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domingo, 31 de março de 2019

"NÃO SE PODE FICAR CALADO !!!"

   31 de Março de 1964.
    

   É uma efeméride muito marcante neste país. Por vários e diversos motivos. Festejada por uns e odiadas por outros. E nisso nem cabe discussão, porque quem está de uma lado sempre puxará a sardinha para ele. E isso é imperioso nessa vida.
   Este autor, por exemplo, uma pessoa já nos seus sessenta e sete anos de idade, que naquele dia possuía só 12 anos de idade, nenhuma consciência do que aconteceu ali. Mas possuía pai e mãe, mesmo pessoas simples e de baixa cultura, sempre lhe passou entendimentos do que era certo e errado. E assim cheguei onde estou, atualmente.
   Por força circunstancias, mesmo com pouca idade, 15 anos, tive que cair no mundo, trabalhar como se um adulto fosse, para ajudar no custeio da família. E sem chances de escolha. Então, como é que teria tempo para conjecturar ou conjurar contra algo ou alguém? Principalmente contra o Estado.
   Mas já com 18 anos, continuando a trabalhar, tive muito bem a oportunidade de viver e vivenciar os ditos "tempos de chumbo" que muitos apregoam terríveis. Sim, do que vi e vivi, tais dias foram muito bem terríveis, sim. 
   Para os parasitas, os desclassificados, os enganadores, os oportunistas, enfim, para todos aqueles que não levavam a vida a sério, os que buscavam se aproveitar de subterfúgios. Quase todos eles nunca embarcaram num trem da Central, às seis horas da manhãcom a marmita sob uma axila e os cadernos escolares sob a outra.
   Naquela época as composições dessa rede eram de baixo nível, quebradas, sem proporcionar nenhum conforto aos passageiros, como é hoje. E só andavam abarrotadas de gente nesses horários, de manhã e à noite, na hora do retorno de todos.
   Em 1970, eu já com os 18 anos citados, junto com vários colegas, de escola e de bairro, embarcávamos no trem em direção ao Centro da cidade. Isso era a nossa rotina, de segunda à sexta-feira. Trabalhando de oito às dezoito, correndo as ruas do centro para embarcar no trem e voltar para Anchieta, onde morávamos, para estudar até às onze da noite.
   Daí que sempre me veio à ideia o seguinte raciocínio: será que muitos dos que se dizem heróis por terem participado de manifestações contrárias ao Estado brasileiro, se tivessem uma vida pesada como a minha e a de meus companheiros, colegas no caso, enveredariam por aqueles caminhos?
   A resposta é simples: não. Gente como Chico Buarque, Caetano e Gil, e mais aqueles que nunca souberam o que foi trabalhar para sustentar-se e às famílias, viveram sempre na sombra do boi, à custa de papai, mamãe e avôs. Aí, até eu!, como se diz no popular.
   Mas também têm que registrar outras situações. Toda essa gente que se disse e se diz revolucionárias, entraram foi de gaiato no navio, como diz a música dos Paralamas, haja vista que se confrontaram com o regime democrático daquela época, buscando e tentando converter o nosso país num regime socialista e/ou comunista, aos moldes de Rússia, China e Cuba.
   Mas para fechar essa assertiva, é bom que a juventude busque pesquisar sobre a verdade, não se deixando levar por esse pessoal de esquerda, gente que foi, é e sempre será criminosa. 
   A prova disso está nas ações do Ministério Público Federal e da Justiça brasileira, que nesses dias atuais processou, condenou e prendeu muitos dos que participaram daquela época, mas que estão expressando tudo o que foram em suas vidas inteiras até então: criminosos.
   Sendo assim, a nação tem mesmo que ser e estar dividida. Uma banda é boa e a outra podre. Mesmo que os militares tenham agido do modo como o fizeram, uma parte deles, mas no geral nos livraram de uma corja maldita. 
   E se vivemos, mesmo que aos trancos e barrancos, num regime democrático, o devemos a eles e não aos falsos heróis que insistem em querer mudar o regime de governo em que vivemos, tentando transformar a nossa nação numa possível Venezuela.
   Que a juventude atual fique muito atenta e não se deixe levar e nem engabelar por esses bandidos.

* Em tempo: a partir da abertura política em 1985, grande parte dos bandidos tomaram conta da gestão brasileira. Assim se explica a má gestão deles, a ponto de terem transformado a educação, saúde e segurança em pandarecos, como vivemos nos dias de hoje.

sábado, 30 de março de 2019

TUDO JUNTO, MISTURADO...EITA CONFUSÃO!!!

    Dos exercícios que mais pratico na vida, um deles é a conjetura. Tenho tempo, chance, motivo e condições diversas para isso. E é claro que a variação desse exercício nos leva em algumas vezes até cometer equívocos. Mas busco sempre manter o discernimento nessas oportunidades.
    Já citei neste mesmo espaço a minha opinião sobre a pseudo inteligência humana, bem como as muitas diferenças entre nós, os seres desse planeta. E concluo afirmando que o mundo/a vida são perfeitos, extamente pelas muitas imperfeições que existem nesse nosso mesmo mundo e em nossas vidas.
    Não acredito em religião. Mas não cairia na besteira de condenar quem o faz. Cada um deve seguir o que pensa e quer em sua existência. Mas fica muito difícil acreditar-se numa entidade dita sagrada qualquer, vendo-se esse monte de absurdos e/ou revertérios em nosso dia a dia.
    Discute-se muito a respeito do preconceito. Mas já afirmei aqui neste espaço, também, que todos os somos. Só variando o tipo, a qualidade, a quantidade e a oportunidade. Só em alguém manifestar-se contra a feiúra alheia, já é um exercício de preconceituação.
    Mas a própria humanidade submeteu-se ao maior preconceito em sua existência. Foi a de criar fronteiras, divisas e limites entre nós. Também criou as classes sociais. E com o advento do dinheiro, aí então foi que tudo degringolou de vez.
    Então, voltando-se à abordagem religiosa, seria bom que seus adeptos tentassem e/ou buscassem explicar o porquê dessas variações/diferenças na própria criação da humanidade.
    É claro que esse será um exercício quase impóssível de se praticar. E isto pode ser um castigo divino, seja lá por qual motivo for, diriam, que criou a famosa Torre de Babel universal, agravando-se pelas más ações humanas e suas mazelas, também. O que gerou uma outra situação bíblica: a de Sodoma e Gomorra. Pelos muitos exageros, indecências, imoralidades e que tais, praticadas por quase todos nesse planeta.

*Em tempo: por que a humanidade não procura analisar a situação das muitas diferenças existentes no mundo e entre ela própria?  Talvez fosse o caso de manter tais diferenças, sem criar nenhuma modificação nelas. Possivelmente a harmonia no mundo não houvesse sofrido tantas alterações e desencontros. E muitos absurdos se teria evitado, então. Mas isso, com certeza, é mexer em casa de marimbondo. Aí, estou fora dessa!

sexta-feira, 29 de março de 2019

O CRIME NÃO COMPENSA

   O dia de ontem foi de altíssima relevância no país. Mas principalmente para a população do Rio de Janeiro, porque a justiça condenou vários criminosos que atuavam na política do estado, bem como empresários que com eles mantinham conluio nas ações em que agiam.
   Nomes como Jorge Picciani, Paulo Melo e Ângelo Albertassi, agiam para favorecer a Fetranspor. Com a conivência de empresários desse setor, um deles condenado nessa mesma ação, Jacob Barata Filho. E um dos filhos de Picciani, Felipe Picciani, também foi condenado.
   O país possui um emaranhado de situações envolvendo o que chamam de "gente graúda". Pessoas que até aqui, ou então, nunca haviam sido penalizadas por suas mazelas. No entanto, com a ação da "República de Curitiba", que espalhou-se por parte do país, é onde vemos juízes como Marcelo Bretas agirem com rigor e determinação para acabar com o domínio criminal dessa gente. 
    Para a população, um resultado como esse de ontem, proporciona uma redobrada na esperança em ver o país alcançar a legalidade plena, sem o uso de forças escusas, principalmente daqueles que estão no próprio poder público, mas que o o usam para locupletação pessoal.
    Infelizmente ainda há muito o que fazer nesse âmbito porque o grau de degradação alcançado por ele passou de todos os limites. Há ainda muita gente a ser descoberta, penalizada e presa. E a população anseia por isso.
    

