Às vezes é penoso observar-se certas coisas que se dão e que se passam nesse nosso cotidiano. Mas isso não é possível para todas as pessoas no mundo. Até muito pelo contrário. Isto porque só uns poucos são dotados da propriedade de observância no que acontece nele, de forma minuciosa, digamos. E este que vos escreve pensa ser um deles. E, claro, desculpem-me pela audácia, presunção e pretensão.
Com relação à Copa do Mundo no Brasil, que está acontecendo nesses dias, a primeira coisa que se observa é que se concretiza aquela famosa afirmação de que "o Brasil possui 200 milhões de técnicos de futebol". Daí para frente.
Mas para quem teve um ótimo domínio sobre esse assunto, e na prática, acaba se irritando por ver, ouvir e ler muita asneira. E, principalmente, no âmbito dos que são considerados expert em futebol. No caso, repórteres, comentaristas e afins desse ramo.
As deficiências nessa Copa do Mundo já está passando da conta e dos limites. Mas para que muitos a constatem, é necessário desfazer-se do fator emoção e ver as partidas de modo frio e equilibrado, o que sabemos uma tremenda utopia, haja vista que a parcialidade domina a todos nesse mister.
Desde o início da convocação da seleção brasileira, sempre contraditei as medidas adotadas pela CBF. E a primeira delas foi contratar o Felipão e o Parreira para dirigirem a equipe nesse torneio.
Outro fato muito claro, mas imperceptível da maioria dos torcedores, é ver que esta seleção não conta com o que há de melhor em termos de jogadores. Isto porque uma seleção deve ser formada no momento em que vai se apresentar para as disputas. E assim deve-se pegar os melhores jogadores desse momento, o que não foi, não é e nem será o caso nessa seleção atual.
Confesso não ter assistido a muitos jogos. E os que assisti, o fiz parcialmente. Principalmente os que incluíam a seleção brasileira. Não tenho estômago para tanto. Assim é que do pouco que vi, fiquei foi, sim, estarrecido.
Nas cobranças de laterais, parece que essa turma que está aí não "sabe de nada", como diz uma propaganda da TV. Batem a cobrança andando, ou com os pés sobre a linha lateral; não completam a ação, levando a bola até às costas, para efetuar o lançamento, dentre otras cositas más.
No caso das finalizações a gol, a impressão que se tem é a de que os jogadores nem sabem chutar direito. É só observarem. Em muitas das vezes tocam na bola com a lateral traseira do pé, a lateral do calcanhar. E isso viu-se naquele gol anulado do Hulk, quando dominou a bola com o antebraço e chuto-a, errando o chute, mas mesmo assim a bola entrou. Felizmente o juiz anulou a jogada.
Na batida de pênaltis, os absurdos são maiores ainda. Em geral os goleiros se antecipam ao chute do cobrador, o que fere o regulamento do futebol. E para quem quiser e/ou puder rever a primeira cobrança de pênalti no jogo entre as seleções brasileira e chilena, tal fato está muito evidenciado. O goleiro Júlio César deu dois passos adiantados à cobrança. Mas o juiz nem se tocou, admitindo a jogada e o gol como legais.
E para fechar, esta seleção brasileira que está aí, só com muita sorte vencerá o torneio. Isso que está aí não é uma seleção. É, sim, um ajuntamento, uma corriola. Os jogadores fazem parte daquilo que chamamos de uma patota. São os filhinhos do Felipão.
E acreditando-se que Deus não é mais brasileiro, provavelmente teremos que esperar até 2018, na Copa do Mundo da Rússia. E sofrer e se aborrecer muito até lá. É esperar para ver.
* Em tempo: será que ando assistindo a mesma Copa que as demais pessoas assistem? Veio-me esta dúvida.
Com relação à Copa do Mundo no Brasil, que está acontecendo nesses dias, a primeira coisa que se observa é que se concretiza aquela famosa afirmação de que "o Brasil possui 200 milhões de técnicos de futebol". Daí para frente.
Mas para quem teve um ótimo domínio sobre esse assunto, e na prática, acaba se irritando por ver, ouvir e ler muita asneira. E, principalmente, no âmbito dos que são considerados expert em futebol. No caso, repórteres, comentaristas e afins desse ramo.
As deficiências nessa Copa do Mundo já está passando da conta e dos limites. Mas para que muitos a constatem, é necessário desfazer-se do fator emoção e ver as partidas de modo frio e equilibrado, o que sabemos uma tremenda utopia, haja vista que a parcialidade domina a todos nesse mister.
Desde o início da convocação da seleção brasileira, sempre contraditei as medidas adotadas pela CBF. E a primeira delas foi contratar o Felipão e o Parreira para dirigirem a equipe nesse torneio.
Outro fato muito claro, mas imperceptível da maioria dos torcedores, é ver que esta seleção não conta com o que há de melhor em termos de jogadores. Isto porque uma seleção deve ser formada no momento em que vai se apresentar para as disputas. E assim deve-se pegar os melhores jogadores desse momento, o que não foi, não é e nem será o caso nessa seleção atual.
Confesso não ter assistido a muitos jogos. E os que assisti, o fiz parcialmente. Principalmente os que incluíam a seleção brasileira. Não tenho estômago para tanto. Assim é que do pouco que vi, fiquei foi, sim, estarrecido.
Nas cobranças de laterais, parece que essa turma que está aí não "sabe de nada", como diz uma propaganda da TV. Batem a cobrança andando, ou com os pés sobre a linha lateral; não completam a ação, levando a bola até às costas, para efetuar o lançamento, dentre otras cositas más.
No caso das finalizações a gol, a impressão que se tem é a de que os jogadores nem sabem chutar direito. É só observarem. Em muitas das vezes tocam na bola com a lateral traseira do pé, a lateral do calcanhar. E isso viu-se naquele gol anulado do Hulk, quando dominou a bola com o antebraço e chuto-a, errando o chute, mas mesmo assim a bola entrou. Felizmente o juiz anulou a jogada.
Na batida de pênaltis, os absurdos são maiores ainda. Em geral os goleiros se antecipam ao chute do cobrador, o que fere o regulamento do futebol. E para quem quiser e/ou puder rever a primeira cobrança de pênalti no jogo entre as seleções brasileira e chilena, tal fato está muito evidenciado. O goleiro Júlio César deu dois passos adiantados à cobrança. Mas o juiz nem se tocou, admitindo a jogada e o gol como legais.
E para fechar, esta seleção brasileira que está aí, só com muita sorte vencerá o torneio. Isso que está aí não é uma seleção. É, sim, um ajuntamento, uma corriola. Os jogadores fazem parte daquilo que chamamos de uma patota. São os filhinhos do Felipão.
E acreditando-se que Deus não é mais brasileiro, provavelmente teremos que esperar até 2018, na Copa do Mundo da Rússia. E sofrer e se aborrecer muito até lá. É esperar para ver.
* Em tempo: será que ando assistindo a mesma Copa que as demais pessoas assistem? Veio-me esta dúvida.