem-se a impressão de que grande parte da população ainda não adquiriu a devida consciência da gravidade dessas situações. Dos males o menor. Porque se essas mesmas coisas que acontecem em nosso país, descambasse um pouco para o lado das fronteiras (inter)nacionais, no Chile ou na Argentina, veríamos acontecer coisas muito diferentes das que ocorrem em nosso país.
   Então, desse modo, não dá para chegar-se a nenhuma conclusão objetiva ou definitiva nessas circunstâncias. É esperar o desfecho de tudo e ver o que e como acontecerá a seguir em tais desdobramentos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

"FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO"

   Estando no período natalino, quase às vésperas do Natal, gostaria de poder ter acesso aos domínios do Papai Noel, com um único intuito: ver a relação dos pedidos das pessoas ao bom velhinho. Penso que grande parte delas anda pedindo paz. Para elas e para o mundo. Mas convenhamos, está muito difícil ao Papai Noel realizar essas solicitações.
   E o que se vê é o que podemos classificar como um verdadeiro paradoxo. Porque as pessoas não andam praticando atos de paz. Até pelo contrário. E em nosso país, isto está tão  evidenciado, que fica muito difícil, até impossível, esperar que tenhamos paz nesse país, daqui para a frente.
   É que tudo degringolou-se de uma forma absurda. Parece que inverteram-se os papéis e que a ação mais praticada pela maioria é a do mal. A individualidade expressou-se de uma forma descabida, onde cada um se enquadra naquela velha máxima: "farinha pouca, meu pirão primeiro".
   Se alguém pretender prestar atenção nas conversas coletivas nesse nosso cotidiano, chegará à conclusão do seguinte: todas elas, iniciar-se-ão num tema qualquer. Mas ao final, descambará só para um mesmo teor: as imundícies desse nosso dia a dia.
    Ao final, só se conversará sobre safadeza, maracutaias, mumunhas, malandragem, esperteza e que tais. E estamos todos no mesmo barco. Opa!, espera aí! Todos, não! Quem é ou anda no âmbito público, principalmente na política, está a cada dia mais abastado. A trambicagem tomou conta de tudo, virou regra. E cada uma mais ampla e profunda do que a outra.
    E o povão, aquele que carrega a cangalha, inversamente está pior. Arcando com as despesas dessa gente do mal, absorvendo todos os custos, sem reclamar e quietinho no seu canto. E enquanto tal situação perdurar, os malandros nem se importarão com nada nem com ninguém, seguindo em frente com suas mazelas.
    Só que tem um detalhe. Um, simplesinho. Na hora em que o povão despertar dessa sonolência, reagira de uma forma drástica. E toda essa torpeza existente no país ruirá de forma avassaladora. Mas, é claro, o custo disso será enorme. Em todos os sentidos. Mas será o preço a pagar pela inanição até aqui. Deixaram acumular-se absurdos em quantidades e volumes estratosféricos. Daí que o conserto dessas situações será trágico.
    É só esperar para ver acontecer.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

UMA VISÃO MÍOPE

No jornal "O Globo" virtual de ontem, li ma matéria da jornalista Lu Lacerda, onde ela expõe a seguinte indagação: "Que culpa tem alguém de ser filho de quem é?" E disserta sobre isso, colocando a vitimação dos dependentes dos criminosos brasileiros, da Lava Jato e afins, dizendo que estes carregarão para sempre tais traumas, etc. e tal.
   Então, peguemos para exemplo específico o Sérgio Cabral Filho. Filho de um jornalista muito conceituado e famoso, que, por desdobramento, jamais poderia enveredar pelo caminho que o fez. Tornou-se um político dos mais corruptos e ladrões no país.
   Aí pergunta-se: onde andou seu pai, que não observou a conduta do filho criminoso, desde o início em que enveredou pela política, ficando rico ao extremo, esbanjando tudo e mais alguma coisa a que teria direito, sem que o pai se preocupasse a saber a origem do seu progresso financeiro/econômico/patrimonial?
   O pai, nesse caso, pode ser considerado uma pessoa honesta e decente? Claro que a resposta a princípio, seria não. Observar todas as manobras do filho, vendo-o enveredar pelo caminho do crime e manter-se sereno e tranquilo, continuando a viver com esse filho de forma simples e natural? Inclusive gozar daquela condição de bastante luxúria? 
   Mas há outros fatores também para análises. São os filhos da pessoas que foram lesadas por esses criminosos. Quantos deles morreram? Principalmente em hospitais públicos, que tiveram suas verbas desviadas por esses criminosos? E os que estão vivos, carregarão complexos e recalques diversos, por não terem as mesmas oportunidades que os filhos dos criminosos, que estudam nos melhores colégios do país, vão de carrão para a escola, ou vans refrigeradas, etc e tal. Fora a vida nababesca que levam, com o fruto dos desvios de seus pais.
   É melhor parar por aqui.


