O DESMORONAMENTO DO PRÉDIO NA CAPITAL PAULISTA

     Os desdobramentos que envolveram e envolvem o desmoronamento do prédio público na capital paulista, é para se refletir profundamente a respeito, às mazelas e incompetências dos agentes públicos brasileiros.
    Há muita coisa errada nesse país. E não se está aqui uma referência à corrupção. Não. Apega-se à negligência, incompetência e desídia de muitos desses agentes do país. Gente que deveria zelar pela ordem, fazer valer e aplicar a própria lei que representam. Mas não é isso o que acontece.
    E para corroborar tal assertiva, pode-se muito bem pegar carona nos últimos acontecimentos que se deram na capital paulista, onde um prédio foi invadido por uma horda de gente, mesmo que miseráveis ou sem sorte, que transformaram um prédio já em mal estado de conservação, num verdadeiro pardieiro, colocando-o mercê do ato que sofreu, o que acabou por destruí-lo, com o desabamento final.
    Houvesse competência desses agentes públicos e nada disso aconteceria. E com os desdobramentos desse triste fato, fica-se sabendo que existem muitos outros prédios públicos naquela capital na mesma condição desse que incendiou-se e ruiu. E isso é um fator pra lá de espantoso, revoltante e absurdo, convenhamos.
    É público e notório que o país não possui estrutura e conjuntura para criar soluções que evitem ou não permitam que fatos como esses existam e ocorram. Há muita conversa fiada nesse âmbito. E produzida pela classe política, por exemplo. Onde essa gente costuma falar e dizer o que o povo quer ouvir mas que em suas gestões, fazem bem diferente do que se quer, conta e espera. Por isso tantas mazelas no país.
    Mas em contra partida, observa-se a omissão popular. Bem como o oportunismo de muitos em se locupletarem de todas ou quaisquer situações que surjam e lhes apareçam. E isso é crônico em nosso país. O exemplo maior está na constituição de uma favela. Mas que no caso infestou-se e espalhou-se país afora, criando ambientes degradados e perigosos, o que reflete em desordem quase que geral.
    E antes de levar pecha de preconceituoso, esclareço que um cidadão deve possuir uma vida de normalidade, possuindo sua casa em local de fácil acesso e com todas as situações regulares que a vida exige. E não viver de forma sobressaltada que é como se vive em favelas, de uma forma geral, porque o ambiente ali escamoteia situações e personagens envolvidos com crimes dos mais diversos, daí gerando as situações conflituosas e até funestas, como se vê diariamente na imprensa nacional.
    Assim, resta conviver-se com esses e tantos outros absurdos nesse nosso cotidiano. E a única esperança é de um milagre por alguma entidade espiritual, que consiga consertar toda e tanta coisa errada que existem nesse país, o que passa ser uma verdadeira utopia, não tenhamos nenhuma dúvida DISSO.