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quinta-feira, 31 de maio de 2018

COMO É POSSÍVEL TUDO ISSO?

    divindade
          substantivo feminino
  1. 1.
    teol ente ou ser divino.
  2. 2.

    teol qualquer objeto de culto religioso (astros, deuses, elementos da natureza etc.), segundo uma perspectiva politeísta.
    "a d. dos astros"
  
      Através de qualquer dicionário, fica fácil buscar o significado de qualquer das palavras que usamos em nosso dia a dia. Verbal e gráfico. Mesmo sabendo-se que em muitas das vezes costumamos mudar o teor daquilo que elas querem expressar de forma direta e objetiva. E em nosso idioma, o Português, é muito comum observar-se isso. Tanto é que às vezes vemos certos termos empregados de forma distorcida, digamos.
      É óbvio que tal fator altera a consistência daquilo que se quer dizer. De uma forma ou de outra. E isso acaba gerando situações conflituosas, discordantes e afins. Talvez seja por isso que surjam em nossas leis tantas interpretações, fugindo à essência de seus teores. E aí, haja discussões e recursos. Deixa quieto.
      Mas depois de tantas assertivas, voltamos para a principal que queremos desenvolver nesta. A respeito da divindade. E a mais comum e representativa delas é a de Deus. Sabendo-se de imediato que existem, talvez, milhares de religiões no planeta, mas que, ao final, todas elas fazem o uso de uma divindade absoluta que acaba por ser o mesmo Deus em todas elas. Mesmo que isso caia em discussão frequentemente.
      E do que já observei, analisei e constatei, grande parte da humanidade expressa temor junto e/ou diante Dele. Mas tais circunstâncias formam, na verdade, um tremendo de um paradoxo. Se não vejamos: como é que pode as pessoas seguirem uma determinada religião, que rege e prega regras e normas, que consistem em doutriná-las para seguir naquilo que chamamos de um "caminho reto", mas que quase sempre fogem dessas premissas?
      A cada dia que passa, o mundo (a humanidade, no caso) vai mudando seu comportamento, de forma absoluta, a ponto de reverterem todos os valores antes estipulados e criados para encaminhamento desta própria humanidade. E já se pode afirmar com certa segurança que o sentimento de humanidade entre quase todos já se perdeu. A ponto de haver tantas mortes no mundo, sem que isso chegue a incomodar tanta gente.
     Além das guerras entre nações/grupos/etnias, há uma guerra urbana que anda aniquilando muita gente. E por razões diversas, mas que poderíamos classificá-las como incabíveis, porque no atual estágio de desenvolvimento em que alcançamos, nada disso era para existir mais. Sim, a violência urbana/humana ultrapassou todos os limites do (in)aceitável e do (in)imaginável.
     A primeira hipótese a que se deve atribuir tal despautério é, paradoxalmente, o progresso tecnológico, que colocou em segundo plano a própria humanidade, fazendo com que pessoas perdessem suas atividades profissionais, de onde tiravam seu ganha pão (sustento), e hoje já não o fazem, haja vista que o desemprego atingiu um contingente de pessoas no mundo, transformado-as, praticamente, em indigentes largados pelas ruas do mundo. E esse seria o principal foco das autoridades mundiais perpetrarem análises e estudos profundos nessa questão.   
     É lógico que todo o progresso tecnológico deveria trazer a reboque e em seu bojo, soluções antecipadas para esses e outros tipos de situações. Mas, infelizmente, isso não aconteceu e nem anda acontecendo. Só nos cabendo torcer para que sejam tais situações atentadas a partir de então, com a grave situação em que o mundo anda passando e sofrendo por isso.
     Mas o que se quer colocar aqui principalmente, voltando ao início dessa assertiva, é com o pseudo temor dos crentes de quaisquer religiões, às divindades respectivas, no caso. O que não representa a verdade em suas essências, porque para quem possui temor à alguma divindade, não é próprio e nem aceitável perpetrar-se as ações nocivas que se andam realizando entre as pessoas desse mundo e dessa vida, nesses tempos ditos modernos e atuais. Pratica-se verdadeiros horrores, dando-nos a impressão de que "fala-se uma coisa e faz-se outra". É só atentar para o atual nível de discrepâncias com as quais temos convivido.
     Daí que forma-se e apresenta-se uma indagação: "Como é possível tudo isso?

quarta-feira, 30 de maio de 2018

"EU NÃO VEJO NOVELAS" (2)

    Ufa! Esse nosso atual cotidiano não anda nada fácil. As coisas que acontecem nele, no Brasil e no mundo, são de estarrecer. Principalmente àqueles que possuem sintonia com tudo e com todos, como é o meu caso. E por isso fica pesado de carregar tanto peso. Faz um mal tremendo, principalmente à saúde.
   Sendo assim, quaisquer alternativas que busquemos para nos livrarmos de tanta pressão, é válida. E uma delas é deixar de acompanhar o noticiário diuturno que nos assola. Não que busquemos a alienação total. Nem mesmo a parcial. Mas é sempre bom sabermos que o mundo continua, não só de coisas ruins. As boas também fazem parte dele. Mesmo que escamoteadas pelas primeiras. Vida que segue...
    Há uma exclamação muito conhecida de todos que diz: "eu não vejo novelas", o que no Brasil só pode ser uma verdadeira balela de quem a exclama, porque o número de novelas as quais estamos submetidos diariamente e em vários canais, deixa claro ser quase impossível a alguém não ver pelo menos uma delas.
     E nesses casos, há que se lembrar de uma outra frase muito conhecida, também: "a arte imita a vida". Mas que pode-se muito bem inverter os termos que não mudará muita coisa: "a vida imita a arte". Mesmo que alguns discordem disso. Mas é só prestar atenção às duas alternativas e observaremos concordância à ambas. Sem nenhum problema.
     Dessa forma, uma novela expressa o nosso cotidiano. Em todos os aspectos. E o retrata quase que de modo absoluto, porque seus enredos são desenvolvidos em circunstâncias em que alguém ou algumas pessoas viveram. Isso é quase que automático.
     Só que existe um pequeno detalhe. Ou pormenor, tanto faz. Qualquer um de nós é retratado nas imagens de uma novela. E pela totalidade. Porque as histórias que se desenvolvem ali, são as mesmas as quais as pessoas vivenciam em suas existências nessa vida.
     E o detalhe, ou pormenor, que chama atenção é que nunca, ou quase, nos veremos ali. Não. Quase ninguém consegue ver-se numa daquelas cenas que nos retratam. Por várias razões. E a primeira delas é pela falta de percepção. A segunda, digamos, é por uma cegueira circunstancial a que somos acometidos nessas situações.
     E não é fácil, mesmo, ver-se ali, retratado. E de forma fiel, no caso. É uma profundidade abissal para que tenhamos a necessária percepção dessas circunstâncias. Talvez seja determinada pelo fator cognição. Pois nem todos nós possuímos tal propriedade de forma profunda. Só alguns de nós. E aí é que se determina o desenvolvimento individual na coletividade. E nisso requerá um aprofundamento em outra matéria: ontologia.
     Mas excelências à parte, seria bom que todos nós nos exercitássemos nas totais propriedades da vida. E isso, de imediato, virá com o interesse. A tudo e a todos. Mas as nuances que nos envolvem, de tantas que são, acabam por nos desviar, impedir e atrapalhar tal desenvolvimento. E progresso.
     E o aspecto principal das artes cênicas, é a aplicação do emocional. E isto, sem controle, pode nos levar para várias direções. Boas e más, positivas ou não. O que caberá a cada um de nós aprender a lidar com tal coisa. E é imperiosa tal empreitada, porque só assim conseguiremos escapar e nos livrar das múltiplas armadilhas que a vida e esse cotidiano nos pregam.
     Eis aí as diferenças entre todos nós.