* Mas há um fato a acrescentar: Essa gente criminosa, deveria, antes de mais nada, saber a repercussão de suas ações criminosas, se pegos com a boca na botija. Bem como os desdobramentos terríveis que isso gera. Principalmente atingindo suas famílias.

sábado, 10 de dezembro de 2016

UMA DICOTOMIA DE ASSUSTAR

   Pegando o mote da matéria anterior, sobre a falência do país, o Brasil, pode-se acrescentar uma série de coisas a esse respeito. E a primeira delas tem a ver com o nosso descobrimento pelos portugueses em 1500, quando veio para cá, segundo historiadores afirmam, muitas naus repletas do que era de pior que existia lá em Portugal. Daí que, a sabedoria popular diz: "pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto". E é assim que carregaremos essa sina até o final da vida e de existência desse país.
    Mas é claro que não se pode atribuir todas as mazelas a Portugal. Pelo tempo que esta nação existe, 516 anos, já era tempo suficiente para desvincular-se de tudo aquilo que lhe foi imposto pelo descobrimento. E os Estados Unidos estão lá para corroborar tal assertiva. Também passou pelos mesmos problemas que o nosso país, diga-se, mas que avançou de forma veloz e construtiva, a ponto de tornar-se a maior potência mundial.
    E os especialistas das diversas áreas que abrangem existência, comportamento e ações humanas, já teriam que explicar o porquê desses revertérios todos que nos acometem, bem como persistem em existir aqui em nossa pátria.
    Mas não se precisa ser especialista em coisa alguma, ou nenhuma, para saber que os fatores principais de todas as nossas mazelas, podemos atribuir às duas irmãs siamesas que nos afligem diuturnamente: A corrupção e a impunidade. E o âmbito politico brasileiro está aí, mesmo, para corroborar tal circunstância.
    Este estágio de coisas absurdas em que se encontra a nossa nação, alcançou patamares estratosféricos. E será muito difícil o país desvencilhar-se dele. Pelo menos de forma simples e tranquila. Até pelo contrário, também sem necessidade de ser especialista em mais alguma coisa, pode-se muito bem deduzir que para que a solução venha, deverá haver aqui situações pesadas, nefastas e até sangrentas.
    Do que se pode muito bem observar em nosso cotidiano tupiniquim, é fácil perceber que há envolvimento de muita gente nessa mixórdia. E quem está nela, não quererá sair de forma tranquila e serena, perdendo todas as suas boquinhas.
    Ao mesmo tempo, quando se diz que somos todos iguais no país, exercita-se o que se pode chamar de pura desfaçatez. Porque ninguém aqui é igual ao outro, até muito pelo contrário. Há os protegidos, os apaniguados e os diferenciados. O que é um tremendo absurdo.
    Assim é que se isso não for mudado e eliminado, o país também não sofrerá nenhuma mudança estrutural e conjuntural, que possa aprumar seu rumo e seguir em frente dentro da justiça e da moralidade, coisas que andam faltando de forma profunda no Brasil.
    Daí que é cair numa verdadeira dicotomia. Para um lado, continuaremos com a imundície profunda e perene que nos assola há 516 anos; já pelo outro, teremos que partir para embates e combates profundos e rigorosos. A ponto de corrermos riscos enormes, principalmente o da própria vida. É só deixar o tempo passar e quem viver, verá.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

