31 de Março de 1964.
É uma efeméride muito marcante neste país. Por vários e diversos motivos. Festejada por uns e odiadas por outros. E nisso nem cabe discussão, porque quem está de uma lado sempre puxará a sardinha para ele. E isso é imperioso nessa vida.
Este autor, por exemplo, uma pessoa já nos seus sessenta e sete anos de idade, que naquele dia possuía só 12 anos de idade, nenhuma consciência do que aconteceu ali. Mas possuía pai e mãe, mesmo pessoas simples e de baixa cultura, sempre lhe passou entendimentos do que era certo e errado. E assim cheguei onde estou, atualmente.
Por força circunstancias, mesmo com pouca idade, 15 anos, tive que cair no mundo, trabalhar como se um adulto fosse, para ajudar no custeio da família. E sem chances de escolha. Então, como é que teria tempo para conjecturar ou conjurar contra algo ou alguém? Principalmente contra o Estado.
Mas já com 18 anos, continuando a trabalhar, tive muito bem a oportunidade de viver e vivenciar os ditos "tempos de chumbo" que muitos apregoam terríveis. Sim, do que vi e vivi, tais dias foram muito bem terríveis, sim.
Para os parasitas, os desclassificados, os enganadores, os oportunistas, enfim, para todos aqueles que não levavam a vida a sério, os que buscavam se aproveitar de subterfúgios. Quase todos eles nunca embarcaram num trem da Central, às seis horas da manhã, com a marmita sob uma axila e os cadernos escolares sob a outra.
Naquela época as composições dessa rede eram de baixo nível, quebradas, sem proporcionar nenhum conforto aos passageiros, como é hoje. E só andavam abarrotadas de gente nesses horários, de manhã e à noite, na hora do retorno de todos.
Em 1970, eu já com os 18 anos citados, junto com vários colegas, de escola e de bairro, embarcávamos no trem em direção ao Centro da cidade. Isso era a nossa rotina, de segunda à sexta-feira. Trabalhando de oito às dezoito, correndo as ruas do centro para embarcar no trem e voltar para Anchieta, onde morávamos, para estudar até às onze da noite.
Daí que sempre me veio à ideia o seguinte raciocínio: será que muitos dos que se dizem heróis por terem participado de manifestações contrárias ao Estado brasileiro, se tivessem uma vida pesada como a minha e a de meus companheiros, colegas no caso, enveredariam por aqueles caminhos?
A resposta é simples: não. Gente como Chico Buarque, Caetano e Gil, e mais aqueles que nunca souberam o que foi trabalhar para sustentar-se e às famílias, viveram sempre na sombra do boi, à custa de papai, mamãe e avôs. Aí, até eu!, como se diz no popular.
Mas também têm que registrar outras situações. Toda essa gente que se disse e se diz revolucionárias, entraram foi de gaiato no navio, como diz a música dos Paralamas, haja vista que se confrontaram com o regime democrático daquela época, buscando e tentando converter o nosso país num regime socialista e/ou comunista, aos moldes de Rússia, China e Cuba.
Mas para fechar essa assertiva, é bom que a juventude busque pesquisar sobre a verdade, não se deixando levar por esse pessoal de esquerda, gente que foi, é e sempre será criminosa.
A prova disso está nas ações do Ministério Público Federal e da Justiça brasileira, que nesses dias atuais processou, condenou e prendeu muitos dos que participaram daquela época, mas que estão expressando tudo o que foram em suas vidas inteiras até então: criminosos.
Sendo assim, a nação tem mesmo que ser e estar dividida. Uma banda é boa e a outra podre. Mesmo que os militares tenham agido do modo como o fizeram, uma parte deles, mas no geral nos livraram de uma corja maldita.
E se vivemos, mesmo que aos trancos e barrancos, num regime democrático, o devemos a eles e não aos falsos heróis que insistem em querer mudar o regime de governo em que vivemos, tentando transformar a nossa nação numa possível Venezuela.
Que a juventude atual fique muito atenta e não se deixe levar e nem engabelar por esses bandidos.
* Em tempo: a partir da abertura política em 1985, grande parte dos bandidos tomaram conta da gestão brasileira. Assim se explica a má gestão deles, a ponto de terem transformado a educação, saúde e segurança em pandarecos, como vivemos nos dias de hoje.