terça-feira, 29 de maio de 2018

AO POVÃO SÓ RESTA UMA ALTERNATIVA: A CONSCIENTIZAÇÃO CIDADÃ

    E ainda pegando o mote da movimentação caminhoneira que cedeu às ofertas governamentais, buscando terminar com toda (ou quase) agitação país afora, remeteu-me à análises mais profundas a respeito disso e mais algumas coisas. E a primeira delas é a falta de conscientização de grande parte da população do país.
    A questão básica que mais nos aflige está nos componentes dos três âmbitos púbicos políticos: federal, estadual e municipal. Isto porque a própria população peca de forma profunda quando tem que escolher seus membros, o fazendo pelo pior caminho: o dos oportunistas.
    A partir de uma data qualquer que é difícil precisar, de umas décadas para cá as escolhas populares tem sido as piores, elegendo-se verdadeiros bandidos. Gente com histórico criminal extenso. E isso, parece não ser observado por boa parte da população. E depois ainda vivem a reclamar. Escolhem pessimamente seus representantes legislativos e querem e esperam o quê? 
    Uma das situações mais pesadas que enfrentamos são as próprias leis que foram e são criadas no Brasil. Segundo o Lula em 1993, "havia 300 picaretas no Congresso Nacional". Isso ele bradou aos quatro cantos do país, como se diz no popular. E de lá para cá o número de criminosos naquela casa só aumentou, a ponto da justiça brasileira estar cortando um dobrado para nos livrar dessa gente nesses últimos tempos.
    Mas os paradoxos que existem em nossa nação alcançam números alarmantes. A começar pelo atraso profissional, moral, educacional, dentre outros, no estágio de desenvolvimento do povão. A regressão nesse sentido também acentuou-se nesses últimos anos. Talvez esse seja o paradoxo maior em todas as situações que nos afligem. O que existe por aí são conversas mirabolantes, onde se criaram terminologias próprias para enganar e engabelar as pessoas. Citemos só um exemplo: "empreendedorismo". E tem muita gente quebrando a cara, por acreditar nessas e em tais outras coisas.
    Basicamente a área pública brasileira degringolou ao extremo. Quase toda ela é desmantelada e deficiente, não atendendo às necessidades populares. Principalmente aos que estão em situação mais infeliz. E até mesmo a área educacional dita de nível superior, não anda lá bem das pernas, colocando muita gente sem preparo no mercado profissional.
    Mas a área fiscalizadora, aquela que seria responsável em inibir, coibir e proibir maracutaias, esta não diz ao que veio, porque é quase impossível acreditar-se que elas trabalham em prol do país, fiscalizando a tudo e a todos para realizar aquilo a que se destinam.
    Enfim, o exercício maior de todos terá que estar voltado para o aspecto da conscientização cidadã. Respeitar a tudo e a todos é imperioso. Mas convenhamos, é uma tremenda utopia tal empreitada.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

HÁ A NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DE OUTRAS ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE NO PAÍS

     Das primeiras notícias que correm já nessa manhã de Segunda-feira, a movimentação dos caminhoneiros sofrerá mudanças, no sentido de paralisá-la, voltando tudo como dantes no quartel de Abrantes. Isto porque o governo brasileiro cedeu às pretensões dessa classe, pelo menos ao básico que pleiteavam, desmontando uma apreensão muito grande na população brasileira.
     No meu caso específico, por exemplo, confesso ter ficado extremamente preocupado com tal movimentação, porque já via a coisa degringolar de uma forma profunda, nos trazendo mais infortúnios do que os que já possuímos nesse cotidiano de vida. Ainda bem.
     Mas a meu juízo, não vi as pretensões dos caminhoneiros de forma normal. Tenho para mim que eles nunca estiveram preocupados com o país e nem com sua população. Apenas buscaram defender seus próprios interesses, e até nem se preocuparam com o restante do país. Mas isso nem é exclusividade só deles, a maior parte da própria população só olha para seu próprio umbigo.
     E além da ventilação das possibilidades e das probabilidades desse protesto ter sido elaborado pelos empresários de transporte, ficou claro que além deles muitas outras classes tentaram e buscaram se locupletar disso. Principalmente os donos dos postos de abastecimento, que aumentaram absurdamente os combustíveis que vendiam, explorando tal situação e a

população também.
     Mas no comércio não foi diferente. Os supermercados aproveitaram tais circunstâncias e tiraram proveitos dela. E nas feiras livres não foi diferente. Um quilo de quiabo chegar a trinta reais é inaceitável sob todos os aspectos, dentre outros vários artigos dessa área. E o povo os adquiriu. Principalmente aqueles que possuem condições financeiras mais privilegiadas. Foi o tal de "farinha pouca, meu pirão primeiro".
     No entanto, ficou claro que a própria população brasileira não se deu conta de tudo o que deveria ter dado. Caso tal paralisação continuasse por muito tempo, tudo no país se desequilibraria de uma forma profunda. E trágica. Porque de imediato faltaria tudo em nossas vidas, não havendo nenhuma condição de consumo ao final. E aí o povão conheceria o verdadeiro terror que assola outras nações no mundo, mas que só o sabemos de forma visual através das imagens da televisão.
     Mas dos males o menor. Agora é torcer para que o governo estude e desenvolva profundos estudos e análises no transporte do país, envolvendo-se e desenvolvendo projetos no uso do transporte ferroviário, como nos países desenvolvidos, e também no fluvial, para quebrar o monopólio de uma classe oportunista.

domingo, 27 de maio de 2018

A SORTE ESTÁ LANÇADA.

    Parece não haver nenhuma outra alternativa ao povão brasileiro a não ser aguardar o desfecho dessa mobilização e greve dos caminhoneiros. E a situação dá a impressão de que irá se agravar, trazendo a todos nós muitos contratempos, infortúnios, prejuízos e, provavelmente, dor.
   De tudo que já li, ouvi, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, nesses mais de sessenta e seis anos que tenho, confesso estar pra lá de atormentado com tudo isso. Porque para as pessoas de idade avançada, as coisas já não são fáceis em matéria de resistências. Física, financeira, profissional, dentre mais algumas.
   Então, para quem viveu e vive num país como o nosso, onde as dificuldades são muitas, mas não são tão terríveis como em diversos países pelo mundo afora, talvez essa seja a primeira oportunidade grave que enfrentaremos, diferentemente de todas as outras de outrora. Porque a desestruturação do país parece andar em risco, o que acarretará uma série de problemas graves para a população.
   Com essa paralisação descontrolada, começará a faltar tudo de uma vez só. Então, muita gente não conseguirá enfrentar essas situações. Os mais novos e os mais velhos, as duas pontas extremas da população, ficarão mercê delas. Mas toda a nação sofrerá ]. Sem exceção. E até mesmo os que andam e causarão tais absurdos.
   Isso só prova o despreparo das pessoas para as verdadeiras dificuldades que um povo pode passar na vida. Mesmo que tenhamos assistido tantos desequilíbrios no mundo, com nações e povos sofrendo agruras diversas e profundas, nós aqui no Brasil nunca passamos por coisas tão terríveis como o pessoal lá de fora. E, talvez, seja essa a circunstância pela qual sofreremos na pele, o que já vimos tanta gente no exterior sofrer.
   É lamentável porque um país como o nosso, não seria necessário passar por tais coisas. Mas infelizmente falta conscientização em grande parte da população, que sempre permitiu aos políticos a enganarem, usufruindo das vantagens que perpetram a si, colocando o custo nas costas do povão. Mas o brasileiro parece possuir uma cegueira crônica e circunstancial, que o impede de ver as coisas como deveria vê-las em suas essências.
   Mas a desonestidade aqui também é crônica. Os grandes empresários são, na verdade, verdadeiras raposas, que vivem a tirar proveito de tudo e de todos, despreocupando-se com a lisura em suas ações. A corrupção e a sonegação os envolvem de forma absoluta e completa, onde conseguem manipular a todos os que deveriam cuidar do povo, sempre tirando total vantagens em causas próprias.
    Enfim, a sorte está lançada. Agora é aguardar o desfecho de tudo isso, torcendo para que a situação não evolua para o caos total, onde poderão se transformar em sofrimentos, penúrias e até muitas mortes de brasileiros. O tempo é que dirá.