quinta-feira, 28 de março de 2019

O TIRO NO PÉ

   Essa assertiva começa com uma confissão de seu autor: estou tremendamente assustado com tudo o que ando lendo, vendo, ouvindo e vivendo, não necessariamente nessa ordem, em nosso país e em nosso dia a dia.
  Não votei no Sr. Bolsonaro, tampouco no Sr. Haddad. E já expus aqui nesse espaço o fato de não votar em mais ninguém enquanto viver, e ando fazendo isso desde 2006, quando fiquei abalado com as descobertas das maracutaias, falcatruas, mumunhas e cambalachos do Partido dos Trabalhadores a partir de 2004/2005.
  Fui um petista roxo até então, igual aos muitos que ainda estão por aí. Só que, felizmente, nunca me inscrevi nesse partido. Talvez a intuição me fizesse evitar tal besteira. E com os desfechos que se deram com relação a isso, desiludi-me de política, principalmente a partidária, e hoje tomei uma tremenda ojeriza disso e de tudo. 
  Mas o que anda acontecendo em nosso país anda me assustando ao extremo. A divisão que aconteceu na população, é bem capaz de causar, num futuro próximo, acontecimentos trágicos e funestos. E não tenho nenhuma dúvida disso, esclarecendo que não tomo iniciativa de alguém que pode ser considerado um sádico ou um demente.
  Com a eleição do Sr. Bolsonaro, a divisão definiu-se e concretizou-se. E ele, com os arroubos costumeiros com que se apresenta, prometeu coisas que não realizará, porque o estágio de desequilíbrio moral ainda está alto, principalmente no âmbito político/público do Brasil.
  Dessa forma instigou a esquerda política do país e esta mexe-se com bastante desenvoltura no recrudescimento de seu insucesso político. E já andam afirmando que o presidente não alcançará o final de seu mandato.
  O preocupante é ver e saber que se isso acontecer logo, saindo o Sr. Bolsonaro, entrará em seu lugar o General Mourão, seu Vice-Presidente. E este é um ex-militar, mas com gestos de ainda sê-lo no cotidiano e no cargo que ora ocupa.
  Isto representa dizer que se a esquerda lograr êxito em derrubar o atual presidente, na lógica dará um tiro em seu próprio pé, porque ele assumindo, buscará cercar-se de seus iguais, militares como ele. E vai agir naquilo que comumente denominamos de "linha dura". Podem anotar.
  E a situação já anda pra lá de preocupante com o próximo dia 31 de Março, onde o presidente definiu e decidiu comemorar a efeméride desse dia com bastante destaque, contrariando a muitos. Será, sim, o início de um confronto, que pode se tornar em choques pesados no país e entre a população dividida.
  Penso que o país anda arriscando descambar para uma situação terrível. Tomara que essa verve de profeta não prospere, sendo apenas um exercício de insegurança pessoal. E mais nada.

TEXTO FUTURO


quarta-feira, 27 de março de 2019

SÍNTESE EXISTENCIAL

  A proposta de alguém criar um blog é um fator interessante. Quase sempre acaba externando uma parte do seu subconsciente, relatando ou expressando situações de cunho particular. Isso é bom de uma lado e ruim de outro. Mas faz parte! diria aquele BBB famoso.
  Outro fator importante da vida é a idade. Quanto mais avançada, é uma chance de aproximar-se de uma teoria popular que diz que ficar velho é retornar à criancice. Pelo menos em certas circunstâncias. É a tal de puerilidade.
  Mas também se diz que a velhice consegue amolecer os nossos corações. E isso, claro, não é regra geral, porque sabe-se muito bem que em alguns casos acontece o contrário. A vida dá pancadas pesadas em alguns de nós, fazendo-nos ficar frios e rudes em alguns casos.
  Pela parte que me toca, não estou nem de um lado e nem de outro. Ainda, pelo menos. Mas tenho algumas ou certas situações que até podem aproximar-se dessas circunstâncias. E, nesse caso, confesso ser um expectador diário da novela "As Aventuras de Poliana".
  Esta novela é transmitida pelo SBT. Diariamente, de segunda à sexta feiras, às 21.00h. E não perco um capítulo. Porque há a possibilidade de assisti-lo também no site, que fica lá a partir do dia seguinte em diante para quem quiser vê-lo.
  Mas a essência maior dessa assertiva é abordar a respeito de uma situação importante: uma novela, que é dita uma obra de ficção, não é exatamente só isso, porque por uma mente de um autor, por mais fantasiosa e criadora que seja, não conseguiria criar temas e tramas tão perfeitas, caso não as visse, vivesse ou soubesse acontecer com algo ou alguém na vida real.
  E esse processo deveria e deve ser observado por todos os que assistem uma novela, porque seus enredos quase sempre mostram, e/ou retratam, alguma situação ou personagem que nos diz respeito, ou está nos mostrando situações que vivemos em nosso cotidiano, sem percebermos as mesmas nuances daquelas tramas de televisão. De uma novela.
  Infelizmente o ser humano ainda não aprendeu a trabalhar o seu inconsciente. E penso até que nunca o conseguirá, porque é ele que nos denuncia algumas vezes, por atos falhos que tenhamos praticado em algum tempo de nossa existência, vindo à tona numa circunstância qualquer num futuro também qualquer, acabando por resolver uma situação pendente e/ou acontecida nela num passado recente ou remoro, tanto faz. Positiva ou negativamente.
   E eis que a vida segue. A problemática é seu curso, seu ritmo, seu rumo e direção, enfim, é tudo o que vivenciamos nela dia a dia. Nem sempre as nossas melhores escolhas resultam num desfecho feliz. Mas aí é que entra o principal: temos que viver preparados para o que der e vier. Disto é que resultarão todos os desfechos de nossas vidas.

TEXTO FUTURO


terça-feira, 26 de março de 2019

O NACIONALISMO TEM QUE PREVALECER SEMPRE

  Com a definição e decisão do Presidente Bolsonaro estabelecer que o próximo dia 31 de Março seja comemorado com destaque no país, já se vê manifestações contrárias a isso.
  Penso que já passou até da hora de que outra verdade seja estabelecida de vez. Onde a história que se tem contado até então a respeito dessa efeméride, não representa a verdade dos fatos que aconteceram naquele dia e época, então.
  Distorceram os fatos de forma absurda e absoluta, empregando e usando argumentos explorativos, porque se houve abuso de alguns no tocante ao emprego de torturas em alguns quartéis, não representou a essência de tais questões.
  É necessário ressaltar que naquele ambiente entre os ditos revolucionários e os militares, não havia nenhum santo. Até muito pelo contrário. Esses que se auto classificam como heróis da pátria (revolução), eram bandidos da pior espécie, criminosos sanguinários e assaltantes à mão armada.
  Dessa forma, também assassinaram e torturaram muita gente, e também militares. Só que, ao final, não tiveram plenas condições de enfrentar a estrutura das forças armadas, que lograram êxito em abafar toda aquela movimentação que visava, exclusivamente, transformar a nossa nação num regime socialista/comunista, aos moldes da Rússia, China e Cuba.
  Mas os desfechos dessa história nós podemos observa-lo nesses dias atuais, onde ainda alguns remanescentes daquela época se arvoram em libertadores da pátria, mas continuaram e continuam em ações criminosas, agora de forma oficial, porque alcançaram cargos públicos, e fizeram o horror no erário nacional.
  O imbróglio maior se observa, por exemplo, na imprensa brasileira, onde muitos dos que trabalham para denegrir a ação dos militares em 1964, não eram vivos naquela época, bem como se deixaram e se deixam levar pelos criminosos de então, que ainda estão aí tentando e buscando reverter a ordem no país.
  Felizmente o progresso tecnológico permite que se mude a falsa história criada pelos próprios bandidos. E a população já está esclarecida o suficiente para não se deixar levar pelas mentiras de outrora. A prova disso é que derrubou o poder da maldita esquerda no país, que fez um estrago imenso nessas últimas duas ou três décadas, cujo custo estamos pagando alto e ainda continuaremos a paga-lo por algum tempo.
  Doravante as cores que devem prevalecer em quaisquer
manifestações públicas/políticas/educacionais no país devem ser as cores do Pavilhão Nacional, a bandeira: verde, amarela, azul e branca. 

