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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

UM PAÍS ONDE LEIS "PEGAM" E OUTRAS NÃO

     Já foi dissertado aqui neste mesmo espaço a respeito das leis em nosso país, bem como seus autores, a partir de um certo tempo atrás, digamos que umas três décadas para cá. Isso porque em 1993, o então deputado Lula da Silva, bradou aos quatro ventos para todos de que "haveria a existência de trezentos picaretas no Congresso Nacional".
     Só isso já define a circunstância principal de se ver tantas e excessivas leis capengas. Leis que beneficiam os marginais/criminosos/infratores, concedendo-lhes mil e hum atenuantes na penalidade que recebem. Daí observar-se e constatar-se um monte de absurdos pertinentes.
     Então, como é que se quererá que o povão acredite na justiça desse país? Todos sabemos do atraso educacional e cultural desse povo, que não sabe distinguir as situações, nas formas que elas devem ser observadas e seguidas. Por isso o excesso de processos correndo na justiça do país, muitos deles perdendo seus prazos e beneficiando os réus.
     A bem da verdade o país já anda parecendo um terrível mafuá, onde vê-se todo tipo de desrespeito à coisa pública, principalmente aos espaços comuns de todos. Ocupa-se lugares em todo e qualquer deles. Não se respeita mais coisa nenhuma.
     Também observa-se descumprimento da lei por parte de seus próprios agentes. E seria necessário bastante espaço para se descrever as mazelas praticadas por estes, no desempenho profissional no cotidiano. Isso estimula ao cidadão comum desrespeitar as mesmas coisas, também. E assim, forma-se um circulo vicioso detestável.
      No país há uma certa admissibilidade no fator de tudo o que se diz público. É, mais ou menos, como se fosse "a casa da mãe Joana", seja lá o que isso queira dizer, mas todos o bem sabem. Uma verdadeira terra de ninguém. Assim é que o desrespeito a tudo e a todos, grassa de forma natural e perene.

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