A tônica que já nem é mais momentânea é a Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, da Covid 19. Porque anda apresentando tantos fatos discordantes e interessantes nela, a começar pela pretensa relatoria desta pelo senador Renan Calheiros, que possui vários percalços que podem impedir sua permanência nessa posição.
Este senador tem um histórico judicial esplêndido, que o envolve em muitos crimes. No total, possui treze processos que correm na Justiça há vários tempos, sem contudo observar-se desfecho em alguns deles. Isso poderia até ser citado como coisa inexplicável, mas todos sabemos como correm as coisas nesse país quando envolvem figurões da política como ele.
Uma das particularidades que o fará esbarrar em seguir naquela posição é ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho, um dos implicados nos imbróglios de desvio de verbas que origina tal CPI. Fosse ele um elemento probo, nem se candidataria a tal posição nela, por razões óbvias.
Mas ele não é o único caso nesse tipo de situação. Um outro senador, Jader Barbalho, do Pará, é um dos suplentes dessa comissão e que possui o mesmo motivo de Renan Calheiros, haja vista que seu filho é governador do Pará. E ambos, infelizmente, possuem largo espaço de mumunhas e maracutaias de todos os tipos, que não são recomendáveis para homens públicos como eles.
Dessa forma as disputas no Congresso Nacional envolvem várias forças. De duplos lados. E mesmo que ainda não te tenha definido definitivamente as posições de cada um dos componentes nessa CPI, para esses dois senadores a situação não estará muito favorável até o início dos trabalhos nela.
O povo já não aguenta mais tantas mazelas e tantas safadezas. Lembra a história da raposa tomando conta de um galinheiro, o que dá muito bem para ver como se dão as coisas nesse país. E também porque nunca se consegue consertar quase coisa alguma nele nesse âmbito público/político
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