segunda-feira, 25 de março de 2019

NÃO SE DEVE CUTUCAR A ONÇA COM VARA CURTA

   E quem é que pode duvidar da divisão que existe no Brasil, o que se costuma dizer da banda sã e da banda podre da nossa sociedade?
  Um desembargador, Antonio Ivan Athié, mesmo usando de desfaçatez, ao elogiar a postura e a conduta do Juiz Bretas, que determinou a prisão de Michel Temer, Moreira Franco e mais outros com pesadas acusações de participarem das maracutaias da Lava Jato, decidiu a soltura desses acusados, hoje.
  Oras, caramba, a população fica mesmo desnorteada com uma situação como essa, principalmente quando uma determinada informação foi passada a ela através da imprensa, a respeito da criminalidade desse ex-presidente, já há quarenta anos de maracutaias e coisas e tais.
  Para que se aceite essas novas decisões, logicamente que o mesmo desembargador deveria mandar prender o juiz, então, porque ele está gerando uma situação insustentável, haja vista que com a soltura dos acusados, fica o dito pelo não dito.
  Mas a população em sua grande maioria, sabe muito bem que o juiz Bretas está coberto de razões, bem como também sabe das mumunhas de Temer e seus apaniguados, que fazem parte, se não da mesma quadrilha do Lula, mas possuem proximidades e conluios com ele e também com a sua quadrilha.
  Infelizmente a justiça do país não é confiável de jeito algum. O histórico de absurdos que ela tem promovido, protegendo bandidos, já passou de todos os limites. 
  E é bom citar que no dia de hoje correu a notícia da confissão daquele terrorista italiano, Cesare Battisti, que acabou confessando à justiça italiana alguns crimes cometidos há décadas atrás. E ele foi tratado como herói por nada menos do que o ex-presidente Lula, um outro criminoso, que está condenado e preso, e ficará atrás das grades por um bom tempo.
  Mas esse pessoal que anda fugindo à responsabilidade, não deve e nem pode esquecer que a população está atenta a essas mazelas. Dizem que os tempos são outros e que mudaram em relação às lambanças anteriores dos malfeitores tupiniquins. E quando esta resolver sair às ruas em protestos por tantas inconsequências, é bem melhor colocar as barbas de molho, sim.

sábado, 23 de março de 2019

E MICHEL TEMER, HEIM ??!!

   Bem que já havia a real possibilidade da prisão do ex-presidente Temer, mas quando ela se deu, causou, sim, surpresas em muitos neste país. Isto porque ainda não nos acostumamos com os novos tempos que vigoram a partir da ascensão dos serviços apurados do Ministério Público e da Polícia Federal, simultaneamente, contra os crimes dos políticos nesse país.
  Claro que um episódio desse envergonha a nação e seu povo. Mas isto já está se tornando  até costumeiro, porque dos últimos governantes que o país teve, vários deles tiveram envolvimento com crimes e justiça. Um deles, Lula da Silva, já completará um ano que está preso em Curitiba, condenado em dois processos que lhe deram as penas de quase vinte cinco anos de prisão.
   E ontem, ao depor à Justiça, o réu manteve-se calado, sem dar nenhuma resposta ao que lhe foi perguntado pelos agentes. Mas seu silêncio, neste caso, só nos dá uma ideia profunda: a sua plena e total culpabilidade naquilo em que é acusado.
   As acusações são várias e pesadas. É bem provável que ele não consiga escapar de condenação. E certas notícias que o envolvem e à sua causa, dão conta de seu envolvimento com tramoias que vêm de quarenta anos atrás. Um fato estupendo, surpreendente e escandaloso.
   Se isso é autêntico, como não foi descoberto antes, nesse tempo todo de más ações? Onde estavam a justiça e seus agentes que não viram tal absurdo? É para se imaginar a quantas andou esse âmbito em nosso país! Mas agora os tempos são outros.
   O importante é embasar e concretizar todos os crimes de Michel Temer e enquadrá-lo na lei, condenando-o e prendendo-o. É o mínimo que o país e sua população esperam. E para um quase octogenário, que vinha se mantendo ileso de más ações até agora, é extremamente vergonhoso uma situação como essa que se nos apresenta. Mas que ele, se condenado, ajuste suas contas com a lei e nossa pátria.

sexta-feira, 22 de março de 2019

MINISTROS OU SANTOS DO PAU OCO*

   Vendo estampada nos veículos de informação uma notícia dando conta de que o Ministro Tofolli criou um grupo de trabalho para apurar as ofensas que diariamente estão sendo publicadas nas redes sociais, cabe uma simples análise.
   Será que alguém é tão idiota de criar e divulgar ofensas aos membros do Supremo Tribunal Federal, STF, e dois deles são o próprio ministro Tofolli e o outro O ministro Gilmar Mendes, sem os devidos embasamentos dessas críticas?
   Num filmete postado no Facebook, um internauta divulga uma manifestação do Jorge Kajuru, que é um jornalista tido como influente, bem como hoje é um Senador da República, onde este, de forma muito contundente, faz pesadas críticas e ofensas ao Ministro Gilmar Mendes, acusando-o de crimes de corrupção, bem como de enriquecimento ilícito.
   Ora, num simples entendimento é de se imaginar que tudo isso possui, sim, algum fundamento. Porque, neste caso, o jornalista/senador não se arriscaria a tal e a tanto, sabendo muito bem das sanções a que estará sujeito.
   E de acordo com o que já se viu, leu e ouviu, produzido pelos veículos informativos do país, muita lambança foi produzida e praticada por alguns dos juízes daquele tribunal. E existe, sim, acusações sobre esses, de terem agido ao contrário daquilo ao qual estariam imbuídos a realizar no desempenho de seus cargos/funções.
   Entre os próprios membros desse tribunal, já pudemos ver ministros como Joaquim Barbosa e Roberto Barroso, que foram enfáticos e diretos em criticar o ministro Gilmar Mendes, e tais momentos estão registrados na imprensa para quem os quiser ver e assistir.
   Então, o que é necessário observar são auto análise e auto crítica de todos os membros do STF, para verificarem todos os absurdos que estão acontecendo nessa casa. Bem como promover a necessária limpeza de seus quadros, caso haja, realmente, elementos nocivos à boa gestão na justiça do país.