MELHOR DECRETAR A FALÊNCIA PÚBLICA DO BRASIL

   O desfecho envolvendo o imbróglio entre Renan Calheiros e o Supremo Tribunal Federal, STF,  mostrou claramente o que é o âmbito público/político em nosso país. O fechamento dessa questão foi a coisa mais vergonhosa que o país poderia assistir.
   Infelizmente temos assistido a episódios grotescos envolvendo os Três Poderes da República. Coisas vergonhosas ao extremo. Principalmente se formos colocar a imparcialidade, bem como a individualidade entre tais poderes, o que, no Brasil, é mera ilustração.
  Sabe-se, por exemplo, que dos três poderes, o mais forte é o Executivo. Isto porque detém a posse do cofre. Manuseia e manipula o dinheiro público. Mas o faz de uma forma que nem é necessário dizer como, tais são as falcatruas que sabemos através da imprensa, diuturnamente.
  Assim é que pode manipular, também, por exemplo, o Poder Legislativo, com as verbas que negocia entre os apadrinhados e apaniguados. E os conluios e cambalachos são extremos e extensos, todos o sabemos. Aí fica fácil conseguir o que quer junto àquele pessoal.
  No caso do STF, seus componentes são nomeados pelo Presidente da República. E a imprensa não cansa de informar que alguns deles não mantém compromisso com a Justiça e nem com a Lei, mas, sim, com quem indicou a nomeação desses componentes.
  Mas no caso da situação que envolveu Renan Calheiros, foi mostrada a fragilidade dos juízes. Porque este cavalheiro afrontou a lei de uma forma absurda. Desrespeitando a tudo e a todos, agindo como se fosse o imperador, passando por cima daquilo que, como ele mesmo representa, a soberania do país.
  Alguns jornalistas que trabalham junto à política do país, até se referiram a uma expressão muito antiga, a qual denigre a imagem do Brasil. A tão famosa expressão que classifica o país como "uma republiqueta das bananas". E essa situação aqui apresentada, homologa a condição disso, sim.
  Infelizmente a população brasileira ainda terá que conviver com todos esses absurdos. Porque essa gente que está aí não está preocupada em representa-la. Daí que andam fazendo o que querem e o que não podem. Mas aí, só cabe ao povão acabar com isso. E que não demore muito, se não há a possibilidade de se decretar a falência pública do Brasil.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

"TODO BRASILEIRO TEM QUE TER VERGONHA NA CARA" Capistrano de Abreu

 É PRA LEMBRAR DE UMA FAMOSA MÚSICA QUE FAZ UMA SIMPLES PERGUNTA: "QUE PAÍS É ESSE?"

A RESPOSTA É SIMPLES:

PAÍS CHINFRIM
PAÍS DA IMUNDÍCIE
PAÍS DA SACANAGEM
PAÍS DAS MARACUTAIAS
PAÍS DA INDECÊNCIA
PAÍS DA SAFADEZA
PAÍS DA LADROAGEM
PAÍS DAS MUTRETAS
PAÍS DOS CONLUIOS
PAÍS ....
ESSA PORCARIA É MESMO UM PAÍS??? ONDE OS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA FOGEM À ESSÊNCIA DAQUILO QUE A POPULAÇÃO PRECISA? E FAZEM O QUE QUEREM, DESCONSIDERANDO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

É PARA SE LEMBRAR DE CAPISTRANO DE ABREU:
   "TODO BRASILEIRO TEM QUE TER VERGONHA NA CARA"

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

LEVANDO NA BRINCADEIRA (OU SERIA NA SACANAGEM?)