sábado, 26 de maio de 2018

O CONLUIO DE SINDICALISTAS PELEGOS E EMPRESÁRIOS DE TRANSPORTES

     Meu velho pai, que já está no céu, presumo, citava uma afirmação que dizia o seguinte: "quando a cabeça não pensa, o corpo é quem paga? E diante dos fatos que estamos assistindo nesse nosso país, o Brasil, nesses últimos dias, tal expressão é de uma perfeição imensa.
   A mobilização, protesto e greve perpetrada pela classe dos caminhoneiros, mesmo que até possua um mínimo de procedência, não deixa de ser uma ação impensada. inconsequente e irresponsável. Isto porque a classe está abusando da situação de um certo privilégio que possui, haja vista que no Brasil explora-se de forma acentuada o transporte das cargas por estradas e caminhões. Sendo assim, sua importância aumenta, permitindo tal exploração circunstancial.
   Mas os reflexos disso quase ninguém previu. Se confirmada e continuada como pretendem, causarão o caos total no país. E a primeira situação que teremos é o desabastecimento de tudo o que é consumido no país. Principalmente no que tange ao próprio combustível que usamos, que causará a paralisação das frotas veiculares de tais produtos para deslocamentos de todos.
   E ainda existem muitas outras situações que sofrerão com tal decisão. As produções de leite ficarão prejudicadas, as entregas de alimentos e remédios, o transporte dos passageiros para o trabalho e retorno ao lar. Enfim, o país praticamente terá que parar.
   Mas o interessante é que muita gente que se obrigará a tal fato, não tem nada a ver com a questão dessa classe. E elas também possuem muitas e/ou tantas dificuldades como a dos caminhoneiros. No entanto, serão obrigadas a se submeterem, mesmo não desejando tal situação.
   Um fator chama atenção nessa mobilização. Os caminhoneiros alegam que as empresas de transporte sofrem bastante com o custo do combustível. Oras, não há que se misturar certas questões. O empresariado de transporte é conhecido como um terrível explorador de motoristas de transporte. Pagam mal, exigem muito, a ponto de obriga-los a cumprir jornada de trabalho explorativa, quase escrava.
   Daí pode-se muito bem entender que deve ter havido acordo entre sindicalistas pelegos e sindicatos patronais da área de transporte. Infelizmente em nosso país há um comprometimento muito grande entre  empresários e pelegos, que se submetem às exigências e poder dos primeiros, acabando por concordar em realizar as manobras que eles traçam e exigem.
   E a população em geral é que pagará o pato de tanta inconsequência.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

"FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO!"

       A mobilização, protesto e greve dos caminhoneiros esta semana, deixa bem evidenciada a situação de total descalabro que atravessa o país. Mas também deixa muito clara uma outra situação: as autoridades não sabem lidar com isso.
     A argumentação primeira dessa classe é a de que o preço do combustível, óleo diesel, é muito caro no país. Isso não representa totalmente a verdade porque de acordo com uma pesquisa que pode ser obtida através do Google, verifica-se que tal preço está em equilíbrio com uma série de outras nações.
     Há, no mínimo, umas outras noventa delas que pagam um valor acima daquele que o brasileiro paga. E nisso há que se atentar para certas situações. No caso a situação econômica de todos. Há países menos afortunados que o nosso que pagam valores acima dos que são aqui praticados.
     A questão básica desse país é a safadeza. Sim, o âmbito político brasileiro anda infestado de gente do mal. E que a justiça tem mostrado nesses últimos tempos, verdadeiras quadrilhas de bandoleiros. E estes atacam o erário de forma avassaladora, desviando o dinheiro e as verbas públicas que deveriam ser empregadas no atendimento ao povão, bem como na realização das ações necessárias ao desenvolvimento do país.
     Também o âmbito público de nossa nação representa o que se pode classificar como "terra de ninguém", onde os desmandos são absolutos, fazendo com que muita gente busque locupletar-se de seus cargos e/ou função pública, usufruindo direitos que não possuem e nem deveriam possuir. E nisso, observa-se figurões de altos cargos, por exemplo. Mas quase todos, de alguma forma, sempre buscam tirar vantagem de sua posição/situação.
     No dia em que o brasileiro conscientizar-se rigorosamente de sua situação, a mobilização será geral e total. Porque até agora, observa-se oportunismo em certas classes, para tal mobilização. Tanto na empresarial quanto na de empregados. Faz-se greve individual, tirando proveito de sua maior representatividade junto a todos.
     E dessa forma nunca se define coisa alguma, bem como não se muda o país. Porque a intenção aqui que vale é aquela de uma famosa expressão popular muito conhecida: "farinha pouca, meu pirão primeiro".
     Em outubro teremos as eleições no país. É a única chance/oportunidade que o povão tem para mudar tudo o de errado que se instalou nele. E tem que haver uma mudança radical no quadro de políticos brasileiros. Mas também há a necessidade de se eliminar uma série de benefícios/vantagens que esses atuais políticos angariaram para si, causando um rombo nas contas públicas, usufruindo de benesses as quais o povo além de não possuir, arca com todos os custos/encargos.
     O país precisa, sim, de passar/sofrer uma revolução. Mas que essa seja de consciência pública, onde todos devem rever suas ações nefastas para com ele, e também voltando-se para um desenvolvimento sustentável e coletivo, onde alcancemos os benefícios que precisamos e esperamos, mas sem o ranço maldito da vantagem e do oportunismo individual.

*Em tempo: já passou da hora, e penso que seja agora, das autoridades buscarem outras soluções para o transporte de carga no país. A concentração dele através de quatro rodas via estradas, não segue os exemplos dos países desenvolvidos, que usam a malha ferroviária e pluvial para tanto. E nosso país já possuiu estradas de ferro (que ainda existem mas estão abandonadas), que ligam várias regiões entre si.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

EIS A QUESTÃO!

    Não chega a ser difícil ler e interpretar certas situações que acontecem nesse país. E a pior constatação é ver que seriedade não é uma propriedade fértil nele, principalmente em termos de conscientização coletiva. Aliás, esse termo, é quase sempre colocado em baixa, porque o oportunismo sempre toma conta de quase tudo. O que vale, mesmo, é a oportunidade de se dar bem, pouco se lixando para o geral.
   E hoje, com a paralisação dos caminhoneiros país a fora, o que estamos vendo é exatamente isso. Porque essa classe possui uma representatividade bem mais forte do que muitas outras, afinal de contas é a responsável pelo deslocamento e abastecimento de cargas de milhares de produtos no país, daí se colocando como uma das principais em ações que possam, ao final, tirar vantagens isoladas, mesmo que chorando misérias, mas isso não é exclusividade dela, no que tange aos muitos problemas que todos passamos e atravessamos
   Também há uma movimentação paralela de outras atividades e classes que estão se aproveitando de tal situação. Os preços já dispararam em muitos artigos de consumo diário, mostrando muito bem a naturalidade dos espertalhões nessa terra. Com isso, transformam uma situação pequena, numa outra de dimensões imensuráveis, com reflexos negativos para tudo e para todos.
   Eis aí as nossas intempéries. Diferentemente do exterior, onde existem tsunamis, maremotos, terremotos, vulcões e tufões, aqui o próprio povo é uma somatória disso. O que acarreta uma ação muito conhecida. O famoso "tiro no pé". Porque toda e qualquer manobra oportunista de alguns/muitos, acaba retornando contra os próprios, porque eles também fazem parte do povão.
   Ao final, quem ri disso tudo são os políticos. Porque saem do foco principal das mumunhas e maracutaias que perpetram, dando a impressão de que estão no último degrau da arquibancada vendo o jogo seguir. Ficam tranquilos e serenos vendo o circo pegar fogo.
   Eis a questão!