*Santo do pau oco é uma expressão popular brasileira utilizada para designar um indivíduo de caráter duvidoso, com ações fraudulentas, uma pessoa mentirosa, falsa ou hipócrita. 

quarta-feira, 20 de março de 2019

NÓS E OS AMERICANOS

   A viagem do Presidente Bolsonaro aos Estados Unidos gerou e ainda gera muita discussão. A começar pela possível (ou provável?) subserviência àquele país e, por consequência, a seu atual Presidente, Donald Trump.
  É uma discussão complexa. Isto porque possui muitas e inúmeras nuances. A primeira delas é transformar o nosso país numa nação subordinada a eles.
  Mas historicamente isso sempre aconteceu, desde que o Brasil foi descoberto, porque sempre se manteve dependente de algo, alguma coisa ou outra alguém.
  Já falam até que a Amazônia não nos pertence mais, que já foi dominada pelo próprio Estados Unidos, que mantem por lá um domínio, por enquanto, sigiloso. E a internet está repleta desse tipo de notícia. Se são verdadeiras ou não, isto são outros quinhentos.
  Todos sabem que os nossos hermanos argentinos costumam fazer troça a respeito dessa nossa dependência ao gringos, inclusive nos chamando de macaquitos. E se eles estão certos, lá se vão outros quinhentos, também.
  Mas infelizmente o que vemos nesse sentido é que eles não estão longe da verdade, porque a nossa cultura, pelo menos parte dela, tem muito a ver com o que rola lá em terras de Tio Sam.
  O ruim é que só se consegue copiar o que é pior deles. Se ainda copiássemos o que eles tem de bom por lá, a coisa seria muito diferente. Não que isso estivesse tão a nosso favor, porque os europeus possuem um pé atrás com os americanos, e isso já vem de um bom tempo.
  Mas de acordo com as perspectivas que temos e vemos nesse nosso cotidiano, o nosso país ainda está num estágio de atraso bem acentuado, se comparado com os americanos e os europeus, sim.
  E nessas últimas décadas, deixamos disseminar em nossa nação um comportamento muito nocivo a qualquer delas: a corrupção. E o banditismo tomou conta de tudo e de todos, haja vista os resultados que o Ministério Público e a Polícia Federal têm promovido na caça aos criminosos, onde os do colarinho branco estão em evidência estarrecedora.
  Mas há que se buscar analisar tudo com cuidado e atenção. Desde várias décadas que se passaram de lá para cá, tudo desalinhou. Os níveis de capacidade, competência e resultado, caíram de forma quase que absoluta.
  Dessa forma é que estamos assistindo, e principalmente vivendo, dias de horror, onde todas as necessidades básicas da população brasileira estão em estados lastimosos. E as perspectivas que se pode esperar não são lá nada positivas, sendo que os resultados disso estamos vendo e vivendo no dia a dia da população.
  Por fim, caberia uma só indagação: será mesmo que os Estados Unidos desejariam absorver o nosso país junto a eles? É de se colocar muita dúvida nisso. Com certeza!

20 DE MARÇO, DIA DA FELICIDADE.

   A efeméride de hoje: "Dia Internacional da Felicidade".

   Tem-se a impressão de que já se dissertou a respeito da felicidade em tudo aquilo que era necessário e bastasse dizer. E então, já não há mais nada a acrescentar sobre ela. E todos sabem que é uma propriedade abstrata. Não a vemos concretamente, digamos, só a sentimos.
   E dentro daquilo tudo que já foi falado a respeito, há muita confusão por parte de muitos ou até mesmo por todos, haja vista que a primeira hipótese alia-se felicidade com dinheiro, riqueza, fortuna, o que sabemos não ter/ser uma base definida.
   É de se pensar, por exemplo, que felicidade é ser sadio, perfeito fisicamente. Porque não há dinheiro que pague não se ter saúde perfeita, bem como possuir alguma deficiência física.
   Infelizmente a própria humanidade se incumbe de diferenciar seus semelhantes. Uma simples deficiência que seja no aspecto físico, a pessoa já é subestimada.
   Mas felicidade é um sentimento que sempre será discutido. Isso é imperativo em nossas vidas. Assim, deixemos a cada um externar seu conceito. Fica mais fácil. E também que cada um saiba se é ou não feliz. E busque sê-lo sempre que possível. Simples assim.

segunda-feira, 18 de março de 2019

UM SHOW DE TALENTOS, MESMO QUE AINDA AMADOR

   Ufa! Enfim sairei dessa sina de fazer abordagens pesadas aqui neste espaço, o que sei, não chega a agradar muita gente. Mesmo que saiba que as frequências aqui não chegam a alcançar nem de perto o patamar desejado por um articulista.
   Bem sabemos que a vida possui nuances incalculáveis e indeterminadas, mas vez ou outra insistimos em seguir por caminhos nem sempre desejáveis. Somos movidos e estimulados pelos acontecimentos desse nosso cotidiano nocivo.
   Mas mesmo assim ainda encontro tempo para navegar na rede mundial, mais exatamente pelo site do Youtube, onde tornei-me um aficionado por programas ditos de calouros, que são pessoas jovens, em grande parte, que se apresentam a jurados e buscam achar e alcançar um lugar de destaque no mundo artístico.
   Algumas das maiores figuras desse âmbito lograram êxito por esse sistema de apresentação. E foram a partir daí que galgaram o sucesso, até mundial, como sabemos de alguns.                                                                  Rebecca Fergunson
   Sendo assim, acostumei-me a assistir o "America's Got Talent", lá no Reino Unido, onde há um jurado daqueles que chamamos de "carne de pescoço", Simon Cowell, mas que quando fala algo a respeito de música para e/ou sobre alguns dos candidatos, alcança uma perfeição inquestionável.
   Desta forma, nesses últimos tempos foi que deparei-me com três candidatas artistas, que me despertaram a minha veia de jurado, também, mas que, modestamente, só atrás de um teclado de um computador pessoal. E olhe lá.
   Não foi num só dia que assisti a essas três cantoras. Houve um espaço entre suas apresentações. Mas encheram-me os olhos, emocionando-me também, como assim o fizeram com os próprios jurados desse programa.
      Tamera Foster
   A primeira delas foi Rebecca Fergunson, com uma humildade e simpatia exageradas, mas com uma sensibilidade à flor da pele, exalando sensualidade além da conta nos seus modos simples de se portar nessa apresentação. E mesmo o exagerado nervosismo que expressou, não a impediu deixar de mostrar todo o seu valor artístico.
   Inclusive o próprio jurado Simon, ficou extasiado por sua apresentação e a aprovou mesmo assim, com os pequenos deslizes de afinação que cometeu pelo exagerado nervosismo. E o mesmo se deu com os outros dois jurados, que reagiram da mesma forma que o primeiro.
   A outra artista que se apresentou nesse mesmo palco foi Tamera Foster. E essa apresentou-se muito mais nervosa do que Rebecca, tendo esquecido a letra da música que cantava, a ponto de sair do palco e ir consultar amigas nos bastidores do mesmo. 
   Também todos os jurados foram condescendentes com ela, permitindo-a voltar ao palco, mesmo que ela tenha derrapado mais algumas vezes em função do exagerado nervosismo, e terminou por sair-se quase bem em sua primeira apresentação.                                                             Alice Fredenham
   Já a terceira delas, Alice Fredenham, passou da conta em sensualidade e afinação. Também muito nervosa como as demais, conseguiu uma performance bem melhor do que as outras duas, mesmo sendo esta a sua primeira apresentação àquele programa e aos seus jurados.
   Cantou uma música antiga de sucesso, lembrando algumas das maiores cantoras americanas. Deslumbrou-me a mim e ao jurado Simon, e este chegou a afirmar que a cantora possuía uma voz que era "puro ouro líquido". Isso sem contar sua beleza física, corpo e rosto. As outras duas também são mulheres bonitas.
    Então, quem quiser ter a prova do que aqui exponho, basta acessar o site do Youtube e buscar por seus nomes. E assistir suas apresentações, claro. Só correrão o risco de virarem fãs dessas três. Até aí nada demais porque já tornei-me um deles, sim!
    

SÓ FALTA É VERGONHA NA CARA!

