Recordei-me dos meus tempos de garoto/guri, lá pelos 13/15 anos, quando me colocaram o apelido de "marciano". Os colegas assim me chamavam naquela época, mas não venham esperar de mim uma explicação pra este fato. Não o saberia explicar. Pelo menos sobre aquele período de minha vida.
Mas desses tempos atuais, já um sexagenário, talvez possa fazê-lo. Porque estou na contra mão do que se vê e se faz por aí. E penso ser, sim, oriundo de outro planeta. E aproveito para pegar carona em duas pessoas, uma já falecida e celebridade, Nelson Rodrigues, que dizia que "toda unanimidade é burra", bem como uma outra pessoa, o pai do jogador da Chapecoense, Felipe Machado, vitimado no acidente aéreo da ultima terça feira.
Este pai, entrevistado pela imprensa, manifestou desagrado quanto à presença do Presidente Temer lá em Chapecó, onde os repórteres pediram a sua opinião a respeito e se iria até onde o mesmo estaria, para participar do evento junto aos corpos dos acidentados. Ele chegou a dizer que "é uma falta de vergonha" a exploração dessa situação, em detrimento do sofrimento de todos nessas horas.
Não é que se queira ser frio e insensível, mas ver a exploração que fizeram com relação ao acontecido, só dá a impressão de que as pessoas desse país não são sérias mesmo. Porque é um tremendo absurdo. A imprensa, por exemplo, usou a exploração disso de uma forma sórdida. E isto já foi manifestado em artigo anterior nesse espaço.
Mas pior, criar espetáculo grandioso, no pretexto de homenagear as vítimas do acidente, é querer ludibriar a todos. Mesmo que tenha sido um fato grave, as pessoas mortas não possuíam tanta notoriedade ou valor, digamos, para tais efemérides. E como o próprio pai do jogador citou, é querer tomar carona numa tragédia alheia.
E um outro aspecto também deve ser destacado. Numa época de vacas magras econômicas e financeiras no país, arcar com tais despesas além da conta é até uma irresponsabilidade de seus autores. Mas infelizmente, do que se observou, faltou foi discernimento a muitos. Porque se forem indagar junto aos familiares dos mortos, pode-se arriscar que nenhum deles concordaria com tais exageros e explorações emocionais. E promocionais.
Mas não se deve espantar de nada do que está aí. Isso mostra fielmente que o povo desse país ainda tem muito o que evoluir como cidadão. E é por isso que vemos tais e tantos absurdos acontecerem. Infelizmente.
Mas desses tempos atuais, já um sexagenário, talvez possa fazê-lo. Porque estou na contra mão do que se vê e se faz por aí. E penso ser, sim, oriundo de outro planeta. E aproveito para pegar carona em duas pessoas, uma já falecida e celebridade, Nelson Rodrigues, que dizia que "toda unanimidade é burra", bem como uma outra pessoa, o pai do jogador da Chapecoense, Felipe Machado, vitimado no acidente aéreo da ultima terça feira.
Este pai, entrevistado pela imprensa, manifestou desagrado quanto à presença do Presidente Temer lá em Chapecó, onde os repórteres pediram a sua opinião a respeito e se iria até onde o mesmo estaria, para participar do evento junto aos corpos dos acidentados. Ele chegou a dizer que "é uma falta de vergonha" a exploração dessa situação, em detrimento do sofrimento de todos nessas horas.
Não é que se queira ser frio e insensível, mas ver a exploração que fizeram com relação ao acontecido, só dá a impressão de que as pessoas desse país não são sérias mesmo. Porque é um tremendo absurdo. A imprensa, por exemplo, usou a exploração disso de uma forma sórdida. E isto já foi manifestado em artigo anterior nesse espaço.
Mas pior, criar espetáculo grandioso, no pretexto de homenagear as vítimas do acidente, é querer ludibriar a todos. Mesmo que tenha sido um fato grave, as pessoas mortas não possuíam tanta notoriedade ou valor, digamos, para tais efemérides. E como o próprio pai do jogador citou, é querer tomar carona numa tragédia alheia.
E um outro aspecto também deve ser destacado. Numa época de vacas magras econômicas e financeiras no país, arcar com tais despesas além da conta é até uma irresponsabilidade de seus autores. Mas infelizmente, do que se observou, faltou foi discernimento a muitos. Porque se forem indagar junto aos familiares dos mortos, pode-se arriscar que nenhum deles concordaria com tais exageros e explorações emocionais. E promocionais.
Mas não se deve espantar de nada do que está aí. Isso mostra fielmente que o povo desse país ainda tem muito o que evoluir como cidadão. E é por isso que vemos tais e tantos absurdos acontecerem. Infelizmente.
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