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domingo, 13 de maio de 2018

JÁ NÃO SE FAZ (OU EXISTE) MAIS MÃE COMO DANTES

    Rio de Janeiro, 13 de Maio de 2018.


    Excepcionalmente neste Domingo, Dia das Mães, resolvi escrever esse texto. E, claro, farei referência a tal efeméride. Porque acho bem apropriado fazer certas abordagens nesses dias atuais sobre ela.
    E como já alcancei a fase do que classificam de terceira idade, nada mais natural do que tecer comparações aos dias atuais com os dias de um passado recente, digamos uns cinquenta anos atrás. Talvez até possa ser considerada tal ideia um tanto quanto esdrúxula, mas penso que não.
    E dentro desse fator comparativo, é necessário ressaltar que o conceito de mãe hoje em dia não anda passando nem perto do que era naquele tempo já citado aqui. Porque com a ideia que se desenvolveu a respeito do feminismo, onde as mulheres resolveram/decidiram mudar toda a estrutura que a própria sociedade possuía até então.
    O primeiro fator é o da "liberdade da mulher". Ela se impôs e decidiu que tinha que soltar-se dos grilhões masculinos, segundo elas mesmas. Daí resultando em diversas e sérias modificações nessa relação. A partir disso, uma das coisas que já não são tão consideradas por ela é a maternidade.
    As relações matrimoniais mudaram radicalmente em sua estrutura. Muitas delas já nem ousam mais casar. E como se perderam nesse sentido, enviesando por caminhos outros, relacionam-se com os homens de uma forma descompromissadas. Muitas delas engravidam, sem se preocuparem com tal. Então o que estamos vendo e assistindo por aí são filhos gerados de forma irresponsável.
     Quase sempre acabam culpado o homem por isso, como se ele fosse o único responsável de tal equívoco. E este embarcou nesse processo também. Não assume mais a responsabilidade de antes. Ou seja: juntou a fome com a vontade comer, como se diz numa situação como essa. A inconsequência e a irresponsabilidade são mútuas.
     Mas é necessário ressaltar outro fato. A mulher moderna não tem mais a mesma postura da mulher de outras épocas mais remotas. Principalmente no que tange à vestimenta, por exemplo. Hoje é muito comum observar-se mulheres com roupas mínimas, onde deixam expostas quase seu corpo inteiro. Isso desperta a libido masculina. E não há um só homem que não fixe o olhar numa delas ao passar num lugar qualquer.
     E nem seria leviano afirmar que a mulher vulgarizou-se. Porque em tempos idos, era raro um homem poder visualizar certas partes femininas. E a coisa escancarou de tal forma que as mulheres acusam os homens de ataca-las, como se isso fosse culpa deles, só.
     Mas isso é a vida. E os tempos seguem e mudam. Isso foi, é e será sempre assim. Só não se pode é perder a visão exata das coisas mudadas. E nem se deixar levar seja lá por que for, mas que cada um assuma sua responsabilidade nas mudanças da vida. Principalmente as comportamentais.
     E o que anda assustando ainda mais, é ver parte das mulheres afirmarem e já se considerarem mais importantes ou valorosas que os homens. É claro que já estão perdendo o rumo mais ainda. Daí sendo necessário dizer que homem e mulher não estão nesse mundo para competirem entre si mas, sim, se completarem.

     Mas como tudo já está radicalmente mudado, mesmo, já se admite um casal não só formado por um homem e uma mulher. Mas aí já é outra conversa.

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