Já era para estarmos acostumados com tudo e com todas as coisas que acontecem nessa vida, mas ainda não se alcançou tal nível, porque os fatos que vivenciamos não conseguem nos fazer reagir do modo tal ou certo.
O carnaval acabou anteontem, pelo menos em teoria ou em parte, porque em muitas cidades ele ainda se estenderá até o próximo Domingo. No Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife, especialmente. Muita gente ainda se esbanjará na gandaia, com certeza.
Mas mesmo de relance ao final da apuração do desfile carioca, onde a escola de samba da Mangueira sagrou-se campeã pela vigésima vez, é para se prestar atenção em alguns detalhes. E a manifestação de simples torcedores, levando aquilo como causa maior para a sua vida, é até de espantar.
Tanto uma escola de samba quanto um clube de futebol não proporcionam a seus seguidores quase coisa nenhuma a não ser uma alegria temporária, parcial e ilusória, tomando o tempo e o dinheiro de quem torce por tais agremiações.
Desta forma seria consequente se esses mesmos aficionados mantivessem suas torcidas ferrenhas e eloquentes, concentradas nas coisas que são muito mais essenciais às suas vidas. Saúde, educação, segurança, transporte, dentre outras mais. Mas não é assim que funciona e nem se vê.
Se numa cidade dessas que são grandes capitais, existem tantas mazelas, imaginem nas pequenas delas espalhadas país afora? Sabe-se muito bem o que acontece. O número de brasileiros que morre em portas de hospitais e nas periferias das cidades, alcança patamares assustadores.
No entanto, a concentração junto a esse tipo de situações não são iguais às que fazem por um clube de futebol e uma escola de samba. Aí só mesmo Freud e seus pares para explicar tudo. Enquanto isso não acontece, vamos assistindo as nuances distorcidas do povão nessas oportunidades. Fazer o quê?
O carnaval acabou anteontem, pelo menos em teoria ou em parte, porque em muitas cidades ele ainda se estenderá até o próximo Domingo. No Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife, especialmente. Muita gente ainda se esbanjará na gandaia, com certeza.
Mas mesmo de relance ao final da apuração do desfile carioca, onde a escola de samba da Mangueira sagrou-se campeã pela vigésima vez, é para se prestar atenção em alguns detalhes. E a manifestação de simples torcedores, levando aquilo como causa maior para a sua vida, é até de espantar.
Tanto uma escola de samba quanto um clube de futebol não proporcionam a seus seguidores quase coisa nenhuma a não ser uma alegria temporária, parcial e ilusória, tomando o tempo e o dinheiro de quem torce por tais agremiações.
Desta forma seria consequente se esses mesmos aficionados mantivessem suas torcidas ferrenhas e eloquentes, concentradas nas coisas que são muito mais essenciais às suas vidas. Saúde, educação, segurança, transporte, dentre outras mais. Mas não é assim que funciona e nem se vê.
Se numa cidade dessas que são grandes capitais, existem tantas mazelas, imaginem nas pequenas delas espalhadas país afora? Sabe-se muito bem o que acontece. O número de brasileiros que morre em portas de hospitais e nas periferias das cidades, alcança patamares assustadores.
No entanto, a concentração junto a esse tipo de situações não são iguais às que fazem por um clube de futebol e uma escola de samba. Aí só mesmo Freud e seus pares para explicar tudo. Enquanto isso não acontece, vamos assistindo as nuances distorcidas do povão nessas oportunidades. Fazer o quê?
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