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terça-feira, 29 de agosto de 2017

TEMOS QUE ALCANÇAR O GRAU DE EXCELÊNCIA NAQUILO QUE FAZEMOS

   Há muitas coisas na vida que nos causam estarrecimento. Só que muitas delas possuem a devida explicação para terem acontecido. Em geral grande parte da humanidade não atenta para esse fato. Então, vê-se discussão, abordagem e outro tipo de situação, que foge ao bom senso de todas as circunstâncias que nos cercam.
   O universo político brasileiro está cheio de nuances. E a maior parte delas envolve sujeira. E são perpetradas pelos componentes desse âmbito. Gente que não tem a devida noção do que representa ser ou fazer parte desse contingente, que são os responsáveis por tudo o que quer dizer legalidade, no caso do Congresso Nacional, criar as leis que nortearão as expressões coletivas no país.
   Mas no dia a dia da população, observa-se uma série de absurdos e descalabros, que são os responsáveis pelo nível extremo de bagunça que é o nosso país. E apesar de possuirmos um número até exagerado de leis, observa-se o descumprimento da maioria delas por parte do povão, a ponto de alguém ter afirmado que existem leis que pegam e outras não.
   A imprensa marcou como item imperioso, controlar o número de mortes de policiais, militares no Estado do Rio de Janeiro. E assim, diariamente fica-se sabendo da morte de um deles. Tanto em serviço quanto fora dele. E este número já passou de cem, ate a presente data, indicando que ultrapassará o número de policiais militares que morreram no ano passado.
   E dentro desse teor, as especulações sobre tais mortes são muitas. E, é claro, que as análises não são tão fáceis. Porque incidem uma série de fatores, ficando difícil para se chegar a um consenso. Diante disso, haverá muitas abordagens, muitas ilações. Enfim, quem se propuser a alcançar êxito nessas elucidações, atravessará situações bem complexas.
   É muito comum exercitar-se uma pergunta a respeito. Por que anda morrendo tanto policial militar em nosso estado e em nossa cidade? E há um contingente enorme de pessoas querendo chegar à resposta. Mas será que ela será possível? Óbvio que ilações diversas serão cometidas por muitos, mas faz-se necessário que se chegue ao ponto básico dessa situação.
   Do que li, vi, ouvi e vivi, não necessariamente nessa ordem, penso que a formação de um desses militares ainda não alcançou o padrão necessário para tanto. E observador comportamental que sou, diria que eles pecam até mesmo por suas posturas nas ruas. Quase sempre são displicentes, dando a entender que não estão preocupados com aquilo que fazem.
   Não é difícil observar-se tal coisa. Quase sempre eles estão parados em locais onde nem deveriam. Costumam ficar numa rodada de conversa entre eles, como se fossem amigos num bate papo informal. Também o uso do telefone celular nesses dias atuais, é bem praticado por eles, mesmo em pleno horário do exercício laboral.
   Mas a imprensa nos informa com frequência a prisão de um policial militar, acima do aceitável, bem como atos e fatos por eles cometidos, que fogem à essência daquilo a que estão propostos. E hoje mesmo ficou-se sabendo de um deles que atropelou um empresário na Barra da Tijuca, matando-o, e possui cerca de quatrocentos pontos na carteira de habilitação, bem como anda com um veículo que está com o emplacamento atrasado há dois anos. Foi multado em noventa e nove vezes.
  Dessa forma, para que se consiga descobrir porque morre tanto deles, seria necessário fazer uma apuração profunda nos próprios quadros dessa corporação. Verificando um a um de seus componentes, exigindo deles um rigor extremo em ter suas próprias vidas dentro dos padrões que se precisa. Porque é inadmissível que um policial que está e anda errado, cobrar de qualquer cidadão que este esteja com a sua situação geral regular.
   Mas tais questões, são apenas uma pequena gota d'água num oceano de esculhambação moral em que vivemos em nosso país nesses tempos atuais. É bem possível, pelo que se vê acontecer nele, que uma boa parte da população esteja fora da lei, sim. Daí a terrível degringolação em que estamos vivendo.
   

*Em tempo: faz-se necessário também atentar para os modos desses profissionais nas atuações diárias pela cidade. Saber se eles cumprem, rigorosamente, os treinos que receberam nos quartéis, respeitando a regra geral de forma imperiosa.

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