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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

"ELUCUBRAÇÕES CEREBRINAS" , SEJA LÁ O QUE ISSO QUEIRA DIZER

     Seria possível acreditar-se que quando uma pessoa nasce com muito potencial em sua individualidade, consegue angariar muita antipatia, animosidade e/ou inveja das outra pessoas?
     Mas esse potencial também pode ser adquirido através de sua existência/vivência, conseguido com muito estudo, esforço e concentração. E, com isso, possa causar-lhe muitas dificuldades nas relações que mantém em seu cotidiano, por expor, mesmo que de forma natural e espontânea, toda essa capacidade mental ou intelectual.
     Schopenhauer já descreveu tal situação, afirmando que quando se conversa com uma pessoa que esteja num plano mais abaixo de conhecimento, esta se sente inferior por ver no outro um nível mais elevado do que o seu e, nisso, surge um sentimento natural de inveja ou despeito.
     Mas é necessário analisar-se certas circunstâncias nesse assunto. Há aqueles que podem ser considerados como fanfarrões (ou falastrões), e que tentam mostrar mais do que realmente possuem. Mas há outros que expressam aquilo que possuem naturalmente, mesmo que possam parecer presunçosos ou pretensiosos a outrem. E é nesse segundo caso que vemos certas situações acontecerem. E aí realiza-se o abordado no primeiro parágrafo dessa matéria.
     Do que tenho lido, ouvido, visto e vivido - não necessariamente nessa ordem - cheguei à conclusão do seguinte: Todas as pessoas deveriam buscar utilizar um processo para auto aplicação. Qual seja: sempre auto-analisar-se e autocriticar-se. De uma forma constante e costumeira. Porque assim poderia medir seu grau de comportamento. Se positivo ou não. Assim, poderia mudar o rumo ou melhorar suas ações no cotidiano para com as pessoas com as quais se relaciona.
    Óbvio é que este exercício, convenhamos, não é de fácil realização ou prática. Até muito pelo contrário. Um exercício como esse é um trabalho mental excessivo e, por isso, não seja possível ser praticado pela maioria das pessoas nesse mundo, só por alguns. E estes são o que podemos classificar como privilegiados ou extraordinários.
    Dentro dessa tese, firmei um conceito: Porque é que todas as pessoas não se equilibram no mesmo conhecimento, haja vista que as lições são as mesmas para todo mundo. Mas só uns poucos as assimilam da forma como devem ser.
    Mas é claro que sabemos que as pessoas neste mundo não apresentam o mesmo nível de assimilação comportamental em função de muitas diferenças que possuem. E aí esteja a explicação para o desequilíbrio dessas situações. E, talvez, esteja aí a perfeição do mundo. O conjunto de imperfeições entre todos é que dá equilíbrio às ações coletivas. Ou seja: vivemos num tremendo paradoxo humano e social.
    Por fim, antes que queiram mandar-me de imediato para o Pinel, quero dizer que ainda não estou rasgando dinheiro. Mas que quando passo nas imediações desse local, o faço de forma apressada e, geralmente, pela calçada contrária deste manicômio. Porque, vai que.... 

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