Do ou sobre o brasileiro dizem um monte de coisas. Umas boas, outras, não. E pode-se, e até deve-se, acreditar nelas. Se não pela totalidade, mas quase em todas elas. Fazer o quê?
Ainda está no âmbito do discutível se ele é ou não um subdesenvolvido. As circunstâncias, apesar de reveladoras, dizem que sim. Mas aí é querer arrumar sarna pra se coçar, como diz a sabedoria popular num de seus preceitos.
Os problemas que existem em nosso país, os quais os enfrentamos diuturnamente, podem muito bem deixarem configuradas tais perspectivas. E nem é difícil e nem preciso aprofundar-se nisso. As deficiências nas quais esbarramos no dia a dia mostram a quantas ainda andamos em matéria de desenvolvimentos.
É inegável que alcançamos um estágio bem mais avançado do que existia alguns séculos passados. Mas isso foi forçado pelo avanço tecnológico mundial. Infelizmente não mantivemos e nem mantemos o mesmo nível de desempenho dos países aos quais denominados de primeiro mundo. Existe, sim, uma lacuna nesse processo, ainda.
Faz-se necessário ressaltar que possuímos certas ou algumas ilhas nesses resultados. Temos, sim, pessoas de ótimos níveis no país. Mas são em número muito restrito, o que dificulta o avanço de nossas qualidades. Alguns atribuem isso à localização do nosso país na faixa abaixo da Linha do Equador. Mas controvérsias à parte, temos que passar a observar isso. Se procede ou não.
Uma das maiores discussões que temos é sobre a educação pública. Dos muitos processos de apuração de suas qualidades, quase todos apresentam resultados ruins. Mas em se tratando de aperfeiçoamento, as provas de muitos órgãos e institutos que medem os níveis profissionais de muitos, como os da OAB e do CRM, mostram, de certa forma, resultados até pífios.
A deficiência maior que podemos encontrar talvez seja na auto análise e na auto crítica de cada uma das pessoas existentes neste país. Se não conseguirmos alcançar os resultados esperados e necessários para um nível de respeito geral, não valeu a pena tanto esforço em participar da vida.
E nem adianta correr dessas verdades. O nosso cotidiano nos mostra tudo, de uma forma simples e transparente. É só observar-se as reclamações de todos contra tudo o que está aí à nossa disposição. Simples assim.
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