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terça-feira, 17 de junho de 2014

SERÁ QUE AINDA SOMOS UMA REPUBLIQUETA DE BANANAS?

     O Brasil já foi comparado à República das Bananas por muitas vezes. E tem gente que fica perguntando o porquê disso.
     Com a realização da Copa do Mundo no Brasil, dizem que cerca de quinhentos ou seiscentos mil turistas aqui chegaram para assisti-la. Daí que é um verdadeiro exército de pessoas novas no país.
     E a cidade do Rio de Janeiro, pela fama que possui, principalmente pelas belezas naturais, atraem muita gente o ano todo. Quanto mais numa época como essa.
     E foi assim que se deu. A cidade está abarrotada de turistas. E uma grande parte deles é da América do Sul. Os hermanos argentinos se fizeram presentes em grande quantidade, a ponto de Copacabana parecer que só tem argentino lá. E as histórias que estão ocorrendo são muitas.
     A imprensa sensacionalista gosta de aumentar os fatos. E assim é que já noticiaram que até já existem nesse bairro a presença de flanelinhas argentinos, cobrando "5 reales" aos incautos que buscam estacionar na Praia de Copacabana. Inclusive usam a camisa da seleção argentina. Se é para se acreditar nisso é que são outros negócios.
     Mas andando pela cidade, deparei-me com um Uno Mille branco, puxando um pequeno trailer, com aparência das mais surradas, se é que podemos assim classificar. Tal veículo (o trailer) não atende às exigências da legislação de trânsito brasileira, haja vista que se encontra em estado ruim. Com as lanternas traseiras totalmente quebradas. E o pormenor é que é puxado por um veículo de pouca força para o que se destina.
     Daí pergunta-se o seguinte: Como é que as autoridades brasileiras na fronteira entre os dois países (Brasil e Argentina), permitiu que esse veículo ingressasse em nosso território, não barrando-lhe o acesso desde ali? E, com certeza, muitos outros veículos de outros países limítrofes ao nosso, adentraram ao nosso território, sem atender às exigências que nos são exigidas.
     A imprensa tem noticiado muitas coisas fora de normal cometidas por estrangeiros nesse período. Daí que a impressão que se tem é que eles devem pensar que podem fazer o que querem aqui. E cite-se um caso de um policial francês que foi preso portando maconha e ofereceu dinheiro aos policiais que o detiveram, dizendo que lá na França o informaram que bastava oferecer dinheiro aos policiais brasileiros para livrar-se de quaisquer complicações nesse âmbito.
     Mas um exemplo extraordinário foi dado pelos torcedores japoneses. Mesmo vendo sua seleção perder o jogo, ao término deste, eles iniciaram uma limpeza no estádio, na área que ocuparam, catando todo o lixo que produziram durante a partida. Um fato marcante em histórias da Copa do Mundo, com certeza. E um ótimo exemplo para o povo brasileiro no que se refere à prática de cidadania.
     Mas a Copa continua. E muitas coisas ainda acontecerão. Espera-se, por exemplo, que a imprensa use de toda a lisura para relatar todas as ocorrências que se derem nesse período. As boas e as ruins. E que não encubram nenhuma mazela que ocorra durante. É o mínimo que se pode esperar dela.

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