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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

TORCER PELO AMÉRICA É SOFRER POR ELE. E OLHE LÁ!

     Um assunto pouco abordado neste espaço é o que envolve o futebol. E logo eu que o pratiquei muito quando jovem, em quantidade e, principalmente, em qualidade, porque era um excelente jogador, sem, no entanto, sentir nenhuma vontade de enveredar por esse caminho.
     Então, por influência paterna, tornei-me um torcedor do América F. C., o do Rio de Janeiro, conhecido pelos apelidos "Mequinha" ou "Mecão".






Mais ainda pelo "Diabo Rubro". E este clube, nas décadas passadas, até fim da de oitenta, era o segundo clube do coração dos demais torcedores de outros clubes.
      Mas em 1987, salvo erro, foi alijado do grupo dos principais clubes brasileiros, após a criação do mal afamado "Clube dos Treze", e assim viu sua trajetória despencar, até chegar aos níveis em que se encontra atualmente, fora das competições nacionais e participando da segunda divisão, a chamada série b-1, do campeonato carioca.
      Com isso, vem definhando a cada ano que passa, a ponto de ter a sua sede da Rua Campos Sales, na Tijuca, correndo risco de ser leiloada. Basicamente lá já não existe nenhuma movimentação social, estando funcionando em estado precário numa casa ao lado, Rua Gonçalves Crespo, 374.
      Mas há o estádio Giulite Coutinho, em Edson Passos, Mesquita. No entanto aquelas instalações também andam definhando, a ponto da cobertura de uma parte da arquibancada ter sido derrubada por um vendaval há tempos atrás, e até agora não foi refeita sua montagem, provocando um mal estar em quem assiste aos jogos do clube naquele campo.
      E neste último sábado, 22, houve o segundo jogo da decisão dos finalistas para o desfecho do campeonato carioca da segunda divisão, série b-1, entre o time do América e o do Sampaio Correia, com a vitória do Mecão por 2x1, definindo-o como um dos finalistas, junto com o Americano de Campos.
      Então, decidi ir assistir à tal partida. Cheguei cedo lá a ponto de assistir à equipe sub-20 alcançar o mesmo sucesso da equipe principal, classificando-se para a final do campeonato da série. Um fato marcante nos últimos tempos do América F. C.. Porque com o resultado, a equipe passará à seletiva do Campeonato da primeira divisão do ano de 2019.
      Mas a realidade mostrou a quanto anda a gestão americana naquele estádio. Totalmente deficiente. Os torcedores não são recebidos da forma necessária e como gostariam de ser. Um exemplo da balbúrdia foi no bar do clube, atrás da arquibancada principal, ao lado dos sanitários. 
      Um pequeno guichê para atender aos torcedores. Uma limitação enorme em produtos oferecidos, e com isso formou-se um ajuntamento muito grande no atendimento àqueles que tentavam adquirir uma cerveja, um refrigerante e/ou um salgado.
      Não houve nenhum planejamento para prever que uma partida como aquela chamaria um número maior de torcedores. Principalmente os que andavam afastados das arquibancadas e do campo do clube, por motivos óbvios. Mas o que me estarreceu foi constatar um profundo desrespeito às pessoas que não podem consumir álcool e açúcar, na cerveja e no refrigerante.
      Sabemos muito bem que há certos produtos que atendem aos que são limitados em certas consumações. Mas os responsáveis pelo bar desconheceram tais fatos. E assim, aqueles que estão limitados à essas situações, não puderam consumir o que gostariam/necessitariam, ficando mercê dessa situação desrespeitosa.
      Também é bom registrar e ressaltar que o América, no nível em que está, sujeita-se a jogar em certos campos que não estão à altura de um clube profissional. Mesmo na segunda divisão de um campeonato. Mas, infelizmente, o clube, hoje, é, sim, de segunda divisão, sem nenhuma expressão como possuía antes.
       Lamentável.

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