quarta-feira, 23 de maio de 2018

UMA CORDA BAMBA EXISTENCIAL

     Às vezes tenho a impressão de passar uma sensação de que sou um deslumbrado nesses tempos modernos. E é claro eu o sou. Mas não da forma que muitos o sejam, porque tenho a exata noção das coisas que mudaram nesse percurso em que vivo nessa vida. E lá se vão umas boas décadas.
     Naturalmente que só os que possuem tal vivência e número de anos nela, podem muito bem comparar as mudanças dos tempos e das coisas que aconteceram nesse período. Daí poderem muito bem pesarem e medirem uma à uma, para se chegar à alguma conclusão a respeito.
     É sabido que o tempo avança de uma forma imperiosa. Mas também é

necessário ressaltar que com a sua passagem, sua velocidade também vai mudando. E aumentando. A ponto de, nesses dias atuais, as pessoas reclamarem de que "não possuem tempo para nada", como dizem. E isso até chega às raias da realidade cômica, porque se vive de forma célere, sem contudo perceberem o porquê disso.
     E nem é fácil explicar-se tal situação. Ou será que é? Não chega a
fazer a menor diferença. Porque a maioria não está preocupada exatamente com isso. Se o tivessem, mudariam esse estado de coisa. Mas que uma coisa fique bem clara: tudo mudou profundamente ao que era em décadas passadas. Digamos que cinco delas.
     E como já teci matéria a respeito por várias vezes nesse espaço, é bom reafirmar que por esse tempo todo já passado, a humanidade já devesse ter se adaptado de forma absoluta a ele. Mas não é assim. Pelo que se observa, muita gente é e está desajustada aos tempos. E este autor confessa facilmente que está incluído nesse rol de gente.
     Mas isso não chega a ser uma novidade e nem surpresa para ninguém, porque não é fácil adaptar-se totalmente ao tempo e suas mudanças. Mesmo que ela se dê de uma forma comum. Só que o tempo vai passando e sua velocidade aumentando. Daí o contratempo para muitos.
     Interessante é ver a população mais jovem, a chamada YZ, também manifestar um certo grau de deslocamento em seu cotidiano. Porque como nasceram já no meio da tecnologia, desconhecem os processos anteriores aos quais a população mais vivida viveu. E o interessante nesse processo é ver que esta camada do YZ não faz nem questão de saber os processos de antes. Faz parte!, diria aquele BBB famoso.
     Então, incorre-se numa questão: quantos desses últimos conseguiriam viver normalmente naqueles velhos tempos, sem o concurso de tecnologias tão apuradas como as atuais? A resposta chega a ser muito simplista: poucos. Quem sabe?, nenhum, não é? Mas isso é assertiva de quem quer cutucar o diabo com vara curta. E nem é aconselhável tal proposta. Deixa quieto!
     O principal é continuar vivendo esses tais dias modernos. Com seus prós e contras. Mal comparando, é como se vivêssemos na tal de corda bamba, equilibrando-se o tempo todo para não cair ao chão. Pelo menos como exercício existencial é bom pra cacete!
     

terça-feira, 22 de maio de 2018

E TUDO MUDOU, SIM! SÓ QUE PRA PIOR.

     Já cheguei a pensar que quanto mais as coisas mudavam mais ficavam do mesmo jeito. E de certo modo e até certo tempo, foi assim. Tinha-se tal impressão porque aconteciam os fatos que pareciam nunca mudar as circunstâncias mas atualmente não é e nem está dessa mesma forma.
    E no aspecto das mudanças no, e do, mundo. Principalmente com as pessoas dele. É nítido e claro que nada está mais igual ao que era antes, tudo mudou. E profundamente. Poder-se-ia dizer que até radicalmente. E o primeiro aspecto a se atentar é o da humanidade entre as pessoas.
    Esse fator já era ventilado há, no mínimo, um século e meio atrás, ou mais um pouco, quando a industrialização mostrou suas caras e ao que veio, dinamizando as ações e tarefas humanas, a ponto de fazer muita gente perder seus empregos, sendo substituídas pelas máquinas, então.
    E de lá para cá, com a informatização e a virtualização, principalmente nesses últimos tempos com a implantação e prática dos famosos aplicativos, a coisa anda piorando sobremaneira. E as pessoas vão ficando de lado, bem como vão se estranhando sob quase todos os aspectos dessa vida.
    Através dos muitos e vários meios, as comunicações interpessoais já abandonou o tête-a-tête de antes. Ou o cara à cara, como queiram. Agora é pelo email, o MSN, ou o mais recente, Whatsapp. E olhe lá! Já não se papeia com dantes. E tal reflexo está se observando até mesmo no trato familiar.
    Então, a informalidade no trato comum mudou. Estamos mais distantes um do outro. E isso tem gerado situações pra lá de desconfortantes entre nós. Mas, principalmente, está nos afastando. De tudo e de todos, de certo modo. Porque a aproximação com a máquina, a tecnologia, fugiu aos padrões anteriores. Daí ter surgido a frieza, a indiferença entre todos, a ponto da tal de humanidade entre nós já estar perigando de vez.
    E paralelamente ainda há um outro motivo para tal. As pessoas estão se aproximando de animais, a ponto de invadir tal reino, transformando os coitados em seres humanos, ou quase. Mas mal sabem eles que isso é altamente invasivo aos mesmos. E será que se estes pudessem falar ao humano, mostrariam gosto pelo que recebem deles? Provavelmente não. Mas deixa quieto!
    Dessa forma é que estamos assistindo à tantas barbaridades nessa vida, que já anda muito difícil chegar-se a alguma conclusão. E tudo vai seguindo tal qual um turbilhão, levando-nos de roldão, sem que tenhamos jeito e modo de tentar controlar tal processo. E aí, só nos cabe uma indagação: onde é que tudo isso irá parar? E essa pergunta já está se tornando comum neste espaço, sendo já colocada por algumas vezes nele. Mas se tiver alguém disposto a responde-la, que o faça. Todos agradeceremos antecipadamente.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

O LOGRO E SEUS AGENTES MUNDO AFORA

LOGRO: Ação e/ou comportamento que, sendo desonesto e ardiloso, tem a intenção de enganar ou ludibriar alguém.

     Sendo eu já um sexagenário, deveria dizer que nada mais do que acontece nessa vida e nesse mundo, seria uma surpresa daquelas que chegam a abalar a qualquer um. Mas não posso fazer tal afirmação. Porque diariamente surgem situações que assim o determinam. E isso já é uma surpresa, paradoxalmente.
     No âmbito político, então, é onde se situa quase que a totalidade das situações que espantam e estarrecem a todos. E podemos nos apegar à situação na Venezuela, onde um sujeito apegou-se ao poder, e pelo jeito quer se perpetuar nele, mas que desde que o iniciou, só causou desastre ao país, bem como situações de vexame e sofrimento ao seu povo.
     Mas acontece que, use ele métodos desonestos ou não, a população já deveria postar-se contrariamente a ele, retirando-o do universo político local, e escolhendo outro candidato que revertesse a situação que ora oprime a população venezuelana.
     Infelizmente não é isso o que se vê. Tais como as mazelas em bandos nas savanas africanas, que se submetem a um predador, se deixam levar por mentiras e engodos. Permitindo um logro atrás do outro, onde a situação atual já determina que o povão está na miséria, até mesmo sem comida para suas refeições.
     E o interessante é ver e saber que existe uma entidade mundial, a ONU, que deveria intervir e interferir nessa situação. E já há muito tempo, colocando um basta na ação criminosa desse elemento pernicioso e desequilibrado. Mas até agora não vimos nenhuma movimentação nesse sentido por parte de grande organização mundial.
     Tais acontecimentos se dão quase que no mundo todo. Esses exemplos atingem a várias nações nesse exato tempo, e o número de pessoas atingidas por falsos benfeitores aumenta assustadoramente no planeta. Inclusive aqui em nosso país, o Brasil, já passamos pelas gestões de alguns deles. E até ultimamente estamos passando por tal.
     Enfim, penso que nem Freud e seus pares conseguiriam explicar detalhadamente tais situações. Enquanto isso a situação no mundo vai piorando. E sob todos os aspectos. Infelizmente.

     *Em tempo: Neste Domingo, ontem, ocorreu eleições presidenciais na Venezuela. E o candidato Maduro, atual presidente, concorreu, e venceu, querendo perpetuar-se no cargo, mesmo já causando inúmeros prejuízos ao povo venezuelano.

sábado, 19 de maio de 2018

O PERDÃO

O perdão:

     Fui pegar no site da Wikipédia uma descrição e um sentido do que seja "perdão":  "O perdão não é um ato. É um processo mental ou espiritual que tem por objetivo cessar o ressentimento tóxico (dentre eles, o principal é a raiva) contra outra pessoa ou contra si mesmo, decorrente de uma ofensa percebida, por diferenças, erros ou fracassos. Trata-se de uma habilidade que precisa de treino."