   As discussões continuam rolando. 
   Depois de mais um acontecimento trágico envolvendo escola e estudantes, com várias mortes, não se chega a um denominador comum para se buscar soluções para tal imbróglio.
   Há os que são favoráveis ao uso comum de armas, bem como aqueles que são contra. Mas foge-se à essência da questão que é a educação que é dada nos lares de todos. Ou também no de cada um de nós.
   Já está pra lá de comprovado que esses autores, bem como suas ações, tem base num desajustamento profundo na própria família, que é agravado pelo modo de vida que crianças e jovens levam, sem apoio e acompanhamento em suas dificuldades no cotidiano.
   Mas também, vá se analisar o porquê disso? A família praticamente já não existe. As presenças físicas dos pais é um fator muito importante nestes casos. E agrava-se quando o casal se separa. Isto provoca um distanciamento entre todos.
   Nestes casos específicos, o pai mora de um lado da cidade e a mãe do outro. Um final de semana a criança fica com a mãe, no outro com o pai. E em ambos os casos costuma ouvir reclamações e críticas de um e de outro. Claro que sobre um e outro, respectivamente.
   Então, qual é o norte que uma criança possui para seguir? Quais os exemplos de ordenamento que recebe nestes casos? Mas é claro que existem muitos outros fatores que dificultam a criação de uma criança nestes tempos atuais. E a dificuldade financeira é um deles.
   Mas é fundamental observar-se também as gestões políticas no país nesses últimos anos, décadas talvez. A roubalheira que se instalou nele, desmantelou todas as estruturas e conjunturas que haviam nele. Por isso essa desordem e essa falta de competência e capacidade nas gestões públicas.
   É óbvio que não está havendo seriedade no acompanhamento de todas as ações necessárias para uma gestão correta e positiva no âmbito público. A educação sofre profundos reflexos nessas deficiências. Bem como todas as outras necessidades básicas destinadas à cidadania.
   Então, o que é que falta para consertar tudo isso? A um simples juízo, só uma coisa: VERGONHA NA CARA. E, também, decência. Simples assim.

sábado, 16 de março de 2019

DE COMPLEXIDADES EXISTENCIAIS E SEUS DESFECHOS

   A existência humana na Terra é absolutamente interessante, a começar pela diferença entre todos os que vivem nela, apesar de que muitos insistem em afirmar que somos todos iguais, principalmente sob a lei, o que não representa a verdade.
  Mas as características individuais que possuímos, também são muito diferentes. Isso é fácil de se observar a partir das aptidões que possuímos. Alguns com várias delas, outros com uma só e ainda existem aqueles que não possuem nenhuma delas.
  Mas é sabido que algumas destas são mais chamativas que outras. Por exemplo, a aptidão artística quase sempre leva vantagem sobre quase todas as outras, mas isso possui nuances também interessantes, porque as pessoas que estão sob tais verves, quase sempre se perdem na vida porque vivem com a mente nas nuvens e sem os pés arraigados ao chão. Então é comum vê-las, principalmente em idade avançada, em maus lençóis.
   Daí que cada um de nós estará sujeito às circunstâncias. E feliz será aquele que tiver firmeza de carácter, não se deixando levar por certas situações. O essencial é ter uma prática profissional objetiva que lhe permita ter uma existência segura e determinada, mesmo com a variação que a vida exerce sob todos.
   Mas o progresso está se incumbindo de alterar as regras naturais da vida, a começar por colocar o humano num plano inferior com relação às parafernálias ao serviço dele. E a informática tem uma participação profunda nessas mudanças e nessas dependências.
   A humanidade não está sabendo lidar com isso. Daí que um contingente enorme anda sendo colocada de lado, principalmente no mercado de trabalho, causando um estrago tremendo em nossas existências.
   Há que se criar outras alternativas de sobrevivência, evitando que as pessoas se transformem em indigentes. E as grandes cidades já expressam tal situação. O reflexo disso está na violência urbana. E ela já está causando baixas na população, num nível pra lá de preocupante e assustador.
   Assim, já passou da hora dos especialistas debruçarem-se sobre tais questões para resolvê-las. E isso urge. Antes que o caos tome conta de tudo e de todos. Se isso já não aconteceu!
   

sexta-feira, 15 de março de 2019

JUSTIÇA CAPENGA

   Após a votação no Supremo Tribunal Federal, STF, onde o placar foi de 6 x 5 a favor dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, quando investigados junto com caixa dois, devem ser processados na Justiça Eleitoral e não mais na Justiça Comum, como vinha acontecendo até então. 
   Essa mudança deixou bem clara a posição do STF em dificultar a vida do Ministério Público e da Polícia Federal na perseguição aos crimes e criminosos da operação Lava Jato, bem como deixou à mostra a imparcialidade no tratamento aos políticos criminosos.
   E pelo próprio resultado, 6x5, fica claro a divisão daquele tribunal, onde existe muita desconfiança por parte de muito com relação a idoneidade de alguns Ministros de lá, o que causa discussões até acaloradas com relação às suas decisões.
   Ainda bem que já aconteceu uma mobilização no Congresso Nacional, visando a criação de uma lei específica que vai reger esse tipo de situação, tirando o poder dos ministros do STF para tal. E muitos já afirmaram na intromissão desse tribunal em searas alheias, principalmente no tocante à legislação, que é atributo, apenas, do Congresso Nacional.
   Há diversas pessoas tecendo críticas a certos ministros, principalmente a Gilmar Mendes, que até já sofreu algumas acusações de participação em corrupção e envolvimento com alguns criminosos. O principal deles Aécio Neves.
   Tudo isso está estampado na imprensa nacional. Muitas discussões que denigrem a imagem dos envolvidos nesses imbróglios, bem como na geração de descrédito na Justiça do país. E isso é altamente perigoso. 

quinta-feira, 14 de março de 2019

"É MELHOR JOGAR A TOALHA!"

   O assunto de ontem e de hoje não pode ser outro a não ser o que denominaram de "o massacre de Suzano", onde dois homens, sendo um  jovem e o outro já adulto, perpetraram um ato desolador e revoltante, e o resumo foi a morte de dez pessoas, dentre elas seus próprios autores.
  As ilações a respeito são muitas. E a primeira delas diz respeito à cópia de episódios semelhantes acontecidos nos Estados Unidos. E lá se dá até com certa frequência. Mas aqui isso já anda acontecendo também.
  Dentre as muitas especulações de uma ato como esse, um deles tem a ver com a relação familiar. Até porque uma das vítimas foi um tio de um deles, o mais jovem. 
  Mas que não nos surpreendamos mais com coisa alguma, porque os tempos são outros e diferentes ao extremo daqueles em que vivemos em décadas passadas. Isso não quer dizer que naquela época já não existisse gente desajustada. Mas hoje dia a coisa está pra lá de descabida.
  Infelizmente a família degradou-se. A ponto de observar-se sua estrutura totalmente, ou quase, falida. Daí que uma criança, um jovem, não possui o norteamento básico do que é ser um cidadão e expressar tal comportamento.
  É muito comum observar-se violência infantil e juvenil. Em casa e na escola. Então, se os especialistas nesses assuntos ainda não se deram conta de sua gravidade, paciência. Doravante iremos ver e sentir tais tipos de ações trágicas e maléficas, com uma frequência muito maior do que desejaríamos.
  Mesmo sendo leigo nesse assunto, digamos, diria que a correção desse rumo está num só lugar: no lar de todos. Que a família se recomponha como dantes, então é possível que isso se arrume doravante. Porque se não houver a concentração nesses esforços, "é melhor jogar a toalha!".
  
   

quarta-feira, 13 de março de 2019

E QUEM ACENDERÁ A TOCHA?

   Por mais equilibrado, centrado, discernido, ou seja lá o que for em matéria de manter a conduta num caminho correto neste país, ao se tomar conhecimento de certas notícias e situações, principalmente as que envolvem o âmbito político/público, ao final, é para, no mínimo, se perder as esperanças de ver esta nação num rumo totalmente progressista e de futuro.
    Depois da abertura política a partir de 1984/1985, surgiu no país uma classe política que resolveu escangalhar quase tudo o que havia de estrutura e conjuntura nele, mesmo que alguém as pudessem classificar como capengas desde lá.
    De José Sarney até Michel Temer, temos passado por situações de todos os tipos. Desde inconsequente até irresponsável. E os exemplos disso temos nas pessoas de Collor de Mello e Lula. E tais reflexos os estamos sentindo até hoje.
    E com a eleição do Sr. Bolsonaro no ano passado, após aquele estrago da Dona Dilma, o povo o elegeu com a esperança de ver a coisa mudar. Mas para melhor. 
    Mas isso, pelo que se está acompanhando, não aconteceu ainda e provavelmente nem acontecerá, porque os imbróglios que o próprio presidente anda criando, só dificultará sua performance em sua gestão.
    Há muito casuísmo criado em volta de sua pessoa e na de seus filhos. E a dita esquerda, amparada por parte da imprensa, tenta e busca desestabiliza-lo de todas as formas. Só que se faz necessário mandar um recado a esse pessoal: caso logrem êxito nessa proposta, terão que aturar um novo/outro presidente, que é um General.
    Então, tudo passará a ser regido de uma forma muito diferente que os contrários ao atual presidente esperam. E a linha de ação será muito mais dura do que agora, não tenhamos nenhuma dúvida sobre isso.
    Infelizmente o Partido dos Trabalhadores, PT, criou uma situação pesada em suas gestões, tentando e buscando aproximar-se de linhas extremas, com identificações com comunismo e socialismo, o que causou uma divisão profunda no país.
    Mas existe uma situação perigosa em tudo o que está aí. Do jeito que se observa, há gente que quer partir para um confronto pesado. E tais resultados nós já o conhecemos. Em teoria e prática, simultaneamente. E temos a Venezuela ao nosso lado para corroborar tal tipo de situação.
    Enfim, se estão dispostos a ver o circo pegar fogo, é só recrudescer essa situação. E aguardar os resultados dela. Mas que se preparem para o pior, com certeza.