   Nesses dias atuais, só está restando uma alternativa a todos nesse país. É levar as coisas na brincadeira. Até pedindo desculpas aos eleitores, poderíamos empregar um outro termo: sacanagem. Porque do que se está lendo, vendo, ouvindo e vivendo, não necessariamente nessa ordem, só pode ser assim.
                                                                "charge do Facebook"
    Então, embarcando nessa de brincadeira, é aproveitar um negócio publicado no Facebook, onde seu autor escancara de vez com a presente situação em nosso país. E o conteúdo está no bojo desse texto. Porque isto aqui virou, mesmo, uma zona. 
    É claro que a situação nem é para brincadeiras. Mas não estão nos deixando outra alternativa, tais são as lambanças perpetradas por aqueles que deveriam gerir a nação de uma forma mais séria e compenetrada, onde os três poderes máximos nacionais, deveriam rigorosamente cumprir as prerrogativas às quais estão sujeitos. Mas não é isso o que se está assistindo no país.
     Ontem mesmo lá no Congresso Nacional um oficial de justiça ficou o tempo todo atrás do Renan Calheiros, para entregar-lhe a notificação do seu afastamento da presidência daquela casa, mas ele embromou ao extremo e não quis receber nem um e nem outra.
     O pior é que seus pares também não estão querendo colaborar com a lei, porque já definiram que não irão eleger um novo presidente do Senado, aguardando o final de um processo que já se definiu que quem possui processos no STF, não pode ocupar os cargos superiores no país.
     E é assim que estamos. A turba já começa a tomar conta de muitas cidades, os protestos estão aumentando. Com isso causando temores diversos na população. Mas parece que essa gente de cima ainda não se convenceu de que o povo já não mais os atura. E viu-se isso no último Domingo em muitas capitais brasileiras.
   

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

OLHO VIVO, MINHA GENTE !!!

   E como é que se pode deixar passar em branco uma notícia tão alvissareira?: "Liminar de Ministro do STF afasta Renan Calheiros da Presidência do Senado Federal". É deveras oportuna e maravilhosa, nesses tempos de muitas confusões no âmbito político brasileiro.
   Mesmo que apareça um outro ministro para derrubá-la, o que não é tão difícil, porque sabe-se que há algum nessa casa que não se coaduna com a população, já há lá também uma definição sobre isso, aguardando apenas que um outro ministro libere o processo relativo ao entendimento de que um envolvido em crimes não possa exercer cargo na gestão pública nacional.
    Todos sabemos que essa medida já havia passado da hora. Renan Calheiros possui contra si uma gama de acusações e processos rolando na justiça, só estando onde está pela força política que possui, fato que pode ser considerado extraordinário para um país que capenga diuturnamente nesse âmbito.
     A própria ministra daquele tribunal anda prevendo que "haverá guerra" com essa e outras movimentações. Porque já está bem definido o imbróglio envolvendo questões jurídicas e legislativas entre poderes, principalmente no tocante às investigações da Lava Jato, que envolvem quase duas centenas de congressistas.
     Com isso, a população deve ficar muito atenta e não permitir nenhum desvio do foco dessa situação, de modo que os que estão devendo à justiça, escape ileso das penalidades previstas por esta. E é hora de uma mobilização sólida e consistente contra essa gente do mal que já fez tudo de horror e ruim contra a nossa pátria.
     Olho vivo, minha gente!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

AINDA FALTA MUITA GENTE NOS PROTESTOS DO POVO BRASILEIRO NAS RUAS

   Os protestos de rua de ontem, Domingo, que foram realizados em várias capitais brasileiras, não é coisa de se desconsiderar, muito menos subestimar. Porque já passou da hora do povo se manifestar contra essa gama de absurdos que se instalaram no país, perpetrados pelos políticos.
  É público e notório que essa gente subestimou a capacidade do povo de protestar contra eles, bem como dar um basta na situação em que tudo chegou. Porque político brasileiro é desonesto por natureza. Também é arbitrário ao extremo, bem como muito mal intencionado a tudo e a todos.
  Mas nos protestos de ontem, não deixei passar em branco o estereótipo das pessoas que estavam ali protestando. São pessoas de níveis adiantados. Pessoas que estão numa situação de razoável tranquilidade, digamos, se comparadas à maioria do povão do país.
  De repente me passaram a impressão de estarem lutando, também, em causa própria. Porque além da situação vexaminosa do Congresso Nacional, se colocando contrário ao andamento da operação da Lava Jato, há também muita discussão, animosidade e contrariedade contra as possíveis mudanças em vários aspectos de direitos do povo. Principalmente no que tange às aposentadorias.
  Mas retornando ao antes, enquanto o povão não sair para as ruas em números exagerados, principalmente aquele que carrega o piano o ano inteiro, esses políticos não darão crédito à nenhuma manifestação popular que se desenvolva contra eles no país. E isto estamos vendo até agora.
  Daí que faz-se necessário que essas pessoas das movimentações de ontem, consigam arregimentar as pessoas das outras camadas da sociedade, colocando-as no front dos protestos também. Porque só assim o solo tremerá mais ruidosamente, fazendo com que os politicalhos atentem para o barulho que o povo está fazendo contra eles.