     Oras, sem sombra de dúvidas que é um assunto da mais alta complexidade. Isto porque apresenta nuances ao extremo. E, claro, sempre se estará sujeito a mil e uma divagações. E quase sempre tem uma conotação religiosa, partindo do princípio da existência de uma entidade divina, Deus, e seus planos existenciais santificados.
     Mas temos que buscar análises mais profundas a respeito. E a primeira delas é no sentido de que alguém possa sentir-se livre de suas más ações, a partir de uma simples afirmação daquele que foi leve ou profundamente atingido por este, recebendo uma carga enorme de ações negativas e até nefastas, causando-lhe sérios prejuízos.
    É de uma simplicidade absurda, até, porque alguém que fez tanto mal a um ou a muitos, possa libertar-se da consciência pesada de suas más ações, simplesmente porque alguém lhe afirmou ter-lhe concedido um perdão. Fica tudo apagado em sua vida desregrada, a ponto de lhe conceder a chance de viver de outro modo, se é que isso seja possível.
    É óbvio que em carácter de rara exceção, alguém possa, realmente, limpar sua consciência pelo mal que fez a outrem, Mas é até difícil tal crédito. Porque uma má ação costuma marcar a quem a sofre, de modo mais profundo do que se tenha recebido uma boa. E o causador de maldades, pela inconsciência e frieza que possui, além da ruindade, não terá profundidade suficiente em seu ser, para redimir-se plenamente das más ações perpetradas a alguém ou a alguns.
    E existem inúmeras fábulas, digamos, que exemplificam a respeito desse ato, o perdão, que dão conta da superficialidade dessa ação porque a cicatriz que fica na alma e na consciência do ofendido, provavelmente nunca deixará de existir. Perdoando ou não o ofensor.
    Mas que se deixe a cargo de cada um, expressar o que lhe for possível nesse sentido. Perdoando sinceramente ou não, que consiga vencer tais máculas circunstanciais. Porque seria exigir demais de todos, um único procedimento nesse sentido. 
     
    

sexta-feira, 18 de maio de 2018

O CAOS

     É surpreendente o que se vê nesses dias atuais. E a referência é sobre o nosso país, o Brasil, onde a situação geral está alcançando um plano de sumo revertério, que envolve a tudo e a todos.
     Tenta-se buscar certas explicações para alguns dos acontecimentos que se dão aqui mas nunca se chega perto de nenhuma explicação para explicar muitos deles. E justificá-los, então, é quase que impossível. É muita lambança.
     E como já dito em outras matérias neste espaço, ninguém assume sua parcela de responsabilidade (ou culpa) nesses processos. Fica mais fácil jogar a culpa de tudo sobre os ombros dos gestores públicos nos cargos executivos das gestões: Presidente da República, Governadores e Prefeitos.
     Mas é inegável que a culpa maior de tudo o que de ruim acontece em nossa nação só possui um culpado: o povão. Sim, pois é ele que é a figura central (o protagonista) nessa cena e nesse enredo. Fundamentalmente, por exemplo, é o que gera uma à uma das situações que se nos apresentam nesse nosso cotidiano.
     É muito comum saber-se que a educação é uma das propriedades mais ausentes na existência coletiva do povo. Mas como esse assunto abrange uma complexidade muito grande, quase nunca se chega a nenhum denominador comum para se buscar as explicações necessárias dessa desordem social a que nos submetemos.
     Paradoxalmente não é difícil de se observar (e constatar) que a educação primeira e mais importante a que se referem, é aquela oriunda de nossos lares, a educação de pai e mãe, que tem por obrigação de orientar e esclarecer os filhos para a regra essencial da cidadania plena. E o respeito a tudo e a todos é imperativo nesse processo. Mas que hoje em dia, infelizmente, não está sendo observada, exigida de todos, bem como colocada em prática, essencialmente.
     Então, se um ser humano não aprende e nem assimila o respeito a tudo, como é então que se expressará em sua vida, seu cotidiano, no convívio com a sociedade em que está incluído e faz parte dela? Não é uma pergunta de fácil resposta. Principalmente nesses dias atuais, porque o brasileiro, principalmente, parece ter escolhido o caminho da degradação, da desordem, da desobediência comum. Enfim, da anarquia. Porque a impressão que se pode ter é a de que vivemos num país que mais parece uma terra de ninguém.
     E o universo (âmbito) público brasileiro está nos mostrando à quantas anda a moral e a decência no país, onde se observa crimes nas esferas máximas dele, partindo das principais figuras representativas do Estado. E as abrangências são plenas e totais, açambarcando os Três Poderes da República.
     Agora, imaginemos: desde o Presidente da República, passando pelos Congressistas e Ministros, e até mesmo alguns dos membros da principal casa jurídica da nação, existe um contingente enorme de elementos perniciosos, cometendo crimes graves, o que torna a situação insustentável. E de mau exemplo para a população, que fica desnorteada, e embarca nessa situação de caos em que nos encontramos.
     Enfim, já estamos no começo da desordem total no país. E a criminalidade alcançou o nível máximo, onde já não se está conseguindo andar pelas ruas do país com alguma serenidade. O susto e o apavoramento já estão tomando conta das pessoas. E, então, só cabe uma indagação: onde é que tudo isso irá parar? Quem souber, quiser ou puder, que o responda. Todos aguardamos ansiosamente tal resposta.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

A REALIDADE É OUTRA. É MUITO MAIS GRAVE E COMPLEXA DO QUE SE IMAGINA.

     E mais uma vez nos deparamos com a agressiva ação daqueles que ainda insistem em usar o crime e a criminalidade em suas ações naturais para sobreviver. Porque depois de cinquenta anos, querer desenterrar cadáveres é um tremendo de um absurdo.
     O país alcançou um nível de descalabro assustador, onde a criminalidade está ativa de forma absoluta, acuando ao cidadão comum, bem como trazendo sérios prejuízos a tudo e a todos, a ponto de já não se poder transitar em vias públicas de forma natural e segura, sem ser atacado por algum dos criminosos que abundam o país.
     A questão é tão grave que muita gente desnorteou-se, a ponto de nem conseguir concatenar suas próprias ideias, para poder analisar as coisas, como deve. Porque em se tratando de crimes e criminosos, a variação dos estereótipos e das ações criminosas, precisam de análises individuais e criteriosas, para se chegar a alguma conclusão.
     Digamos que haja bandido na parte de cima e na parte de baixo dessa mesma sociedade em que vivemos. Os primeiros são os mais perniciosos, porque ocupam o âmbito público, ocupando gestões onde possam perpetrar os maiores roubos ao erário, criando situações de penúria na população do país.
     Já os da parte de baixo, os que costumam chamar de arraia-miúda, são aqueles que se encontram em situação desesperadora, sem trabalho, profissão e/ou nenhuma condição que lhes permita viver num ambiente de normalidade junto à sociedade, por isso descambam para o crime direto. Sanguinário, nefasto, fatídico, perpetrando terror e dor em tudo e em todos.
     Mas entre essas duas situações, estão muitos que se omitem ou usufruem de um lado ou outro do crime objetivo. Mesmo que sejam os que são atingidos por ambos os lados dessa extraordinária criminalidade que assola o nosso país, o Brasil. Há muita gente envolvida em atos impróprios, desonestos e de malandragem.
     A solução da atual situação em que se encontra a nossa nação, não se resolverá de forma simples. Nem serena. Haverá uma necessidade imperiosa de se radicalizar contra tudo e contra todos, os que não se enquadram no que chamamos de civilidade e cidadania. E haja gente nessa situação. O país transformou-se numa coisa absurda, onde ser honesto, legal e decente é coisa de "otário", como costumam dizer muitos por aí.
     E não há nenhum âmbito no país que escape dessa sujeira. Ela alastrou-se e consolidou-se em nosso cotidiano. E a imprensa tem mostrado as mazelas crônicas que abrangem aos Três Poderes da República, com relatos e amostragem das performances criminosos desses agentes.
     Mas a presença das forças armadas na cidade do Rio de Janeiro não está servindo para nada, porque observa-se um aspecto de "jogo para a galera", ou de "só para inglês ver", porque não está havendo uma objetividade nessas ações. E para começar, ninguém poderá transitar livremente pelas ruas sem comprovar que é um cidadão completo: possuir uma atividade profissional, que até pode ser autônoma, mas que comprove ligação objetiva e oficial com alguma delas. Fora disso não se consertará tanta lambança das que ocupam o dia a dia desse nosso convívio.
    A bem da verdade, faz-se necessário dizer que existe um mercado profissional de puro absurdo no país. De ponta à ponta. Coisa profundamente obscura. E que enquanto não se decifrar e desbaratar tal esquema, possivelmente nada mudará. E isto abastece e embala muitas das ações nocivas que existem nesse nosso cotidiano. Infeliz e lamentavelmente.
     

