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quarta-feira, 27 de março de 2019

SÍNTESE EXISTENCIAL

  A proposta de alguém criar um blog é um fator interessante. Quase sempre acaba externando uma parte do seu subconsciente, relatando ou expressando situações de cunho particular. Isso é bom de uma lado e ruim de outro. Mas faz parte! diria aquele BBB famoso.
  Outro fator importante da vida é a idade. Quanto mais avançada, é uma chance de aproximar-se de uma teoria popular que diz que ficar velho é retornar à criancice. Pelo menos em certas circunstâncias. É a tal de puerilidade.
  Mas também se diz que a velhice consegue amolecer os nossos corações. E isso, claro, não é regra geral, porque sabe-se muito bem que em alguns casos acontece o contrário. A vida dá pancadas pesadas em alguns de nós, fazendo-nos ficar frios e rudes em alguns casos.
  Pela parte que me toca, não estou nem de um lado e nem de outro. Ainda, pelo menos. Mas tenho algumas ou certas situações que até podem aproximar-se dessas circunstâncias. E, nesse caso, confesso ser um expectador diário da novela "As Aventuras de Poliana".
  Esta novela é transmitida pelo SBT. Diariamente, de segunda à sexta feiras, às 21.00h. E não perco um capítulo. Porque há a possibilidade de assisti-lo também no site, que fica lá a partir do dia seguinte em diante para quem quiser vê-lo.
  Mas a essência maior dessa assertiva é abordar a respeito de uma situação importante: uma novela, que é dita uma obra de ficção, não é exatamente só isso, porque por uma mente de um autor, por mais fantasiosa e criadora que seja, não conseguiria criar temas e tramas tão perfeitas, caso não as visse, vivesse ou soubesse acontecer com algo ou alguém na vida real.
  E esse processo deveria e deve ser observado por todos os que assistem uma novela, porque seus enredos quase sempre mostram, e/ou retratam, alguma situação ou personagem que nos diz respeito, ou está nos mostrando situações que vivemos em nosso cotidiano, sem percebermos as mesmas nuances daquelas tramas de televisão. De uma novela.
  Infelizmente o ser humano ainda não aprendeu a trabalhar o seu inconsciente. E penso até que nunca o conseguirá, porque é ele que nos denuncia algumas vezes, por atos falhos que tenhamos praticado em algum tempo de nossa existência, vindo à tona numa circunstância qualquer num futuro também qualquer, acabando por resolver uma situação pendente e/ou acontecida nela num passado recente ou remoro, tanto faz. Positiva ou negativamente.
   E eis que a vida segue. A problemática é seu curso, seu ritmo, seu rumo e direção, enfim, é tudo o que vivenciamos nela dia a dia. Nem sempre as nossas melhores escolhas resultam num desfecho feliz. Mas aí é que entra o principal: temos que viver preparados para o que der e vier. Disto é que resultarão todos os desfechos de nossas vidas.

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