Em Geometria é fácil explicar-se sobre direita e esquerda. E nem se precisa alongar-se sobre isso. O difícil é sobre a política. Principalmente nesse país, o Brasil, porque existe um número excessivo de partidos políticos, mas observando-se detalhadamente suas proposições, não se observará quase nenhuma diferença naquilo que apresentam, tampouco no que pregam para os eleitores.
Poder-se-ia dizer que é divertido, se não fosse trágico, porque é um amontoado de enganações que chega a espantar àqueles que buscam conhecer daquele assunto, bem como enfronhar-se nele, de modo a situar-se claramente num lado determinado. E sério, é o que os partidos políticos brasileiros não são. Esse pessoal nas pregações dizem tudo o que o povão quer ouvir. Só que, ao final, fazem tudo muito diferente do dito.
E para corroborar tais teses, digamos, peguemos o exemplo recente da postura do Lula, que anda apregoando, e por que não dizer bravateando, sobre sua nova posição/postura na política do Brasil. Ele agora se nomeia 'de centro', seja lá o que isso queira dizer nessa situação.
Em termos de gozação alguns já andam aproveitando isso para destacá-lo nessa centralidade. Só que acrescentam o seguinte: ele é do centro da mentira, da maldade, da desonestidade, da corrupção, da roubalheira, dentre mais algumas outras propriedades negativas.
Caso alguém se proponha a tomar conhecimento dos conteúdos programáticos de quaisquer partidos, observará sem nenhum esforço que todos possuem quase os mesmos conteúdos do que chamam pragmáticos. Seguem a mesma linha de raciocínio e intenção, sem o menor constrangimento. Querem melhor do que isso?
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