quarta-feira, 16 de maio de 2018

YO NO CREO EN BRUJAS, PERO QUE LAY HAY, LAS HAY. (II)

    "Yo no creo em brujas, pero que lay hay, las hay" (Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem). Essa frase é, com certeza, de conhecimento e de domínio público em todo o mundo. E como em todos os assuntos a ela relativos, possui também muitas nuances. E tantas que até foi criada uma efeméride que é comemorada em 31 de Outubro, comemorada em todos os países..
   Então, o próprio ser humano se incumbiu de desenvolver certas histórias que envolvem muitos mistérios. No mundo e na vida. De cada um e de todos, simultaneamente. E isso faz com que muitos sigam certos princípios, que podemos chamar também de crendices, desconsiderando um simples fator: a razão.
   E é interessante abordar-se isso porque a raça humana considera-se a única inteligente nesse planeta, mesmo que caibam muitas controvérsias. Mas não se pode criar situações para confrontos, desacertos e discussões desnecessárias. Pegando-se carona numa frase muito antiga e também conhecidíssima de Shakespeare que afirmou: "Existe tantos mistérios entre o Céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia".
   De minha parte, respeitando tal citação, não fecho portas, o que implica dizer que não desfaço, subestimo ou desconsidero alguém por acreditar em tais coisas. Mas por experiência própria, com a vivência que possuo, aprendi uma coisa: raciocinar e controlar minhas emoções, bem como minhas ações, nessas horas em que algo ou alguma coisa acontece sem que eu consiga uma explicação plausível para o acontecido, bem como saber esperar o andamento e o desfecho dessa situação.
   E é interessante dizer que acontecem coisas em nossas vidas que nos causam surpresa, agitação, dissabor e até prejuízo. Mas que sempre acabarão após um determinado tempo. E é nisso que consiste o potencial individual. Serão nessas horas, circunstâncias e oportunidades que manifestaremos e mostraremos as nossas qualidades. Se soubermos nos conduzir durante o que podemos classificar como "tempestade", ao final, sempre lograremos êxitos e vitórias. Enfim, sucesso em quaisquer empreitadas.
   Mas existe uma situação muito mais complexa no mundo e na vida, que são as doenças. E estas nos são as maiores inimigas, e as que nos causam sérios prejuízos. Sob todos os aspectos. Mas mesmo assim, temos que aprender a passar e/ou conviver com elas. Se temos condições de tratamentos e medicações, é seguir à risca tais medidas, que ao final também as venceremos.
   No entanto, caso isso não aconteça e nem nos seja possível controlar, tenhamos uma só certeza: não temeremos a morte porque ela é intrínseca à vida. E se vier antes daquilo que chamamos de "antes da hora", que tenhamos vivido de uma forma positiva e produtiva, a ponto de podermos achar que o tempo que já a vivemos, tenha sido suficiente para nos confortar.
   Mas que não tenhamos que cair na velha história das religiões, que pregam mil e uma venturas para todos, mas que na maioria das vezes só possuem um conteúdo: o da ilusão. Se todos somos filhos de Deus, como dizem, por quê passaremos por situações tristes, pesadas e infelizes, então? A vida é como ela é. Com bons, maus e péssimos momentos. Mas, também, com momentos de êxtase, alegria e felicidade. E nada disso depende de nenhuma religião. 

terça-feira, 15 de maio de 2018

HAJA DESESPERANÇA!

     Por mais otimismo que tenhamos na expectativa das eleições de Outubro vindouro, isso no plano da escolha do novo Presidente da República, é quase impossível manter-se tal disposição. E mesmo com algumas figuras recentes nesse universo, a maioria já é de gente conhecida e desgastada. Dentre eles Ciro Gomes e Geraldo Alkmin, mas trazem a reboque os nomes de Marina Silva e Bolsonaro.
     Uma possível novidade eleitoral não se confirmou. O ex-ministro Joaquim Barbosa bem que poderia adentrar a esse âmbito, trazendo algumas novas expectativas ao povão. Mas ele desistiu antes mesmo de iniciar a empreitada. E o atual Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, será provavelmente a única novidade, então. Isso em partidos que possuam alta representatividade no pleito.
     Mas de tudo o que já vi, li, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, a mudança radical tão esperada no país deveria ser no comportamento do povão, o que, convenhamos, é utopia pura. Este ainda está num nível do que podemos classificar como subdesenvolvido. Poucas são as pessoas ditas politizadas.
     No entanto, do que já se pode observar, aqui no Brasil existe um fenômeno no que tange ao âmbito público. Quase todo aquele que se propõe a ocupa-lo, tem em primeira instância, assegurar sua própria conveniência e sobrevivência.      E isto desandou de vez ao ver-se o PT assumir o poder total no país, o governando por quase quatorze anos, mas transformando-o num tremendo queijo suíço, com furos e buracos por todos os lados, a ponto de deixar à mostra uma realidade terrível no que tange à desonestidade.
     É duro, duríssimo, chegar-se a essa conclusão. Mas não há outra alternativa.
O país está muito mal, quase como um paciente terminal. E não se vê nenhuma alternativa para que se consiga mudar-se tal estado de coisas. Infelizmente.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

"ME ENGANA QUE EU GOSTO", MAIS UMA VEZ.

     Confesso que, mesmo em ter alcançado 66 nos de idade, tenha a que me submeter a certas coisas nessa vida. E a primeira delas é essa violenta ação que andam nos impondo, para que concordemos com coisas que não se encaixem em nós, viventes de outras gerações, onde os conceitos, lá atrás, não passavam nem perto daquilo a que se está querendo impor nesses dias modernos.
    Os profissionais da desfaçatez souberam muito bem conduzir tal processo, revertendo todo o quadro que era instituído e estruturado desde então, onde a decência era observada de forma absoluta por quase todos. Também a vergonha na cara e o pudor eram respeitados nesse mesmo patamar. E o carácter de uma pessoa era exigido de forma direta. Não havia outra alternativa.
     Mas tudo mudou nessas últimas décadas. Só não saberia dizer se apenas em nosso país, o Brasil, ou em todo o mundo. Mas de imediato penso que lá fora essas coisas continuam a serem observadas quase que com o mesmo rigor.
     Os agentes da desfaçatez tupiniquins criaram certas circunstâncias, e a primeira delas é afirmarem que todo aquele que não aceita os tais modernismos, são preconceituosos. Sim, usam de uma estratégia perfeita para desmontar os critérios da verdadeira moralidade. E, infelizmente, lograram exito nisso. Porque somos obrigados a, no mínimo, deixar de expressar nossas posições a respeito, para evitar confrontos ou sérios problemas.
      Então, o que vemos aí? Muita coisa errada. A começar pela educação, onde se criaram metodologias novas, fugindo àquelas anteriores, dando às crianças e aos jovens o direito de escolherem como querem e/ou devem ser educados, numa verdadeira cambalhota moral, virando pé com cabeça.
      Assim é que vemos as pessoas mais velhas, idosas, serem desrespeitadas, agredidas e vilipendiadas por eles, sem a menor chance de defesa, mesmo que haja uma lei específica que os defende e apóie. Quase sempre não há respeito natural por essas pessoas. E a promiscuidade alcançou patamar tão absurdo que hoje em dia é natural a traição matrimonial, a pederastia, etc. e tal.
      Muitas mentiras são difundidas como verdades. E o povão vai atrás disso. Só não percebe que a cada dia que passa segue como massa de manobra aos agentes da desfaçatez, que se locupletam de forma esplêndida, às custas desse mesmo povão.
      E nessas últimas duas décadas, tudo degringolou de vez. Governos mentirosos e incompetentes, bem como profundamente desonestos, criaram situações de puros engodos e embustes, afirmando coisas que não realizaram. E o que vemos no país? A saúde, educação e segurança pública virarem pó. E o caos, praticamente, já se instalou no país. Só não vê quem não quer.
      Mas pode-se colocar determinadas situações em pauta. E a primeira delas é ver em que as pessoas e o mundo estão se transformando nesses tempos atuais. A vida humana já não vale nada. E busca-se viver de forma descontrolada, sem que se respeite coisa alguma, numa frivolidade e libertinagem descompromissadas. E até parece que a humanidade anda gostando disso. Infelizmente.

domingo, 13 de maio de 2018

JÁ NÃO SE FAZ (OU EXISTE) MAIS MÃE COMO DANTES

    Rio de Janeiro, 13 de Maio de 2018.


