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sexta-feira, 16 de abril de 2021

NENHUM LOUCO CONSEGUE ADMITIR TAL CONDIÇÃO

     Assim do nada, de repente, surgiu-me uma situação. E a exporei a seguir a quem quiser conhece-la. 

    Diante desses descalabros todos aos quais estamos vivendo, onde o exercício extremo da maioria, se não todos, é o de puxar a brasa para a sua sardinha. E para quem já leu várias das matérias exposta aqui neste mesmo espaço, teve a oportunidade de ler sobre isso, bem como da afirmação de que o humano é pseudo inteligente.

    Mas o que me ocorreu hoje foi uma situação que reputo importantíssima, por conta dos descalabros citados no segundo parágrafo desta. Vamos a ela: entre um intelectual ou um misantropo, qual dos dois é o mais coerente em suas ações e comportamentos?

    Tal resposta até já foi dada anteriormente porque em se afirmar que o ser humano não é inteligente, isso fica quase que absolutamente definido. O que tem adiantado à toda à humanidade, os eruditos, os filósofos, os intelectuais, enfim, todos os cabeças pensantes?

     Já por outro lado, um misantropo é um ser contrário ao próprio semelhante e, por tabela, à própria sociedade em que vivemos, com toda essa tecnologia ao nosso dispor e uma instrumentação, bem como equipamentos, de última geração, se esta própria humanidade está passando, e até sempre passou, por situações horríveis, apesar disso tudo?

      Pelo tempo que a Humanidade existe, todas essas situações esdrúxulas, bem como todos os absurdos que nos assolam, já deveriam terem sido consertados, resolvidos e eliminados. Já não deveríamos ainda passar pelas agruras que todos, ou quase, passamos.

      Sendo repetitivo em minhas assertivas, diria que há dois termos que deveriam servir de base para tudo no tocante às soluções das problemáticas universais: paradoxo e equilíbrio. Não necessariamente nessa ordem. Porque a partir de todas as análises feitas com base nessas propriedades, resolveríamos todas as situações existentes, que nos causam problemas existenciais diuturnamente.

       Eliminar todas as controvérsias, confrontos, desgastes, debates, embates e combates, buscando agir com equilíbrio. Eis aí o xis da questão. Mas aí cairemos num outro termo importantíssimo, também: o utópico. Porque tudo isso não passa de um sonho em ter, ver e viver num mundo perfeito. 

       E logo aviso a todos: não passo perto de nenhum manicômio. E se o fizer, o faço do outro lado da rua, bem como numa velocidade extrema, para evitar que me joguem lá dentro dele. E isso é imperioso nessas circunstâncias.

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