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terça-feira, 9 de agosto de 2016

UMA TOMADA DE CONSCIÊNCIA DE ABSURDOS CONTRA A POPULAÇÃO

    Após três dias do início das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, os resultados ainda são pífios. As competições ainda estão no começo e seus desfechos ainda levarão um certo tempo. Mas espera-se que o nosso país alcance um patamar melhor do que os que obteve nas olimpíadas anteriores.
    No entanto, faz-se mister atentar-se para alguns detalhes, principalmente no que tange aos serviços de todos os agentes públicos cariocas (e brasileiros) envolvidos, que atendem quase que exclusivamente aos estrangeiros que estão aqui em nossa terra, para assistirem a esse grande evento.
    Por exemplo: o número de policiais e agentes de trânsito, bem como dos soldados da Força Nacional em ação no centro da cidade e nos locais onde se realizam competições, é extremamente grande, dando uma garantia de proteção a todos.
    Isto implica dizer o seguinte: por que tal metodologia não é empregada em nosso cotidiano local? Onde ficam e o que fazem essa gente toda nos dias normais de nossas vidas, quando somos vilipendiados pelos bandidos e que tais, quase que o tempo todo?
    Ao passar pela Praça XV, no centro da cidade, ontem, deparei-me com um aparato de ambulâncias, que eram em número de cinco unidades, estacionadas bem de cara para a Rua 1º de Março, ostentando uma perfeição no atendimento ao pessoal que veio de fora assistir à olimpíada, o que representa dizer a mesma coisa do parágrafo anterior, haja vista que a população da cidade encontra uma enorme dificuldade em ser atendida, também, no seu cotidiano normal.
    Também percebi que ao redor da Lagoa Rodrigo de Freitas, não havia sequer um veículo estacionado nas caçadas que se localizam entre as pistas, em todas as suas extensões. O que dá uma ótima impressão de espaço, quando os vemos ali durante o tempo inteiro nos outros dias fora desses de eventos, como esse atual.
    Então, pergunta-se: Onde estão os carros dessa gente que os estaciona ali, nesta época de proibição de estacionamento naqueles locais? E por que os mesmos não ficam onde estão atualmente, permitindo que os locais fiquem livres, facilitando a circulação das pessoas no dia a dia delas?

    Mas a pergunta maior é a seguinte: O que será feito dessa gente envolvida em todas as operações que se propuseram a realizar a olimpíada em nosso país? Desde os operários de todas as obras, os agentes de trânsito contratados para esse período, e até mesmo os voluntários que se apresentaram para prestar qualquer serviço no decorrer do evento?
   E há tempos atrás, tive a oportunidade de conhecer duas pessoas estrangeiras que vieram para o Brasil para colocarem em prática os modos e jeitos, bem como os procedimentos da realização de uma olimpíada, dando a entender que nós, os brasileiros, não temos nenhum preparo para realizar tal coisa. E pior, ganhando salários muito mais superiores que muitos de nós percebe.
   Torcerei para que alguém consiga por em prática um processo de auditoria, que fiscalize e levante todo o valor gasto na realização dessa olimpíada. E não tenho dúvida alguma, no sentido de que se descobrirá escândalos extraordinários, envolvendo muita gente, bem como estarrecedores desvios de verbas públicas aí envolvidas. A começar pelos orçamentos das obras e dos veículos que se destinaram a servir a todos os envolvidos nessa operação.
   E aqui cabe um esclarecimento: não sou contra a realização desse evento e nem de um outro qualquer do mesmo porte. Sou contra, sim, ao abuso, à falta de consciência dos gestores públicos aí definidos, que não percebem  que existem outras prioridades mais imperiosas no país, e que não era o momento dessas realizações, haja vista que a saúde, educação, e outras necessidades mais importantes estão em aberto, fazendo com que a população brasileira sofra em demasia no seu cotidiano tupiniquim.

*Em tempo: A gestão petista no país, deixou demonstrado o  excesso de absurdo  imoral, em tudo o que envolveu orçamentos públicos no Brasil. E nem é difícil prever que a realização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, seja mais uma deles. Apesar de que tais absurdos existiram e existem em todas as gestões de todos os partidos políticos brasileiros.
     

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