sábado, 3 de dezembro de 2016

UMA EXPLORAÇÃO SÓRDIDA DE UM ACONTECIMENTO TRÁGICO E FUNESTO

   Recordei-me dos meus tempos de garoto/guri, lá pelos 13/15 anos, quando me colocaram o apelido de "marciano". Os colegas assim me chamavam naquela época, mas não venham esperar de mim uma explicação pra este fato. Não o saberia explicar. Pelo menos sobre aquele período de minha vida.
  Mas desses tempos atuais, já um sexagenário, talvez possa fazê-lo. Porque estou na contra mão do que se vê e se faz por aí. E penso ser, sim, oriundo de outro planeta. E aproveito para pegar carona em duas pessoas, uma já falecida e celebridade, Nelson Rodrigues, que dizia que "toda unanimidade é burra", bem como uma outra pessoa, o pai do jogador da Chapecoense, Felipe Machado, vitimado no acidente aéreo da ultima terça feira.
  Este pai, entrevistado pela imprensa, manifestou desagrado quanto à presença do Presidente Temer lá em Chapecó, onde os repórteres pediram a sua opinião a respeito e se iria até onde o mesmo estaria, para participar do evento junto aos corpos dos acidentados. Ele chegou a dizer que "é uma falta de vergonha" a exploração dessa situação, em detrimento do sofrimento de todos nessas horas.
  Não é que se queira ser frio e insensível, mas ver a exploração que fizeram com relação ao acontecido, só dá a impressão de que as pessoas desse país não são sérias mesmo. Porque é um tremendo absurdo. A imprensa, por exemplo, usou a exploração disso de uma forma sórdida. E isto já foi manifestado em artigo anterior nesse espaço.
  Mas pior, criar espetáculo grandioso, no pretexto de homenagear as vítimas do acidente, é querer ludibriar a todos. Mesmo que tenha sido um fato grave, as pessoas mortas não possuíam tanta notoriedade ou valor, digamos, para tais efemérides. E como o próprio pai do jogador citou, é querer tomar carona numa tragédia alheia.
  E um outro aspecto também deve ser destacado. Numa época de vacas magras econômicas e financeiras no país, arcar com tais despesas além da conta é até uma irresponsabilidade de seus autores. Mas infelizmente, do que se observou, faltou foi discernimento a muitos. Porque se forem indagar junto aos familiares dos mortos, pode-se arriscar que nenhum deles concordaria com tais exageros e explorações emocionais. E promocionais.
  Mas não se deve espantar de nada do que está aí. Isso mostra fielmente que o povo desse país ainda tem muito o que evoluir como cidadão. E é por isso que vemos tais e tantos absurdos acontecerem. Infelizmente.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

