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sábado, 14 de julho de 2012

E O QUE A BOLA DE CRISTAL NOS DIZ?

   Essa semana, recebi num email uma mensagem fazendo uma abordagem que classifiquei como muito profunda e interessante. Abordava o modo  agressivo do povo chinês, em avançar mundo afora com seus produtos, a ponto de alcançar, praticamente, todos os continentes com suas produções mercantis.
   É público e notório para nós brasileiros que os produtos chineses que nos chegam são de qualidade muito inferior. Tanto aos produtos similares que possuímos, quanto nos outros que importamos, também, mas que não existem em nosso país, o que são poucos. Mas é muito clara a diferença de qualidade que existe entre os produtos deles e os nossos.
   A matéria faz alerta no que está acontecendo no mundo, onde os produtos chineses estão provocando desemprego nos países que importam seus produtos, fazendo com que as indústrias locais não consigam alcançar o modo de produzir, bem como os custos, ao que o chines consegue.
   Realmente, essa situação é preocupante. No caso, saber que os produtos entram num país de forma avassaladora, causando prejuízo à industria local, bem como desemprego do povo desse país, não é um fato que não cause preocupação a todos. Até muito pelo contrário. 
   Há a necessidade do governo do país invadido pelas mercadorias chinesas, buscarem verificar, analisar e constatar que tal ato é nocivo a este, causando muitos problemas de ordens mercantil,  empresarial, pessoal e, até mesmo, financeiro, no aspecto do recolhimento de imposto pelas empresas locais. Isso sem contar o desequilíbrio na balança comercial entre o país invadido e os chineses e suas mercadorias.
   Mas, de outro modo, há um outro aspecto a ser observado: porque é que a China consegue produzir produtos muito mais baratos que os outros países, sendo que a distância entre o nosso país, por exemplo, e a China, é enorme, mas mesmo assim para eles o resultado é favorável sempre e para nós não o é? Mesmo sabendo que lá, dizem, eles vivem sob regime ditatorial e exploram o povo como se os escravizasse? Acho pouco provável tal hipótese. 
    A bem da verdade, com relação ao povo brasileiro, este não é e nem está voltado para o trabalho da forma que o deveria estar. Até muito pelo contrário. Os feriados aqui são excessivos, sem contar os enforcamentos dos dias próximos aos feriados, prolongando a ausência do trabalho efetivo em muitas das oportunidades.
    Existe outras diferenças mais. A produtividade e a eficiência do brasileiro no trabalho, não são em níveis de alta qualidade e produção. O brasileiro acostumou-se a produzir pouco e querer ganhar muito, com lucros excessivos, o que dá margem ao famoso sistema de "custo brasil", muito conhecido entre nós. Isso sem contar que o empresariado nacional busca de todos os modos, sonegar impostos sempre que possível, reclamando que a taxa tributária do país é alta.
    Ora, que gestão pública cairia na asneira de impor às suas industrias uma carga de impostos acima do tolerável ou  aceitável, tornando inviável toda e qualquer empreendimento de produção?
     Dentre os muitos fatores que inviabilizam o Brasil para negócios com as demais nações, está a corrupção. Principalmente envolvendo a gestão pública e os políticos, simultaneamente. A degradação moral é acentuada e assustadora, e a cada dia mais aumenta, inviabilizando, isto sim, que o país consiga alcançar padrões internacionais em produção de bens e serviços, o que colocaria o nosso país em planos melhores com relação ao nível econômico e social entre nós e os demais países no mundo.
    E é isso! É simples! Mas parece que o brasileiro tem dificuldades de visão. Só não vê porque não quer. Enquanto isso, reclama, reclama e reclama. 

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