Este cotidiano atual parece ter se transformado naquele famoso "Samba do crioulo doido", de Sérgio Porto, em 1966, tornado famoso com o grupo 'Demônios da Garoa', tais e tantos são os desencontros e absurdos que estão existindo.
E naqueles tempos não havia as tais de fake news. As deturpações que nos alcançam nesses dias atuais são em velocidade de nano segundos, diferentemente de antes, quando a vida era muito mais tranquila. Alguns a dizem até mais feliz. Controvérsias à parte, as deixamos para lá.
Em um só dia, é bem capaz de sabermos e/ou passarmos por várias e diversas situações. De graves, à toa, sem sentido, gozadas, tristes, fatídicas e trágicas. Tudo isso dependendo da sorte de cada um de nós. E que o astral consiga proteger a todos. Só que isso não acontece. Pelo menos em sua essência.
Daí que estamos sob o domínio daquilo que dizem: "na corda bamba'. Também podemos estar no lugar de um ioiô, velho brinquedo de criança que alternava subida e descida num barbante/elástico. E muitos dos que estão na terceira idade, hoje, brincaram com ele. Talvez ainda exista. Mas em formato eletrônico, quem sabe?
As gerações mais novas estão adaptadas plenamente a esse processo. Já as anteriores, não. É um sofrimento imenso e infernal. Acostumar-se, não há jeito, só adaptar-se. Apenas vai se vivendo da melhor maneira possível. Mas haja antidepressivos e maleato de enalapril, para controle da pressão arterial. E é outro sufoco tais domínios.
Enquanto se permanecer nesse exercício de cabo de guerra, puxando-se simultaneamente para um lado e para o outro, cada grupo buscando para si alcançar vitória, tudo permanecerá de um jeito que não agrada a ninguém. Fazer o quê?
E o Mundo vai girando e a Vida vai seguindo. O exercício principal é o de aguardar o dia final. Individual, é claro, porque no geral tudo continuará. Só não como Dantes no Quartel de Arantes, porque, como já dito, tudo muda instante a instante nesse nosso viver. Tenhamos paciência. E coragem...
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