O ESTOPIM JÁ ESTÁ PREPARADO E DISPONÍVEL

   Ontem lá em Brasília, viu-se o Juiz Sérgio Moro no Congresso Nacional a buscar apresentar explicações aos congressistas, em tentar alterar o conteúdo do projeto de lei que eles querem criar, alterando o critério na interpretação do modo de ação de policiais e juízes, em prisões de meliantes no país.
   E nas imagens, se vê o referido juiz ao lado do Renan Calheiros, que possui mais de uma dezena de processo nas costas, e é o mais interessado em mudar tal teor, beneficiando-se a si, haja vista que já deveria estar atrás das grades. E aquela seria a grande oportunidade de o país regozijar-se, vendo ele ser preso e algemado e encaminhado à penitenciária.
   Como pode um bandido presidir um Congresso Nacional? Um criminoso, com longo histórico de atos ilegais e desonestos, continuar comandando uma casa que é a responsável pela criação das leis que o país deverá seguir e obedecer em seu dia a dia?
   Esta indagação é feita por brasileiros e pelo resto do mundo, sim! Porque é bem possível que ela seja única no planeta. Mas também, é bom lembrar da afirmação do Lula da Silva, em 1993, que disse existir lá no Congresso Nacional "trezentos picaretas". E, pelo passar do tempo até hoje, esse número já deve passar de quinhentos, pelo que se vê ali, nas ações dessa gente. E tal informação já foi referida neste espaço por diversas vezes.
   Para a maior parte das pessoas de mais idade nesse país, o pensamento é quase um só: as Forças Armadas já deveriam ter interferido no Congresso Nacional, colocando para fora os bandidos que ali estão. Porque se não for desse jeito, qual o outro possível? Eles estão arraigados em seus cargos/funções, beneficiando-se e explorando o erário, jogando as contas nas costas do povão, que assiste a tudo com passividade já há muito tempo.
   E nessas circunstâncias, parece que essa gente anda querendo brincar com o povo, duvidando de sua capacidade de reação. E mesmo que já se veja uns poucos gatos pingados a se manifestarem de forma concreta, seria bom que eles soubessem que um desses movimentos pode ser o estopim que incendiará o país daqui a algum tempo, com certeza.
  

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

CONJETURAR SIM!

   Existem situações na vida e no mundo que nunca se encerrarão, gerando outras em desdobramentos. Mas pode-se fechar questão em algumas delas. No caso, a respeito da vida e da morte de certos personagens, célebres ou não.
   A complexidade de se viver é uma coisa automática. Mas somos nós que escolhemos quantas e quais delas viveremos. Porque só a uns poucos será dada a chance e a oportunidade de alcançar fama, sucesso ou representatividade junto aos demais. A maioria passará em branco ou despercebida, mesmo, no contexto geral e total.
   Mas no plano sexagenário que alcancei, vi, ouvi, li e vivi, não necessariamente nessa ordem, o suficiente para poder manifestar-me da forma como faço, expressando meus pontos de vistas, minhas opiniões e, principalmente, minhas convicções. Porém com um fato: já não me deixar levar por nada nem por ninguém, fora daquilo que penso ser a expressão da verdade.
   As pessoas no mundo passam pelos mesmos modos de aprendizado das coisas da vida. Pelo menos a maioria delas. Mas mesmo assim o que se vê são distorções nesse aprendizado. Dando-nos a impressão de que esse processo pode ser comparado ao ato de praticar o relapso  no cumprimento das normas, regras, regulamentos e leis as quais estamos submetidos como cidadãos.
   Mas um fator muito primordial deveria ser desenvolvido por todos nessa vida: a capacidade. Mesmo que tenhamos várias delas a desenvolver. Mas a mental é a mais importante. Porque só assim saberemos fazer as nossas escolhas, de tudo aquilo que será necessário e importante para termos uma vida digna e plena.
   Infelizmente não é isso e nem é assim que acontece. Porque o aprendizado de quaisquer coisa ou processo, é um trabalho árduo a executar. Daí que, para grande parte das pessoas, isto torna-se complicado. E é onde elas pecarão em suas existências, colocando-se mercê dos mais preparados ou dos mais oportunistas.
   Exercitar a mente é, com certeza, o maior exercício para o ser humano. É pesado, trabalhoso, complexo. Daí a dificuldade de muitos nessa ação. Por isso não se alcança o nível que se quer, onde se poderá livrar-se das diversas dificuldades que encontramos no cotidiano.
   Só as pessoas aptas, capazes e determinadas alcançam sucesso na vida. E quando se diz isso, até nem se quer dizer alcançar fama e riqueza. Mas somente um bom nível de vida, com o suficiente para viver tranquilo e seguro durante a existência na vida.
   Então, diante do que se observa no mundo, grande parte da humanidade está devendo nesse aspecto. Porque a maioria vive mercê de circunstâncias explorativa de alguns, sem perceber tal situação. Daí as muitas complexidades as quais assistimos e passamos. Va vida e no mundo.