terça-feira, 12 de março de 2019

E HAJA CONSOLO!

   É normal que alguém que é de origem de gerações passadas, em relação aos dias atuais, digamos que quase três delas, chegue a sentir-se acuado em viver atualmente, com tudo o que nos deparamos nesse nosso cotidiano, que foge à essência e ao extremo de tudo aquilo que lhe foi passado, ensinado, doutrinado, educado e conscientizado, dentre outras propriedades afins.
  E é óbvio que a geração atual não tenha nem noção da profundidade dessas mudanças, a primeira delas no aspecto moral, cujos preceitos foram praticamente substituídos por outros que se colocam numa posição diametralmente oposta àquele.
  O sofrimento maior é ter que submeter-se a esse horrível processo, porque até se pode classificar como um regime absoluto de tortura, onde são abrangidos alguns aspectos: o físico, o psicológico, o mental, o moral e o social, mas que podem ainda abranger outros, também.
  As três ou quatro gerações passadas, das que as pessoas delas ainda permaneçam vivas, estão praticamente de mãos amarradas, quase sem poder fazerem nada, porque o sistema que está aí fugiu-lhes ao domínio e ao controle, onde a última geração é que anda dando as cartas.
  Mas se existe algum consolo, podemos citá-lo num parâmetro único: o futuro. Sim, porque daqui a vinte, trinta e/ou cinquenta anos, o exercício de futurologia que podemos praticar é de que a atual geração estará muito pior do que aquelas que são das gerações passadas e vivem nesse presente, isto porque, do jeito que a coisa está andando, o caos tomará conta de tudo e de todos.
  Sendo assim, o mundo transforma-se-á numa terra de ninguém, ou numa Sodoma e Gomorra, com sérios reflexos de também transformar-se numa Torre de Babel, aproveitando-se das históricas bíblicas de séculos atrás, e este autor nem possui ou segue nenhuma religião, mas conhece tais histórias.
  E de certa forma ainda existe um segundo consolo às gerações passadas. É que elas, com certeza, não estarão vivas doravante e num futuro médio ou longo, para verem o tremendo grau de revertério em que o mundo se transformará lá adiante. Muito mais do que o que hoje já estamos vivendo. Ufa!

segunda-feira, 11 de março de 2019

DE PREÇOS, CUSTOS E ENCARGOS NO VIVER A VIDA NO COTIDIANO

   Um autor que é muito ácido, crítico e até contundente em suas assertivas, não chega a cair no agrado de muitos. E isso é de fácil constatação porque, em geral, a maioria dos leitores não quer e nem gosta de assuntos pesados como o que se expõe aqui.
  Mas seria bom que quando lessem se acostumassem a fazer indagações a respeito daquilo que está exposto. Caberiam, neste caso, as seguintes: o que esse autor aborda?; pra quê o faz?; e para quem?; como chegou a isso?; dentre várias outros, no caso.
  Como sabemos, cada um de nós possui uma natureza, bem como certas aptidões, daí que seria bom que todos passassem a perceber as tais diferenças entre cada um nesse mundo e, principalmente, nessa vida. Porque só assim haveria um entendimento maior de tudo o que acontece em nosso cotidiano. Mas não é isso que se observa e nem acontece.
  Então, pode-se observar gente que não se apercebe de nada o que acontece ao seu redor. Pode o mundo desabar sobre elas que nem dão conta disso. E o contrário também se dá. Existem pessoas que se ligam em tudo o que acontece ao seu redor, percebendo os mínimos detalhes.
  Essas últimas são as que existem para tomar conta de tudo nesse mundo. Mas quase sempre encontram dificuldades com as demais. E passam por pessoas incômodas e inconvenientes. Mas isto é o carma a que estão sujeitos. E esta situação é defendida pelos espíritas.
  E esse autor nem acredita nessas coisas. Mas jamais fecharia as portas de todas as possibilidades que possam ocorrer nesse nosso cotidiano. Então, busca entender por quê isso acontece, mas não deixa de seguir sua vida, mesmo que carregando um pesado fardo nessa caminhada.
  E como seria bom se, pelo menos, cada um de nós cumprisse só a sua parte. E apenas isso. Com certeza o mundo seria e estaria bem melhor do que está, porque o que existe de mazelas nele, é de estarrecer. 
  E isso nem seria tão difícil de se executar. Mas parece que a espécie humana quer mesmo é brincar nessa vida. Mesmo que essa brincadeira lhe custe caro, lhe cause imensos e terríveis transtornos, bem como dificuldades e prejuízos, nesse viver. Fazer o quê?

sábado, 9 de março de 2019

JOGOS, APOSTAS E QUEBRAS AO FINAL.

   Tem-se a leve impressão, mas que nem é tão leve assim, que o brasileiro tem verdadeira vontade de viver, no mínimo, perigosamente. Isto porque gosta de criar casuísmos, discussões sem princípios, bla bla blas e que tais, em seu cotidiano de vida.
    Também observa-se que de uns tempos para cá, principalmente depois da tal de abertura política em 1985, decidiu por conta própria, passar por cima de tudo o que representava de lei e ordem no país.
    Do que se observa ele é avesso à legalidade. Não fosse assim, o país já estaria em melhores condições de vida para seu povo. Aqui predomina a bagunça, a começar pelo desrespeito à grande maioria das leis que nos regem.
    Numa simples observação aos modos de grande parte da população, observa-se tantos absurdos que é assustador. E já começa pelo simples atravessar uma rua de qualquer cidade, onde não se respeita sinais, faixas de pedestres, dentre outras regras.
    As calçadas também são usadas para quase tudo, menos se caminhar livremente por elas, porque grande parte é esburacada, camelôs tomam conta dos espaços públicos, e a sujeira idem.
    Possuidores de automóveis quase sempre estacionam seus carros em locais proibidos e indevidos. E as calçadas são ocupadas por muitos desses automóveis. Um tremendo de um absurdo.
    As grandes cidades são verdadeiros mafuás, existe de tudo nelas no que tange à ocupação do espaço público pelos relapsos. E a cada dia a coisa vai piorando. O trabalho avulso, sem lei e sem ordem, anda prevalecendo de uma forma descontrolada.
    Enfim, o comportamento do brasileiro fugiu ao controle. Todo mundo acha e pensa que pode fazer o que quer. Até mesmo falar o que deve e o que não. Ofende-se o outro e tudo fica por isso mesmo. E só possui direitos mas nenhuma obrigação. Assim fica fácil.
    É claro que isso trará contratempos a todos daqui para a frente e doravante, porque quanto mais a desordem avança mais descalabro se instalará na vida de todos. E nem se precisa ser especialista em coisa alguma para dar conta de que já estamos num estágio pra lá de avançado na desordem coletiva.
    Mas como parece também que grande parte é jogadora profissional, continuarão arriscando a sorte, contando alcançar um resultado positivo. Mas aí é arriscar demais. E parece que o capital para investir em futuras partidas e resultados, já está na linha do zero. Ou seja, a partida já está terminando e a sorte não veio. Quem quebrará dessa vez será o jogador apostador e não a banca. Ufa!

sexta-feira, 8 de março de 2019

AFINAL, QUEM É MESMO O DIABO? O ATEU OU O CRENTE?

