Aconteceram fatos interessantes e surpreendentes nesse nosso cotidiano atual. A tecnologia associada aos desenvolvimentos de instrumentos diversos, promoveu a facilidade de todos em assumirem condições/situações onde em muitos dos casos não se possui os devidos requisitos para tal e para tanto.
Exemplificando de forma direta e concreta, apeguemo-nos à condição de jornalista/repórter, articulista e âncora, em espaços previamente criado por aquele que quer enveredar por esses caminhos. Daí que formou-se um contingente enorme de expert em coisa alguma, que se arvora em explanar sobre o que não entende e, pior, possui nenhum domínio para isso.
Então o que vemos? Todo mundo dando pitacos sobre tudo e sobre todos, como se fossem os donos das verdades, a ponto das emissoras de rádio, por exemplo, usam o dia inteiro o que eles até chamam de "reportagem dos próprios ouvintes", que através de celulares e aplicativos mandam certos fatos e acontecimentos para as emissoras e eles, lá, colocam no ar, conteúdo de baixíssimo nível.
O pior está acontecendo no âmbito público/político. Temos aí outro contingente de perdidos. Gente desnorteada, sem noção e, pior, mal intencionadas, voltadas só pra si, desviando-se daquilo que consideramos ações públicas, dirigidas à população por direito, e por dever deles, os perdidos.
Assim fica difícil, e quase impossível, conseguir-se sanar e sanear todas as dificuldades que atingem à população. E é claro que dentro de universo, os mais prejudicados são os menos favorecidos dela. Gente que nem se sabe como se mantém no dia a dia.
Mas está sendo até fácil perceber e captar. Basta andar pelas ruas de quaisquer cidades do país, e em qualquer horário. Sendo que nas altas horas e madrugadas é onde se acentuam os blocos de pessoas agrupadas sob marquises e/ou em bancos de praças públicas. Mas isso ninguém parece estar vendo, muito menos percebendo.
Pelo jeito, da forma como as coisas se encaminham, não há nenhuma ideia, proposta ou iniciativa para se resolver tal imbróglio. Mas que não tenhamos nenhuma dúvida. Toda essa movimentação, aumentando, se aproximará de todos nós, cercando-nos, até o ponto de não podermos mais nos livrar delas. E iremos todos de roldão, para o mesmo fundo do poço.
É questão de tempo.
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