    Excepcionalmente neste Domingo, Dia das Mães, resolvi escrever esse texto. E, claro, farei referência a tal efeméride. Porque acho bem apropriado fazer certas abordagens nesses dias atuais sobre ela.
    E como já alcancei a fase do que classificam de terceira idade, nada mais natural do que tecer comparações aos dias atuais com os dias de um passado recente, digamos uns cinquenta anos atrás. Talvez até possa ser considerada tal ideia um tanto quanto esdrúxula, mas penso que não.
    E dentro desse fator comparativo, é necessário ressaltar que o conceito de mãe hoje em dia não anda passando nem perto do que era naquele tempo já citado aqui. Porque com a ideia que se desenvolveu a respeito do feminismo, onde as mulheres resolveram/decidiram mudar toda a estrutura que a própria sociedade possuía até então.
    O primeiro fator é o da "liberdade da mulher". Ela se impôs e decidiu que tinha que soltar-se dos grilhões masculinos, segundo elas mesmas. Daí resultando em diversas e sérias modificações nessa relação. A partir disso, uma das coisas que já não são tão consideradas por ela é a maternidade.
    As relações matrimoniais mudaram radicalmente em sua estrutura. Muitas delas já nem ousam mais casar. E como se perderam nesse sentido, enviesando por caminhos outros, relacionam-se com os homens de uma forma descompromissadas. Muitas delas engravidam, sem se preocuparem com tal. Então o que estamos vendo e assistindo por aí são filhos gerados de forma irresponsável.
     Quase sempre acabam culpado o homem por isso, como se ele fosse o único responsável de tal equívoco. E este embarcou nesse processo também. Não assume mais a responsabilidade de antes. Ou seja: juntou a fome com a vontade comer, como se diz numa situação como essa. A inconsequência e a irresponsabilidade são mútuas.
     Mas é necessário ressaltar outro fato. A mulher moderna não tem mais a mesma postura da mulher de outras épocas mais remotas. Principalmente no que tange à vestimenta, por exemplo. Hoje é muito comum observar-se mulheres com roupas mínimas, onde deixam expostas quase seu corpo inteiro. Isso desperta a libido masculina. E não há um só homem que não fixe o olhar numa delas ao passar num lugar qualquer.
     E nem seria leviano afirmar que a mulher vulgarizou-se. Porque em tempos idos, era raro um homem poder visualizar certas partes femininas. E a coisa escancarou de tal forma que as mulheres acusam os homens de ataca-las, como se isso fosse culpa deles, só.
     Mas isso é a vida. E os tempos seguem e mudam. Isso foi, é e será sempre assim. Só não se pode é perder a visão exata das coisas mudadas. E nem se deixar levar seja lá por que for, mas que cada um assuma sua responsabilidade nas mudanças da vida. Principalmente as comportamentais.
     E o que anda assustando ainda mais, é ver parte das mulheres afirmarem e já se considerarem mais importantes ou valorosas que os homens. É claro que já estão perdendo o rumo mais ainda. Daí sendo necessário dizer que homem e mulher não estão nesse mundo para competirem entre si mas, sim, se completarem.

     Mas como tudo já está radicalmente mudado, mesmo, já se admite um casal não só formado por um homem e uma mulher. Mas aí já é outra conversa.

sábado, 12 de maio de 2018

QUERENDO DESENTERRAR CADÁVERES, NOVAMENTE.

        Mais uma vez volta à tona o assunto sobre desenterrar cadáveres. E sempre relativo ao período que chamaram "de chumbo" no país, de 1964 a 1985. Mas que o final da década de sessenta e o início dos anos setenta é que foram os mais duros, segundo consta.
        Nesta época eu era um garoto, transformando-me num adolescente e logo a seguir um adulto jovem. Não participei de nada, bem como ainda não possuía a devida consciência sobre tal. Mas penso que tudo isso já deveria estar enterrado em profundezas abissais, não servindo de base para nenhum argumento.
        Agora é possível se acompanhar através da internet as muitas nuances que envolveram tais acontecimentos. E do que acompanhei, reforço tal ideia do enterramento desse imbróglio, porque se houve coisas erradas, elas aconteceram de ambos os lados.
        Mas de tudo o que pudemos ter observado com relação à postura daqueles que se disseram revolucionários, nesse passado recente e até nos dias de hoje, eles deixaram muito bem à mostra seus conteúdos. Foram e são verdadeiros meliantes.
        Andei até raciocinando que os militares se mantiveram calados e silenciosos esse tempo todo, quando deveriam ter mostrado todas as facetas daquela gente. Mesmo que se entenda que houve excesso por parte de alguns deles. Mas diante do que se viu e se sabe, nenhum deles era santinho, como alguns insistem em apregoar.
        E depois de meio século de tais acontecimentos, penso ser fora de propósito querer reaviva-los. Para um lado e para o outro. Porém vejo que pelo lado dos que se disseram revolucionários, só há um propósito: tirar proveito financeiro e especulativo dessa questão.
        Infelizmente em nosso país as propostas são extremamente invertidas, porque o desenvolvimento coletivo fica sempre em segundo plano, onde grande parte dos que estão no âmbito público só querem, mesmo, é só se locupletarem. Principalmente do erário. E as recentes situações que envolveram  o "mensalão" e a "lava jato", confirmam e corroboram tal assertiva.
        Mas é bom que todos pensem e repensem esta situação de revolver covas, sabendo exatamente o que pode ocorrer. E a grande possibilidade de alguns ou muitos passarem a ocupar o lugar dos desenterrados, é extremamente viável. E assim virarão história, também, para daqui a mais cinquenta anos, conforme está ocorrendo nesta atualidade.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