É uma efeméride muito marcante neste país. Por vários e diversos motivos. Festejada por uns e odiadas por outros. E nisso nem cabe discussão, porque quem está de uma lado sempre puxará a sardinha para ele. E isso é imperioso nessa vida.
Este autor, por exemplo, uma pessoa já nos seus sessenta e sete anos de idade, que naquele dia possuía só 12 anos de idade, nenhuma consciência do que aconteceu ali. Mas possuía pai e mãe, mesmo pessoas simples e de baixa cultura, sempre lhe passou entendimentos do que era certo e errado. E assim cheguei onde estou, atualmente.
Por força circunstancias, mesmo com pouca idade, 15 anos, tive que cair no mundo, trabalhar como se um adulto fosse, para ajudar no custeio da família. E sem chances de escolha. Então, como é que teria tempo para conjecturar ou conjurar contra algo ou alguém? Principalmente contra o Estado.
Mas já com 18 anos, continuando a trabalhar, tive muito bem a oportunidade de viver e vivenciar os ditos "tempos de chumbo" que muitos apregoam terríveis. Sim, do que vi e vivi, tais dias foram muito bem terríveis, sim.
Para os parasitas, os desclassificados, os enganadores, os oportunistas, enfim, para todos aqueles que não levavam a vida a sério, os que buscavam se aproveitar de subterfúgios. Quase todos eles nunca embarcaram num trem da Central, às seis horas da manhã, com a marmita sob uma axila e os cadernos escolares sob a outra.
Naquela época as composições dessa rede eram de baixo nível, quebradas, sem proporcionar nenhum conforto aos passageiros, como é hoje. E só andavam abarrotadas de gente nesses horários, de manhã e à noite, na hora do retorno de todos.
Em 1970, eu já com os 18 anos citados, junto com vários colegas, de escola e de bairro, embarcávamos no trem em direção ao Centro da cidade. Isso era a nossa rotina, de segunda à sexta-feira. Trabalhando de oito às dezoito, correndo as ruas do centro para embarcar no trem e voltar para Anchieta, onde morávamos, para estudar até às onze da noite.
Daí que sempre me veio à ideia o seguinte raciocínio: será que muitos dos que se dizem heróis por terem participado de manifestações contrárias ao Estado brasileiro, se tivessem uma vida pesada como a minha e a de meus companheiros, colegas no caso, enveredariam por aqueles caminhos?
A resposta é simples: não. Gente como Chico Buarque, Caetano e Gil, e mais aqueles que nunca souberam o que foi trabalhar para sustentar-se e às famílias, viveram sempre na sombra do boi, à custa de papai, mamãe e avôs. Aí, até eu!, como se diz no popular.
Mas também têm que registrar outras situações. Toda essa gente que se disse e se diz revolucionárias, entraram foi de gaiato no navio, como diz a música dos Paralamas, haja vista que se confrontaram com o regime democrático daquela época, buscando e tentando converter o nosso país num regime socialista e/ou comunista, aos moldes de Rússia, China e Cuba.
Mas para fechar essa assertiva, é bom que a juventude busque pesquisar sobre a verdade, não se deixando levar por esse pessoal de esquerda, gente que foi, é e sempre será criminosa.
A prova disso está nas ações do Ministério Público Federal e da Justiça brasileira, que nesses dias atuais processou, condenou e prendeu muitos dos que participaram daquela época, mas que estão expressando tudo o que foram em suas vidas inteiras até então: criminosos.
Sendo assim, a nação tem mesmo que ser e estar dividida. Uma banda é boa e a outra podre. Mesmo que os militares tenham agido do modo como o fizeram, uma parte deles, mas no geral nos livraram de uma corja maldita.
E se vivemos, mesmo que aos trancos e barrancos, num regime democrático, o devemos a eles e não aos falsos heróis que insistem em querer mudar o regime de governo em que vivemos, tentando transformar a nossa nação numa possível Venezuela.
Que a juventude atual fique muito atenta e não se deixe levar e nem engabelar por esses bandidos.
* Em tempo: a partir da abertura política em 1985, grande parte dos bandidos tomaram conta da gestão brasileira. Assim se explica a má gestão deles, a ponto de terem transformado a educação, saúde e segurança em pandarecos, como vivemos nos dias de hoje.