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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O CAOS DIÁRIO NA VIDA URBANA

     Uma cidade como a do Rio de Janeiro já não deveria passar por muitas coisas que passa. Mas infelizmente a população está a mercê de mazelas mil, principalmente no que se refere aos serviços públicos básicos que ela precisa.
     Hoje, logo cedo, ficamos sabendo do descarrilamento de um trem da Supervia. Este é o atual nome do que conhecíamos como "trem da Central do Brasil". Quando houve as privatizações pelas quais o país passou no governo do Sr. Fernando Henrique, foi vendido ao povo que tudo mudaria para melhor. Mas, infelizmente, isso não aconteceu.
     Uma das maiores dificuldades que o povo encontra é no transporte público da cidade. E aí envolve os vários tipos. Reclama-se dos ônibus, do metrô, do trem e das barcas Rio-Niterói. Mas inclua-se, aí, reclamações dos taxis e das vans e kombis que também fazem uma parte do transporte público na cidade.
     E o interessante nisso tudo é quando vemos na imprensa os responsáveis por isso dizerem aos quatro ventos através dela que o serviço é perfeito. Na visão deles os problemas são poucos e estão sob controle do Órgão responsável. Pura piada, não é?
     Já se declarou aqui neste espaço que o Brasil ainda é um país de terceiro mundo, sim! E, por desdobramentos, o povo segue a reboque nisso. Porque aceita todo o tipo de desrespeito que lhe é imposto. Não cobra das autoridades um serviço à altura daquilo que precisa e conta. E como sabemos, as taxas, impostos e tarifas que paga estão muito acima dos valores cobrados nos países de primeiro mundo.
     Um dos detalhes que se pode observar com tranquilidade e segurança é ver que aqueles que deveriam estar a serviço do povo, da forma como agem parecem, sim, serem os gerentes, patrões, chefes e/ou superiores do povo. Esse mesmo povo que paga os salários deles. E isto já vem de longa data e pelo andar da carruagem, ainda perdurará, quiçá, por séculos. É um fator quase genético, com certeza.
     E não custa nada lembrar que este ano teremos eleições. É uma excelente oportunidade de ajustar as contas com essa gente. E o processo é simples: ou se escolhe com muito apuro e critério cada um dos candidatos aos cargos eletivos ou, então, anula-se o voto. Mas o mais importante é tomar a iniciativa de se mudar e eliminar toda essa gente que está aí a criar mais problemas do que solução para as dificuldades que o povo encontra em seu cotidiano, conforme se viu no dia de hoje no acidente do descarrilamento do trem da Supervia. 

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