De repente posso passar a ideia de estar sempre (ou quase) na contra mão dos fatos e/ou das coisas. Isto porque abordo temas, ou assuntos, um tanto quanto diversos daqueles da maioria das pessoas.
Por exemplo: no caso da conquista da medalha de bronze da lutadora brasileira Mayara Aguiar, ontem nas olimpíadas, feito que ela repetiu, quando em entrevista a um repórter, afirmou: "Medalha não tem cor", buscando, talvez, justificar-se por não alcançar a medalha de ouro, o que representa dizer ser a primeira do torneio.
Há a necessidade de que ela entenda que medalha tem cor, sim! E a distinção existe exatamente para diferenciar o sucesso de quem a conseguiu. Quando se instituiu medalha de bronze para o terceiro lugar, de prata para o segundo, e de ouro para o primeiro, configura o êxito dos disputantes à elas.
É óbvio que, nesta oportunidade, um atleta brasileiro conseguir o feito de alcançar uma medalha em uma olimpíada, é um fato a ser muito bem considerado. Porque sabemos que a estrutura tupiniquim não é lá essas coisas.
No entanto, isso deveria ser diferente. Porque o nosso país é o quinto maior do mundo em espaço geográfico. E por analogia, deveria se colocar, no mínimo, como o quinto maior ganhador de medalhas em qualquer disputa internacional. Mas até essa data, o Brasil está por volta do vigésimo lugar no quadro de medalhas.
E é assim que me coloquei contrário à realização dessa olimpíada, entendendo que a dinheirama envolvida nela, em época indevida, poderia ser investida, exatamente, no desenvolvimento do país e das pessoas que nele vivem. O que resultaria, sem dúvida alguma, em outros resultados melhores no futuro.
É uma pena que poucos consigam interpretar essas questões de forma um pouco mais racional. Talvez os demais não se deixassem envolver e/ou enganar por espertalhões, haja vista que tudo o que foi investido nessa olimpíada, trará muito pouco resultado ao país. Mesmo que alguns insistam em tal convencimento.
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