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segunda-feira, 28 de maio de 2018

HÁ A NECESSIDADE DA CRIAÇÃO DE OUTRAS ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE NO PAÍS

     Das primeiras notícias que correm já nessa manhã de Segunda-feira, a movimentação dos caminhoneiros sofrerá mudanças, no sentido de paralisá-la, voltando tudo como dantes no quartel de Abrantes. Isto porque o governo brasileiro cedeu às pretensões dessa classe, pelo menos ao básico que pleiteavam, desmontando uma apreensão muito grande na população brasileira.
     No meu caso específico, por exemplo, confesso ter ficado extremamente preocupado com tal movimentação, porque já via a coisa degringolar de uma forma profunda, nos trazendo mais infortúnios do que os que já possuímos nesse cotidiano de vida. Ainda bem.
     Mas a meu juízo, não vi as pretensões dos caminhoneiros de forma normal. Tenho para mim que eles nunca estiveram preocupados com o país e nem com sua população. Apenas buscaram defender seus próprios interesses, e até nem se preocuparam com o restante do país. Mas isso nem é exclusividade só deles, a maior parte da própria população só olha para seu próprio umbigo.
     E além da ventilação das possibilidades e das probabilidades desse protesto ter sido elaborado pelos empresários de transporte, ficou claro que além deles muitas outras classes tentaram e buscaram se locupletar disso. Principalmente os donos dos postos de abastecimento, que aumentaram absurdamente os combustíveis que vendiam, explorando tal situação e a

população também.
     Mas no comércio não foi diferente. Os supermercados aproveitaram tais circunstâncias e tiraram proveitos dela. E nas feiras livres não foi diferente. Um quilo de quiabo chegar a trinta reais é inaceitável sob todos os aspectos, dentre outros vários artigos dessa área. E o povo os adquiriu. Principalmente aqueles que possuem condições financeiras mais privilegiadas. Foi o tal de "farinha pouca, meu pirão primeiro".
     No entanto, ficou claro que a própria população brasileira não se deu conta de tudo o que deveria ter dado. Caso tal paralisação continuasse por muito tempo, tudo no país se desequilibraria de uma forma profunda. E trágica. Porque de imediato faltaria tudo em nossas vidas, não havendo nenhuma condição de consumo ao final. E aí o povão conheceria o verdadeiro terror que assola outras nações no mundo, mas que só o sabemos de forma visual através das imagens da televisão.
     Mas dos males o menor. Agora é torcer para que o governo estude e desenvolva profundos estudos e análises no transporte do país, envolvendo-se e desenvolvendo projetos no uso do transporte ferroviário, como nos países desenvolvidos, e também no fluvial, para quebrar o monopólio de uma classe oportunista.

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