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quinta-feira, 19 de maio de 2016

TUDO TEM É QUE MUDAR, SIM!

    É possível que um ser humano chegue a viver por infinitos anos e mantendo a sua estrutura perfeita, principalmente a saúde e a consciência, mas que jamais poderá, durante todo esse tempo, dizer que já viu, ouviu, leu e viveu tudo o que havia nessa mundo e nessa vida.
    Sim! Porque a cada dia ele se deparará com alguma nova circunstância ou acontecimento novo. Porque a vida é assim, nos surpreende a cada dia. E não há como se evitar ou fugir disso. É intrínseco à nossa existência nesse planeta. E ainda alguns religiosos insistem em dizer que a vida não cessa aqui. Ela continuará por toda a eternidade. E que cada um aceite, se quiser, tal definição.
    Pelo que consta, a ciência e os cientistas ainda não definiram (ou descobriram) o início correto da Humanidade. E dentro de uma tese religiosa, há a possibilidade disso ter-se dado há dez ou doze mil anos atrás. Mas não se vai aqui criar nenhum polêmica a respeito. Por total desconhecimento desse mister.
    Mas que possamos adotar tal período, como uma simples questão de parâmetro. Já seria tempo suficiente para que todos nós tivéssemos conhecimento e prática, suficientes para não incorrer em tanto equívoco e erro, como acontece. E se, como dizem, o mundo (a vida) é uma escola, dá para se chegar à conclusão de que nós, os humanos, somos maus alunos. Relapsos ao extremo, que nos recusamos a aprender as coisas como devido. Daí esse montão de mazelas que produzimos, diuturnamente, em nossas vidas.
    E a cada tempo (ano) que passa, parece até que vamos desaprendendo o pouco que aprendemos, porque as nossas ações cotidianas assim o demonstram. E com o avança da tecnologia, a impressão que se tem é a de que o ser humano está ficando inapto, não sabendo mais trabalhar, a não ser que, obrigatoriamente, tenha em seu poder um instrumento ou ferramental moderno qualquer que nos auxilie nos exercícios profissionais, que antes eram desenvolvidos, quase que sem nenhum deles.
    Mas o que se quer dizer objetivamente aqui é o seguinte: A situação no Brasil é bastante complicada, exatamente pelas complexidades humanas aqui desenvolvidas. Principalmente na área pública. Porque há o envolvimento de muita gente, daí se complicando toda e quaisquer soluções, em função da negativa em se perder as condições vantajosas, digamos, de quem está nesse âmbito, mesmo sabendo que de forma irregular, ilícita ou aproveitadora, usufruindo de situações privilegiadas, em detrimento às dificuldades que grande parte da população dispõe.
    A falta de capacidade, bem como de responsabilidade, são fatores intrínsecos às deficiências comuns que se observam nessa área, onde o verbo imbuir só vigora no abuso de muitos em representar um cargo/função que deveria estar cem por cento subjugado à vontade coletiva da sociedade e não em proveito próprio, como acontece. E mesmo que não se tire vantagem pecuniária direta nessas más ações comportamentais, abusa-se da condição em que se está, colocando-se como superior aos demais, mas descumprindo as normas daquilo a que deveria cumprir.
    Isto se observa na má qualidade dos serviços públicos que a população tem ao seu dispor diariamente. São problemas gravíssimos em todas as áreas. Mas na saúde é onde se reflete mais, tal deficiência. Porque como trata de um bem crucial, a vida humana, vê-se pessoas morrerem em portas de hospitais e em qualquer lugar, sem ter o atendimento médico devido e necessário. E na educação pública, também a coisa anda claudicante ao extremo, com alunos invadindo as escolas e pleiteando diversas melhorias nesse âmbito.
    Lógico que se fôssemos dissertar sobre todos os problemas que afligem a sociedade do país, iríamos tomar muito tempo do leitor, bem como ocupar um espaço extenso, o que causaria transtornos a todos. Assim, encerramos por aqui tal assertiva, esperando que algo mude em nosso país e, principalmente, no Rio de Janeiro, onde o caos parece ter tomado conta de tudo. 
    

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