UM TREMENDO CASTIGO CIRCUNSTANCIAL

     Por algumas vezes, lembro bem, já fiz citação a uma das frases mais conhecidas que existem nesse mundo e nessa vida: "Existem mais mistérios entre o Céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia. E mesmo desnecessário dizer de seu autor, Shakespeare, mas é sempre bom reforçá-lo.
    Então é que por mais que vivamos a nossa plena existência, mesmo assim, provavelmente, não conheceremos todo o teor dela, deixando muitas pendências em nossos conhecimentos. Mesmo que se faça o possível e impossível para acumular saberes.
    E quem, como eu, já alcançou mais da metade da faixa etária sexagenária, surpreende ver nesses dias modernos e atuais, acontecerem coisas que antes dizíamos "que nem o diabo acredita". Porque estamos assistindo tantos absurdos, inexistentes em passado recente, coisa de trinta ou quarenta anos.
    Na música, no esporte, na política, na arte, a qualidade dos agentes que alcançam fama, as celebridades, não andam possuindo potenciais dentro do padrão anterior. E se pegarmos análises individuais para mensurar tais diferenças, chegaremos facilmente às explicações para tal e para tanto.
    Defendo uma tese de que a tecnologia, associada à informática e internet, seja a  principal responsável por isso. Porque antes, não as tínhamos, e éramos obrigados a desempenhar todas as tarefas e ações por nós mesmos, sem nenhuma outra ajuda tecnológica. Bem como os recursos instrumentais, ferramentais e que tais, eram altamente curtos e até deficientes, nos obrigando a esforços quase que hercúleos. E hoje é e está tudo diferente a favor das pessoas dessas últimas gerações.
    Dessa forma, voltando ao primeiro parágrafo, existem muitos mistérios para embasar e amparar certas pessoas famosas da atualidade. À boca pequena pode-se afirmar que se não contassem com esse aparato tecnológico que está aí, dificilmente se sobressairiam aos outros ou demais. Mas isso, pelo jeito, anda passando bem e muito despercebido por quase todo mundo. Fazer o quê?
    Mas o duro mesmo é ter de engolir tantos absurdos. Bem como ter que aceitar certas situações que não se coadunam com as nossas premissas. Mas o pior é ver que as pessoas andam aceitando-as. E com uma naturalidade pra lá de comum.
    Convenhamos, não é uma situação agradável. É até pesada demais para um cidadão que acostumou-se em ver ações e atitudes daquelas que classificamos no grau de excelência, mas que nesses dias atuais muita gente nem sabe o que isso queira dizer.
    Enfim, esses são os dias atuais. Os ditos dias modernos. Que conseguem escamotear a verdade e a realidade de quase todos, substituindo-os por um alto grau de mediocridade e vulgaridade. Será que existe castigo maior?

quinta-feira, 10 de maio de 2018

SER UM BOM FILHO É IMPERATIVO

     Segundo Domingo do mês de Maio: "O Dia das Mães"
     Não fui um filho que expressava amor e carinho pela minha mãe. Não da forma como muitos o fazem. Com aqueles chamegos, e até mesmo com certo derretimento. Uma questão de natureza individual. Mas isso não chega a representar a verdadeira essência da relação entre mãe e filho. Porque há deles que são uns verdadeiros "artistas". Sabem representar muito bem. E muitos deles, inclusive, ocupariam vaga nas novelas televisivas.
     No entanto, tenho plena convicção de que sempre presenteei à minha mãe de uma forma absoluta. E dei-lhe a convicção e certeza de que sempre fui um bom filho. E isso ela sempre afirmou. Porque segui à risca os ensinamentos que ela me passou. Principalmente na retidão de caráter, o que muitos que bajulam suas mães, não o fazem.
     Mas aí até se pode entender o porquê de no "dia das Mães" esses filhos manifestarem tanta emoção e sentimento à elas. Pura falsidade.
     E é importante dizer que "Dia das Mães" é todo dia. A manifestação de amor e de respeito do filho para com ela, deve ser, sim, diuturna. E dando-lhe a certeza de que o filho está expressando todos os ensinamentos que ela lhe passa, também, diuturnamente.
     Assim, que hoje, amanhã e sempre, você filho(a), cumpra com a sua obrigação como tal. Respeitando-a e amando-a, mesmo que ao seu jeito, mas com a verdade plena em sua existência.
     E o maior presente que um filho pode dar à mãe é ser um filho exemplar. Com retidão e carácter. O resto vem a reboque.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

OS ÔNUS E BÔNUS DE SER UMA CELEBRIDADE

     Ser uma celebridade, seja lá de que tipo for, é um exercício muito pesado. Porque carrega nuances as quais poucos tem a exata noção. Do volume, do peso e do tipo. E é onde muitos acabam se perdendo na vida. E de várias e muitas formas.
    O primeiro aspecto a ser considerado é que quando se fica célebre, o fator primeiro que infere é o financeiro. Porque a pessoa começa a ganhar dinheiro, além daquilo que até nem tenha projetado. E nesse caso, o despreparo para tais circunstâncias, faz com que muitos troquem os pés pelas mãos, quando se quer fazer referência de alguma complicação que alguém possa ou venha a se envolver.
     Dessa forma, com a celebridade se desenvolvendo, aumentando, as responsabilidades também seguirão nesse mesmo rumo. Mas também aí é onde se vê que muitos deixam a desejar nessas circunstâncias. E acabam resvalando para contratempos e até infortúnios.
     É interessante abordar que grande parte daqueles que alcançaram a dita celebridade, mas não possuindo equilíbrio e sabedoria, tampouco possuindo o apoio e ação de alguém em suas retaguardas, acabaram por cair em desgraça, tendo um final nem tão positivo e esperado como gostariam.
     Muita gente imagina que todas essas pessoas sintam-se em situações de pleno prazer e alegria. Porque não sabem as dificuldades que muitos possuem numa vida célebre, sem contudo perceberem que boa parte dessa gente acaba por adquirir situações de extremo peso, causando-lhes mais estrago do que outra coisa.
     Ser célebre tem lá suas conveniências, mas também muitas inconveniências. Isto proporciona a alguns (ou até muitos) se arvorarem em ser ou ter mais poder que outrem. E nestas circunstâncias as lambanças são plenas. Danam a causar situações de constrangimentos. A si e aos seus. E chega a ser frequente tal situação.
     Nesses tempos atuais muitos estão alcançando fama através de irrelevâncias. Os valores para medição de qualidade fogem aos de outrora. E é muito comum, então, prevalecer a mediocridade e a vulgaridade. Mas isso deixaríamos aos cuidados de Freud, se vivo fosse, bem como aos que possuem pleno domínio desse mister para explicar tanto absurdo.
     O chato nisso é ver uma pessoa famosa, mas sem muito conteúdo, arvorar-se em ser mais do que é, gerando e formando opinião distorcida. Sobre algo ou alguma coisa. E grande parte da população embarca nessas distorções. E em termos de exemplo de vida, muitas delas estão passando para as demais pessoas, o que definiríamos como mau exemplo. Porque se envolvem até mesmo em situações criminosas. Os vexames já não representam nada para boa parte das celebridades. Principalmente em nosso país.
      Vida que segue...

terça-feira, 8 de maio de 2018

A MOEDA ELETRÔNICA E VIRTUAL

     Lendo uma reportagem na internet a respeito da virtualidade monetária a qual a China implantará brevemente em seus país, acometeu-me certas situações. E, também, curiosidades.
     A primeira delas é que as "Casa da Moeda" desaparecerão num futuro nem tão distante, porque a produção do dinheiro será na forma do virtual. E posso até estar escrevendo uma tremenda barbaridade, mas se alguém recebe seus ganhos, proventos, pro-labores, honorários e afins, e tudo isso é transferido para suas contas através de lançamentos virtuais, o acúmulo será em moeda virtual e não física, cédula por cédula, como estamos acostumados a receber.
     Não deixa de ser uma coisa interessante. Principalmente para as pessoas de gerações anteriores, quando ainda não havia a informática e nem a eletrônica, e todas as manobras e operações financeiras eram feitas através de numerário ou em cheques. Tudo bem que já havia transferência bancária, mas atualmente, os valores são transacionados através do aspecto virtual. Não existe a presença física das moedas (dinheiro/cédula).
 Sabe-se muito bem que o dinheiro físico está guardado nos cofres dos órgãos pertinentes. Mas talvez haverá uma maneira de descartá-los, onde eles serão apenas objetos de museus. E as "nuvens" se transformarão em novas Casas de Moedas, bem como o local de armazenamento financeiro virtualO pessoal novo, a atual geração, já usa só o famoso dinheiro de plástico, os cartões. Bem como lançamentos virtuais nas operações financeiras. Ainda que alguém manipule dinheiro vivo, mas a maioria não. E o futuro será, sim, apenas de operações virtuais, onde pequenas e grandes importâncias serão transacionadas por um simples apertar de teclas.
     É o futuro já no presente. Tão falado e citado em passado nem tão remoto. Enfim, chegamos nele. E muitas coisas ainda surgirão para nos surpreender. A tecnologia se aprimora e se aprofunda, criando situações que jamais imaginaríamos ver.
     Mas de uma coisa não devemos nos distrair. Todo esse aparato eletrônico acaba por aprisionar a todos. Somos seguidos e tomados conta diuturnamente.E grande parte das pessoas ainda não o perceberam. E a tendência é aumentar este controle. Só não dá pra prever onde alcançará. Só o saberemos num futuro próximo. Quiçá, bem próximo.