   Foi com muito espanto que li numa página do Facebook uma matéria informando a morte do folião que vestiu a fantasia do diabo no desfile da escola de samba em São Paulo, cujo episódio alcançou uma tremenda repercussão no país e fora dele.
   Os religiosos reagiram de forma contundente, e até com muita razão, porque ali faltou-se com o devido respeito a uma religião, o Cristianismo. Mesmo que dentro daquele contexto até nem se deveria atentar e reagir como o acontecido, porque era apenas uma circunstância de um desfile. Só que não se deve misturar religião com carnaval.
   E dentro daquele mesmo contexto, a intenção foi mostrar que o bem sempre vence o mal. Mas como sempre ocorre, a precipitação na interpretação das situações do cotidiano são sempre apressadas e/ou equivocadas, por isso gerou-se tanta discussão.
   Mas o pior veio depois ou a seguir: alguns evangélicos, aproveitando-se da facilidade das redes sociais e de se produzir certas matérias, veicularam a fotografia de um carro acidentado numa estrada qualquer do país, legendando-a com a possível morte daquele folião que encarnou a figura do diabo, no desfile da escola de samba paulista.
   Caramba! Quanto absurdo! Quanta falta do que fazer! Porque tentou-se ali valorizar uma religião que vive buscando enganar seus fiéis. E não só. Exploram-nos financeiramente o tempo todo, como sabemos de certas circunstâncias onde gente perde até seu carro e/ou imóvel, engabelados pela lábia de pastores oportunistas e indecentes.
   E como muitos religiosos e/ou evangélicos pregam, isso só pode ser, mesmo, "o final dos tempos". Por que como é que pessoas que se dizem tementes a um deus, possam gerar situações como essa, contrariando o que estudam e absorvem na própria religião que seguem?
   Quem quiser, souber ou puder, não necessariamente nessa ordem, que responda. Precisamos saber dessa resposta. E urgente. 

quinta-feira, 7 de março de 2019

UMA ALEGRIA E UMA SATISFAÇÃO ILUSÓRIAS

   Já era para estarmos acostumados com tudo e com todas as coisas que acontecem nessa vida, mas ainda não se alcançou tal nível, porque os fatos que vivenciamos não conseguem nos fazer reagir do modo tal ou certo.
   O carnaval acabou anteontem, pelo menos em teoria ou em parte, porque em muitas cidades ele ainda se estenderá até o próximo Domingo. No Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife, especialmente. Muita gente ainda se esbanjará na gandaia, com certeza.
   Mas mesmo de relance ao final da apuração do desfile carioca, onde a escola de samba da Mangueira sagrou-se campeã pela vigésima vez, é para se prestar atenção em alguns detalhes. E a manifestação de simples torcedores, levando aquilo como causa maior para a sua vida, é até de espantar.
   Tanto uma escola de samba quanto um clube de futebol não proporcionam a seus seguidores quase coisa nenhuma a não ser uma alegria temporária, parcial e ilusória, tomando o tempo e o dinheiro de quem torce por tais agremiações.
   Desta forma seria consequente se esses mesmos aficionados mantivessem suas torcidas ferrenhas e eloquentes, concentradas nas coisas que são muito mais essenciais às suas vidas. Saúde, educação, segurança, transporte, dentre outras mais. Mas não é assim que funciona e nem se vê.
   Se numa cidade dessas que são grandes capitais, existem tantas mazelas,  imaginem nas pequenas delas espalhadas país afora? Sabe-se muito bem o que acontece. O número de brasileiros que morre em portas de hospitais e nas periferias das cidades, alcança patamares assustadores.
    No entanto, a concentração junto a esse tipo de situações não são iguais às que fazem por um clube de futebol e uma escola de samba. Aí só mesmo Freud e seus pares para explicar tudo. Enquanto isso não acontece, vamos assistindo as nuances distorcidas do povão nessas oportunidades. Fazer o quê? 

quarta-feira, 6 de março de 2019

"ESTÁ LÁ, O CORPO ESTENDIDO NO CHÃO!"

   Com a chegada da Quarta-feira de cinzas também veio o fim do Carnaval. Um desgosto para muitos,mas para outros não. E agora aguardemos as notícias e apurações daquilo que ocorreu nesse período de alegria.
   Do pouco acompanhado dessa festa, não passou-me despercebido o volume de confusões que a imprensa mostrou em seus noticiários. Puro vexame, porque a cada dia que passa mais se acentua a violência nas ruas durante esse período.
   Se por acaso não houver por parte das autoridades a intenção de encobrir a verdadeira realidade do que se deu nesses dias, podemos contar com números alarmantes. Isso implica dizer que atos trágicos e violentos, e até fatídicos, serão mostrados país afora.
   Não sou especialista em comportamento humano mas sou discernido ao extremo, e atento. Por isso estarreço-me com o que vejo diariamente em nosso cotidiano, quando assisto a jovens promoverem atos violentos de forma natural e banal. Isso não é uma coisa normal e nem aceitável.
   Cabe então aos que se dizem especialistas e analistas comportamentais debruçarem-se sobre tais questões, para explicarem tal fenômeno. Os jovens atuais não estão dando a menor importância, sequer, para suas vidas.
    Mas se a questão fosse só esta, até que seria fácil entender-se e aceitar-se isso. No entanto, quando eles não ligam para as próprias existências, por desdobramentos não ligam para as alheias. E isto repercute no desequilíbrio da normalidade coletiva.
    Enfim, isso é assunto para se debruçar em cima dele e não empurrar com a barriga, tampouco varrer-se para debaixo do tapete, quando se quer dizer da indiferença dos responsáveis para a solução desses e de todos os problemas que afligem a sociedade, também a humanidade no geral.

terça-feira, 5 de março de 2019

ATOS TRISTES E VERGONHOSOS DE TODOS OS LADOS

   Não há nenhuma dúvida a respeito da divisão do próprio mundo com relação às conceituações morais de outrora e desses tempos atuais. Tudo virou de avesso, mesmo. E pior, parece que o oposto do que era antes passou a vigorar e a valer em substituição a tudo o que valia, então.
   A morte prematura do neto do Lula, mostra muito bem o que existe hoje em matéria de equilíbrio. Porque permitiram serem criadas variações numa questão até simples. E mesmo com a repercussão no exterior, principalmente na Espanha, onde um jornalista tenta tomar partido do ex-presidente, já qualifica isso como puro absurdo.
   Uma questão é simples: o Lula é um ex-presidente da república. Mas nesse exato momento ele é apenas um presidiário. Um criminoso condenado por crimes que cometeu durante e depois de seus governos. Portanto perdeu o direito às prerrogativas daquele cargo.
   E se a lei garante direitos iguais a todos os brasileiros, por desdobramentos todos os outros presidiários/criminosos que existem no país, deveriam ser tratados da mesma forma quando da morte de um parente. Assim, deveriam poder comparecer ao velório dele.
   Mas nesse caso especial que envolve Lula, há a necessidade de se analisar, por exemplo, a roubalheira que perpetrou em suas gestões, provocando quase que a falência do país, onde verbas bilhonárias foram desviadas e surrupiadas por ele e suas quadrilhas.
   Assim, fica necessário raciocinar a respeito dos milhares de netos que acabaram morrendo dentro e fora de hospitais públicos com tal ato maléfico. E quantos avôs e avós país afora estão ainda chorando as mortes deles, seus entes queridos?
   Óbvio é que não se pode esquecer do lado humano de ninguém, como alguns perpetraram atos vergonhosos, ofendendo as circunstâncias da morte do menino, e ainda achando bom que isso tivesse acontecido e atingido o avô Lula.
   Infelizmente, como dito no início dessa assertiva, o mundo virou de cabeça para baixo, onde os conceitos de moralidade, postura, correção e afins já não são mais seguidos e nem respeitados.
   E isso deu-se pelo próprio Lula que não perdeu a oportunidade de usar tal tragédia como ato político. Mesmo que de forma rápida. E é assim que revela todo o seu conteúdo de um péssimo cidadão.
   Vida que segue...

segunda-feira, 4 de março de 2019

ATÉ QUANDO?

     TUDO JÁ SE PENSOU, FALOU E ESCREVEU; SÓ FALTA FAZER.

    Esta citação é de minha autoria, por isso a ausência das aspas. E me foi inspirada há algum tempo atrás, num momento qualquer em que a minha verve filosófica apresentou-se inconsciente e espontaneamente. Penso que isso aconteça com qualquer um de nós nessa vida.

    É possível até que não tenha muita base ou fundamento, mas a referência diz respeito às coisas que deixamos de realizar na vida, seja lá por que motivos forem, e que ficam pendentes quase que perenemente, sem que consigamos resolver tudo aquilo que é necessário resolver. 
    Nesses tempos atuais, ditos modernos, é muito comum se apresentar muitas teorias a respeito de tudo, mas que não passam disso. As pendências são crônicas e perenes. Daí que as complexidades existenciais nossas só vão crescendo.
    Numa análise própria, de tudo o que já ouvi, li, vi e vivi, não necessariamente nessa ordem, nós, os brasileiros, a partir de um certo tempo atrás, passamos a nos considerar o que popularmente se diz de "uma Brastemp", usando um mote de uma propaganda famosa veiculada há tempos atrás.
    Passamos a ser muito mais importante do que a realidade. E isso tem causado um desequilíbrio nas ações comuns quase de todos, porque as soluções não se apresentam, e muito menos se realizam, criando situações que se complicam e amontoam ao extremo, sem que se chegue à nenhuma conclusão e, principalmente, à solução delas.
    Tudo isso, junto e misturado, nos deixa com a sensação de desânimo. Também de imobilidade. Isto porque, mesmo que almejemos alcançar à todas as soluções de nossos problemas e dificuldades, acabamos por não conseguir.
    Tal dinâmica acontece de forma geral, mas é no âmbito público que ela se destaca. Isso porque um país possui estrutura e conjuntura que define o andamento e realização, também cumprimento, de um organograma e um fluxograma específicos, mas que na realidade sofrem descontinuações, atrapalhando e prejudicando as efetivas concretizações daquilo que é necessário ao atendimento da população do país.
     Interessante é saber-se que já existimos há mais de quinhentos e dezoito anos, tempo suficiente para o aperfeiçoamento de tudo aquilo que é necessário para que o país siga num caminho de normalidade e realizações positivas. Mas parece que isso não ocorre.
     E um dos males maior que aqui existe é o tal de "jeitinho brasileiro", onde tal metodologia distorce tudo aquilo que deveria ser realizado de uma forma muito diferente do que se realiza. E até mesmo grande parte das leis as quais estamos sujeitos, apresentam casuísmos e distorções em demasia. São capengas por natureza.
    Mas nem é difícil perceber-se tais discrepâncias. O número exagerado de processos judiciais existentes na justiça do país passa da casa de cem milhões. E muitos deles com muitos anos de espera para seus desfechos.
    Enfim, já com o tempo de existência do nosso país, muitas das coisas que ainda se dão nele é inaceitável sob todos os aspectos. E mais: tem que chegar a hora de se dar um basta nessa situação. Afinal, de país subdesenvolvido, à condição de um país em desenvolvimento, e com a meta de se alcançar o pleno desenvolvimento, já passou muito tempo para isso. Mas até agora continuamos nos dois primeiros estágios;
    Então, cabe a seguinte indagação: até quando?
    
     

sábado, 2 de março de 2019

ENTRE MORTOS E FERIDOS, SALVARAM-SE TODOS"

   Transitando, ontem, por algumas partes da cidade, do Rio de Janeiro, pelo centro da cidade e pela zona sul, por exemplo, não observei movimentação parecida com outros carnavais anteriores.
    Seja lá quais forem as razões dessa diferença, por esses dias os responsáveis por essa festa na cidade afirmarão aos veículos de informação que o carnaval deste ano também bombará. Só que após tal evento, aparecerão as enquetes verdadeiras e os resultados imprevistos. Aí as informações serão bem diferentes de agora.
     Num período de grave crise econômica, não é natural, por exemplo, observar-se uma movimentação tão extensa nas saídas da cidade, em direções das regiões costumeiras de lazer e descanso. Engarrafamentos pesados e extensos foram observados desde a Quinta-feira, 28.
     Mas em outros anos era muito comum ver-se na cidade, principalmente nas orlas, movimentação enorme de turistas. Brasileiros e estrangeiros. Mas eu, particularmente, não observei tal fato este ano. E conheço muito bem a minha cidade.
     É lógico que o fator violência urbana tem uma participação muito grande na ausência de muitos, porque ninguém quererá estar sujeito a acontecimentos trágicos e funestos, como tem ocorrido com frequência nesta cidade.
     Lastimavelmente esse nosso país não tem reagido positivamente às mudanças que precisa. Depois dos escândalos políticos, econômicos e financeiros de pouco tempo atrás, as mudanças que se deram a partir da última eleição não alcançaram as perspectivas e expectativas de maior parte da população.
     Tudo isso são fatores que incidem na insegurança social do país e também desta cidade, o Rio de Janeiro. Infelizmente os responsáveis pela coisa pública não seguem com rigor a estrutura que deveria ser colocada para atender ao povo e aos turistas. Assim é que vemos as coisas capengarem, mas por um método ao qual já estamos acostumados: o jeitinho brasileiro.
      E ao final dessa grandiosa festa, na Quarta-feira de cinzas, expressaremos aquela famosa frase da sabedoria popular: "entre mortos e feridos, salvaram-se todos". Ufa!

sexta-feira, 1 de março de 2019

NUM VERDADEIRO MATO SEM CACHORRO

     Não sei das demais pessoas, mas eu já estou cansado de tanta estupidez. Pior: de tanta desfaçatez. Porque mesmo sendo um país jovem, como dizem, o Brasil levaria vantagem nisso, digamos que pelo menos em teoria, se aproveitasse a estrutura, a conjuntura, o organograma e o fluxograma dos países milenares, para ter um norte objetivo de atos e ações, com que fizesse o povo seguir, sem ficar criando leis capengas e todas as ideias que cria, causando uma balbúrdia mental em seus cidadãos.
     O agravante é que, entra ano e sai ano, tudo se modifica para pior, como podemos muito bem constatar. A desordem, a criminalidade, os maus procedimentos, são flagrantes em nossa nação, a começar pelo âmbito público/político, como bem o sabemos.
     O povo dá a impressão de estar mais perdido do que cego em tiroteio. Isto acaba por leva-lo por caminhos distorcidos, onde já não se está observando as coisas que deveria seguir e respeitar. E do que havia aqui de forma legal e regular, já foi deixado de lado.
     Aí se vê Presidente da República roubar e criar quadrilha de bandidos; deputados, senadores, governadores, prefeitos e que tais, locupletarem-se do erário, desviando milhões e até bilhões de reais para suas contas, dentro e fora do país. Também se vê a justiça e seus componentes protegerem criminosos, livrando-os de penas e condenações.
     Mas também pode-se observar que parte da população é e está envolvida com mumunhas, cambalachos e maracutaias. A mediocridade e a vulgaridade grassam por aí livres, soltas e felizes. A individualidade prevalece, fazendo com que a liberalidade profissional impere, sem que boa parte das pessoas pense em seus futuros e só, e apenas, no presente.
     Alguns futuristas de plantão já dão como certo que o Brasil é a Venezuela de amanhã. Então, é pagar para ver ou, então, esperar que isso aconteça, mesmo. Estamos é num verdadeiro mato sem cachorro.